domingo, 29 de janeiro de 2023

ATENTOS ÀS ARMADILHAS DA INFIDELIDADE COJUGAL-PARTE I *

TEXTO BASÍCO PV 12: 27

INTRODUÇÃO

“O prudente antevê o perigo e toma precauções; o ingênuo avança às cegas e sofre as consequências”(Pv27:12, NVT).  

A infidelidade começa de mansinho, de forma sorrateira, encoberta e dissimulada. 

Quando a pessoa envolvida em adultério se dá conta, está enredada em um caminho que leva à destruição.

Muitos casamentos já acabaram por causa desse mal, resultando em sofrimento para o cônjuge traído e para as pessoas do círculo familiar, principalmente os filhos.

Falar sobre as armadilhas da infidelidade conjugal é fundamental, principalmente em uma sociedade que prega padrões de comportamento cada vez mais distanciados da vontade de Deus revelada nas Escrituras.

Para isso, conversamos com Josué Gonçalves, autor de Família Indestrutível, um dos mais prestigiados especialistas brasileiros em assuntos relacionados à família e ao casamento.

Pr Josué Gonçalves traz à tona verdades impactantes sobre a questão do adultério, adverte os leitores sobre alguns sinais de alerta que apontam um potencial perigo para o casal e compartilha diversos textos bíblicos para a reflexão. Confira!  

Mundo Cristão: Infidelidade conjugal. Por que é importante falar e estar alerta sobre o assunto?

Josué Gonçalves: A infidelidade é como uma mina explosiva enterrada no caminho do casal. 

Quem ali pisa morre ou fica amputado. Nada é mais destruidor para um relacionamento do que a traição.

Mesmo quando há o perdão, as marcas da infidelidade ficam como um memorial sinistro do que uma escolha errada pode acarretar.

Sofre o cônjuge, sofrem os filhos, sofre o adúltero. 

Assim como a terra foi amaldiçoada quando Adão pecou, toda a família e negócios de quem adultera são desastrosamente afetados. 

A reconstrução é sempre dolorosa, embora possível.

A base que sustenta o relacionamento conjugal é a confiança. Para construir confiança é necessário trabalhar só com a verdade, e isso tem a ver com fidelidade.

Orientar os casais sobre como vencer a tentação e se manter fiel é imprescindível para a manutenção do casamento. 

A Palavra de Deus diz que: “O prudente antevê o perigo e toma precauções; o ingênuo avança às cegas e sofre as consequências” (Pv 27.12, NVT).  

De que forma a infidelidade conjugal é concebida e quais são os sinais de alerta de que existe um potencial perigo para o casal?

Uma traição é precedida por sinais acerca dos quais os casais precisam estar muito atentos. 

O sinal número um é o esfriamento espiritual.

O relacionamento com Deus fica difícil quando um pecado de impureza é abrigado no coração. Por vezes os sinais são sutis e a pessoa nem percebe. 

O culto fica sem graça, o devocional se torna mecânico e a alegria da salvação fica para trás.

O sinal número dois é percebido em casa, quando a relação se torna somente fraterna. 

Os mimos e dengos típicos do casal deixam de existir e a “educação” passa a dirigir os diálogos.

Esta sequência costuma preceder ou estar presente durante uma traição (de coração ou de fato): distanciamento emocional, morte do diálogo, prática do ato sexual muito espaçada, falta de admiração em relação ao outro; ausência de elogios e declarações de amor; a preferência por fazer hora-extras do que voltar para casa mais cedo.

Também acontece de ele ou ela começar a se produzir muito para sair, o que não acontecia antes; a apagar conversas no celular; quando ele ou ela sempre atende o telefone escondido; quando marido ou mulher passa a confidenciar sua crise de casa com uma pessoa do mesmo sexo no trabalho, na escola ou na igreja. 

Esses são alguns dos sinais que podem evidenciar “infidelidade” no coração ou de fato.

Infidelidade conjugal trata-se apenas de ato sexual ilícito?

É claro que a infidelidade sexual é a mais discutida e a que traz prejuízos irreparáveis. Porém, o casal precisa ser fiel na convivência social, no sexo, na educação dos filhos, na religião, na profissão, nas finanças, nas alegrias e tristezas. Se faltar fidelidade nessas áreas, todo o relacionamento será afetado.

A infidelidade nasce, acima de tudo, no coração. 

As queixas e as mágoas abrem caminho para a quebra do “encanto” inicial do casal. Como a murmuração e a queixa quebram a comunhão plena com Deus, busca-se um ou mais estímulos que possam compensar a falta da paz e o vazio que o orgulho causou.

Um filme mais picante, uma conversa mais ousada com alguém do sexo oposto, um olhar demorado para o corpo de outras mulheres, o uso de roupas sensuais são “pequenas” transgressões que têm como alvo fazer a pessoa se sentir um pouco melhor.

O pior é que quem age assim, normalmente culpa o outro pelos seus pecados. 

O adultério é, em primeiro lugar, contra Deus e depois contra o cônjuge. 

Deitar-se com outra pessoa, masturbar-se ou deleitar-se em conversas ilícitas é só a consequência que trará os efeitos já tratados anteriormente.

De forma resumida, o que a Bíblia fala sobre o tema?

Há um texto em Provérbios 5.15 que diz: “Beba a água de sua própria cisterna, compartilhe seu amor somente com sua esposa”. Todo o contexto desse capitulo de Provérbios fala de forma figurada de sexo no casamento.

No verso 15, o texto diz: “Beba a água de sua própria cisterna… do seu poço”. 

Beber água da fonte do outro ou da outra é infidelidade. 

A mulher é comparada a uma fonte. Não há ser humano capaz de tomar toda a água de uma cisterna.

A figura é que há mais do que o homem dá conta. 

Na relação sexual, quem impõe o limite é o homem, que, uma vez tendo satisfeita a sua tensão sexual, precisará de um tempo para estar pronto novamente.

Uma mulher é capaz de dormir com quantos homens quiser em uma só noite! Ela é uma fonte exclusiva que só se deita com o marido, que nunca poderá secá-la, e sempre haverá mais do que ele pode dar conta. 

Não há desculpas para alguém buscar outra pessoa fora do casamento.

O texto continua e adverte: “Reserve essa água apenas para vocês; não a reparta com estranhos” (5.17). 

Quem beber de fontes externas, que pertence a outros, pode expor a sua própria fonte aos estranhos. 

Quando a porta do adultério é aberta pelo homem, a sua mulher fica exposta ao mesmo pecado. 

As consequências são desastrosas.

O adúltero pode perder o respeito, a dignidade (Pv 5.13-23), a honra (Pv 5.9), pode fracassar nos negócios, pode perder a integridade física, morrer prematuramente (Pv 7.21-23) e se arruinar totalmente. Pior que tudo isso é ter a sua consciência maculada e incapaz de enxergar o pecado e voltar ao caminho da sensatez (Pv 2.19). 

Muitos que entraram por esse caminho não conseguiram voltar (Pv 15.22, 23).

Nossas igrejas colecionam o triste índice de segundos casamentos que começaram com relacionamentos de adultério, em que os adúlteros não “conseguiram” se arrepender e acharam melhor assumir o “novo amor”, 
rejeitando o anterior e casando-se novamente.

No livro de Malaquias, lemos: “E ainda perguntam: “Por quê?”. Porque o Senhor foi testemunha dos votos que você e sua esposa fizeram quando jovens. Mas você foi infiel, embora ela tenha continuado a ser sua companheira, a esposa à qual você fez seus votos de casamento” (Ml 2.14 – Grifo do autor). 

Outros textos: Ex 20.14; Hb 13.4. 

Por, Pr Josué Gonçalves

ATENTOS ÀS ARMADILHAS DA INFIDELIDADE COJUGAL-PARTE II*

TEXTO BASÍCO PV 28:13

INTRODUÇÃO

“Quem oculta seus pecados não prospera; quem os confessa e os abandona recebe misericórdia” (Pv 28.13).

Quais recomendações daria aos casais no intuito de ajudá-los a ficar prevenidos contra ciladas e tentações que podem acometê-los na caminhada?

Todo pecado é precedido por uma tentação, e a infidelidade conjugal não é diferente.

Para se manter fiel ao cônjuge, é necessário que marido e mulher aprendam a vencer a tentação antes de vencer o pecado.

Algumas dicas importantes:

*Primeira: Jesus disse: “Vigiem e orem para que não cedam à tentação, pois o espírito está disposto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).

As nossas vitórias ou derrotas na vida são determinadas na mente, por isso temos que vigiar os nossos pensamentos.

Nossas ações são determinadas por aquilo que domina nosso coração (Fp 4.8); 

*Segunda: o melhor momento para vencer a tentação é quando ela começa, por isso Jesus disse que o adultério nasce no coração e ali já constitui pecado.

Quem batalha no coração e confessa as tentações fica longe do pecado físico; 

*Terceira, o casal precisa construir um ambiente de confiança e transparência onde os dois possam confessar as tentações.

Casais que levam a Palavra a sério, procuram andar na luz e prestam conta um para o outro; 

*Quarta: o casal precisa colocar limites no celular, no uso das redes sociais, no carro, em casa e no trabalho.

A Bíblia diz: “Eu, a Sabedoria, moro com a prudência; sei onde encontrar conhecimento e discernimento” (Pv 8.12).  

E para quem está envolvido com a infidelidade e o adultério, quais conselhos daria?

A Bíblia diz: “Quem oculta seus pecados não prospera; quem os confessa e os abandona recebe misericórdia” (Pv 28.13).

O caminho para a libertação do pecado de adultério passa pelo arrependimento, ou seja, é necessário reconhecer o pecado, sentir tristeza pelo pecado, confessar e abandonar o pecado.

Jesus mesmo, quando fala acerca do adultério em Mateus 5.29, apresenta a saída: “Se o olho direito o leva a pecar, arranque-o e jogue-o fora.

É melhor perder uma parte do corpo que ser todo ele lançado no inferno”.  

A saída é cortar, evitar, romper, terminar, se afastar de toda e qualquer possibilidade de pecar novamente.

O problema é o celular?

Compre um dumbphone. É o WhatsApp? Troque o número e comece de novo. É o Facebook? Encerre a conta. 

É o colega de trabalho? Peça transferência ou demissão.

É o vizinho?

Mude de endereço. Todas as contas devem ter senhas conhecidas pelo cônjuge. 

O casal precisa prestar contas um ao outro, e de preferência ter um casal de mentores. Corte, sem pena do pecado!

Para concluir:

se você está envolvido com a infidelidade e o adultério, saiba que está em uma situação muito, mas muito difícil mesmo. Confesse o seu pecado a Deus, ao cônjuge e ao pastor.

Aguente o tranco, pois as consequências serão dolorosas. Seja valente e não recue. Corte suas relações com a amante. Seja firme e duro. Não tenha pena dela.

Tenha pena da sua esposa e faça o que a sua esposa pedir, como fez Abraão quando “Deus, porém, lhe disse: ‘Não se perturbe por causa do menino e da serva.

Faça tudo que Sara lhe pedir, pois Isaque é o filho de quem depende a sua descendência’” (Gn 21.12). 

Foi assim que Abraão ficou somente com a sua esposa, Sara.

Faça acompanhamento, preste contas e Deus há de restaurar o seu casamento, apesar de você ter pisado na mina explosiva do adultério. Deus é poderoso para transformar o mal em bem.


Existe a possibilidade de cura para casais vitimados por esse mal? Quais passos dar?

A cura passa necessariamente pelo perdão. Quando há predisposição para pedir perdão e perdoar, a graça de Deus cura e restaura. Porém, é necessário que o casal compreenda que esse processo tem suas fases.

A cura da ferida provocada pelo adultério não acontece de uma hora para outra, requer tempo. 

É muito importante que o casal seja acompanhado por conselheiros experientes que possam cuidar e orientá-los durante o processo de cura e restauração.

No meu canal no YouTube eu trato em diversos vídeos sobre esse assunto, mas posso assegurar que há cura, sim. Tudo é possível ao que crê.

Nosso Deus é especialista em tornar o mal em bem e em usar as coisas loucas do mundo para mostrar o seu poder.

Mesmo assim, quem adulterou precisa levar a sério o pecado. Nada de tentar minimizar ou desculpar o adultério culpando o outro.

Aprenda a assumir 100% da culpa, como fez o rei Davi: “Pequei contra ti, somente contra ti; fiz o que é mau aos teus olhos. Por isso, tens razão no que dizes, e é justo teu julgamento contra mim” (Sl 51.4)

Aceite a dor e o sofrimento causados pelo seu pecado. Não reclame do ciúme do cônjuge traído, não reclame das cobranças.

Através da decisão de só dizer a verdade, concentre-se em reconquistar a confiança que ficou em frangalhos.

Volte a relacionar-se profundamente com Deus, dependa do Espírito Santo e creia que ele fará a obra. 

Dedique-se a curar o seu cônjuge, a quem você “aleijou”.

Para quem foi traído, saiba que o desejo de mudar é primeiro passo da mudança e uma prova de amor. 

Perdoe e aguarde que seu cônjuge reconquiste a sua confiança.

Facilite, controle o seu ciúme e dependa de Deus, que é o único que pode mudar o coração do arrependido.

Deus há de fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos. 

Tenha ânimo, pois o Senhor é maior que o pecado do seu cônjuge.

Uma mensagem final aos leitores.

O mundo pinta o adultério como um mal menor, um detalhe que acontece a todos. Porém, a Palavra de Deus aponta tal pecado como uma catástrofe.

Aceitar as mentiras do mundo é o primeiro passo para o desvio. Escolha seus filmes, livros e amigos com cuidado.

Atenha-se ao seu relacionamento com Deus. Faça da paz o seu termômetro e não se afaste da comunhão com o Corpo de Cristo.

Mantenha o relacionamento sempre agradável e romântico. Faça das pressões externas pretexto para se unir mais ainda.

Seja humilde, confesse, peça perdão e perdoe sempre.

Lembre-se:
os votos que fizemos no dia da cerimônia do nosso casamento são testados a todo momento na vida conjugal.

São votos que nos lembram de viver de acordo com os valores estabelecidos na Palavra de Deus. 

Quem ainda se recorda do: “prometo te amar…”? Amar, antes de ser um sentimento, é um mandamento e uma decisão.

Decisão de ser fiel à promessa que fez no dia do pacto, e isso tem a ver com integridade de caráter.

Não basta amar, é preciso ser íntegro na convivência com o cônjuge, ter lealdade até que a morte os separe. 

Que o Senhor abençoe o seu casamento, hoje e sempre! 

Por, Pr Josué Goncalves

"ESPECIAL FAMÍLIA INDESTRUTÍVEL": PRNCÍPIOS PARA SUPERAR A CRISE*

TEXTO BASÍCO MC 4: 35-41

INTRODUÇÃO

35.Naquele dia, ao anoitecer, disse ele aos seus discípulos: "Vamos para o outro lado".

36.Deixando a multidão, eles o levaram no barco, assim como estava. Outros barcos também o acompanhavam.

37.Levantou-se um forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco, de forma que este ia se enchendo de água.

38.Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e clamaram: "Mestre, não te importas que morramos?"

39.Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: "Aquiete-se! Acalme-se!" O vento se aquietou, e fez-se completa bonança.

40.Então perguntou aos seus discípulos: "Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?"

41.Eles estavam apavorados e perguntavam uns aos outros: "Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?"

Mundo Cristão: Quando a crise se instala no casamento… O que fazer?

Josué Gonçalves: Eu comparo o casamento como uma “viagem de barco”, a possibilidade de o casal enfrentar algumas tempestades é real e inevitável. 

O segredo é fazer o que os discípulos fizeram quando foram atravessar o mar da Galileia — levaram Jesus com eles. 

Lemos no Evangelho Segundo Marcos que quando o vento começou a soprar forte, as ondas a se avolumar e a tempestade a querer engolir o barco, eles clamaram por Jesus, que estava dormindo sobre um travesseiro na poupa do barco. 

Algumas lições que aprendemos com a experiência da viagem dos discípulos:

Toda viagem quase sempre começa muito bem;

Se a tempestade é uma possibilidade real, devemos nos preparar para isso também;

Em tempos difíceis precisamos nos lembrar de todos os que estão no barco;

Nossa atitude em tempos difíceis determinará o destino de todos os que estão conosco;

Não devemos ter medo de acordar quem pode nos ajudar no momento tempestuoso;

Nunca esquecer de levar Jesus conosco.

Família indestrutível. O que os leitores podem esperar da obra?

Todos que lerem esse livro descobrirão que é impossível ter uma família perfeita, mas é possível ter uma família saudável e feliz.

Qual é o seu sentimento ao ter seu primeiro livro lançado pelo selo Mundo Cristão?

Sempre admirei a Editora Mundo Cristão pela qualidade do trabalho e a seriedade como cumpre a sua missão e propósito. 

Isso me motivou a aceitar o convite para essa parceria. Creio que é o início de uma longa caminha de projetos que visam a implantação da cultura do Reino de Deus nas famílias.

Qual conselho o senhor deixa para os nossos leitores, especialmente para aqueles que estão passando por crises conjugais e já estejam até pensando em divórcio?

A família é o nosso maior patrimônio! Se você perder o seu dinheiro, não perdeu nada, se perder a sua saúde, perdeu alguma coisa, mas se perder a família, você perdeu muito, o seu maior patrimônio. 

Lutar pelo casamento é reconhecer o valor da família. 

Lembre-se: qualquer casamento pode dar certo quando os dois estão dispostos a mudar. 

O querer é a semente da mudança. Mude e tudo mudará ao seu redor.

E para os jovens que ainda estão solteiros e pretendem casar?

Casar é bom, manter-se casado e feliz dá trabalho. 

A nossa vida é o resultado das escolhas que fazemos, por isso, comece bem, escolhendo seu futuro cônjuge com base em valores e princípios que são permanentes. 

Nunca supervalorize a “casca-aparência”, em detrimento do “conteúdo-caráter”. 

Antes de decidir, faça para você mesmo(a) estas quatro perguntas: 

1) Eu me casaria com o Deus dele (a); 

2) Eu me casaria com os valores dele (a); 

3) Eu me casaria com a família dele (a); 4) 

4)Eu me casaria com a missão, vocação dele (a)?

Uma mensagem final…

Gosto do início do Salmo 127. Se o Senhor não edificar… Se o Senhor não guardar. 

O maior segredo para um casamento pleno está na dependência e no temor do Senhor. 

Portanto, conhecer Deus e dedicar-se a ele é uma medida que, além de garantir a sua eternidade, assegurará uma participação sobrenatural, eterna, invisível e poderosa em seu casamento e família.

Trabalhando com família descobrimos que há certos padrões que, embora saibamos que são corretos e que devemos fazer, nos damos conta de que simplesmente não conseguimos. Como um marido pode amar a sua esposa com o mesmo amor e dedicação que Jesus amou a igreja e entregou-se por ela? Como uma mulher no século XXI pode respeitar, honrar o marido e até obedecê-lo de todo coração? Somente um relacionamento íntimo com o Criador, através de Jesus Cristo, muda o interior, a maneira como pensamos e sentimos, de modo que passamos a ser o que desejávamos, mas não conseguíamos. Ele é o segredo da vitória.

Além disso, um casamento e uma família extraordinários estão em cima e não embaixo, e, para chegar, lá todos precisamos subir pelo menos quatro degraus – Primeiro- Ouvir; Segundo: Praticar; Terceiro: Ter um coração ensinável; Quarto: Servir. Os casais que se dispõem a subir esses degraus chegam onde mora a felicidade.

Por, Pr Josué Goncalves

"ESPECIAL FAMÍLIA INDESTRUTÍVEL": É POSSÍVEL SER CASADO E FELIZ?*

TEXTO BASÍCO CAT 4:15

INTRODUÇÃO

Cantares 4:15-És a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do Líbano!

Mundo Cristão: Por que após um tempo de vida a dois tantos casais perdem o brilho dos sonhos e das promessas feitas no altar e passam a viver um matrimônio marcado pela amargura, pelo ressentimento e pela culpa?

Josué Gonçalves: Casamento é como um jardim, se não houver cuidado, atenção, cultivo, limpeza etc, morre. 

Infelizmente, a maioria dos casais pensa que um casamento gratificante é obra do acaso, e não dá manutenção, daí acaba adoecendo e morrendo. 

No livro o senhor compartilha os índices alarmantes de divórcio que têm crescido e vitimado as famílias no Brasil e no exterior. 

Em sua opinião, quais são os fatores que contribuem para que isso aconteça?

Uma das principais causas dos divórcios é a morte do diálogo, a obstrução dos canais de comunicação. Todas as soluções, acordos, declarações de amor e respeito, gratidão e honra passam pelo sistema de comunicação do casal. 

A comunicação é o canal através do qual flui o oxigênio que mantém o relacionamento vivo e saudável. Por isso, todo divórcio é precedido pela morte do diálogo. 

Quando o casal faz um esforço conjunto para preservar o diálogo, dificilmente o casamento morre.

Há também a cultura dos relacionamentos descartáveis e a centralização na felicidade da pessoa. Se não está dando certo, separa e parte para outro. 

Essa é a sabedoria deste século. Como é contrária à vontade de Deus, não produz vida nas pessoas que, mesmo casadas duas ou três vezes, continuam incompletas, fazendo o outro infeliz.

Quando Deus diz que o casamento é indissolúvel é porque ele sabe que a melhor maneira de viver é com uma pessoa só, por toda a vida. Deus é bom e seus mandamentos são expressão dessa bondade. 

Quando o casal confia mais na cultura deste século do que na Palavra de Deus, mete os pés pelas mãos, não pede ajuda e acaba se divorciando, estabelecendo um processo de luto contínuo.

É realmente possível ser casado e feliz? Como?

O casamento é um solo fértil para plantar a semente daquilo que desejamos colher. Ser feliz ou não é uma escolha. 

O que os casais precisam saber é que a felicidade, antes de ser uma colheita, é uma semente. 

Para colher felicidade no relacionamento conjugal é necessário plantar atitudes de bondade, camaradagem, gentileza, generosidade, perdão, reconhecimento etc. São essas sementes que produzem os frutos da felicidade. 

Qual é a importância da preparação para um casamento bem-sucedido a começar já na fase do namoro e do noivado? 
De que forma essa preparação acontece?

Seria impossível um time de futebol ganhar o jogo, se os jogadores entrassem em campo sem saber o que devem fazer, cada um na sua posição. 

O que na maioria das vezes acontece hoje é que os casais entram no “jogo conjugal”, começam uma “jornada a dois” sem saber o que vão fazer; não sabem em que “posição irão jogar” e nem como jogar.

O resultado desse despreparo é uma vida conjugal marcada por derrotas. Conheço muitos casais que se prepararam, aprenderam, estudaram antes de casar, de entrar na competição, hoje eles estão ganhando mais do que perdendo nesse “jogo da vida” que chamamos de “casamento”. Casais preparados têm muito mais probabilidade de construir um casamento à prova do tempo e das adversidades.

Em muitas igrejas, nenhum casamento é feito sem que o casal passe por um curso pré-nupcial, eu considero isso de importância vital para os casais começarem bem. 

Bom seria que todas as igrejas tivessem esse programa de preparação. Se a igreja não conta com esse programa, os casais devem se preparar lendo bons livros e contando com a mentoria de casais mais maduros que podem orientá-los sobre como viver uma vida conjugal saudável.

Casamento e finanças. Por que é importante prestar atenção na forma como a economia doméstica é administrada?

A falta de habilidade em lidar com as finanças tem sido, talvez, a principal causa dos conflitos no casamento e na família. 

A saúde do relacionamento entre marido e mulher também depende de como os dois administram o dinheiro. 

O desequilíbrio financeiro por causa da má administração pode provocar uma crise no casamento, levando um dos dois a optar pelo divórcio. 

Administrar os recursos financeiros é uma arte, por isso qualquer um pode aprender. 

Casais inteligentes crescem juntos, porque os dois buscam se aperfeiçoar a cada dia nessa área que é decisiva para a saúde do relacionamento.

E em relação à sexualidade e vida íntima? O que todo casal deve ter em mente para desfrutar plenamente do sexo no casamento?

O ajustamento sexual do casal depende muito da visão que os dois têm do sexo, a partir da forma como foram educados desde a infância. 

É muito difícil para um casal ter uma vida sexual gratificante, quando ela ou ele traz enraizado em sua mente crenças limitantes sobre o sexo. Tudo é facilitado quando os dois têm uma visão alinhada com a Bíblia sobre sexo. Se o casal vê o sexo como um presente de Deus, os dois desfrutam com liberdade do prazer que ele proporciona.

A razão da maioria dos casais não conseguir um bom diálogo sexual é por falta de autoconhecimento e conhecimento do outro. 

Sexo é a celebração do amor no casamento. Se compararmos o “ato conjugal” como um delicioso jantar à luz de velas, devemos nos atentar para o longo tempo de preparação nos momentos que antecedem o “sentar-se à mesa” com tudo pronto. 

Não há sexo satisfatório quando marido e mulher não se preocupam com a “preparação antecipada” do “jantar”. Sexo com qualidade exige tempo, capricho, investimento, preparação. •

Por, Pr Josué Goncalves

sábado, 28 de janeiro de 2023

CINCO MARCAS DA OBRA MISSIONÁRIA*

TEXTO BASÍCO AT 13:1-5

INTRODUÇÃO 

1.E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.

2.E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

3.Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

4.E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

5.E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador. Atos 13:1-5
 
Missões é um tópico tão vasto que é difícil saber por onde começar na tentativa de fazer um relato conciso daquilo que ela significa. 
 
Por exemplo:

Ela enfatiza que, em nossas atividades missionárias, devemos abordar todas as necessidades humanas — nas áreas física, material, intelectual, emocional, social e espiritual — e não apenas estas. 

*A Missão de Deus
 
Qual é, portanto, o grande plano e propósito de Deus? Uma das respostas mais concisas a essa pergunta é dada por Paulo. 

Deus “revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos” (Ef. 1:9-10, NVI). 

Quando Paulo fala da “vontade de Deus”, ele (normalmente) não se refere à orientação pessoal de Deus para nossa vida individualmente, mas a seu grande propósito cósmico para todo tempo e espaço.
 
E Paulo diz: o plano de Deus é trazer cura e unidade para toda a criação em e através de Cristo. 

A missão de Deus é redimir toda a criação, ferida pelo pecado e pelo mal, em uma nova criação, povoada pelos redimidos de todas as culturas, através da cruz e da ressurreição de Cristo. Penso que é isso a que Paulo se referiu ao dizer “toda a vontade de Deus” (At 20:27). 

É o plano de Deus desde Gênesis até Apocalipse. Ele inclui toda a grande narrativa bíblica: criação – queda – redenção – nova criação, centrada em e unida em Cristo.[1]
 
Missão, portanto, é fundamentalmente a atividade de Deus, levando adiante toda a história e trazendo-a à sua gloriosa conclusão. Por essa razão, quando o Compromisso da Cidade do Cabo (o documento do Terceiro Congresso de Lausanne, na África do Sul, em 2010) define a missão com a qual nos comprometemos, ele imediatamente faz um movimento na direção de um resumo da missão do próprio Deus.
 
*A missão do povo de Deus, a igreja
 
Já houve muitas tentativas de definir e descrever a missão da igreja. 

Uma que considero bastante útil foi produzida pelo Conselho Consultivo Anglicano em 1984. 

Ela foi concebida como uma declaração de missão para a Comunhão Anglicana mundial e foi adotada pela Conferência dos Bispos de Lambeth em 1988 sob o título “As cinco marcas da missão”. 

Ela declarava que:
 
“A missão da igreja é a missão de Cristo”

Proclamar as boas novas do reino

Ensinar, batizar e treinar os novos crentes

Responder à necessidade humana com serviço amoroso

Buscar a transformação das estruturas injustas da sociedade

Lutar para preservar a integridade da criação e sustentar a vida na terra.”[2]

Tudo isso poderia ser resumido em algumas palavras: evangelismo, ensino, compaixão, justiça e cuidado com a criação. 

É uma lista notavelmente ampla e holística que, pode-se perceber, possui raízes profundas em toda a Bíblia. 

De fato, espero mostrar que todas as cinco “marcas” podem ser ligadas, direta ou indiretamente, à “Grande Comissão”, contanto que coloquemos no centro de todas elas a afirmação inicial da Grande Comissão: o senhorio de Cristo sobre toda a criação.
 
O último ponto é essencial. Todas essas cinco dimensões da missão dependem do senhorio de Cristo.
 
“As cinco marcas da missão”

No evangelismo: proclamamos as boas novas que Jesus Cristo é Senhor, Rei e Salvador.

No ensino: levamos as pessoas à maturidade da fé e do discipulado, em submissão a Cristo como Senhor.

Na compaixão: seguimos o exemplo do Senhor Jesus, que andava “por toda parte fazendo o bem” (At 10:38).

Na busca pela justiça: lembramos que o Senhor Jesus Cristo é o juiz de toda a terra.

No uso e no cuidado com a criação: lidamos com aquilo que pertence ao Senhor Jesus Cristo por direito de criação e redenção.

A obra missionária é divina – Jo 3:16

A obra missionária é sublime – Is 52:7

A obra missionária é urgente – Jo 9:4; Jo 4:35 

I. A IGREJA SÓ ESTÁ COMPLETA QUANDO TEM MISSIONÁRIOS - At 13:1 

A Igreja de Antioquia era uma igreja exemplar:

1º.) Era uma Igreja fruto de Missões – At 11:19

2º.) Era uma Igreja que crescia – At 19:20

3º.) Era uma Igreja afamada – Atos 19:21

4º.) Era uma Igreja cheia da Graça de Deus – At 19:23

5º.) Era uma Igreja que atraía gente – At 19:25, 27

6º.) Era uma Igreja que amava o Ensino – At 11:26 

7º.) Era uma Igreja plena nos dons Espirituais – At 11:28 (Ágabo)

8º.) Era uma Igreja generosa(que ajudava) – At 11:29, 30

Em At 13, vemos uma Igreja sólida, muito bem estruturada:

Tem pastor ? Tem...........Tem presbítero? Tem....Tem diáconos? Tem....Tem mestres ? Tem...Tem professores? Tem.....Tem cantores? Tem.........Tem profetas? Tem....

Olhando para a Igreja em Antioquia – diríamos: Não falta nada. Esta Igreja está completa – At 13:1

Um ministério local invejável – Não completa a Igreja

Um corpo exemplar de oficiais – Não completa a Igreja

Um grupo de Louvor abençoado – Não completa a Igreja

Músicos bem treinados – Não completa a Igreja

A IGREJA SÓ ESTÁ COMPLETA QUANDO TEM MISSIONÁRIOS

Isto é tão prioritário para Deus – Que Ele coloca a Obra Missionário sempre na frente de qualquer outro projeto da Igreja local:

1º.)Porque toda Igreja local é resultado de Missões

2º.)Porque a Igreja somente se universaliza pela O. Missionária

3º.)Porque para Deus, almas valem mais do que tudo


II. A BASE (A PLATAFORMA) PARA SE FAZER A OBRA MISSIONÁRIA

SÃO TRES ELEMENTOS: SERVIÇO, JEJUM E ORAÇAO – At 13:2,3

Serviço –Ninguém na Bíblia foi chamado porque estava ocioso... exemplos...

Jejum – É um instrumento indispensável para Missões

Oração – A Igreja de Antioquia estava no caminho certo – Mt 9:38


III. A CHAMADA PARA A OBRA MISSIONÁRIA DEVE SER PELO ESPÍRITO – At 13:1

Chamado por si mesmo –Chamado pelos amigos – Chamado por uma Organização – Chamado por negociatas – 

A melhor chamado pelo Espírito – At 13:2.....Hb 5:4


IV. A SUGESTÃO BÍBLICA PARA O ENVIO DE MISSIONÁRIOS: DOIS – At 13:2 “Barnabé e Saulo”

Isto não é mandamento, é sugestão bíblica. Isto não imposição, é proposição bíblica

Jesus sempre mandava de dois em dois

Moisés e Josué........Elias e Eliseu......Eliseu e Geazi.....Gideão e Pura.....Paulo e Timóteo

Ec 4 – Melhor é serem dois do que um.... 


V. NUNCA FAÇA A OBRA MISSIONÀRIA, SE A IGREJA NÃO POR (ESTENDER) AS MÃOS – At 13:3

Nunca vá por conta própria. Nunca vá só com o apoio de uma família. 

Nunca vá só com o apoio de um empresário. Nunca vá só com o respaldo de uma Agência Missionária. 

Quem Deus autorizou para enviar Missionários – É só a Igreja. 

A Igreja deve usar as suas Mãos para 3 propósitos: 

1º.)Abençoar os missionários

2º.)Contribuir

3º.) Escrever cartas para os missionários

Conclusão:

Lembre-se, a credibilidade do missionário apoia-se no testemunho de vida, até as ultimas consequências. 

Necessita de muita paciência consigo mesmo para começar de novo, cada dia, sem desanimar frente aos fracassos.

Todos os cristãos são missionários, pois esta é a verdadeira natureza da Igreja. 

Oremos para que esta consciência cresça e se difunda em todos os batizados, fazendo reavivar a nossa fé e nos ajudando a levar esta luz a todos os povos.

Tags: Avivamento, Combate, Confiança, Coragem, Esperança, Fé, Graça, Guerra, Livramento, Medo e Desespero, Paciência, Perseverança e Determinação, Proteção e Segurança, Virtude, Coragem, Corajoso, Medo e Desespero, 
Perseverança e Determinação, segurança, Vitória em julho. 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

A EVANGELIZAÇÃO DOS GRUPOS RELIGIOSOS*

TEXTO BASÍCO JO 3:5

INTRODUÇÃO 

“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” 

LEMBREM SE: Se todas as religiões fossem, de fato, boas e salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária. Só Jesus salva.

A palavra religião vem do latim religiones. Segundo o pastor Claudionor de Andrade, esse termo é oriundo de religare, ligar outra vez. 

A religião liga o homem ao Criador, todavia ela não tem poder para salvá-lo. 

A salvação é obtida somente pela graça. Ela é um dom gratuito de Deus que o pecador recebe pela fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo. 

Ninguém será salvo por pertencer a uma igreja ou grupo religioso. 

Nicodemos era um homem religioso, um fariseu, e ao se encontrar com Jesus, o Salvador lhe falou a respeito da necessidade de ser transformado e de nascer de novo (Jo 3. 3).

Existe o mito de que toda religião é boa e leva o homem até Deus, mas o único caminho que pode nos conduzir até o Pai chama-se Jesus Cristo. 

Ele mesmo afirmou:  Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim” (Jo 14. 6).
Evangelizar os religiosos é um dos maiores desafios da Igreja de Cristo no século XXI. 

Ao contrário do que supunham os racionalistas, o sentimento religioso do ser humano não foi destruído pelo avanço da ciência. 

Hoje, pessoas de todas as classes sociais continuam a procurar refúgio na religião. 

Nessa busca, milhões de almas famintas deixam-se enredar por guias inescrupulosos, demônios e falsos deuses.
Falar de Cristo aos religiosos também é nossa missão. 

No Brasil, deparamo-nos com estes grupos altamente desafiadores e prioritários: católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados. 

As 10 MAIORES RELIGIÕES DO MUNDO

1º. Cristianismo – 2.106. 962.000 de adeptos

2º. Islamismo – 1.283. 424.000

3º. Hinduísmo – 851. 291.000

4º. Religiões chinesas – 402. 065.000

5º. Budismo – 375. 440.000

6º. Skihismo – 24. 989.000

7º. Judaísmo – 14. 990.000

8º. Espiritismo – 12. 882.000

9º. Fé Bahá’í – 7. 496.000

10º. Confucionismo – 6. 447.000

Fonte: Wikipédia

Com base na ação evangelística de Cristo, veremos como falar da verdadeira religião aos religiosos.

I. OS MITOS DA RELIGIÃO

Genericamente, a religião é definida como um sistema doutrinário e litúrgico, que facilita o acesso do ser humano a Deus. 
A partir desse conceito, foram criados três mitos que barram o acesso do pecador ao céu.

1. Mito um: todas as religiões são boas. Não podemos afirmar que todas as religiões são boas. 

Vejamos, por exemplo, o caso de Moloque. 

Em sua adoração, os amonitas queimavam suas criancinhas (Lv 18. 21; Jr 32. 35). 

E, no culto a Baal-Peor, divindade venerada pelos midianitas e moabitas, os desregramentos sexuais não tinham limites (Os 9.10). 

A prática de tais abominações levaram o Senhor a castigar severamente a Israel (Nm 25).
 
Vê-se, pois, que nem todas as religiões são boas.

2. Mito dois: todas as religiões levam a Deus. 

Com base nos casos mencionados no tópico anterior, como podemos alegar que todas as religiões levam a Deus? 

No tempo de Paulo, a civilização greco-latina dava-se ao culto aos demônios (1 Co 10. 20,21). 

Hoje, não é diferente. Muitos são os que sacrificam animais e víveres aos ídolos. E, nos últimos dias, a humanidade adorará a Besta, o Falso Profeta e o Dragão (Ap 13. 4). 

Tais religiões não conduzem o homem a Deus. Muitos, declaradamente, prestam culto a Satanás.

3. Mito três: nenhuma religião é verdadeira. Tiago afirma que a religião pura e imaculada é visitar os órfãos e viúvas em suas necessidade (Tg 1. 27). 

Por conseguinte, não podemos nivelar, por baixo, a religião que nos foi concedida pelo Senhor, por meio de seus santos profetas e apóstolos.

Receber a Jesus como Único e Suficiente Salvador não faz da pessoa um religioso, mas sim alguém que foi transformado pela misericórdia divina.

Há uma crença comum de que todas as religiões basicamente contêm a mesma verdade, embora se apresentem de maneiras distintas. 

Esse é o conceito de que ‘Deus, mesmo quando chamado por outro nome, é ainda Deus’. 

Deus habita no topo de uma enorme montanha, e todas as religiões e sistemas de crenças do mundo são como caminhos distintos que nos levam ao topo. 

Como todos os caminhos, por fim, levam ao cume, assim todas as religiões também levam a Deus.

Há apenas um problema com esse pensamento: todas as religiões não podem ser verdadeiras. 

Como podemos ter tanta certeza? Porque todas as religiões são diferentes e, em vários pontos,mutuamente exclusivas. 

Em vez de dizer que todas as religiões são verdadeiras, seria mais razoável acreditar todas são falsas, ou que apenas uma delas é verdadeira, e as outras, falsas.

Neste ponto, você pode estar imaginando: ‘Mas será que todas as religiões não contêm uma verdade?’. 

Correto. Mas, isso não significa que toda religião é verdadeira. 

Como gostamos de dizer: Há verdade em tudo, mas nem tudo é verdade.

II. COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS

Tendo como exemplo a ação evangelística de Jesus, vejamos como expor o Evangelho aos religiosos.

1. Não discuta religião. Ao receber Nicodemos, na calada da noite, o Senhor Jesus não perdeu tempo discutindo os erros e desacertos do judaísmo daquele tempo. 

De forma direta e incisiva, falou àquele príncipe judaico sobre o novo nascimento (Jo 3. 3). 

Sua estratégia foi certeira. Mais tarde, Nicodemos apresenta-se voluntariamente como discípulo do Salvador (Jo 7.50; 19. 39).

Em vez de contender com os religiosos, fale que Cristo é a única solução para a humanidade caída e carente da glória de Deus.

2. Não deprecie religião alguma. Em seu encontro com a mulher samaritana, Jesus não depreciou a religião de Samaria, nem sublimou a de Israel, mas ofereceu-lhe prontamente a água da vida (Jo 4.10). 

A partir da conversão daquela religiosa, houve um grande avivamento na cidade, repercutindo pentecostalmente em Atos (At 8. 5-14).

Se depreciarmos a religião alheia, não teremos tempo para falar de Cristo, pois a evangelização exige ações rápidas e efetivas.

3. Mostre a verdadeira religião. Sem ofender a religiosidade de seus ouvintes, mostre, em Jesus Cristo, a verdadeira religião. Foi o que Paulo fez em Atenas. 

Tendo como ponto de partida o altar ao Deus Desconhecido, anunciou-lhes Cristo como o único caminho que salva o pobre e miserável pecador (At 17.26-34). 

Se agirmos assim, teremos êxito na evangelização dos católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados.

III. RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS

Na evangelização dos grupos acima mencionados,temos de adotar a estratégia certa, para que o nosso trabalho não redunde em fracasso. 

Daremos algumas informações, neste tópico, que poderão ser bastante úteis.
 
1. Católicos romanos. Embora nominalmente cristãos, os católicos acham-se presos à idolatria, ao misticismo e, boa parte deles, a um perigoso sincretismo. 

Por isso, em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. 

Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica. 

Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14. 6). 

Entregue-lhes folhetos com o endereço de sua igreja, para que os convertidos sejam bem discipulados.

2. Espíritas. Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. 
Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai (Hb 9. 27; 1 Pe 3.18).
3. Judeus e muçulmanos. 

Embora os judeus sejam o povo da promessa, eles são tão necessitados de Cristo quanto os muçulmanos (Rm 3. 23). 

Por isso, prepare estratégias distintas e adequadas para ganhar tanto os primeiros quanto aos segundos. 

Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. 

Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).

4. Ateus. Apesar de os ateus se apresentarem como não religiosos e descrentes da existência de Deus, são tão religiosos quanto os demais homens. 

Não tente provar-lhes que Deus existe. Mas, com poder e graça, deixe-lhes bem claro que Jesus salva e liberta o mais vil dos pecadores. Contra o ateísmo, somente o Evangelho eficaz da graça divina.

5.Os desviados do Evangelho. Não nos esqueçamos dos que estão afastados do Evangelho. Se Cristo se deu por eles, empenhemo-nos, nós também, em sua recuperação plena (Mt 18.11; Lc 15. 4).

CONCLUSÃO:

Os católicos romanos, os espíritas, judeus, mulçumanos e os desviados são alguns dos grupos religiosos que precisamos alcançar.

Professor, o islamismo representa um desafio para a Igreja do Senhor. 

Esta é uma das religiões que mais crescem no mundo. 

No Brasil temos um grupo grande de mulçumanos. 

Estes, fora de seus países de origem, ficam mais susceptíveis a ouvir as Boas-Novas.

Falar de Cristo aos religiosos não é tarefa simples, mas necessária e urgente. 

Por essa razão, prepare-se adequadamente, visando alcançar os grupos mencionados e, também, outros, dentro e fora do país. 

Ninguém pode ser esquecido em nossas ações missionárias e evangelísticas.

1. Como falar de Deus aos católicos?

Em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. 

Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica. 
Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).

2. Como falar de Cristo aos espíritas e adeptos dos cultos afros?

Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai.

3. Como evangelizar os muçulmanos?

Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. 

Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).

4. Por que é urgente falar de Cristo aos desviados?

Porque Jesus os ama e Ele pode voltar a qualquer momento.

Portanto, precisamos de alguns cuidados:

1. Tratar a religião do outro com o devido respeito. 

Nosso senhor não tratou a mulher samaritana de maneira grosseira, nem deixou de atender o clamor da mulher sírio-finícia. Ambas as mulheres, por certos, adoravam outros deuses e praticavam uma religião que, do ponto de vista das Escrituras, não dignificavam o ser humano. 

Mas com todo carinho e amor, Cristo Jesus se pôs a falar com essas mulheres de maneira respeitosa e amorosa.

2. Não detratar a religião alheia. Não é fazendo “guerra santa” que pessoas crerão no Senhor. 

É constrangedor quando sabemos de casos de completa falta de sabedoria e bom senso, em que o anunciante da Palavra põe-se a agredir a religião alheia. 

É importante ressaltar que, da mesma forma que nos sentiríamos ultrajados se alguém entrasse em nosso prédio e quebrasse o púlpito à machadadas, igualmente o mesmo sentimento se passa na mente e no coração do adepto de determinada religião em que vê o seu símbolo sendo maltratado. 

A atitude de “guerra” e agressividade nada tem haver com o nosso Senhor e o seu método de propagar o Evangelho e o Reino de Deus.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado