terça-feira, 30 de agosto de 2022

SETE TIPOS DE FÉ


SETE TIPOS DE FÉ

TEXTO BASE JO 11: 3,20,22,23,25, 39-40* 

INTRODUÇÃO 


3.Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.

20.Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou assentada em casa.

22.Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.

23.Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.

25. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;

39.Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: SENHOR, já cheira mal, porque é já de quatro dias.

40. Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?


I. Fé Natural - Jo 11: 3

“Mandaram-lhe, pois, suas irmãs, dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas”.

Esta fé procura Jesus sem esperar um milagre.

Esta fé se limita a tomar providências naturais.

Esta é uma fé que nos faz tomar remédio, procurar amigos, ir ao médico, viajar de avião, etc.

Todos possuem, mas não alcançam vitória por ela.


II. Fé Condicional  - Jo 11: 2O

“Ouvindo, pois, Marta, que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou assentada em casa”. 

21. “Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”.

Este tipo de fé sempre tem desculpas para apresentar.

A FÉ QUE É MOVIDA PELO SE. Se fulano orar por mim. Se eu fizer 3 jejuns. Se eu for a Igreja tal.

Essa fé depende do contato natural, da presença física.

Marta cria em Jesus como homem.


III. Fé ignorante - Jo 11: 22

“Mas, também, sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá”.

Essa fé ignora a plenitude do poder de Cristo.

Jesus tinha poder para pedir ao Pai, mas não para fazer.

De que adiantou toda a intimidade daquela família com Jesus?                                                           
Se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. Mc 9. 22


IV. Fé Futurista - Jo 11: 23

23. Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. 

24. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia.

Essa fé se volta para o future, mas ignora o presente.

Essa fé é escatológica, mas não é cristológica.


V. Fé Espiritual - Jo 11: 25

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; 

26. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? 

27. Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo. 

28. E, dito isto, partiu, e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está cá, e chama-te.

A fé espiritual brota quando se permite que Jesus fale.

Não focaliza um fato, um milagre, mas UMA PESSOA!

O único edifício construído de cima para baixo é o EDIFICIO DA FÉ.

A fé espiritual imediatamente é repartida com alguém.


VI. Fé Racional - Jo 11: 39

Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.

O supremo teste da fé é a PEDRA.

Elias no monte Carmelo.

Josué saindo do Jordão

Jacó ungindo a pedra.

A fé racional GOSTA DE ESTATÍSTICAS: é de 4 dias.

A fé racional DEPENDE DOS SENTIDOS NATURAIS: cheira mal.

A fé racional rejeita milagres.


VII. Fé Sobrenatural - Jo 11: 40

Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

Com tais palavras, Jesus apontou para a fé sobrenatural.

A fé sobrenatural é a de Daniel indo para a cova.

A fé sobrenatural é a de Abraão indo sacrificar Isaque.

A fé sobrenatural abre os horizontes e permite-nos ver a glória de Deus. 

SOMENTE AGORA LAZARO RESSUSCITOU.

"A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem”. 

1. Pela fé  entendemos que o mundo foi criado, através da palavra de Deus. 

2. Pela fé Abel ofereceu maior sacrifício que seu  irmão Caim. 

3. Pela fé Enoque foi transportado para não vê a morte . 

4. Pela fé Noé avisado  por Deus  de coisas que ainda iam acontecer, construiu a arca. 

5. Pela fé Abraão sendo chamado por Deus  obedeceu e saiu andando sem saber para onde ia ,habitou na terra da promessa com seus dois filhos , morando em tendas. 

6. Pela fé Sara concebeu e deu a luz ja fora da idade. 

7. Pela fé Abraão ofereceu seu filho Isaque em sacrifício, certo de que Deus poderia ressuscitá-lo. 

8. Pela fé Moises recém-nascido foi escondido por três meses  pelos seus pais  para que ele não fosse morto a mando de faraó. 

9. Pela fé Moises recusou  ser reconhecido como filho da filha de faraó e escolheu ser maltratado junto com o povo de Deus. 

10. Pela fé Moises e o povo de Israel celebraram a pascoa  para que o destruidor dos primogênitos  não lhes tocassem. 

11. Pela fé passaram  o mar vermelho. 

12. Pela fé Josué ordenou que a cidade de Jericó fossem rodeada ate que os seus muros caíssem. 

13. Pela fé a prostituta Raabe foi salva e salvou sua família escondendo os espias que Josué mandara a terra prometida. 

14. Pela fé Gideão com 300 homens  venceu os medianias. 

15. Pela fé Balão Abençoou o povo de Israel 

16.Pela fé Sanção tirou forças da fraqueza e matou mais homens do que durante toda a sua vida. 

17. Pela fé Jefté livrou os Israelitas dos filhos de Amon 

18. Pela fé Davi com um estilingue  venceu o gigante golias 

19. Pela fé Daniel ficou com os leãos na cova e não lhe aconteceu mal algum. 

20. Pela fé Elias ordenou que não chovesse  sobre Israel  se cumpriu. 

21. Pela fé Samuel foi concebido, praticou Justiça e alcançou promessas. 

21. Pela fé Sedraque, Mesacre e Abdinego venceram a força do  fogo da fornalha. 

22. Pela fé mulheres receberam pela ressureição os seus mortos. 

23. Pela fé alguns profetas escaparam do fio da espada e das prisões. 

Amados em Cristo  sem  fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que O busca  creia que Ele  existe  e que recompensa quem  O busca. "Não rejeitei pois a vossa confiança porque necessita de paciência para que depois  de havendo feito a vontade de Deus possais alcançar  promessa." 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado



Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1906 O avivamento da rua Azusa dá início ao pentecostalismo 

“Com gritos estranhos e pronunciando coisas que aparentemente nenhum mortal em seu juízo normal pudesse entender, teve início, em Los Angeles, a mais recente seita religiosa.”


Foi isso o que disse a edição de 18 de abril de 1906 do Los Angeles Times. 

‘As reuniões acontecem em um prédio decadente da rua Azusa, e os devotos de doutrinas estranhas praticam os ritos mais fanáticos, pregam as mais extravagantes teorias e se colocam em um estado de louca euforia quando se entregam ao fervor pessoal.”

A publicidade negativa realmente ajudou a trazer mais pessoas. Alguma coisa sobrenatural acontecia naquele prédio antigo. 

William J. Seymour, pregador batista negro, recém-chegado de Houston, chamava os crentes a dar um passo a mais. 
Na verdade, dois passos: ele queria que eles se “santificassem” e que fossem “batizados no Espírito Santo”. 

O batismo, dizia ele, seria acompanhado pelo falar em línguas.

Houve outras irrupções do falar em línguas ao redor dos EUA e da Europa nos anos anteriores, mas o acontecimento da rua Azusa foi a grande explosão. 

As reuniões continuaram naquele “prédio decadente” por vários anos. Muitas pessoas viajaram para lá simplesmente para ver o que estava acontecendo.

O mundo estava pronto para o avivamento. 

O final do século XIX assistiu à grande revolução industrial. 

As pessoas se tornavam engrenagens da máquina social. 

A lacuna entre os ricos e os pobres aumentava. Infelizmente, a igreja, com freqüência, pendia mais para os ricos. 

Até mesmo  grupos “comuns” e tradicionais, como os batistas e os metodistas, enfatizavam mais os bens materiais do que a energia espiritual. 

Graças aos precursores avivalistas, como Finney e Moody, as igrejas estavam cheias. 

Porém, muitos que professavam o cristianismo ainda careciam de alguma coisa.

O movimento Holiness [Santidade] foi o primeiro passo na direção do avivamento. 

Essas agitações, especialmente na Igreja Metodista, buscavam uma “segunda bênção” de Deus, na qual os crentes seriam “santificados” para viver uma vida santa. 

Os ensinamentos de Keswick também tiveram seu impacto, tanto na Europa quanto nos EUA. 

Criados nas convenções anuais de Keswick, na Grã-Bretanha, os mestres de Keswick imploravam aos cristãos: “Caminhem no poder da ressurreição de Cristo”; “Deixe Cristo reinar em sua alma”. 

Não aconteceu nada muito radical ali, a não ser a vontade de uma experiência cristã mais plena, para utilizar a linguagem que os pentecostais usariam mais tarde.

Outra corrente de pensamento que apressou o surgimento do incipiente movimento pentecostal foi o pré-milenarismo, popularizado por J. N. 

Darby e a Irmandade de Plymouth. 

A virada do século fez com que as posições pré-milenaristas e pós-milenaristas ficassem conhecidas. 

Muitos começaram a propagar a idéia de um “século cristão”, no qual a igreja e a tecnologia prenunciariam o Reino de Deus. 

Os pré-milenaristas, no entanto, afirmavam que o fim dos tempos estava próximo, pois seria caracterizado, como era profetizado, pelo irromper de uma atividade espiritual.

É possível encontrar base para o movimento pentecostal em 1896. William F. 

Bryant liderou o avivamento no condado de Cherokee, na Carolina do Norte, que incluía o falar em línguas. 

Como essas manifestações continuaram, as pessoas foram expulsas das igrejas, edifícios religiosos foram queimados e o próprio Bryant foi atingido por um tiro. Falar em línguas não era uma atividade popular no condado de Cherokee.

O avivamento no País de Gales, entre 1904 e 1906, teve, certamente, impacto no clima religioso de sua época. 
Evan Roberts, ex-mineiro, viajou por todo o país de Gales e, mais tarde, pelo mundo, proclamando o ministério do grande avivamento do Espírito. 

O falar em línguas não era enfatizado de maneira específica, mas sim o poder espiritual. Um pequeno grupo de pastores da área de Los Angeles visitou o País de Gales e tentou trazer o avivamento para suas igrejas, mas obtiveram sucesso limitado. 

Contudo, as sementes da restauração estavam sendo lançadas em Los Angeles.

Se preferir, você pode observar o movimento de restauração da virada do século XIX que apelava para um retorno aos dons e às práticas da igreja apostólica, especialmente o dom de cura. 

John Alexander Dowie afirmava que era Elias, o restaurador, e estabeleceu uma comunidade cristã (que mais tarde se tornou a cidade de Zion [Sião], no Estado de Illinois). 

No Estado do Maine, Franck Sandford também afirmava ser Elias, o restaurador, que viera estabelecer uma comunidade em Shiloh [Silo].

Em 1900, Charles Fox Parham passou cerca de seis semanas em Shiloh. 

Ele era um pregador metodista da linha Holiness, do Kansas, que procurava a “fé apostólica”. 

Ele e sua esposa fundaram uma “casa de cura” em Topeka, onde as pessoas poderiam permanecer gratuitamente enquanto oravam por sua cura. 

Em Shiloh, Parham ficou impressionado com a escola bíblica fundada por Sandford, O Espírito Santo e Nós, cuja abordagem era claramente antiacadêmica. 

A Bíblia era o único texto usado, e o único professor era o Espírito Santo. Parham fundou uma escola similar, quando voltou para sua casa. 


Cerca de quarenta estudantes se matricularam.

Em dezembro daquele ano, Parham pediu a seus alunos que procurassem nas Escrituras, para ver se havia algum sinal que supostamente indicaria a existência do batismo no Espírito Santo. 

Quando se reuniram no culto de vigília do Ano-Novo, eles já tinham a resposta: o batismo no Espírito Santo seria manifestado pelo dom de línguas. 

Agnes Ozman orou para receber o Espírito Santo e “a glória caiu sobre ela”, como disse Parham. “Um halo parecia cercar sua cabeça e seu rosto, e ela começou a falar o idioma chinês. 

Ela não foi capaz de falar inglês por três dias.” No mês seguinte, a maioria dos alunos teve experiência similar.

Os esforços de Parham para espalhar esse avivamento para as cidades de Kansas City e Lawrence fracassaram. 

As igrejas se opuseram, e os jornais zombaram desse fato. 

Em 1903, uma mulher do Texas foi curada depois de uma oração de Parham, o que levou a convidá-lo a promover um avivamento na cidade de Galena, no Texas. 

Esse empreendimento foi bem-sucedido. 

Em 1905, essas reuniões “pentecostais” ou do “evangelho pleno” aconteciam no Mis-souri, no Kansas e no Texas, e eram freqüentadas por cerca de 25 mil pessoas.

Depois da campanha de Houston, em 1905, Parham fundou outra escola bíblica ali. Um dos alunos mais promissores foi William J. Seymour. 

Uma mulher de Los Angeles visitou a escola de Houston e teve uma experiência de batismo no Espírito Santo. 
Quando retornou para sua casa, ela insistiu em que a congregação do Nazareno convidasse Seymour para ser pastor auxiliar daquela comunidade.

Ironicamente, a igreja que trouxera o avivamento pentecostal para Los Angeles não queria ter participação alguma nesse avivamento. 

A ênfase que Seymour dava ao ato de falar em línguas ofendeu alguns membros, e ele ficou proibido de participar da igreja. 

Por fim, ele começou a realizar cultos na casa de alguns amigos. 

Os cultos duraram três dias e três noites, atraindo muito mais pessoas do que a casa comportava. 

As pessoas se organizaram para mudar para um prédio na rua Azusa, ocupado anteriormente por uma Igreja Metodista. 

Ali, sentadas (e em pé!) nos bancos de tábua, entre materiais de construção, as pessoas continuaram seu culto de adoração cheias do Espírito. 

A igreja passou a se chamar Missão Evangélica da Fé Apostólica.

Todas as linhas da renovação espiritual pareciam convergir para esse prédio. 

Ele foi a Meca pentecostal. Por vários anos, serviu como centro de um movimento pentecostal crescente. 

As pessoas visitavam o local e tentavam levar de volta para suas casas o que encontravam ali.

A despeito desse foco geográfico, o movimento pentecostal foi extremamente diversificado. 

Havia um grande número de líderes carismáticos, incluindo Seymour e Parham, que reuniam seguidores, bem como disputavam uns com os outros. 

O movimento também foi intencionalmente desvinculado de organização e de denominações, pois se preocupava apenas em seguir a orientação do Espírito. 

Isso pode explicar a abundância de pequenas denominações pentecostais que existem hoje.

A Assembléia de Deus, a maior denominação pentecostal hoje em dia, começou como uma tentativa de alcançar alguma coesão — assim como alguma regulamentação — dentro do movimento. 

Havia muitas acusações de conduta inadequada nas áreas financeira e sexual por parte dos principais pregadores. Havia também várias disputas doutrinárias.

Um grupo de pentecostais do sul dos EUA, liderado por Eudorus N. 

Bell, passou a se autodenominar Fé Apostólica e começou a buscar união dentro do movimento. 

A medida que outras pessoas se juntaram a eles, o nome mudou para Igreja de Deus em Cristo. 

Em 1913, essa igreja era composta por 352 ministros em uma associação bastante livre, sem qualquer autoridade que os unisse. 

Em abril de 1914, o grupo convocou todos os pentecostais para uma reunião em Hot Springs, no Arkansas. 

O propósito era: união, estabilidade, credibilidade do movimento e criação de um programa de missões e de institutos bíblicos. 

Foi assim que nasceu a denominação chamada Assembléia de Deus.

Apesar de as questões pentecostais se tornaram a razão pela qual houve divisão de muitas igrejas não-pentecostais, o pentecostalismo provávelmente foi a arma mais poderosa do cristianismo no século XX. 

Sua ênfase em missões e no evangelismo resultou em um crescimento fenomenal do movimento, tanto nos EUA quanto por todo o mundo.

domingo, 28 de agosto de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1886 Início do Movimento Estudantil Voluntário

Isso aconteceu em uma das conferências de verão de Dwight L. Moody. 

O grande preletor convidou os estudantes universitários a comparecer à Conferência do Monte Hermom em Northfield, Massachusetts, para um período de um mês de estudo bíblico e de comunhão. 

Em julho de 1886, 151 estudantes compareceram.

Nas duas primeiras semanas, foi uma conferência bastante comum. Nada foi dito com relação às missões. 

O estudo bíblico fazia parte das atividades diárias. Porém, havia um estudante de Princeton que orava pelas necessidades do mundo. 

Ele sentiu que Deus usaria aquela reunião para iniciar um movimento de missionários. 

Aquele estudante estava certo.

Ele chamou 21 estudantes, que tinham o mesmo sentimento, para que orassem com ele. 

Eles oraram para que o espírito de missões invadisse a conferência. Em 16 de julho, o orador A. T. 

Pierson fez um assombroso desafio missionário: “Todos devem ir, e devem ir a todos”. 

O espírito tornou-se ainda mais intenso em 24 de julho, com a Reunião das Dez Nações. 

Representantes de dez diferentes países e nacionalidades falaram brevemente, relatando as necessidades de suas nações. 

No restante da semana de conferências, muitos estudantes decidiram dedicar sua vida ao serviço missionário. 

No final, uma centena deles havia assumido esse compromisso.

No último dia da conferência, os alunos começaram a avaliar formas de manter esse espírito vivo e de espalhá-lo. 

Eles indicaram Robert P. Wilder para viajar a várias universidades durante todo o ano, falando sobre o que acontecera em Monte Hermom, bem como para dar início a grupos de estudantes comprometidos com missões. 

No ano seguinte, Wilder e um colega visitaram 167 instituições e 2 200 estudantes se comprometeram com o trabalho nos campos missionários.

Contudo, em 1888, esse espírito arrefecia. 

O movimento precisava de liderança e organização. 

Em uma reunião na Escola Monte Hermom, um grupo principal de cerca de cinqüenta pessoas decidiu indicar um triunvi-rato de líderes: Wilder representaria a Aliança Missionária Interseminá-rios; Nettie Dunn, da Associação Cristã de Moças, e John R. Mott, da Associação Cristã de Moços. 

Mott se tornaria grande influência, pois transformou um movimento estudantil em uma enorme força de atividade ecumênica e evangelística.

Mott acabara de se formar na Universidade Cornell, onde era bastante ativo na liderança da ACM. 

Tinha um grande anseio por ganhar almas, de modo que levou bem a sério seu papel no recém-formado Movimento Estudantil Voluntário [MEV]. 

Comunicação, publicidade e organização eram áreas em que Mott se destacava. 

Ele fazia questão de esclarecer às sociedades missionárias que o MEV não competia com elas, mas que, em vez disso, fornecia-lhes material humano. 

Estudantes, cujo coração estava voltado para missões nas várias faculdades, eram organizados em “grupos” e se encontravam regularmente para oração e encorajamento. 

Convenções de estudantes voluntários aconteciam a cada quatro anos. 

Mott e outros líderes viajavam bastante no esforço contínuo de encontrar, treinar e enviar novos missionários.

O lema dessa organização, proclamado alto e bom som, era “A evange-lização do mundo nesta geração”. Mott escreveu um livro com esse título. 

Em 1914, o MEV já era responsável por ter enviado um número estimado de 5 mil estudantes para os campos missionários.

Além desses números, porém, o movimento foi responsável pelo novo entusiasmo missionário no mundo. 

Outras organizações surgiram a partir dele. 

Em 1895, Mott lançou a Federação Cristã Estudantil Mundial e tornou-se seu primeiro-secretário geral. 

O Movimento Missionário Leigo nasceu em uma das conferências do MEV em 1906, levantando entre os leigos o apoio para as missões. 

Mott também foi uma figura de grande importância na Conferência Missionária Internacional de Edimburgo, em 1910. 

Isso levou à formação, mais tarde, do Concilio Mundial de Igrejas.

Mott tornou-se amplamente conhecido e exerceu grande influência. 

O presidente Wilson lhe ofereceu a oportunidade de ser embaixador na China, mas ele recusou. 

A Universidade de Princeton considerava a possibilidade de ele se tornar seu presidente, mas também recusou. 

Mott chegou até mesmo a ter a oportunidade de se tornar secretário de Estado, porém, mais uma vez, não aceitou. 
Ele era um homem com uma missão: fazer missões.

O entusiasmo missionário arrefeceu nos EUA depois da Primeira Guerra Mundial. 

Entretanto, os missionários inspirados pelo MEV, obviamente, serviram por muitos anos. 

O Movimento Estudantil Voluntário fez que William Carey fizera um século antes: despertou o interesse por missões em um momento muito importante.


sábado, 27 de agosto de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1870 O papa Pio IX proclama a doutrina da infalibilidade papal 

O que era a Itália: apenas uma região geográfica ou uma nação unificada?


Quem governava a nova nação?

Em meados do século XIX, essas perguntas ainda aguardavam uma resposta. 

A Europa assistira a uma série de mudanças em 1848, à medida que a onda de nacionalismo varreria o continente. 

Na França, na Itália e em uma dezena de outras nações, o povo começara a reivindicar o direito de ter seu próprio país, baseado na língua e na geografia, em vez de ser governado por outras nações. 

A Sicília procurava uma maneira de libertar-se da monarquia de Bourbon, e o norte da Itália tentava se livrar das restrições do governo austríaco.

O novo papa, Pio IX, apoiava o Risorgimento [Ressurgimento], movimento que pretendia criar um Estado de língua italiana. 

O papa agradou os liberais italianos quando outorgou uma constituição aos Estados Papais. Isso, contudo, não perdurou muito tempo. 

Quando os revolucionários assassinaram o novo primeiro-ministro, o papa se retirou dos Estados Papais durante algum tempo. 

Voltou somente com a ajuda do exército francês. 

Naquele momento, ele via a ameaça dos liberais e queria encorajar o velho governo absolutista.

Em 1869, o papa, que fora sitiado, convocou o Concilio Vaticano i. 

As filosofias liberais e o nacionalismo crescente encorajaram um pensamento mais livre na igreja. 

Muitos sacerdotes e bispos tinham começado a pressionar o poder do papa. 

Em um mundo que não era mais uniformemente católico, o papado também perdera influência política. 

A igreja precisava avaliar a si mesma diante dos desafios do pensamento liberal e da diminuição da importância da tradição na igreja.

Em 1854, Pio IX fez um pronunciamento dizendo que a Virgem Maria concebeu sem pecado, a doutrina da Imaculada Conceição. 
Embora muitos católicos já aceitassem essa proposição havia vários anos, isso, agora, se tornava doutrina da igreja.

Nove anos depois, o papa deu continuidade às declarações com o Sílabo de erros. 

Em um esforço de deter a onda de liberalismo, ele relacionou coisas às quais nenhum católico poderia jamais dar ouvidos, por exemplo, pensamentos modernos como o racionalismo ou o socialismo, casamentos civis e muitas formas de tolerância religiosa.

O Concilio Vaticano I abordou a questão do papel que o papa desempenhava na igreja. 

Pio ix procurou estabelecer duas coisas: que o papa, o vigário de Cristo, tinha poder pleno e direto sobre toda a igreja e sobre toda sua hierarquia. Estabeleceu também que, quando fala excathedra (“da cadeira”, i.e., exercendo a função de papa), ele é infalível. 

A despeito do liberalismo na igreja, o papa saiu vitorioso no Concilio Vaticano i. 

Essas duas proposições se tornaram doutrina da Igreja Católica.

Embora os liberais tivessem desaprovado isso, para muitas pessoas, como os que favoreciam o absolutismo, essas medidas eram bem-vindas. 

Eles viviam em uma era de confusão, pois muitas coisas haviam mudado na política e na filosofia. 

Muitos católicos precisavam ter segurança de que algumas coisas — como o papa e os ensinamentos da igreja — permaneceriam firmes.

O papa não conseguiria manter sua autoridade política, pois, cerca de dois meses depois do Concilio Vaticano i, Vítor Emanuel n conquistou Roma, e seus habitantes aprovaram a formação do reino da Itália. 

Embora o papa tivesse perdido o poder temporal, ele obteve vitórias no aspecto espiritual. 

Do Vaticano, ele exerceu mais autoridade do que qualquer um dos mais poderosos prelados da Idade Média.

A Igreja Católica permaneceria praticamente sem alterações até o Vaticano II.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1865 William Booth funda o Exército de Salvação

Com o crescimento da indústria, cresceram também os abusos contra a classe trabalhadora.


A Inglaterra saía de um estilo de vida agrícola e iniciava uma vida centrada nas fábricas, o que fez com que as favelas de Londres crescessem. 

Milhares de pessoas chegavam à cidade, vindas do interior, à busca de trabalho, mas, com frequência, trabalhavam e moravam nas piores condições possíveis.

A igreja deveria ser a primeira a aliviar o sofrimento dessa gente, mas ela estava perdida. 

Como toda a Inglaterra, Londres fora dividida em paróquias, em distritos que não mudavam havia séculos. 

A despeito da crescente população da cidade, a Igreja da Inglaterra não tinha provisões para novas igrejas e novos clérigos. 

Para criar uma nova paróquia era preciso que houvesse a aprovação do Parlamento, o que era um processo vagaroso.

A Igreja Metodista, denominação que atendia a classe média, também não foi capaz de atingir de maneira eficiente a classe trabalhadora. 

Os metodistas fizeram esforços para alcançar os que haviam abandonado a Igreja da Inglaterra, mas os pobres que moravam nos becos permaneciam distantes do Evangelho.

Preocupado com o clamor dos pobres, William Booth e sua esposa, Catherine, fundaram em 1865 uma missão aos pobres, localizada em uma área periférica de Londres, o East End. 
Aquele começo em uma humilde tenda deu início ao ministério do Exército de Salvação.

Ao redor do casal de evangelistas estavam lares superlotados, nos quais havia violência familiar, bebedeira, prostituição e desemprego. 

A prosperidade, marca da classe média vitoriana, não se estendia à região de East End.

Os esforços legais pareciam não resolver o problema, e William acreditava que a situação só mudaria quando o coração das pessoas fosse transformado. 

Uma vez conhecendo Jesus Cristo, o comportamento das pessoas poderia melhorai; além de suas condições de vida.

Isso não significava que os Booths ignoravam os problemas ao seu redor. 

Eles criaram estabelecimentos comerciais chamados de Comida para os Milhões, oferecendo refeições baratas. 

Se a pessoa estivesse de estômago cheio, seria mais fácil ouvir a mensagem da salvação de Cristo.

Embora Booth seguisse muitas das idéias organizacionais da Igreja Metodista, que abandonara, ele foi além, terminando por criar uma organização que seguia as linhas militares. 

Um de seus seguidores fez a propaganda de uma reunião chamando-a de “o exército de aleluias lutando para Deus”. 


O forte controle que Booth exercia sobre sua organização levou algumas pessoas a chamá-lo de general. 

Em 1878, o grupo assumiu o nome de Exército de Salvação. 

Seu general, cônscio de sua atitude, já o havia organizado com uniformes, oficiais, bandas marciais e uma revista chamada O Brado da Guerra (publicada até hoje).

Alguns cristãos sentiram-se ofendidos pelo Exército. 

Além do mais, as bandas que marchavam pela cidade não tinham a dignidade da música anglicana. 

Será que o Diabo estaria usando o Exército de Salvação para fazer com que o cristianismo parecesse uma coisa ridícula? 

O Exército, no entanto, fazia sucesso. 

As bandas podiam ser ouvidas por todas as ruas da cidade e tocavam músicas seculares, de apelo popular, com letras cristãs. 

“Por que o Diabo ficaria com todas as melhores músicas?”, perguntava Booth.

Além disso, a vida familiar melhorou por causa da influência do Exército de Salvação. 

Abordava-se efetivamente os problemas da fome e da falta de habitação, e o Evangelho era pregado a muitos que nunca haviam colocado os pés em uma igreja.

Contudo, se os cristãos tinham objeções ao Exército de Salvação, alguns não-cristãos tinham reações ainda mais fortes. 

A medida que a classe trabalhadora se convertia a Cristo, levava adiante a política de abstinência do Exército. Isso influenciou o mercado dos fabricantes de bebidas, que se tornou particularmente hostil ao Exército de Salvação. 
Durante as últimas duas décadas do século xix, os oficiais do Exército foram assaltados, e seus imóveis eram depredados.

Porém, até mesmo os piores zom-badores tinham de admitir que o Exército fizera um bom trabalho ao transformar devassos e exploradores de crianças em pais estáveis e bons trabalhadores.

Catherine, esposa de Booth, a-poiou de maneira hábil os esforços de seu marido, e a missão do casal foi levada adiante por sua numerosa prole. 

O Exército de Salvação espalhou-se não apenas por toda a Inglaterra, mas chegou a todos os cantos do mundo.

William viajou cerca de 8 milhões de quilômetros, pregou aproximadamente 60 mil sermões e alistou cerca de 16 mil oficiais para trabalhar com ele. 

Seu livro mais famoso, intitulado In darkest England and the way out [A Inglaterra mais torpe e a solução para o problema] mostrou a muitos vitorianos que eles não precisavam se engajar nas missões estrangeiras para descobrir “pobres ímpios” que precisavam de Jesus Cristo. 

Booth fundou agências que cuidavam das necessidades físicas e sociais das pessoas, além de pregarem o Evangelho. 

Em toda a sua carreira, ele desenvolveu técnicas de comunicação às massas e de como compartilhar a mensagem de Cristo. 

Cerca de 40 mil pessoas compareceram ao seu funeral, em 1912.

Enquanto levava sua mensagem aos pobres da Inglaterra, o Exército de Salvação representava o trabalho incansável daquele que havia ministrado aos pescadores, às meretrizes e aos leprosos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

ABRAÃO E SUA FÉ

ABRAÃO E SUA FÉ

1.Fé para abandonar sua terra, sem saber para onde ia 


2.Fé para deixar seus parentes, sem ter uma explicação plausível 

3.Fé para peregrinar em uma terra absolutamente desconhecida 

4.Fé para construir altares em meio a povos pagãos 

5.Fé para cavar poços onde não havia abundante água 

6.Fé para habitar em tendas, ignorando as construções periféricas 

7.Fé para crer no nascimento de Isaque, embora fosse esposo de uma mulher estéril 

8.Fé para levar seu filho Isaque ao monte do sacrifício 

9.Fé para entregar seus dízimos a um estranho chamado Melquisedeque 

10.Fé para obedecer a Deus, independentemente das circunstâncias

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!