sábado, 22 de junho de 2013

o monge e o escorpião

O MONGE E O ESCORPIÃO

Um monge e os seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião a ser arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e pegou no bichinho com a mão.
Quando o trazia para fora, o escorpião picou-o e, devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Regressou à margem, apanhou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião com o ramo e salvou-o.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

VENCENDO OS DESERTOS DA VIDA

VENCENDO OS DESERTOS DA VIDA


TEXTO BASE LC 11: 24 -25


24° Ora, havendo o espírito imundo saindo do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; e não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí.

25° E chegando, acha-a varrida e adornada.

As pessoas estão sedentas de ouvir a palavra de Deus.

Nós somos a Igreja e saímos do mundo, que é o Egito, e caminham os pelo deserto da vida.

O que Israel enfrentou no deserto, nós também enfrentamos em nossa trajetória de vida rumo ao céu.

O deserto é o lugar da ação de Deus na vida do Seu povo.


TRAJETÓRIA É:

Uma linha descrita por um ponto material em movimento, percurso, direcionamento, caminho, via.

I. ALGUNS OBSTÁCULOS QUE ISRAEL ENFRENTOU AO ATRAVESSAR O DESERTO, E QUE SE IDENTIFICAM COM A NOSSA VIDA ESPIRITUAL: 

1 —A sequidão

O homem sem Deus está espiritualmente seco (Lucas 11: 24=25).

2 — Os inimigos

Geralmente, no deserto encontramos o nosso inimigo espiritual (Mateus 4.1).
3 —A solidão

Muitas vezes nos sentimos sós no deserto desta vida (Salmo 102.1,2).

4 — O contraste atmosférico

Durante o dia, no deserto faz 45 graus e, à noite, zero grau.

A nossa vida também é variável. Algumas vezes estamos alegres, e outras vezes, tristes (Provérbios 14.13).

5—A morte

Se desobedecermos à Palavra de Deus, certamente morreremos eternamente
 (Deuteronômio 30.15-17).

6— Terreno invariável

Ainda que andemos muitos quilômetros pelo deserto, temos a sensação de que não saímos do lugar, porque o aspecto do lugar continua o mesmo.

A vida do homem sem Deus se parece com o deserto.

Nada muda (Salmo 103.15,16).

II. A DIREÇÃO DE DEUS ESTÁ ALICERÇADA SOBRE QUATRO FUNDAMENTOS:

De acordo com Êxodo 13.21,22, podemos afirmar que a direção 
de Deus é:

1 —Vista O povo de Israel via a nuvem e a coluna de fogo.

2 — Percebida O povo de Israel percebia a presença da nuvem e da coluna de fogo.

3 - Entendida O povo de Israel entendia que tudo isto representava a direção de Deus.

4-Sentida O povo de Israel sentia que a coluna de fogo aquecia de noite e a coluna de nuvem refrescava o calor durante o dia.

III. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM A DIREÇÃO DE DEUS. ALGUNS CAMINHOS POR ONDE DEUS NOS CONDUZ:

 1 — Ele nos conduz por muitos caminhos que muitas vezes não entendemos Israel parou de frente para o mar e estava sendo perseguido por Faraó (Êxodo 14.9).

O povo não entendeu porque estava passando por aquela situação (Êxodo 14.10,11).

Deus também faz isso conosco.

2 — Ele nos conduz por um caminho que os outros não entendem Faraó não entendia os caminhos de Deus para Israel.

Ele pensava que este povo estava perdido no deserto (Êxodo 14.3).

Os Ímpios também não entendem o caminho que trilhamos para a salvação.

3 — Ele nos conduz por um caminho que não imaginamos
O povo de Israel não imaginava que poderia passar pelo meio do mar (Êxodo 14: 21,22).

Em nossa vida, Deus também abre caminho para que passemos pelo meio das circunstâncias.

4 — Ele nos conduz por um caminho mais longo Deus fez o povo de Israel rodear por um caminho mais longo (Êxodo 13.18).

Os israelitas eram escravos e não tinham experiência de guerra.

Às vezes, Deus nos faz rodear em torno dos nossos objetivos porque ainda não é tempo de realizar os nossos sonhos.

5 — Ele nos conduz por um caminho seguro Isto porque Deus nos faz habitar em segurança (Salmo 4.8).

6 — Ele nos conduz por um caminho certo Vamos chegar ao objetivo que Deus quer para as nossas vidas por meio do novo e vivo caminho que Ele mesmo nos preparou (Hebreus 10: 20).

7— Israel pôde contar com a proteção do Senhor No deserto faz zero grau à noite, e, de dia, 45 graus.

No deserto há serpentes venenosas.

Mas Deus enviou uma coluna de nuvem de dia e urna coluna de fogo à noite.
O crente não deve temer as perseguições do inimigo (Tiago 4: 7).

IV. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM O SUSTENTO DO SENHOR

Deus:

1 — Mandou o mana para Israel durante os 40 anos no deserto

(Êxodo 16: 35). Podemos contar com o sustento de Deus na área material, pois
todos nós esperamos dEle o nosso sustento (Salmo 104: 27= 29).

2 — Fez jorrar água da rocha para saciar a sede do Seu povo
(Êxodo 17.6). Deus também nos sustenta emocionalmente (2° Coríntios 1.3,4; 7.5,6).

3 - Protegeu o Seu povo com uma coluna de nuvem de dia, e
uma coluna de fogo à noite (Êxodo 13.22).

Todos esperamos o sustento de Deus no tempo oportuno (Salmo 104.27,28).
Deus também nos sustenta espiritualmente (Mateus 4: 4).

V. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM OS MILAGRES DE DEUS 

Os milagres estão sustentados sobre quatro pilares:

1 — O milagre é espantoso São fatos extraordinários. Por exemplo: a abertura do mar Vermelho (Êxodo 14.21).

2 — O milagre é incomum São fatos que não acontecem a todo momento.
Por exemplo:

o maná que caía do céu (Êxodo 16.4).

3 — O milagre é uma experiência inédita São fatos nunca vistos. Por exemplo: o povo caminhar pelo meio do mar (Êxodo 14.22).

4 - O milagre é inexplicável São fatos que não podem ser explicados racionalmente. Por exemplo: as muralhas de água de ambos os lados (Êxodo 14: 22b).

O QUE É MILAGRE

Não confundamos cura divina com milagre, se bem que têm havido curas em circunstâncias tão adversas que alcançam a dimensão do milagre.

Podemos ser afetados por algum tipo de problema físico que o médico pode operar-nos e sermos curados, ou também podemos ser curados por Jesus.
Porém, milagres somente o Senhor poderá fazer.

VI. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM A REVELAÇÃO
DE DEUS

Ele revelou ao Seu povo:

1 —A lei (Êxodo 34.1-4);

2 — O tabernáculo (Êxodo 25.1-9). Ele nos revela a Sua vontade:

1 — Por meio de sonhos (Mateus 2.22);

2 — Por meio de visões (Atos 9.11,12; 2 Coríntios 12.1);

3 — Por meio de profecias (Atos 21.10,11).

VII. COMO O ISRAEL DE DEUS, PODEMOS CONTAR COM A VITÓRIA DE DEUS

Enquanto andou na presença de Deus, Israel foi vitorioso.

Entre tantos outros inimigos, o povo de Deus venceu:

1 — Os egípcios (Êxodo 14.30);

2 — Os cananeus (7osué 10.40; 11.11,12);

3—Jericó,Ai, e mais cinco reis (Êxodo 10.1 -21).

Assim como deu vitória a Israel, Deus também dá vitória à Igreja de Cristo sobre os problemas em todas as áreas de sua vida.

CONCLUSÃO

A salvação compreende três estágios: livrarmo-nos do Egito, caminharmos vigilantes no deserto e chegarmos a Canaã. No céu, veremos Jesus como Ele é.

Se quisermos fazer do deserto a nossa morada, a nossa trajetória será de murmuração, derrotas e de morte.

Se o nosso coração estiver no Egito, nunca chegaremos a Canaã.

Porém, se o nosso coração estiver firmado nas promessas de Deus, não terá deserto que nos paralise.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

SETE DIMENSÕES DA MÂO DE DEUS

TEXTO BASE LC 14: 1

INTRODUÇÃO 


VOCÊ ESTA SENDO OBSERVADO.
“Tendo Jesus entrado, num sábado, em casa de um dos chefes dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando”

I° JESUS ESTAVA SENDO

OBSERVADO..LC.14: 1

1° Se estavam observando o filho de Deus que não tinha nada de que o acusar...

2° Quanto mas nos que estamos nesta terra com todas as imperfeiçoes...
3° Tome cuidado com seu testemunho pessoal, você está sendo observado.

II° SATANÁS ESTÁ TE OBSERVANDO

1° "Jo.1: 8" -Observaste o meu Servo Jó ?

2° Deus deu testemunho de Jó, e coisa muito linda, agradar os olhos de Deus.

3° Deus pode dar testemunho de você para Satanas? " 1° Pd 5: 8" - "Ef 4: 27"

III° O SER HUMANO ESTÁ TE OBSERVANDO

1° "2° Rs 4: 9" Sunamita diz para o seu marido, tenho observado que este que passa SEMPRE por nós é um santo homem de Deus.

2° Estava sendo observado, e seu testemunho foi tão especial que ganhou até um quarto do casal, para se hospedar.

IV° DEUS ESTA TE OBSERVANDO.

1° "Jz.6: 10= 11" -Observando a Gideao ,malhando trigo.(teofania do proprio Deus).

2° "Dn 3: " -Observou e livrou Sadraque ,Mesaque e Abedenego "Dn.3: 24=25"

3° "At. 12: " -Observou a Pedro na prisão e o mandou solta-lo.

CONCLUSÂO

DEUS ESTA TE OBSERVANDO E TE DARÁ O LIVRAMENTO "APOC.1: 14

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado


o profeta jonas e sua mudança de vida

TEXTO BASE JN 1: 1=3

INTRODUÇÃO 

TEMA: O PROFETA JONAS E CINCO PERGUNTAS QUE MUDARAM SUA VIDA

“E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim”.
“E Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis; e, descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis...”
 ( Livro do Profeta Jonas 1: 1= 3)
O profeta Jonas foi chamado por Deus para levar uma mensagem de arrependimento ao povo da cidade de Nínive – capital do império assírio – inimigos declarados do povo de Israel.
Jonas, talvez, tomado por um nacionalismo exacerbado e rejeitando a idéia de ver seus inimigos aceitos diante de Deus ou, quem sabe, com  medo das conseqüências de se ver frente a frente com seus inimigos, resolveu fugir e, resoluto, tomou uma direção totalmente oposta a que o Senhor lhe ordenara – entrou em um navio para Társis – longe da presença de Deus e da missão que lhe fora divinamente entregue.

deus de já

TEXTO BASE ESTER 1: 1= 6

INTRODUÇÃO 

TEMA: DEUS DE PROVIDÊNCIA

1° Sucedeu nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e seis províncias,
2° que, estando o rei Assuero assentado no seu trono do seu reino em Susã, a capital,
3° no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, estando assim perante ele o poder da Pérsia e da Média, os nobres e os oficiais das províncias.
4° Nessa ocasião ostentou as riquezas do seu glorioso reino, e o esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, a saber cento e oitenta dias.
5° E, acabado aqueles dias, deu o rei um banquete a todo povo que se achava em Susã, a capital, tanto a grandes como a pequenos, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real.



BUSCAR A DEUS ENQUANTO SE ACHA

 TEXTO BASÍCO PROVÉRBIOS 8: 17-18

INTRODUÇÃO

17° Eu amo aos que me amam, e os que diligentemente me buscam me acharão.

18° Riquezas e honra estão comigo; sim, riquezas duráveis e justiça.

Este é um dos principais versículos da Palavra de Deus. É uma verdadeira pérola.

Em que pese algumas divergências de versões bíblicas, como por exemplo, a versão de João Ferreira de Almeida é a única que fala em buscar a Deus de madrugada.

A maioria das versões omite a expressão de madrugada.

A versão King James fala em buscar a Deus cedo. Em todas as versões há o consenso sobre buscar a Deus.

Cedo ou madrugada, podem não se referir exatamente a hora noturna, mas a prioridade que deve ter a busca de Deus. 

A expressão do versículo contém promessas de Deus para nós, garantidas pelo próprio Senhor, quando fala na primeira pessoa.

No texto, Deus nos dá dois excelentes conselhos, dois mandamentos com promessas.

Quais são estes dois conselhos?

I° Amar a Deus. Deus diz claramente “eu amo os que me amam”. 

Esta expressão parece estar em oposição ao amor de Deus, que é incondicional.

O Apóstolo Paulo diz que Deus nos amou primeiro, antes que o amássemos, quando éramos ainda pecadores.

Sabemos que o amor de Deus é sacrificial e independe do nosso mérito.
Dessa forma, o texto não está se referindo à essência do amor de Deus, mas a correspondência do amor de Deus, quando o amamos.
O amor incondicional de Deus o levou a se oferecer por todos, mas o nosso amor para com Ele, o leva a se manifestar diretamente a cada um de nós.

Jesus afirmou em João 14: 21 “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama, será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”.

A manifestação de Deus na nossa vida, é a garantia de benção em todas as áreas.
O nosso amor passa a ser recompensado por Deus de uma forma especial.

Esta recompensa excede o direito de filho.

É uma recompensa do filho que dá prazer.

II. Buscar a Deus. 

Deus nos dá a garantia de que se o buscarmos o acharemos. Tiago afirma (4: 8)>
“chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós”.

A busca com sucesso, é a busca diligente, a busca que se faz cedo, de madrugada, é a busca valorizada.

A garantia de que encontraremos a Deus está em Jeremias 29: 13-14 >
“E buscar-se eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós”.

A busca tem que ser com o coração. Se buscarmos a Deus fisicamente, na carne, Ele vai se esconder de nós.

A nossa busca é espiritual, através do coração.

Se referindo aos gentios, Deus diz que foi achado pelos que não o buscavam.
Os judeus é que buscavam a Deus e não o encontraram e porque não o encontraram?

Porque não foi uma busca através do coração, mas dos rituais. Já os gentios, inicialmente não buscavam a Deus, mas abriram o coração para Deus e foram aceitos por Ele.

CONCLUSÃO:

No versículo 18 Deus diz que riquezas duráveis e honra, estão com Ele, bem como a justiça.

É como se Deus estivesse dizendo: “ me ama e me busca meu filho, porque tudo o que você precisa está nas minhas mãos” O entendimento é que o amor para com Deus é recompensado com amor e que a busca é recompensada pela sua presença e que além disso, Deus nos acrescenta, riquezas duráveis e honra e justiça.

Deus afirma em 1° Samuel 2: 30: “Os que me honram, honrarei, porém os que me desprezam serão desmerecidos”.

Ninguém vence Deus no dar. Se o amarmos Ele nos amará muito mais.
Se o buscarmos com diligência e temor, buscando o seu Reino e sua Justiça, tudo o que está em suas mãos, será entregue a nós.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado


as bem-aventuranças -parte =1 e 2

TEXTO BASE MT 5: 3=6

INTRODUÇÃO

TEMA: AS BEM AVENTURANÇAS – PARTE I

3° Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
4° Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
5° Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
6° Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.
Ser feliz dentro do contexto greco-romano era: ser culturalmente sábio; ter posses; ter influência; ter beleza física.
Os religiosos tinham muito orgulho de si mesmos e se viam como superiores aos outros.
Usavam a lei como forma de exaltação pessoal e justiça própria.
Subjugavam os mais humildes e menos favorecidos na sociedade. Jesus vai contra a mentalidade de que para “ser” alguém era necessário “ter” algo.
Ética do Reino de Deus.

A FIDELIDADE DOS SONHOS DE DEUS-PARTE

A FIDELIDADE DOS SONHOS DE DEUS-PARTE


TEXTO BASE HB 11: 22

“Pela fé José, estando próximo o seu fim, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos...” (Hebreus 11: 22)

José, filho de Israel, também conhecido como José do Egito, é um exemplo para todos nós do caráter de quem conhece a Deus.

José sabia falar a linguagem dos sonhos.  Por isso, Deus se revelou a ele e lhe confidenciou o seu futuro.

Um futuro de prosperidade no qual até os seus pais e seus irmãos se inclinariam diante dele.

Por ser um filho justo e íntegro diante do seu pai, José foi perseguido pela inveja dos seus irmãos.

Teve por isso sua túnica de várias cores, símbolo de autoridade, roubada e manchada de sangue para que seu pai pensasse que ele havia morrido.

Apesar disto, José possibilitou que a história de Israel fosse uma história de glória e libertação.

A história de José nos ensina sobre a fidelidade dos sonhos de Deus, que quando são implantados em nosso coração superam os reveses e transformam a nossa história.

I° Deus nos fala através de sonhos

Há sonhos da alma e sonhos do Espírito.

Os sonhos da alma se dividem em psicológicos e os da ansiedade humana natural.

Os sonhos psicológicos são os afetivos e aqueles que são da necessidade de extravasar que a nossa alma tem.

Por exemplo: se alguém viveu um trauma ou está com saudades de alguém, provavelmente sua mente gerará imagens confusas relacionadas a essa afetividade contida.

Os sonhos da ansiedade humana natural são aqueles gerados por desejos, vaidades, ambições ou mesmo virtudes humanas nobres.

Por exemplo: ter uma boa família, uma nação próspera, segurança, etc.

Os sonhos do nosso espírito podem ser gerados pelo Espírito de Deus – por outro lado há sonhos que são gerados por opressão maligna.

Os sonhos que vêm do Espírito podem vir para avisar, profetizar ou inspirar uma ação ou aproximação maior de Deus.

José, também, chamado de sonhador pelos seus irmãos, teve experiências tremendas em matéria de sonhos (a história de José encontra-se no livro de Gênesis, capítulos 37 a 50).

II. Devemos compartilhar os sonhos de Deus com quem entende essa linguagem

Os irmãos de José, e até seu próprio pai o criticaram quando ele sonhou que um dia sua família se inclinaria diante dele.

Anos mais tarde isso aconteceu literalmente pois ele se tornou governador de todo o Egito e livrou sua família da fome e da morte.

Antes disto, porém, seus irmãos tiveram inveja e por pouco não o mataram.

Existem pessoas que se dizem nossas irmãs e que são verdadeiras assassinas dos sonhos que Deus coloca em nossos corações.

Precisamos estar atentos e velar pela profecia  que o Senhor nos ministrou:

Os sonhos de Deus jamais morrerão em nós, pois não deixaremos que o Espírito de Deus seja extingo em nosso ser:

“Não extingais o Espírito” (I Ts 5: 19).

Só compartilhe os seus sonhos com quem está em aliança ou sob orientação do Espírito Santo.

III. Não podemos dar lugar à vaidade em nossos sonhos 

O entusiasmo do sonhador pode soar como arrogância aos ouvidos de quem não está atento a esta linguagem.

Quando dizemos que estamos salvos, por exemplo, alguns religiosos nos acham orgulhosos pois para eles a salvação vem por merecimento pessoal e isso significa que estaríamos nos gloriando com esse mérito que seria nosso.

Eles não compreendem que “pela graça” somos salvos (Ef 2: 8=9).

É essa mesma graça que nos aproxima dos sonhos de Deus.

É como diz o apóstolo Paulo:

“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nossa parte” (II Co 4: 7).

Os sonhos são de Deus, mas nunca poderemos esquecer que os vasos de barro somos nós.

Deus engrandecerá o nosso nome na realização dos Seus sonhos, como disse a Abraão, mas será o Nome do Senhor Jesus que será glorificado (Gn 12: 2; Gl 3: 29).

IV. Os sonhos de Deus exigem níveis sobrenaturais de cura 

José sonhou e os seus sonhos se realizaram.  Chegaram a prosperidade e o governo para ele.

Agora os seus irmãos, que não acreditaram, os que invejaram e até almejaram mata-lo, agora dependiam dele para sobreviver. O que fazer?

José teve que ter um novo nível de encontro.  Um encontro de renovação de aliança.

Um encontro de rasgar o coração, de gritar e chorar a ponto de ser ouvido por muitos (Gn 43: 30; 45: 2).

Agora sim, ele estava pronto para governar em paz.  Deus curou sua alma e fortaleceu o seu sonho.

V. Os sonhos de Deus para nós são para esta vida e para a eternidade 

Há pessoas que só se preocupam com o que vão comer no dia seguinte; são desprovidas de sonhos.

Temos que passar pela vida com a visão de que a vida é eterna e que as sementes que plantamos hoje colheremos nos próximos 5, 10, 20, 40 anos e na eternidade.

Não devemos ser ansiosos e viver apavorados com o dia de amanhã.  Jesus disse que o dia de amanhã cuidará de si mesmo (Mt 6: 34).

O sonhador sempre irá colher nos anos futuros o que está semeando hoje.

José passou por apertos, injustiças e até prisões, mas seus sonhos foram suficientes para que até seus ossos passassem 400 anos no Egito, atravessassem o deserto com Moisés, por 40 anos, e fossem enterrados na Terra Prometida, com Josué.  Isso é que é visão!

Ele desfrutou da prosperidade dos seus sonhos em vida, mas nem a morte fez os seus sonhos pararem e semear boas sementes.

Esse é o Espírito da Visão de Cristo em nós. Aleluia!

Somos uma geração de sonhadores. Vamos construir uma cultura de sonhos realizados na unção do Espírito.

Faça como Jesus, seja discípulo do Pai e discipulador de um grupo.
  
Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

terça-feira, 11 de junho de 2013

O QUE É SALVAÇÃO? DE I A III

ORIENTAÇÕES PARA O NOVO CONVERTIDO - PARTE I

TEXTO BASE EFÉSIOS 2: 4 -10

4° Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,

5° estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),

6° e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus,

7° para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus.

8° Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
9° não vem das obras, para que ninguém se glorie.

10° “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas”.

Você saberia responder a esta pergunta? Ser salvo pode referir-se a alguém que sofreu um acidente, um afogamento, um perigo e foi livrado por alguém que seria seu salvador/herói. Contudo a maior salvação que alguém pode experimentar é a salvação de sua alma para a vida eterna, que só pode ser oferecida por Jesus Cristo pelos méritos de sua morte sacrificial na cruz.

Como ser salvo?

Vamos comparar a salvação com uma viagem que tem origem, caminho e destino:


I° Origem da salvação > GRAÇA: EF 2: 5c e 8a

A origem é de onde viemos.

De onde vem a Salvação?

O texto deixa claro que a salvação é de graça, não custa nada devido ao amor e misericórdia de Deus por nós (EF 2: 4).

Está bem claro que ‘isto não vem de obras... para que ninguém se glorie’ (EF 2: 8,9) pois se fosse das obras, seria conquistado pelo próprio homem/mulher e estaria sujeito à vontade e justiça humana, mas se é pela graça, então só pode ser concedido por Deus.

Muitas pessoas e religiões querem pagar sua própria salvação e se decepcionam porque é impossível.

Somente Jesus pode pagar a salvação, por que não somos merecedores de nossa salvação, pois ‘estando nós mortos em nossos delitos, Ele nos deu vida’ (EF 2: 5).

Não há nada de bom que possamos fazer para que Deus nos ame mais. Não há nada que deixemos de fazer para que Deus nos ame Menos. Por que Deus é Amor!

II° O Caminho da Salvação > FÉ: EF 2: 8b

O caminho significa a direção que vamos seguir. Para chegar ao destino precisa-se de seguir o caminho certo.

Se partirmos de um lugar para outro devemos escolher qual direção melhor para chegar ao destino.

Qual é o Caminho para a Salvação?

O texto diz que é ‘pela fé’, ou através da fé. Mas será que é qualquer fé, em qualquer crença ou deus?

Não. É uma fé específica em uma única pessoa que é Jesus Cristo que disse: ‘eu sou o caminho, a verdade e a vida’ (João 14: 6). Jesus não disse ‘um dos caminhos’, ‘uma das verdades’ ou ‘uma das vidas’.

Muitos dizem que há muitos caminhos para chegar até Deus, que há muitas verdades sobre Deus ou que podemos passar por várias vidas para conhecer a Deus.

Mas Jesus disse diferente, que somente ele é o único caminho, única verdade e única vida.


III° Destino da Salvação/DOM DE DEUS/ VIDA ETERNA: EF 2: 8c

Uma viagem tem um destino almejado. Qual o destino de quem parte da origem da Graça e segue pelo Caminho da fé em Jesus Cristo?

O destino de quem pela Graça e através da fé em Jesus busca a salvação não pode ser outro senão a mesma. Alcança o Dom/presente de Deus, que é a Vida Eterna.

Enquanto estamos aqui nesta terra Jesus nos dá Vida e Vida em Abundância (João 10: 10), mas o maior prêmio é a salvação de nossa alma.

Mas não é só de coisas ‘abstratas’ que devemos ter como destino.

O texto também diz que é ‘para boas obras’ (v.10). Embora não diz que não somos salvos ‘pelas obras’ (origem), mas ‘pelas obras’ (destino).

Devemos fazer obras como conseqüência da nossa salvação em Cristo.

Se você é salvo, seu destino é viver fazendo boas obras com gratidão pela salvação que você recebeu gratuitamente.

Receba a Salvação pela Graça, por meio da Fé e tenha o Dom da Vida Eterna!

CONCLUSÃO 

’sois salvos’

Aqui não diz que seremos, sereis ou seríamos salvos no futuro e sim no presente.
Então a Salvação é para agora, já.

Por mais que entendermos tudo isso, somente quando estivermos nos céus com Deus, Ele vai nos ‘mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco’ (vEF 2: 7).

Mesmo sem entender, creia e aceite esta salvação!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado



ORIENTAÇÕES PARA O NOVO CONVERTIDO - PARTE I


TEXTO BASE COLOSSENSES 2: 6 


A Bíblia diz em Colossenses 2: 6: “Portanto, assim como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim também nele andai”

Nesta lição você aprenderá como viver em comunhão com Cristo.

Quando você nasceu fisicamente, você nasceu só uma vez.

Quando você recebeu a Cristo, você nasceu espiritualmente, e isto só pode acontecer uma vez também.

Você recebe a Cristo e a vida eterna somente uma vez na sua vida. Isto é chamado em João 3 “o novo nascimento”. Fisicamente, você não poderá voltar a nascer a cada domingo, e da mesma maneira ocorre com o nascimento espiritual.


I° VERDADE TENHA CERTEZA DE SUA SALVAÇÃO E DA VIDA ETERNA: 

O que é a vida eterna? João 17: 3 diz: ”E a vida eterna é esta: que todos conheçam a ti, que é o único Deus verdadeiro, e conheçam também a Jesus Cristo, que enviaste ao mundo!”

Em outras palavras, a vida eterna é Jesus Cristo em seu coração (espírito).

Isto quer dizer que quando Cristo entra em sua vida, ele vai dar a você uma nova vida agora e vai viver com Ele vai dar a você uma nova vida agora e vai viver com Ele eternamente no céu.

I João 5: 12 diz: “Quem tem o filho (Jesus) tem a vida”.

João 3: 16 diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito (único), para que você não pereça mas tenha a vida eterna”.

O que vai aconteceu se você pecar depois de receber a Cristo?

Você não vai perder a salvação! Deixe-me explicar.

Tenho três filhos. Algumas vezes eles me desobedecem. Você acha que eu os mando embora para sempre?

Não, de jeito nenhum! Eles são meus filhos. Eu os amo. O que faço é corrigi-los, ensino-os e discípulo-os.

A Bíblia diz, em hebreus 12: 7-8 “Será que existe algum filho que nunca foi corrigido pelo pai?

“Se vocês não são corrigidos como acontece com todos os filhos de Deus, então não são filhos de verdade, mas filhos ilegítimos.”
A Bíblia diz em João 1: 12: “Todos que O receberam são filhos de Deus”.
Então.

O filho de Deus vai ser corrigido por Ele quando pecar. Se não for, você não é realmente um filho de Deus! Mas um filho verdadeiro não pode perder sua salvação, porque ele tem a vida eterna!

Se você pecar depois de receber a Cristo, Deus disciplinará você para treiná-lo a andar no caminho certo. Ele não irá retirar a sua salvação. Ela é eterna, para sempre.

II° VERDADE SEJA BATIZADO:

Jesus diz em Mateus 28: 19 “Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho mandado.”

Talvez você tenha sido batizado quando era um bebê. Mas Jesus diz que só os seguidores têm direito de serem batizados.

Você não era um seguidor de Jesus quando você era um bebê. Você não sabia nada sobre Jesus.

Você se tornou um seguidor de Jesus quando o recebeu em sua vida pela fé e arrependimento.

Por que você não deveria ser batizado quando era um bebê? Porque o batismo é um símbolo (ou uma identificação) de que você é um seguidor de Jesus.

Na Bíblia todos os seguidores foram batizados pela imersão depois de receberem a Cristo.

O que é imersão? O pastor mergulhará seu corpo totalmente embaixo da água por um segundo.

Por quê? Porque isto é um símbolo da morte, do sepultamento e da ressurreição de Jesus. Você não pode fazer isto quando você é um bebê mas deve fazer isto depois de receber a Cristo. (Leia Romanos 6: 3,4).

A água não salva. Só Jesus Cristo salva.

Mas seu batismo é o primeiro símbolo de que você é realmente um seguidor de Jesus.

Na próxima semana damos continuidade sobre as verdades para os Novos Convertidos.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado



ORIENTAÇÕES PARA O NOVO CONVERTIDO - PARTE II


TEXTO BASE COLOSSENSES 2: 6 

A Bíblia diz em Colossenses 2: 6: “Portanto, assim como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim também nele andai”

Vimos na lição anterior sobre duas verdades:

I° VERDADE  TENHA CERTEZA DE SUA SALVAÇÃO E DA VIDA ETERNA; VERDADE

II° VERDADE SEJA BATIZADO! 
Nesta lição daremos continuidade sobre as verdades onde você aprenderá como viver em comunhão com Cristo.


III° VERDADE LER A BÍBLIA:  

Salmos 119: 105 diz: “A tua palavra é uma lâmpada para o meu caminho e luz para me guiar”.

A Bíblia é a palavra de Deus. A primeira parte é o Velho Testamento.

A segunda parte é o Novo Testamento. A palavra testamento quer dizer “um pacto”.
Como ler a Bíblia? A Bíblia é uma carta de amor de Deus para você.

Leia a Bíblia usando este método:

1- Começar a ler um livro – por exemplo, o livro de João.

2- Ler o primeiro verso;

3- Pedir a Deus para mostrar uma verdade espiritual no verso.

“Por exemplo: João 1: 1 diz” “Antes de ser criado o mundo, aquele que é a palavra já existia.

“Ele estava com Deus e era Deus.”

Quais são as verdades espirituais contidas nestes versos?

a) O mundo foi criado pelo verbo;

b) O verbo era Deus (o verso 14 diz que o verbo é Jesus)

4- Ler cada verso ou parágrafo usando este método e deixe Deus falar com você sobre quem Ele é, sobre pecados em sua vida, ordens para obedecer, etc.

IV° VERDADE ORAÇÃO:

Deus diz em Lucas 18:1 que devemos orar sempre e nunca desanimaremos. Como você pode orar?

É importante que você tenha um tempo a sós com Deus. Comece seu tempo usando este método:

1- Leitura da Bíblia – use o método do passo 3 por cinco minutos.

2- Adoração – diga: “Senhor Pai, eu amo o senhor porque...”

3- Gratidão – “Agradeço ao senhor porque...”

4- Intercessai – “Oro por meu filho, porque ele precisa de... (continue a orar pelas pessoas que não receberam a Jesus ainda). Faça uma lista de pessoas.

5- Súplica – fale com Deus sobre suas necessidades

6- Confissão – fique em silencio um tempo e peça ao Senhor para trazer em sua mente qualquer pecado, coisa má que haja em sua vida.

1° João 1: 9 diz: “Se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele cumprirá a Sua promessa e fará o que é justo: perdoará os nossos pecados e nos limpará de todas as maldades.

Confissão para um crente é um banho espiritual.


Vª VERDADE SEJA UM MENBRO DE UMA IGREJA EVANGÉLICA: 

Efésios 1: 23 diz:” Pois a igreja é o corpo de Cristo”. Jesus Cristo é a cabeça da igreja.

Efésios 1: 22 diz: “Deus fez que cristo dominasse todas as coisas e deu o próprio Cristo à Igreja, como o único Senhor de tudo.”

A palavra Pedro, quer dizer “uma pedra”, Jesus cristo é referido como “Pedra”, “Rocha”.

Em Mateus 16: 18, Cristo não disse que Pedro seria o Papa, mas Jesus mesmo é a principal pedra de esquina.

1° Coríntios 3: 11 diz: “porque Deus já pôs Jesus Cristo como o único alicerce e nenhum outro pode ser colocado.”

Por que você deve estar filiado a uma igreja?

1- Para adorar a Jesus com outros irmãos em Cristo;

2- Para aprender a palavra de Deus;

3- Para ter comunhão com outros seguidores em Cristo (a igreja é sua família espiritual);

4- Para servir a outros;

5- Para testemunhar a pessoas que ainda não receberam Jesus Cristo.

contigo.”

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado



ORIENTAÇÕES PARA O NOVO CONVERTIDO - PARTE III


O TEXTBASE COLOSSENSES 2: 6 


A Bíblia diz em Colossenses 2: 6: “Portanto, assim como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim também nele andai”

Vimos na lição anterior sobre duas verdades:

I° VERDADE TENHA CERTEZA DE SUA SALVAÇÃO E DA VIDA ETERNA: 

II° VERDADE SEJA BATIZADO; VERDADE:

III° VERDADE LER A BÍBLIA; VERDADE:

IV° VERDADE ORAÇÃO: 


V° VERDADE SEJA UM MEMBRO DE UMA IGREJA EVANGÉLICA:

Nesta lição daremos continuidade sobre as verdades onde você aprenderá como viver em comunhão com Cristo.

VI° VERDADE TESTEMUNHAR: 

Em Mateus 28: 19, Jesus disse: “Ide e fazei discípulos”.

Isto quer dizer que cada seguidor de Jesus deve compartilhar com uma pessoa perdida o que aconteceu em sua vida.

Este testemunho deve começar com as pessoas da família.

Você deve explicar sua vida antes de ter recebido a Cristo como seu Salvador; como percebeu sua necessidade de Cristo; como e quando recebeu a Cristo, e como é a sua vida agora com Cristo.

Feito isso, pergunte à pessoa se ela quer receber Cristo e também ter a certeza da vida eterna.

Se ela disser que sim, mostre para ela os seguintes versos e explique cada um com as devidas orientações:

I João 5: 12 - você pode ter a certeza da vida eterna. A vida eterna é Jesus em seu coração (João 17: 3).

A vida eterna resulta em paz e agora (João 10:10 e 10: 17) e certeza do céu, depois da morte (João 14:1-3).

Romanos 3: 23 – o maior problema do homem é o pecado. Todos nós somos pecadores. Por causa do pecado temos uma grande barreira que nos separa de Deus.

Romanos 6: 23 – “O salário do pecado é a morte”. Isto é, o resultado final do pecado é a morte. A morte é a separação de Deus.

Isto resulta em uma vida sem paz, alegria, sem certeza da vida eterna e uma vida tensa, vazia, marcada pelo medo e com uma consciência culpada. 

Também é uma vida separada do céu e da presença de Deus por toda a eternidade.

Romanos 5: 8 – Cristo morreu pelos meus e seus pecados. 

Cristo pagou o salário dos meus pecados e também dos seus pecados, morrendo no meu e seu lugar.

Romanos 8: 9,10 e Romanos 10:9,10 – Para receber a Cristo, você deve aceitá-lo como o seu Senhor e Salvador. Isto quer dizer que você deve estar disposto a permitir que Cristo controle sua vida. Também para receber a Cristo é preciso “crer nEle”, Crer quer dizer, deixar de confiar em todas as outras coisas e depositar sua fé em Jesus Cristo.

Romanos 10: 13 – pergunte à pessoa se ela gostaria de entregar a sua vida a Jesus.
Se sim, peça que ela ore pedindo a Cristo que entre em sua vida agora mesmo, “porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será Salvo” (Romanos 10: 13).
“Mesmo que não possamos ver o rosto de Deus, tenhamos confiança pois estamos sob a sombra de suas asas.”

Essa é uma promessa do próprio Deus para nós, ele disse; “Não temas eu sou contigo.”

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

segunda-feira, 10 de junho de 2013

PASTOR COMO PASTOR DE OVELHAS

TEXTO BASÍCO JO 11:14

INTRODUÇÃO

 Um pastor de ovelhas é a metáfora mais adequada ao conceito bíblico de pastor.

A sociedade considera o pastor um profissional – e o faz com propriedade.

Entretanto, algo novo e simples é restabelecido, quando os pastores se vêem como pastores do rebanho que Deus colocou sob os seus cuidados.
O rebanho pertence a Deus.

“Cada pastor prestará contas a Ele por sua guarda do rebanho. 

O apóstolo Pedro adverte contra o assenhorear-se do rebanho ou aceitar a liderança por razões monetárias” (1ª Pe 5: 2).

“É significativo que Jesus tenha escolhido o exemplo do pastor de ovelhas para descrever sua relação conosco (Jo 10: 11,14): o pastor protege, conforta e alimenta o rebanho”.


I° Uma chamada Humilde

Quando Jesus se referiu a si como pastor de ovelhas, falou de um cargo humilde e servil. Quando ordenou que Pedro apascentasse suas ovelhas, estava pedindo que o apóstolo aceitasse uma função vista como desdém e derrisão na cultura do primeiro século.

Não se tratava de uma chamada à proeminência pública ou ao luxo. Não era uma chamada ao prestígio e respeito.

Era uma chamada para viver com ovelhas e bodes. Pedro não esqueceu do significado dessa chamada e a isso se referiu em 1° Pedro 5:

“Ele sabia que as implicações dessa função exigiam a incumbência de servir com boa vontade, não “por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1° Pe 5: 2,3).

Depois do exílio, os rabinos farisaicos propiciaram grande desvalorização ao papel do pastor de ovelhas.

Eles proibiram os judeus piedosos de comprar lã, leite ou carne dos pastores de ovelhas.

Por terem uma renda pequena, suspeitava-se que muitos pastores de ovelhas roubavam e eram desonestos.

Foram-lhes tirados privilégios cívicos.

A literatura da época afirma: “Nenhuma profissão do mundo é tão menosprezada quanto à do pastor de ovelhas” (Midrash sobre o Salmo 23).

Os pastores de ovelhas, como os coletores de impostos, foram tratados com desprezo pelo público.

Jesus se referiu a si mesmo como o “bom pastor”, distinguindo os pastores bons dos maus.

Sempre haverá pastores maus. Sempre haverá pastores que não viverão de acordo com a suprema e santa chamada ministerial.

Aqueles que são bons e fiéis em sua mordomia como pastor não devem se deixar desanimar pelos maus.

Ao invés disso, devem se colocar em nítido contraste com os que não são fiéis.
Da mesma forma que Cristo “aniquilou-se a si mesmo” (Fp 2: 7),

o pastor não deve tomar decisões ou preparar mensagens no mero esforço de realçar sua reputação.

Os pastores devem ser fiéis à Palavra e obedientes à humilde chamada que receberam do Senhor.

Não se exige confiança de uma congregação.

Os pastores de ovelhas ganham a confiança dos rebanhos à medida que as ovelhas aprendem que estão seguras quando o pastor está presente.

Através da obediência fiel à chamada, os pastores ganharão a confiança da congregação.

Jesus não exigiu o conforto ou respeito que legalmente lhe era devido.

Ele, de boa vontade, apanhou uma toalha para servir os mesmo discípulos que deveriam tê-lo servido.

Não foi por acidente que seu nascimento foi anunciado a pastores e aconteceu num estábulo.

Aqueles que servem como subastares não devem exigir mais do que o Sumo Pastor deixou como exemplo.


II° Satisfazendo as Necessidades

O comentário de abertura do Salmo 23, escrito pelo rei Davi, é notável: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”.

O papel do pastor de ovelhas é tomar conta das necessidades do rebanho.

As ovelhas são muito incapazes, dependentes do pastor.

Ele tem te reconhecer as necessidades delas: água, pasto, descanso, proteção, salvamento, bálsamo curativo ou ajuda para dar à luz.

As igrejas de crescimento mais rápido têm pastores que são impulsionados a satisfazer as necessidades da congregação.

As pessoas de nossas cidades são muito menos leais à afiliação sectária ou a programas lançados para dar crescimento.

Muitas pesquisas indicam que as pessoas escolhem uma igreja como base na possibilidade de que suas necessidades e as necessidades da família sejam satisfeitas naquela congregação.

Esse não é um princípio novo ao crescimento.

É tão básico quanto entender que a ovelha que tem necessidades não estará contente e não permanecerá jovem.

O pastor eficaz compreende que as necessidades de sua cidade podem variar amplamente das de uma cidade vizinha. Simplesmente copiar o formato de culto e os métodos de alcançar os perdidos vigentes em uma igreja crescente pode não dar certo em outra.

Cidades com populações étnicas diversas representam necessidades únicas.

Igrejas adjacentes a grandes faculdades e universidades com muitos jovens e solteiros têm necessidades muito diferentes daquelas localizadas em cenários rurais predominantemente agrícolas.

Uma igreja situada perto de grandes fábricas e complexos industriais apresentará necessidades diferentes das da comunidade suburbana povoada por pessoas que diariamente fazem a viagem entre o lar e o trabalho.

Uma igreja com muitos casais jovens precisará de instalações adequadas e atividades próprias para crianças.

As necessidades das ovelhas mudam conforme as estações: 

1° O inverno e as estações chuvosas acarretam a necessidade de abrigo.

2° O período em que as ovelhas dão à luz limita as distâncias que o rebanho pode viajar com as crias.

3° O pastor sábio será cuidadoso em fazer planos de acordo com as necessidades variáveis da congregação.

4° As pessoas tendem a ficar inquietas quando estão em necessidade.

5°A estabilidade é um dos resultados advindos de uma congregação satisfeita.


III° Fazendo as Ovelhas se Deitarem

“Deitar-me faz em verdes pastos” (Sl 23: 2). “ pastor não bate nas ovelhas para que sejam submissas e se deitem”.

Ele sabe do que o rebanho precisa para estar contente, relaxar e se deitar. Por isso, ele cria o ambiente propício para que as ovelhas se deitem.


Quatro exigências devem ser satisfeitas antes que as ovelhas se deitem:

1° As ovelhas não se deitarão se estiverem com medo.

2° Não se deitarão se houver atrito ou tumulto no meio do rebanho.

3° Não se deitarão se estiverem com fome.

4° Não se deitarão quando se acham atormentadas por moscas ou parasitas.

O pastor tem de saber e entender as necessidades e limitações do rebanho.

Tem de reconhecer as estratégias do inimigo e prover uma defesa para a congregação.

É ele o responsável por preservar a harmonia dentro da congregação. Seu dever é fornecer uma dieta de ensinamentos adequados para manter a congregação forte e saudável.

Quando Jesus viu a multidão, “teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9: 36).

Os membros da congregação que sejam indefesos ou tenham sido hostilizados têm de encontrar compaixão no pastor. Suas situações difíceis não devem ser tratadas com indiferença ou falta de preocupação.

O pastor de uma grande e próspera congregação observa:

“É importante prover esperança e conforto para aqueles que se congregam no domingo. Muitos deles chegam à igreja, seriamente contundidos pelas lutas da semana.”

“A menos que encontrem cura e forças na casa de Deus, por que iriam querer voltar?”

Não causa surpresa que a congregação a que ele serve seja uma igreja que cresce.

Implícito nos ensinamentos de Jesus sobre o bom Pastor está a conjectura de que o pastor está próximo das ovelhas. Ele não se distancia delas ou das suas necessidades.

Ele as conhece bem. Ele está perto o bastante para notar o lobo que circula o rebanho atemorizado.
A voz do pastor acalma as ovelhas.

O pastor contemporâneo tem de manter um equilíbrio sutil entre passar tempo suficiente com os membros da congregação, a fim de conhecer suas necessidades, e passar tempo suficiente com a Palavra e na oração, a fim de obter os recursos para atender tais necessidades.

Tal equilíbrio ajuda a criar circunstâncias que propiciam as ovelhas a se deitarem.


IV° Protegendo as Ovelhas

Proteger as ovelhas pode custar caro ao pastor.

O que separa os pastores bons dos irresponsáveis é a maneira como reagem quando o rebanho está sob ameaça.

O pastor bom é abnegado e, correndo grande perigo pessoal, protegerá e defenderá o rebanho, chegando até ao ponto de entregar a própria vida.

Tal coragem é o resultado de um relacionamento incomparável entre o pastor e as ovelhas. É muito mais do que relação entre empregado e empregador.

Depois de passar tanto tempo com os membros da congregação, o pastor estima cada pessoa individualmente.

Em cada uma ele tem um investimento: um investimento de oração, de ensino, de pregação, de aconselhamento e de apoio.

Isso o faz alegrar-se com as vitórias e chorar nas derrotas de cada membro em particular.

Esse extraordinário valor individual da ovelha é ilustrado na narrativa de Jesus do pastor que deixa as 99 para buscar a ovelha perdida (Mt 18: 12).

É raro que uma ovelha perdida encontre o caminho de volta ao redil.

É mais provável que fique parada e balindo por socorro.

Um cordeiro nessa situação é, presa fácil do predador.

Muitas pessoas que deixam de ir à igreja são como um cordeiro perdido.

Raramente encontram por si mesmas o caminho de volta à congregação.

São vulneráveis, estão amedrontadas e sós.

Sua salvação muitas vezes depende do valor que o pastor lhes dá e até onde ele está disposto a ir para salvá-las.

Semelhante aos pastores de ovelhas, alguns pastores se comportam como mercenários.

Não têm nenhum interesse pessoal no bem-estar do rebanho. Servem pelo salário e ganho pessoal.

A proteção, o crescimento e o conforto do rebanho são preocupações incidentais para eles.

Fazem tudo o que é exigido e necessário somente para receber pagamento,
exceto quando o custo pessoal é grande demais.

Fogem quando a responsabilidade fica muito elevada.

Sacrificarão um ou mais cordeiros para se salvar.

Os pastores estão na melhor posição para proteger o rebanho.

Na analogia do pastor de ovelhas (Jo 10: 1-18), Jesus nos lembra de que o inimigo atacará as ovelhas.

É interessante observar que Jesus disse que o pastor pode ver o agressor se aproximando.

Nesse ponto, é freqüente as ovelhas não terem consciência do perigo.

No momento em que o percebem, já é tarde demais para se salvarem.

Esse é o momento em que a escolha de abandonar o rebanho e não assumir o compromisso pessoal necessário para defendê-lo pode ser opção tentadora.

O pastor que ama a congregação não apenas fica para defendê-la em tempos de perigo, mas também não a torna assunto de chacota e desprezo em conversas.
O bom pastor se deleita pessoalmente no sucesso e crescimento do rebanho.
Ele vê o bem em potencial em cada cordeiro.

V° Encontrando Água

Sabe-se que ovelhas com sede põem-se em debandada em direção à água.
Mas água pútrida ou contaminada pode ser fatal às ovelhas.

Às vezes, o pastor conduz um rebanho sedento por um caminho mais extenso, a fim de evitar o risco de as ovelhas correrem em disparada para uma lagoa poluída e mitigarem a sede com toxinas que podem levar à morte.

Congregações sequiosas são susceptíveis ao engodo de águas poluídas.

A última novidade doutrinária não é tão atraente a uma congregação bem nutrida quanto o é a uma sedenta.

É responsabilidade do pastor, saber do estado da água das redondezas do rebanho.

O pastor tem de conhecer as armadilhas doutrinárias que cercam a congregação; tem de conduzir o rebanho para longe delas. É trabalho tedioso.

Requer estudo, um firme comprometimento com as Escrituras e um sólido apego à teologia.

Antigamente, os pastores de ovelhas cavavam poços em regiões áridas ou em lugares onde não houvesse água potável.

Faziam isso antecipando as necessidades do rebanho. Era algo que as ovelhas não podiam fazer por si mesmas.

O trabalho tedioso da preparação do sermão é algo semelhante.

O pastor antecipa as necessidades dos membros da congregação e faz o que não podem fazer.

Ele cava na verdade da Palavra de Deus e disponibiliza água fresca para as ovelhas.

Davi usou ilustração interessante no Salmo 27, quando descreveu o cuidado dispensado no “dia da adversidade”.

No versículo 5, o salmista alude que será posto “sobre uma rocha”.

Sem dúvida, trata-se de referência à ação do pastor de ovelhas, quando observa uma serpente se movimentando em direção a um cordeiro indefeso.

Sabendo que o cordeiro é incapaz de esmagar a serpente, o pastor apanha o cordeiro e o coloca em cima de uma pedra ali perto, fora do alcance da serpente.
O pastor então se volta para enfrentar o réptil.

Enquanto o cordeiro fica observando de sua posição segura de cima da pedra, o pastor matar a cobra.

A batalha que era para ser do cordeiro tornar-se do pastor; a vitória que era para ser do pastor torna-se do cordeiro.

O resultado para o cordeiro está descrito no versículo 6: “Também a minha cabeça ser exaltada sobre os meus inimigos que estão ao redor de mim”.

O pastor freqüentemente desempenha esse papel.

Ele toma a iniciativa e luta contra o inimigo dos membros de sua congregação.
Não é porque ele pessoalmente tenha sido atacado ou esteja sob ameaça.

É porque aqueles que foram confiados aos seus cuidados estão sob ameaça.


VI° Tanger o Rebanho não É Guiar

Davi observou que, como fazem os pastores de ovelhas, o Senhor guia o seu povo (Sl 23: 2,3).

O pastor é mais do que o líder corporativo da congregação.

Assim como o pastor de ovelhas, ele determina a direção e o passo da jornada.
Precisa estar focalizado em algum objetivo.

O pastor tem de saber em que ponto a congregação está e a direção que deve tomar.

Tem de saber onde está o perigo e conduzir a congregação para longe.

Tem de saber onde há água fresca e planejar um itinerário que leve o rebanho a lugares de refrigério.

Tem de conhecer a capacidade e a maturidade da congregação e cuidadosamente projetar a sua jornada espiritual. Mais do que qualquer pessoa na congregação, o pastor é o responsável em estabelecer o programa de trabalho, descrever as metas e apresentar uma visão para a congregação seguir.

As ovelhas são seguidoras. Ficam satisfeitas em saber que o pastor as precedeu no caminho e sabe para onde está indo: os perigos foram descobertos.
O caminho está limpo de serpentes. O trajeto está seguro. 

Água potável está dentro do alcance.

Pasto adequado está perto. Um bom pastor de ovelhas não tange ou toca as ovelhas estando na retaguarda do rebanho.

Quando tocado, o rebanho pode mostrar frustração e confusão.

O rebanho tangido reage ao medo de retaliação.

As ovelhas são pressionadas a ir em certa direção ou sofrem conseqüências desagradáveis.

O consenso é bom, mas é melhor quando é o resultado de sugestões e opções apresentadas por um líder de acordo com a direção do Espírito Santo.

O sermão que censura e deprecia a congregação que erra assemelha-se a tanger mais do que a guiar.


VII° Pelo Vale

Todo pastor de ovelhas sabe que o caminho nem sempre será fácil.

Alguns dias serão repletos da luz do sol e de verdes pastos.

Outros serão cheios de escuridão e trilhas que serpenteiam terrenos acidentados.
Não é diferente para o pastor. Há semanas repletas de alegrias de nascimentos, casamentos, conversões, curas e batismos. 

Enquanto a congregação deixa o santuário, os elogios ao sermão parecem nunca terminar.

As ofertas estão acima do orçamento, e os visitantes são abundantes.
O crescimento parece não ter fim.

Outras semanas cheias de incidentes, problemas matrimoniais, molestamento de esposas e vícios.

Parece que as ofertas são as menores quando as necessidades são maiores.

O pastor não consegue, durante o sermão de domingo, descarregar os fardos que lhe foram despejados.

Ele tem de levá-los ao Senhor e ficar animado ao saber que Ele sempre estava presente nos tempos de necessidade e que as pessoas confiavam a Ele suas experiências difíceis.

Jesus lembrou os discípulos que não são os sadios que necessitam de medico, mas os doentes. (Mt 9: 12).

Todos já ouvimos falar de ministros que confessam que amam as almas, mas não suportam as pessoas.

As pessoas de nossas congregações passarão pelo vale da sombra da morte; pois a morte nem sempre é física: a esperança morre; a fé morre; a fidelidade matrimonial morre; a confiança e as confidências morrem.

Em cada caso, o pastor tem de se colocar ao lado e acompanhar os feridos em todo o percurso desses vales.

Trata-se de grande privilégio. É ocasião em que o ministério em muito pode frutificar.

Os corações estão abertos e famintos por ajuda.

O pastor pode levar esperança onde a tristeza abunda. Felizmente, atravessemos esses vales; não ficamos lá.

A alegria vem pela manhã.

O pastor está em posição privilegiada para observar a fidelidade do Senhor em confortar e libertar.

O pastor que há muito está na congregação possui rica herança de jornadas com os membros de congregação pelos vales da vida. tais experiências deram crédito e confiança em sua liderança.

Quando, no fim de ano, um casal aperta a mão do pastor e diz:

“Obrigado por ter ido com a gente pelos vales durante este ano”, faz com que a jornada tenha valido a pena.

Ainda que ninguém mais na congregação possa saber em que consistiu essa jornada, aquele casal sabe que foi valorizado e amado por um pastor atencioso.
Para o pastor, pode ter sido como deixar as 99 para salvar o cordeiro que estava com problemas.

VIII° Uma Vara e um Cajado

Para as ovelhas, a vara e o cajado são símbolos de ajuda.

Por quê? De que forma esses instrumentos se relacionam com o papel do pastor contemporâneo?

A vara era um pedaço de pau grosso e curto, freqüentemente com uma saliência na ponta.

Era usada para vários fins. Antigos pastores de ovelhas raramente eram vistos sem uma vara na mão ou presa à cintura.

Às vezes, era arremessada com extrema precisão para afugentar um predador.

Outras vezes, era lançada na direção de um cordeiro teimoso, na tentativa de impedi-lo de se afastar do rebanho ou para não se aproximar de uma planta venenosa.

Nessas aplicações, a vara era uma extensão de autoridade do pastor.
Era como um prolongamento do seu braço estendido.

A autoridade do pastor e sua habilidade em guiar o rebanho com a vara era fonte de conforto.

O pastor deve usar a vara da autoridade com grande cuidado, mas nunca vacilar em defender a congregação ou hesitar em alertar os membros da aproximação do perigo.

A vara também era usada pelo pastor quando ele se punha à noite no portão do redil para contar cada ovelha e fazer-lhe rápido exame em busca de quaisquer ferimentos sofridos durante do dia.

Esse é um costume chamado “passar debaixo da vara” (cf. Ez 20: 37).

Os rebanhos na Palestina tinham entre vinte a quinhentos animais.

Alguns pastores na verdade reconheciam suficientemente as ovelhas a ponto de dar nome a elas.

Não era incomum que, ao ser parada no portão, o pastor corresse a mão pelo corpo da ovelha, procurando sentir espinhos ou parasitas escondidos.

Parece que essa teria sido a ocasião natural para ungir a ovelha e tratar convenientemente das feridas.

A congregação de hoje é fortificada pelo pastor que se dedica em conhecer as necessidades daqueles que estão sob seus cuidados.

Sua atenção pessoal é animadora. Diferentes métodos são usados para proporcionar atenção pessoal, dependendo do tamanho da congregação.
Embora se reconheça que as visitas sejam opção impraticável em uma congregação grande, um telefonema do pastor ainda é possível.

Às vezes, uma nota pessoal pode ser uma lembrança inesperada de que você está ciente de uma tribulação pela qual um membro esteja passando.

O cajado do pastor tinha função e aparência muito diferentes da vara. Era muito mais comprido e tinha a extremidade superior arqueada.

O pastor usava o cajado de diversas maneiras para dar segurança às ovelhas:
Sacudia o mato alto à frente do rebanho a fim de assustar alguma serpente; cutucava uma ovelha para fazê-la voltar ao caminho e livrá-la do perigo; puxava a ovelha tímida para mais perto de si.

Alguns pastores podiam ser vistos andando por quilômetros somente encostando a ponta do cajado não lado de um cordeiro, dando segurança pelo contato.

Durante a época em que as ovelhas davam cria, o cajado era usado para erguer os cordeirinhos sobre as próprias pernas e colocá-los ao lado da mãe.

Isso evitava que o cheiro das mãos do pastor no recém-nascido, causasse uma possível rejeição pela mãe.

Os integrantes de nossas congregações precisam da segurança que o “cajado do pastor de ovelhas” traz.

Alguns precisam ser cutucados com suavidade, outros necessitam de constante afirmação e reafirmação.

O tímido precisa ser atraído em direção ao pastor e ser lembrado do seu valor, e o recém-nascido na fé deve ser erguido e ajudado a ficar em pé sozinho.

O cajado era cuidadosamente trabalhado pelo pastor.

Cada um trazia algum traço da personalidade do pastor, o que tornava cada cajado um instrumento único.

Os pastores diferirão entre si no modo como exercem suas funções pastorais nas congregações que servem.

O que dá certo para um pastor pode não ser aceitável para outro.

Mas, comum a todos os pastores, está o entendimento de que pastorear envolve muito mais do que apenas pregar no domingo.

As necessidades das pessoas sob os cuidados do pastor variam amplamente.
Os recursos do pastor devem ser extensos.

À medida que ele demonstra sua preocupação e competência, o rebanho se sente fortalecido.

Os antigos pastores de ovelhas admitiam que não podiam confiar apenas em sua força e capacidade, mas que precisavam de uma vara e um cajado para cuidar das ovelhas.

O pastor contemporâneo bem cedo descobre que toda a sua capacidade, instrução e dons naturais nunca serão adequados para realizar a obra que foi chamado a fazer.

A Palavra e os dons do Espírito muitas vezes são uma vara e um cajado nas mãos do pastor ungido.

Ele entende o poder da Palavra e do Espírito.


IX° Protegendo o Protetor

O pastor que aceita o papel de pastorear o rebanho torna-se alvo do ataque do inimigo.
“Fere o pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas” (Zc 13: 7).

Satanás conhece esse princípio e muitas vezes concentra seus ataques diretamente ao pastor.

A família do pastor é igualmente alvo das investidas de Satanás.

As desgraças morais ou éticas de um pastor causa mais do que um escândalo de relações públicas.

Quando o pastor cai em pecado, o protetor do rebanho é retirado, deixando-o vulnerável aos ataques do inimigo.

As congregações correm grande perigo durante os períodos de transição pastoral, por causa da ausência do protetor. Para que o rebanho seja protegido, o protetor tem de ser protegido.

O pastor tem de estar alerta aos perigos e tentações pessoais, não apenas para seu próprio benefício, nas também por causa do rebanho.

É tolice o pastor acreditar que as ovelhas sob seus cuidados são vulneráveis, mas que ele não.

Poucos são os ministérios que compreendem o valor de um pastor que seja forte e capaz de defender o rebanho de Deus.

As tentativas do pastor em informar o ministério das ameaças pessoais a seu próprio bem-estar são frequentemente mal-entendidas e confundidas com presunção.

A necessidade de proteger o pastor pode tornar-se fonte de tensão entre as necessidades do rebanho e o bem-estar do pastor.

Essa tensão deve ser diligentemente manejada, do contrário o pastor ou será consumido pela conservação de si mesmo e negligenciará o rebanho ou será consumido por proteger o rebanho e negligenciar suas próprias defesas.

Uma das responsabilidades do pastor de ovelhas é manter o rebanho unido.
Em toda transição, as ovelhas correm perigo.

É frequente que a harmonia congregacional esteja em risco durante as transições pastorais.

Quando a congregação está sem pastor, tende a se espalhar.

A igreja com histórico de pastorados curtos raramente manifesta a força ou o crescimento de uma congregação saudável.

Esse fato deveria fazer com que o pastor considerasse com muito cuidado as consequências da decisão de demitir-se ou mudar-se.

Se o pedido de demissão é feito principalmente para salvar a pele do pastor, assemelha-se às ações dos mercenários, que não são bons pastores, porque fogem quando vêem chegar o lobo (Jo 10: 12=13).

As congregações devem considerar com minúcia as sérias implicações de uma mudança pastoral, antes de pedir a renúncia do pastor.

As transições pastorais quase sempre causam impacto negativo no rebanho, independente do seu tamanho.

Certo pastor muito bem-sucedido em sua função, que completou 25 anos de ministério em uma igreja, disse: “Recebo frequentes convites para pastorear outra igreja.

Mas se eu deixar esta igreja, levaria tempo para conhecer as necessidades da nova congregação e o que lá é eficaz ou não. Aqui já sei o que dá certo.

O pastor que me substituísse poderia não saber o que dá certo aqui.

Haveria um período de ajustamento que poderia não ser bom nem para a congregação nem para o novo pastor.

“Julgo que é melhor ficar onde estou e continuar trabalhando com as pessoas cujas necessidades eu conheço”.


X° Terminando Bem

O Salmo 23 termina: “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor por longos dias” (Sl 23: 6).

É assim que aqueles que estiveram sob os cuidados de um bom pastor terminam.

Sobreviveram às tentações e provações da vida. o fraco foi fortalecido.

O quebrado foi curado. O perdido foi achado. É um bom fim.

E o pastor? Ao final da jornada, como ele termina? Em sua obra sobre mentores, o doutor J. Robert Clinton observa que os líderes cristãos têm de acabar bem.

O escritor adverte que as principais causas para um final pouco feliz são o abuso de poder, o mau uso do dinheiro, o orgulho, as tentações sexuais e as questões familiares.

O doutor Clinton também relaciona várias características daqueles que terminam bem.

Entre elas estão em ter mentores bons, manter uma postura de aprendizagem ao longo da vida e continuar crescendo espiritualmente.

Os pastores de ovelhas passam longos períodos de tempo longe da vista daqueles a quem prestam contas.

Pode ser que fiquem fora com o rebanho durante semanas.

Em tais ocasiões, ninguém está vendo se estão protegendo as ovelhas ou não.

 Semelhantemente, os pastores têm oportunidades extraordinárias para cometer abusos de autoridade.

Isso é particularmente verdade a respeito do horário mantido por pastores de congregação menores.

Poucos ou ninguém nota quanto tempo é gasto no estudo e oração.

Quem é que vai saber que telefonemas são feitos e por quê?

Quem é que vai ficar sabendo se o dinheiro para determinada obra, dado pessoalmente ao pastor, será de fato entregue para tal obra?

Que outra profissão dá tanto poder a uma pessoa com a mínima obrigação de prestar contas?

“Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1° Co 4° 1,2).

Recentemente, um dos membros do meu ministério convidou-me para almoçar, em certo mês que eu estava atravessando por situações bem estressantes.

Não fazia nenhuma idéia de quais seriam suas intenções, mas visto que ele presidia uma proeminente comissão ministerial, pensei que provavelmente tivesse alguma relação com os assuntos daquela comissão.

Logo depois que nos sentamos à mesa e fizemos o pedido, ele me olhou diretamente nos olhos e perguntou:

“Como estão as coisas?” Imediatamente me lancei a fazer um relatório sobre as finanças, sobre o andamento de vários projetos e sobre os assuntos relacionados ao pessoal.

Ele me fez parar e disse: “Não estou perguntando como está seu trabalho. 

Gostaria de saber como vai você.

Como estão as coisas entre você e o Senhor? Entre você e sua família? Você e sua esposa?

Você e o banco? Como você está se sentindo fisicamente?” Fiquei aturdido. Ainda olhando para mim, continuou:

“Eu me preocupo com você. Seu bem-estar faz parte de minhas responsabilidades.
Este almoço não é para tratar de trabalho.

É para você. “Se sua saúde não vai bem, o ministério que você representa também não estará saudável”.

Lutei para reter as lágrimas.

Tinha andado sob muita pressão, mas nunca havia antecipado que tremenda carga me sairia dos ombros enquanto aquele irmão continuava a fazer perguntas inquiridoras sobre mim, minha família e meu andar com o Senhor.

A conversa nunca poderia ter-se realizado sem uma base de confiança e confidência.

Aquele crente havia construído aquela base cuidadosamente ao longo dos anos.

Minha plena certeza naquele momento era de que ele estava sendo usado pelo Espírito Santo para ministrar ao meu coração.

CONCLUSÃO

Seu desejo era que eu terminasse bem.

É útil você perguntar-se como seria o perfil do pastor da igreja que você serve, se você terminasse bem.

Isso pode ajudar no fornecimento de uma nova orientação em seu papel como pastor de ovelhas.

Você sentiu tocado ao ler esta mensagem?


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado