segunda-feira, 30 de março de 2015

O QUE É GEOGRAFIA BÍBLICA?

O QUE É GEOGRAFIA BÍBLICA

TEXTO BASE IS 40: 22


“Ele “DEUS” é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;” IS 40: 22

Essa verdade foi dita no Século VIII a.C e continua atual. 

Não pode ser contestada! Eu amo a Terra de Israel. Gostaria de conhecê-la. 

Talvez, algum dia, possa visitar a terra que mana leite e mel, e palmilhar os caminhos dos profetas, juízes, reis, sábios e apóstolos hebreus. 

Israel exerce um poder muito grande sobre a minha alma; interiormente, sinto-me um israelita. 

Por esse motivo, choro as dores do povo judaico e não consigo compreender o diabólico sentimento de antissemitismo responsável pelo Holocausto.

Hoje, infelizmente, não poucos pseudo-intelectuais e políticos inescrupulosos tentam amainar os horrores do holocausto, que se constituiu na maior tragédia do povo eleito.

Essa bárbara matança de seis milhões de homens, mulheres e crianças pela Alemanha de Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial, é considerada um mal necessário e uma consequência inevitável da luta pela sobrevivência, por alguns pseudo-intelectuais e políticos inescrupulosos.

Sobre essa perigosíssima retórica, discorre o pastor Martin Hiemoeller, pouco antes de ser sacrificado nos idos de 1940, na Alemanha: 

Primeiro, eles vieram buscar os comunistas. Não falei nada, pois não era comunista. 
Depois, vieram buscar os judeus. Nada falei, pois não era judeu. 

Em seguida, foi a vez dos operários, membros dos sindicatos.
Continuei em silêncio, pois não era sindicalizado. Mais tarde, levaram os católicos e nem uma palavra pronunciei, pois sou protestante. 

“Agora, eles vieram me buscar, quando isso aconteceu não havia ninguém para falar."
Três anos após ser escrita a mais trágica da história judaica, ou melhor, da história da própria humanidade, Israel renasce. 

No dia 14 de maio de 1948, é lida a declaração de independência da nova e milenar nação. 
É justamente sobre a geografia dessa maravilhosa terra que falamos neste livro.

A História situa o drama humano no tempo. 

Pelas asas da cronologia, leva-nos a acompanhar os passos de nossos ancestrais até os nossos dias. 

Possuímos, porém, uma exigente concepção espacial. 
Curiosos, de quando em quando, indagamos: "Onde, exatamente, deu-se tal fato?" 
A Historiografia, por ser documental e limitar-se às crônicas, não pode responder-nos tais questões com precisão.

Recorremos, então, à Geografia.
Situando-nos nos palcos da tragédia humana, dá-nos uma idéia mais ampla e mais clara do nosso passado. 

Através dessa ciência, trilhamos os caminhos de nossos pais e demarcamos os raios de ação de nossos filhos.

Mas, qual a afinidade entre a História e a Geografia?

Afrânio Peixoto responde:

"A Geografia será assim a ciência do presente, explicada pelo passado; a História, a ciência do passado, que explica o presente."

Conscientes dos reclamos temporais e espaciais do estudioso das Sagradas Escrituras, escrevemos esta obra. 

Unindo a História à Geografia, possibilitamos ao leitor localizar os fatos no tempo e no espaço, desde os primeiros representantes da raça humana até os apóstolos de Cristo.

Faremos uma fascinante viagem da Mesopotâmia à Europa. 
Percorreremos os caminhos antigos, para compreendermos por que a nossa fé é tão atual. A Bíblia fornecernos- á o roteiro. 

Ás informações geográficas contidas nas Sagradas Escrituras são exatas e reconstituem, com fidelidade e riqueza de detalhes, a topografia e as divisões políticas da antiguidade. 

O Estado de Israel, a propósito, com base em informações bíblicas, redescobriu várias minas exploradas pelo rei Salomão que, hoje, continuam a produzir divisas à essa jovem nação.
Entretanto, vejamos como se desenvolveu essa ciência chamada Geografia.
Comecemos por defini-la.

I. O QUE É A GEOGRAFIA?

Segundo a etimologia da palavra, "geo" terra; "graphein" descrever, a Geografia limitou-se, de fato, durante séculos, a descrever a Terra. 

Entretanto, a partir do Século XIX, assumiu um caráter científico. Não mais limitou-se à descrição; passou, também, a explicar os fatos.

No entanto, as definições variam de autor para autor.

Para o alemão Alfred Hettner, Geografia é o ramo de estudos da diferenciação regional da superfície da Terra e das causas dessa diferenciação.

Richard Hartshorne declara ser o objetivo da Geografia "proporcionar a descrição e a interpretação, de maneira precisa, ordenada e racional, do caráter variável da superfície da Terra".
Ambas as definições, porém, "carecem de consenso sobre o que se entende por superfície da Terra". 

A Enciclopédia Mirador Internacional pondera: 

"Tomar como tal apenas a face exterior da camada sólida e líquida, iluminada pela luz do Sol, eqüivale a suprimir do campo de interesse geográfico as minas e a atmosfera”. 

Nesta ocorrem os fenômenos meteorológicos e se configuram os tipos climáticos de profunda influência na vida de todos os seres e, particularmente, na atividade humana.

II. A GEOGRAFIA ATRAVÉS DA HISTÓRIA

1. Na Antiguidade

Os conhecimentos geográficos dos egípcios limitavam-se ao Nordeste da África, à Ásia Ocidental e à Assíria. 

Os fenícios e gregos foram mais longe. 

Estimulados por intensas transações comerciais, vasculharam o mar Mediterrâneo. 
Afoitos e aventureiros por natureza, fundaram Cartago, em 800 a.C, transpuseram o estreito de Gibraltar e chegaram às ilhas britânicas. 

Eles, afirmam alguns estudiosos, aportaram, inclusive, nas costas brasileiras, onde deixaram inscrições em vários monolitos.

Mais comedidos, os gregos limitaram-se à região do Mediterrâneo. 

Fundaram diversas cidades, entre as quais Massília (atual Marselha). 
Alexandre Magno foi quem alargou os conhecimentos geográficos dos helenos, em virtude de suas rápidas, fulminantes e dilatadas conquistas. 

Saindo da Macedônia, na Europa Oriental, ele alcançou a índia, no Extremo Oriente.
Renomados pensadores gregos dedicaram-se ao estudo da Geografia: 

Píteas, Heródoto, Hipócrates, Anaximandro, Tales, Eratóstenes e Aristóteles. 
Concebiam os oceanos unidos em uma só massa líquida e os continentes em uma só massa de terra. 

O primeiro conceito seria corroborado por navegadores europeus dos séculos XV e XVI.

2. Em Roma

Pragmáticos, os romanos não se limitaram ao mundo conhecido pelos gregos. Foram além. 
Em virtude de suas vastíssimas conquistas, alargaram, sobremaneira, os conhecimentos geográficos de então. 

Seus generais, durante as guerras expansionistas, elaboraram minuciosos relatórios acerca das novas possessões romanas. 

Júlio César, por exemplo, escreveu "Comentários sobre a guerra contra os gauleses", obra riquíssima em informações geográficas.

Políbio e Estrabão deixaram importantes tratados geográficos. 

Os trabalhos de Estrabão, aliás, são tão abalizados que foi chamado o pai da Geografia. 
Sem os seus apontamentos, os geógrafos posteriores encontrariam enormes dificuldades para elaborar descrições mais acuradas da Terra.

3. Na Idade Média

A Geografia não progrediu na Europa durante a Idade Média. Detentor do monopólio cultural, o clero só transmitia ao povo as informações que, segundo seu critério, estivessem de conformidade com os textos sagrados e com as tradições católicas. 

Apesar das Cruzadas à Terra Santa, não houve progresso sensível nas informações geográficas.
Muitos conceitos bíblicos foram deturpados nessa é-poca pela "Santa" Sé. 
Os padres ensinavam ser a Terra plana, em uma despropositada alusão à mesa do Taberná-culo.

Afirmavam, também, ser o Sol o centro do Universo, ao interpretar, erroneamente, uma passagem do livro de Josué.

Censurados, os escritos de Marco Polo em nada contribuíram para o desenvolvimento da Geografia. 

Os povos pagãos, entretanto, livres dos tentáculos de Roma, apresentaram notáveis progressos nessa ciência, notadamente os víquingues.

Com o islamismo, os conhecimentos geográficos foram dilatados. 
Os árabes chegaram à China, embrenharam-se na Rússia e dominaram a África. Ibn Haw'qal deixou

importante obra, contendo preciosas descrições das terras conquistadas pelos maometanos.
A Geografia, para o Islã, é uma ciência agradável a Deus, por facilitar a peregrinação dos fiéis a Meca.

4. Tempos Modernos

Com as descobertas de novos continentes, Portugal e Espanha deram inestimável contribuição à Geografia. 

0 capitalismo mercantilista do Século XV, XVI e XVII, levou ambos esses povos ibéricos às mais remotas regiões do Globo. 

O descobrimento do Novo Mundo marcou, de forma definitiva, o fim de uma era de obscurantismo. 

Finalmente, o homem redescobria uma verdade elementar dita no Século VIII a. C. 

pelo profeta Isaías: a Terra é esférica. Galileu. enfim, tinha razão.

A partir dos feitos de Colombo. 

Vasco da (lama e Cabral, começaram a ser produzidas, com mais regularidade, obras geográficas especializadas. 

0 jovem alemão Varenius. notável pela sua genialidade, escreveu dois tratados: Geografia generalis e Geografia specialis. 

O segundo trabalho, aliás, não pôde ser completado, por causa da morte prematura do autor.

Kant empreendeu vários estudos geográficos, objetivando conhecer empiricamente o mundo.

III. A ESTRUTURAÇÃO CIENTÍFICA DA GEOGRAFIA

Deve-se a dois sábios alemães, a estruturação da Geografia como ciência. 

Ambos viveram na mesma época é. durante algumas décadas, em Berlim. 

Alexander von Humboldt (1769-1859) e Carl Kitter (1779-1859). 

Influenciados por Varenius e Kant, traçaram novos
métodos e rumos para a Geografia.

Eles não objetivavam contrariar os postulados de seus antecessores. 
Apôs seus estudos, porém, tornou-se possível, por exemplo, fazer a correlação dos fenômenos característicos de uma região. 

A Geografia deixou de ser um mero acervo de dissertações e descrições á disposição de militares e administradores, para tornar-se uma ciência madura e dinâmica. 

Hoje. aliás, lançamos mão de seus métodos, inclusive, para confirmarmos a veracidade e a exatidão das informações bíblicas.

IV. A GEOGRAFIA BÍBLICA E A SUA IMPORTÂNCIA

Farte da Geografia Geral, a Geografia Bíblica tem por objetivo o conhecimento das diferentes áreas da Terra relacionadas com as Sagradas Escrituras. 

Descrevendo e delimitando os relatos sagrados, dá-lhes mais consistência e autenticidade e auxilia-nos na interpretação e compreensão dos fatos bíblicos.

A Geografia Bíblica, definida por Mackee Adams como o "painel bíblico em que o Reino de Deus teve o seu início e onde experimentou seus triunfos". é indispensável a todos os estudiosos da Bíblia.

CONCLUSÃO

CIDADES E ESTRADAS DA TERRA SANTA:

A independência do Estado de Israel foi proclamada em 1948. Nesses quase 40 anos, as cidades foram-se multiplicando sobre o exíguo território israelense. 

Cumpre-se, dessa forma, esta maravilhosa profecia: 

"Eis que vêm os dias, diz o Senhor, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas as que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se deterreterão.

Também trarei do cativeiro o meu povo Israel; e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão; plantarão vinhas, e beberão seu vinho; e farão pomares, e lhes comerão o fruto. 

“Assim os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Senhor teu Deus" (Am 9.13-15).

I. JERICO
Localiza-se no Vale do Jordão, no território entregue à tribo Benjamim. 
Encontra-se a 28 quilômetros de Jerusalém. 

O nome dessa cidade significa, segundo alguns autores, lugar de perfumes ou fragrâncias.
Jerico foi a primeira cidade conquistada pelos filhos de Israel. 
Era famosa por suas fortificações. É considerada, ainda, uma das metrópoles mais antigas do mundo.

II. BELÉM
Encontrando-se a 10 quilômetros a leste de Jerusalém, é a cidade do rei Davi. Casa de pão é o que significa Belém. Pela sua posição geográfica, é uma fortaleza natural. 
Fica a quase 800 metros acima do nível do mar.

Nessa cidade nasceram dois importantíssimos personagens: Davi, e Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Apesar de sua importância histórica, Belém foi sempre uma aldeia insignificante. 

Não obstante, seus campos, ainda hoje conservam a mesma fertilidade dos tempos bíblicos.

III. HEBROM
Eis o primeiro nome dessa cidade: Quiriat Arba. Encontra-se a 32 quilômetros ao sul de Jerusalém e a mil metros acima do mar Mediterrâneo. 
Abraão morou em suas redondezas. 

Em Hebrom, foi Davi ungido rei sobre Israel. É tida, também, como a primeira cidade de Judá.
Atualmente, Hebrom é uma grande cidade com mais de 40 mil habitantes, em sua maioria árabes. 

Eis suas principais fontes de renda: artesanatos, artefatos de cerâmica e pequenas indústrias. 
A agropecuária é, por enquanto, sem expressão.

IV. JOPE
Na distribuição de Canaã, Jope coube à tribo de Dã. 
Atacada várias vezes pelos filisteus, a cidade foi libertada por Davi. 
Mais tarde, Salomão utilizou-se de seu porto para receber cedros do Líbano, usados na construção do Templo.
Hodiernamente, Jope é um grande porto israelense.

V. NAZARÉ
Situada em um grande monte, a 400 metros acima do nível do mar, Nazaré encontrase a 170 quilômetros de Jerusalém. 

No tempo das chuvas, as encostas da cidade ficam recobertas por lindas flores. 

O nome dessa importante localidade significa florescer.

Jesus Cristo foi criado nessa cidade. Por isso mesmo, Ele é chamado de Nazareno.

Até 1948, Nazaré era controlada por muçulmanos. 

Mas, em 16 de julho de 1948, passou ao domínio dos israelenses.

VI. CAFARNAUM
Cafarnaum foi escolhida por Jesus para ser o centro de seu ministério. Seu nome significa "aldeia de Naum".

Em Cafarnaum, Jesus passou dezoito meses, realizando grandes milagres. 

Seus habitantes, entretanto, não receberam a mensagem de amor do Messias.
 E, conforme as palavras de Cristo, Cafarnaum desceu, de fato, até o inferno. Nunca mais foi edificada.

VII. SAMARIA
A cidade, construída por Onri, pai de Acabe, encontra-se a 60 quilômetros ao Norte de Jerusalém. Situa-se a 400 metros acima do Mediterrâneo.

Após o cisma israelita, Samaria passou a ser a capital do Reino de Israel. Para essa cidade, foram transportados, após o cativeiro israelita, povos estranhos que, juntamente com alguns hebreus, deram origem aos samaritanos. Mais tarde, estes causaram muitos embaraços a Esdras e a Neemias. 

No tempo de Jesus, ainda era grande a rivalidade entre as comunidades hebraica e samaritana.

VIII. DECÁPOLIS
No grego, Decápolis significa "dez cidades". Esse agregamento estava situado em espaçoso território a leste do mar da Galiléia. 

As cidades foram construídas por gregos, na tentativa de helenizar a região. 

Sofreram, entretanto, grande oposição dos judeus, principalmente da família macabéia.
Kibutz Beit Alfa em 1921 e em 1970

MAPA DAS ESTRADAS DA PALESTINA

Eis os nomes das dez cidades, segundo Plínio: 

Citópolis, Damasco, Rafana, Canata, Gerasa, Diom, Filadélfia, Hipos Gadara, Pela. 

Essa confederação desempenhou relevante papel na propagação da cultura helena no Oriente. 
O evangelho encontrou, também, fértil terreno em Decápolis.

Cada cidade possuía suas forças militares que, em tempo de crise, uniam-se às falanges romanas.

IX - ESTRADAS DA TERRA SANTA
Na era patriarcal, já havia estradas cruzando a Terra Santa em todas as direções. 
No início, eram trilhos. 

Passados alguns séculos, carros de ferro já cruzavam o território israelita sem quaisquer dificuldades. 

Após a conquista dos romanos, foram construídas muitas estradas pavimentadas para o rápido deslocamento de tropas militares.

Via Maris:
Ligava Damasco a Tolemaida. Atravessava todo o território israelita, passando por Cafarnaum e Genezaré. 

Alguns trechos dessa estrada eram pavimentados e, por isso, os romanos cobravam pedágio para a sua manutenção.

Estrada da costa:
Também conhecida como Caminho dos Filisteus. Ligava o Egito à Terra Santa.

Tinha mais de 120 quilômetros de extensão. Por essa estrada, passaram diversos exércitos conquistadores. 

Jesus e, mais tarde, Paulo, também a percorreram.

Estrada do Leste:
Era uma excelente via de comunicação entre Jerusalém e Betânia. 
Os judeus que moravam na Galiléia e iam adorar no Templo tinham que percorrê-la. 

Por essa estrada, passaram, provavelmente, Saulo e seus companheiros, quando se dirigiram a Damasco para
perseguir os cristãos.

Estrada do Centro:

Ligava Jerusalém ao Sul do país. Na realidade, tratava-se de duas estradas que, ao chegar a Hebron, bifurcavam-se, uma descia em direção a Gaza e, a outra, a Bereba.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado


AS DIVISÕES BÁSICAS DA TEOLOGIA SISTEMÁTICA!

TEOLOGIA SISTEMÁTICA

A Teologia Sistemática é geralmente dividida nas seguintes categorias: 

1. Prolegômenos 

2. Bibliologia (gr. plural biblia, “Bíblia”); 

3. Teologia: Própria, o estudo de Deus; 

4. Antropologia (gr. plural, anthropoi, “seres humanos”);

5. Hamartiologia (gr. hamartía, “pecado”); 

6. Soteriologia (gr. soteria, “salvação”); 

7. Eclesiologia (gr. ekklesia, “[a] igreja”); 

8. Escatologia (gr. eschatos, “as últimas coisas”).

Além disso, o estudo do Espírito Santo (uma subdivisão da Teologia Própria) 

É denominado Pneumatologia (gr. pneuma, “espírito”), 

E os discursos sobre Cristo são chamados de Cristologia. 

Os debates teológicos a respeito dos demônios são designados Demonologia, os específicos sobre Satanás recebem o nome de Satanologia, 

E o estudo dos anjos são chamados de Angelologia.

CONCLUSÃO:

Os teólogos evangélicos creem que a Bíblia corresponde a um comunicado infalível e absolutamente verdadeiro, feito em linguagem humana, que se originou de um Deus infinito, pessoal e moralmente perfeito. 

Esta fé pressupõe que muitas coisas são verdadeiras — a maioria delas é vista com animosidade pela nossa cultura que dois seres humanos se comuniquem entre si, minimamente falando, incluem:

1. A existência de uma mente capaz de enviar uma mensagem.

2. A existência de outra mente capaz de receber esta mensagem.

3. A existência de um meio comum de comunicação (por exemplo, um idioma)compartilhado por ambos.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

NOVE SINAIS DA VOLTA DE JESUS

NOVE SINAIS DA VOLTA DE JESUS


TEXTO BASE  MC 13: 13

"Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo." Marcos 13: 13

"E será pregado este Evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações." Mateus 24: 14

"Quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e erguei a vossa cabeça, por que a vossa redenção está próxima." Lucas 21: 28

O século 20, talvez mais do que todos os outros, experimentou profundas mudanças em todas as áreas. 

Muitos desses acontecimentos são de enorme significado para a Igreja. 

Olhar a história recente é ver o desenrolar do plano divino através dos séculos, é atentar para os sinais dos tempos, é colocar-se em guarda para aquilo que virá.

Precisamos lembrar três coisas ditas no Novo Testamento quando o assunto é a volta do Senhor.

Primeiramente, a Bíblia diz: “daquele dia e hora ninguém sabe” (Mt 24. 36). 

Ninguém. Qualquer tentativa de prever não passará de soberba e heresia, loucura e engano. 

Todos os que tentaram predizer a data da vinda do Senhor ou do fim do mundo caíram em vergonha e descrédito porque a afirmação de Jesus é inconfundível.

Em segundo lugar, a Bíblia diz: “Não estais em trevas para que aquele dia, como ladrão, vos surpreenda” (1 Ts 5. 4). Apesar de não saber dia e hora, isso não significa que estamos distraídos e que a volta de Jesus, bem como seus resultados seja uma surpresa para nós. 

Se somos cristãos atentos, então estamos preparados para esse momento.

E, por fim, ainda um terceiro versículo: “Compreendeis a face dos céus e não sabeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16. 3). 

Há sinais indicando que a volta de Jesus e a consumação de todas as coisas está próxima.

 Estão acontecendo coisas importantes que não podem ser ignoradas.

 Considerá-las fatos corriqueiros da vida pode ser considerado uma enorme falta de discernimento.

A seguir, estão enumerados nove sinais da vinda de Jesus. 
Você provavelmente já ouviu falar de todos eles. Todavia, unidos da forma que estão permitem um panorama abrangente dos sinais dos tempos, uma nuvem ampla no horizonte alertando para aquilo que virá.

I. Guerras e Revoluções

“Então lhes disse: Então levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino” (Lc 21.10)
O século 20, apesar da euforia de que tudo progredia a passos largos em direção a uma utopia mundial, foi marcado por duas sangrentas guerras mundiais, seguida por inúmeros conflitos da guerra fria. 

Apenas 21 anos após ter terminado a 1ª Guerra, quando o mundo achava que estava em paz, estourou a Segunda, que deixou um saldo de 77 milhões de mortos (destes, pelo menos 7 milhões de judeus). 

A bomba atômica, atirada sobre Hiroshima e Nagazaki em 6 de agosto de 1945, trouxe ao mundo o conhecimento de um poder de destruição nunca antes sonhado – a energia atômica.

“Assim, por exemplo, já em 1993, estimava-se que havia cerca de 48 guerras étnicas em andamento pelo mundo afora e que havia 164 reivindicações e conflitos étnico-territoriais a respeito de fronteiras na ex-União Soviética, dos quais 30 envolviam alguma forma de conflito armado.”

II. Catástrofes naturais

“E haverá grandes terremotos, fomes e pestilências em vários lugares, e coisas espantosas” (Lc 21.11)

O Tsunami no sudoeste asiático, os tufões e terremotos dos últimos vinte anos têm de fato produzido preocupações para as autoridades mundiais. 

Pesquisas científicas fazem predições mais apocalípticas do que o próprio Apocalipse. Não há perspectivas positivas nesse sentido.

A OMS considera a malária a pior doença tropical e parasitária da atualidade, perdendo em gravidade apenas para a AIDS, e ceifando três milhões de pessoas por ano, desde 1980. 

A AIDS, por sua vez, foi identificada em 1981, nos Estados Unidos, e desde então foi considerada uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde, com 22 milhões de mortos até o momento.

III. Aumento do pecado

“E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12)

Para muitos talvez pareça redundante falar do aumento do pecado em nossos dias, como um dos sinais apontados por Jesus em seu sermão profético. 

Que há excesso de pornografia, fornicação, adultério, desonestidade, violência, isto é evidente para qualquer pessoa.

A revolução sexual e as drogas ganharam tal espaço na sociedade que parece querer submergir a tudo.

Entretanto, a pecaminosidades já passou da dimensão quantitativa. 

A questão do pecado humano é de outra natureza. 

Primeiramente, porque o conceito de pecado tem sido banido da mente do homem moderno. Ele não reconhece mais a palavra. 

O mero pronunciamento dela tornou-se algo retrógrado.

Se pensávamos que a hipocrisia era a maior manifestação da pecaminosidades, nos enganamos completamente. 

Se achávamos que alguém praticar escondido aquilo que condenava publicamente era o que de mais terrível poderia haver, também nos enganamos. 

Vivemos hoje algo muito pior. Mais grave que a hipocrisia é a apologia do mal.
Mulheres de renome agora se gabam de suas fotos pornográficas e homossexuais se sentem ofendidos com qualquer um que lhes chame de pecador. 

Pouco a pouco o homossexual transforma-se em cidadão de primeira classe e quem dele discorda é rotulado como doente homo fóbico. 

Em alguns países a lei protege quem mata a criança no ventre e usuários de drogas, antes escondidos em seus becos, marcham pelas ruas reivindicando seus direitos. 

A sensualidade, outrora descrita como obra da carne, agora se tornou a maior virtude de uma mulher. 

O pudor virou motivo de escárnio. A luz virou trevas e as trevas, luz; o amargo, doce; e o doce, amargo. 

O bem é mal e o mal é bem. O pecador não mais se envergonha de seu pecado, gaba-se dele.
O problema do pecado não é que ele se multiplicou tanto. 

É que ele se tornou virtude e quem dele não abusa é contado como louco ou insano. 
Como aconteceu com os amor réus um dia, a medida do pecado humano já está quase cheia (Gn 15.16).

IV. A multiplicação do conhecimento

“Muitos correrão de uma parte para outra e a ciência se multiplicará” (Dn 12. 4)

Nosso século conheceu a técnica como jamais na História. Os meios de comunicação transformaram o mundo naquilo que Macluhan, teórica da comunicação, chamou de “Aldeia Global”. O mundo tornou-se menor. 

O homem foi capaz até mesmo de, em 20 de julho de 1969, pôr os seus pés na Lua. 
O telefone, o rádio, o telex, o fax, a televisão, o computador, a internet – tudo isto tem sido criado em um único século e feito uma enorme revolução no mundo. 

Na verdade, a cada minuto uma nova tecnologia é desenvolvida no mundo, cujo impacto sentiremos em breve.

V. A propagação da Nova Era

“…porque estão cheios de adivinhadores do Oriente…” (Is 2. 6)
O Movimento Nova Era, que exportou inúmeros conceitos das religiões e filosofias orientais, tem sido um fenômeno religioso em contínuo crescimento. 

Sua influência tem sido sentida em diversos setores da vida moderna, na educação, na medicina, na vida empresarial e em outras áreas. 

Muitos que não foram alcançados pela mensagem do evangelho têm se apegado a este tipo de espiritualidade satânica, que nada mais é do que a preparação para o futuro governo anticristão.

VI. O avivamento pentecostal

“Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre toda carne…” (Jl 2. 28).

No início do século teve origem um movimento que trouxe nova vida à Igreja e que estava destinado a influenciar todo o mundo – o Movimento Pentecostal. Começou nos EUA e espalhou-se no mundo inteiro. 

A Igreja de Cristo passou a viver em uma nova dimensão de poder, vivenciando experiências sobrenaturais, como o falar em línguas, as curas e a expulsão de demônios. 

Não se pode negar que em sentido de autoridade espiritual e milagres a Igreja de Cristo tem vivido um tempo como nunca antes.

VII. O renascimento de Israel

“Nasceria um povo num só dia, uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu luz aos seus filhos” (Is 66. 8).

O século 20 também presenciou um dos mais reais cumprimentos das profecias milenares – o renascimento da nação de Israel. No dia 27 de novembro de 1947, a ONU votava a favor da criação do Estado judeu. 

E em 14 de maio de 1948, contra todas as probabilidades, os judeus voltaram a ser uma nação efetiva outra vez. Este povo, que estivera por quase 2000 anos espalhado no mundo inteiro, ganhou existência como nação independente. 

Este foi um sinal inequívoco da mão de Deus sobre a História.

VIII. A pregação do Evangelho pelo mundo inteiro

“E quando este evangelho tiver sido pregado no mundo inteiro, então virá o fim” (Mt 24.14)

Esqueçam as estatísticas que afirmam que a religião muçulmana foi a que mais cresceu. Na verdade, a taxa do crescimento populacional entre os povos muçulmanos é que é alta. 

Nenhum povo da terra cresceu em número como os evangélicos. 

No mundo inteiro há testemunhos dos crescimentos vertiginosos das igrejas evangélicas. 

Na Coréia do Sul, por exemplo, a população evangélica já é quase metade da população nacional. 

A maior igreja do mundo se encontra lá, com mais de 700 mil membros. 
Sem falar na África, na América Central, e no Brasil, em que chegam muitas vezes a 1∕4 da população.

IX. A iminência do Governo Mundial

“…o quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços” (Dn 7. 23).

Não é de hoje que se fala em um governo mundial. Desde que as primeiras utopias surgiram com elas também vieram a ideia de um mundo unificado sob um governo único. 

A diferença é que ele já existe, pelo menos em potencial. A influência da ONU, ainda que limitada, tem se mostrado eficaz, ao menos na divulgação do conceito. 

Trabalhando a questão ambiental, criando um imposto mundial e por meio de sanções e vetos, a ONU tem conseguido impor sua vontade para uma boa parcela de países. 

Além disso, ela é fortemente influencia pelo Movimento Nova Era, que tem organizações instaladas próximo ou dentro da própria ONU.

Uma declaração de Alice Bailey, uma das principais profetizas da Nova Era, cuja organização Boa Vontade Mundial faz parte do Conselho Consultivo da ONU, chama-nos atenção:

 “Dentro da ONU está o germe e a semente de um grande grupo internacional de meditação e reflexão – um grupo de pensadores bem informados, em cujas mãos está o destino da Humanidade. 

Eles estão sob o controle de muitos discípulos do ‘quarto raio’ (…) e seu foco é o plano de intuição búdica – o plano que comanda toda atividade hierárquica”.

Não é difícil perceber a preparação do reino do anticristo dentro dessa caminhada.

Em face dessas nove perspectivas é fácil perceber o quão perto estamos da volta do Senhor. Sendo assim, nosso Maranata! precisa ficar cada vez mais alto e intenso. 

Nosso anseio e nossa preocupação pela volta de Jesus deve se manifestar cada vez mais em nosso viver diário. Clamemos, amigos do Blog SF: Ora vem Senhor Jesus! (Ap 22. 20).


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

O SIGNIFICADO DO ANTIGO TEXTAMENTO

I. Significado de Antigo Testamento:

1. O Antigo Testamento é a revelação inspirada de Deus ao homem. 

Esse é o claro testemunho do NT a respeito do AT (2 Tm 3:16; 2 Pe 1: 21). 

Por 3.808 vezes aparecem expressões tipo: 

“Assim diz o Senhor” (Ex 4: 22) ou “Ouvi a Palavra  do Senhor” (Is 1:10).

2. O Antigo Testamento é a Introdução indispensável à revelação do Novo Testamento. 

É o alicerce sobre o qual a estrutura do NT é erguida.

2.1. O Antigo Testamento oferece a chave para a interpretação do Novo;

II. Porque estudar o Antigo Testamento:

1. O Antigo Testamento transforma vidas (Sl 19: 7-14);

2. O Antigo Testamento nos leva a fazermos escolhas certas (1 Co 10: 1-13);

3. O Antigo Testamento nos conduz à necessidade de Cristo (Gl 3: 24-25);

4. O Antigo Testamento nos guia às boas obras (2 Tm 3: 16-17);

5. O Antigo Testamento testifica de Jesus (Jo 5: 39-40; Lc 24: 44-47).

III. MENSAGEM DE GÊNESIS – O livro dos princípios

1• O princípio do Universo (Gn 1:1);

2• O princípio do homem (Gn 1: 27);

3• O princípio do pecado (Gn 3: 1-7);

4• O princípio das civilizações (Gn 4:16-21);

5• O princípio do imperialismo (Gn 11);

6• O princípio da nação eleita (Gn 12);

7• O princípio da promessa de redenção (Gn 3:15,21; 12:3).

IV. ÊXODO: Êxodo é o título grego, palavra que significa “saída, partida, ou deixar [um lugar]” 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

quarta-feira, 25 de março de 2015

SOB SUA PALAVRA “JESUS” EU IRE...!!!!!!

TEXTO BASÍCO LC 5: 1-11

INTRODUÇÃO

1.E aconteceu que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré;

2.E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes.

3.E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.

4.E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.

5.E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.

6.E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede.

7.E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.

8.E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.

9.Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito.

10.E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens.

11.E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram.

Jesus deu a Pedro e seus amigos uma experiência sobrenatural de provisão. 

Após eles terem tentado uma noite inteira, não pescaram nada, mas com a presença de Jesus, a pesca foi maravilhosa.

O que aprendemos com a experiência de Pedro:

1° Deixe Jesus entrar em seu barco, e conduzi-lo conforme sua vontade Lc.5.3

2° Alimente sua fé ouvindo a palavra de Deus (Lc. 5.3b)

3° Aprenda a ouvir a voz de Deus (Lc. 5.4)

4° Não confie em si mesmo, seja você quem for (Lc. 5.5a)

5° Lance a rede, mediante a palavra de Cristo (Lc. 5. 5b)

Resultados alcançados:

1° Abundância de provisão (Lc. 5° 6)

2.Testemunho do milagre e evangelismo (Lc. 5.7)

3. Reconhecimento da autoridade de Cristo (Lc. 5: 8)

4.Transformação de vida (Lc. 5: 11)

II° VENCER A ESTERELIDADE DA PROMESSA GN 12: 1 = 3 

"Ora, o Senhor disse a Abrão: 

Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. 
Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. 

Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão “benditas todas as famílias da terra."

Hebreus 11: 6 =12 "Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.

Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus. 

Pela fé, até a própria Sara recebeu a virtude de conceber um filho, mesmo fora da idade, porquanto teve por fiel aquele que lho havia prometido. 

Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu,e como a areia inumerável que está na praia do mar."

Tenho observado na minha vida e na vida daqueles que me cercam. 

O Senhor é Deus de promessas, e se somos fiéis a Deus, cremos em tais a ponto de mudarmos totalmente a direção de nossas próprias vidas. 

Apesar disso muitas vezes anos se passam e não vemos a realização do cumprimento de tais promessas de Deus.

Cheguei a uma conclusão. 

Toda promessa já nasce com tendência ao mal da esterilidade. 

Apesar de crermos que vai acontecer, elas não acontecem, pois nós (destinatários da promessa) somos estéreis por natureza

Em Genesis 12: 2 Deus chama Abraão e promete através dele encher a Terra. 
Já em Hebreus 11: o apóstolo Paulo diz: 

Que esta promessa também se estendeu para seus filho Isaque, e seu neto Jacó. 

Porém observe, o mais fascinante é que:

1° Sara, mulher de Abraão, era estéril!

2° Rebeca, mulher de Isaque, era estéril!

3° Raquel, mulher de Jacó, era estéril!

Este é o grande segredo das promessas de Deus. 

Elas são baseadas no impossível. 

Observemos agora, como os nossos patriarcas agiram para que esta maldição de esterilidade fosse retirada de suas vidas! 

1. Abraão CREU GN 15: 1 = 6

Devemos crer de todo o coração! Gênesis 15.1 = 6

"Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo:

Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo. 

Então disse Abrão:

Ó Senhor Deus, que me darás, visto que morro sem filhos, e o herdeiro de 
minha casa é o damasceno Eliézer? 

Disse mais Abrão: 

A mim não me tens dado filhos; eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro. 

Ao que lhe veio a palavra do Senhor, dizendo: 

Este não será o teu herdeiro; mas aquele que sair das tuas entranhas, esse será o teu herdeiro. 

Então o levou para fora, e disse: 

Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: 

Assim será a tua descendência. 

E creu Abrão no Senhor, e o Senhor imputo-lhe isto como justiça.

2. Isaque OROU: GN 15: 1 = 3

A oração faz iniciar o processo da gravidez espiritual!

Genesis 25: 21 "Ora, Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto ela era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu."

3. Jacó TRABALHOU:

Como com Lázaro, devemos remover a pedra!

Gênesis 29: 31 "Viu, pois, o Senhor que Léia era desprez ada e tornou-lhe fecunda a madre; Raquel, porém, era estéril. "Gênesis 29. 21-27 

"Então Jacó disse a Labão: 

Dá-me minha mulher, porque o tempo já está cumprido; para que eu a tome por mulher... Respondeu Labão: 

Não se faz assim em nossa terra; não se dá a menor antes da primogênita. 

Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo trabalho de outros sete anos que ainda me servirás.

Gênesis 30: 22 =24 "Também lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a tornou fecunda. 

De modo que ela concebeu e deu à luz um filho, e disse: 

Tirou-me Deus a humilhação. 

E chamou-lhe José, dizendo: 

Acrescente-me o Senhor ainda outro filho.

Conclusão

Os resultados da fé, oração e trabalho, sempre serão a multiplicação e a geração de milagres baseados nas promessas de Deus. 

Se existe uma promessa na sua vida, e ela não se cumpre... lembre-se: 

O Senhor é o Deus que cura a esterilidade!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!