segunda-feira, 17 de novembro de 2025

📖 Esboço Bíblico Expositivo:😱 Se Jesus Voltasse Agora: Qual Igreja Ele Escolheria? (A Resposta É Chocante!).(02/03).Clique na letra G

✝️Jesus Voltou! Você Sabe Em Qual Igreja Ele Congregaria? O Que NINGUÉM Te Conta...

👤 APRESENTAÇÃO DO PREGADOR

✝️ Casado, Brasileiro  
📍 Florianópolis/SC – Brasil  
🎓 Formado em Teologia Cristã pela FATEC (Faculdade Teológica Cristocêntrica)  
⛪ Ministro do Evangelho há mais de 20 anos

📧Contato: perolasdesabedorianunes@gmail.com  
🤝 Nos laços do Calvário que nos unem,  
✝️ Pr. João Nunes Machado

📖 TEXTOS BASE: Lucas 18:9-14 (O Fariseu e o Publicano)  

Auxiliares: João 2:13-17; Mateus 21:12-13; Mateus 23:1-39; Atos 2:42-47; 1 Coríntios 13:1-13

🎯 INTRODUÇÃO

Se Jesus Cristo retornasse agora, fisicamente, e decidisse visitar as igrejas contemporâneas, qual denominação Ele escolheria para congregar?  Esta pergunta pode parecer provocativa, mas é profundamente necessária para nossa reflexão espiritual.

A resposta pode chocar muitos de nós, porque durante Seu ministério terreno, Jesus não escolheu os lugares religiosos mais ortodoxos, nem os líderes mais respeitados. Ele encontrou mais fé em centuriões romanos do que em escribas judeus, preferiu comer com pecadores a banquetear com fariseus, e confrontou duramente a religiosidade vazia do Seu tempo.

Jesus não congregava com base em aparências externas, mas buscava corações genuínos. Ele não se impressionava com estruturas religiosas impressionantes, mas valorizava a humildade sincera e o amor verdadeiro.

Ideia Central: A igreja que Jesus escolheria não seria necessariamente a mais tradicional, nem a mais contemporânea, mas aquela que refletisse os valores do Reino de Deus: humildade, amor sacrificial, justiça e adoração genuína.

Objetivo: Despertar em cada ouvinte e em cada comunidade de fé um exame sincero: será que Jesus se sentiria em casa em nossa igreja?

🏛️ CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E CULTURAL


O judaísmo do primeiro século estava dividido em grupos distintos:

Os Fariseus: Eram os legalistas religiosos, escrupulosos observadores da Lei e das tradições orais. Representavam a ortodoxia teológica e gozavam de grande respeito popular. Porém, muitos caíram na hipocrisia e no orgulho espiritual.

Os Publicanos: Eram cobradores de impostos, considerados traidores da nação por colaborarem com o império romano. Eram desprezados socialmente e excluídos das sinagogas. No entanto, alguns deles demonstraram humildade e arrependimento genuínos.

O Templo de Jerusalém: Deveria ser casa de oração, mas havia se tornado um mercado explorador. Os sacerdotes e cambistas lucravam com a religiosidade do povo, transformando o sagrado em comércio. Jesus purificou o templo duas vezes, demonstrando Seu zelo pela santidade da adoração.


Após a ressurreição e Pentecostes, surgiu a igreja primitiva, caracterizada por:

Multirracialidade e unidade, atravessando barreiras étnicas que eram impensáveis na cultura da época
Comunhão autêntica, partilhando bens materiais e vida espiritual
Ensino apostólico fundamentado nas Escrituras e no testemunho dos apóstolos
Perdão e reconciliação, mesmo diante de perseguições violentas
Simplicidade e fervor, sem ostentação ou hierarquias opressivas

Esta era a igreja que o próprio Jesus fundou e que o Espírito Santo capacitou.

📝 DIVISÃO EXPOSITIVA

I. 🚫 JESUS NÃO ESCOLHERIA A IGREJA DOS ORGULHOSOS RELIGIOSOS (Lucas 18:10-12)

Dois homens subiram ao templo a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.

Análise Textual

O fariseu não orava verdadeiramente; ele "orava consigo" (grego: pros heauton), ou seja, estava em um monólogo egocêntrico. 
Sua oração era uma lista de comparações onde ele se exaltava acima dos outros.

Note a estrutura da "oração" do fariseu:
Comparação orgulhosa: "não sou como os demais homens"
Julgamento dos outros: "roubadores, injustos, adúlteros"
Menosprezo específico: "nem ainda como este publicano"
Autopromoção religiosa: jejuns e dízimos além do exigido

Ele cumpria deveres religiosos, mas seu coração estava cheio de soberba. Tinha ortodoxia doutrinária, mas sem humildade espiritual.

Ilustração do Ministério de Jesus

Jesus foi repetidamente criticado pelos fariseus por comer com publicanos e pecadores (Mateus 9:10-13). Ele respondeu: "Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos... não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento".

Em Mateus 23, Jesus pronunciou sete "ais" contra os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas, cegos, guias cegos, sepulcros caiados e serpentes. Sua reprovação mais severa foi contra a religiosidade orgulhosa e vazia.

Aplicação Contemporânea

Jesus não escolheria uma igreja onde:
Os membros se consideram superiores a outros cristãos ou denominações
A ênfase está em aparências externas e performance religiosa
Há julgamento constante dos "menos espirituais"
A espiritualidade é medida por atividades religiosas, não por transformação de caráter

Muitas igrejas hoje repetem o erro do fariseu: ortodoxia doutrinária sem amor, ativismo religioso sem humildade, separação externa sem santidade interna.

II.✅ JESUS ESCOLHERIA A IGREJA DOS HUMILDES E ARREPENDIDOS (Lucas 18:13-14)

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.

Análise Textual

O contraste entre o fariseu e o publicano é dramático:

Postura física: O publicano ficou "de longe", reconhecendo sua indignidade. Não ousava levantar os olhos ao céu, demonstrando profunda reverência e consciência de pecado.

Gesto significativo: Batia no peito (typté), expressão cultural de lamento e contrição profunda. Este gesto era associado a grande angústia emocional.

Oração breve e sincera: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!"  A palavra grega hilasthéti (tem misericórdia) significa literalmente "faz expiação por mim". O publicano reconhecia sua necessidade de perdão baseado no sacrifício expiatório.

Veredicto de Jesus: "Este desceu justificado para sua casa". A justificação não veio por méritos religiosos, mas por humildade e arrependimento genuínos.

Ilustração Bíblica

Zaqueu, chefe dos publicanos, é um exemplo perfeito. Quando Jesus o visitou, ele se arrependeu genuinamente, comprometeu-se a restituir quatro vezes o que havia roubado e doar metade de seus bens aos pobres (Lucas 19:1-10). Jesus declarou: "Hoje veio a salvação a esta casa".

Pedro, após negar Jesus três vezes, chorou amargamente e foi restaurado pelo Senhor ressurreto (Lucas 22:62; João 21:15-19). 
Sua humildade em reconhecer a falha o preparou para liderar a igreja primitiva.

Aplicação Prática

Jesus escolheria uma igreja onde:
A humildade é mais valorizada que realizações religiosas
Há espaço para pecadores arrependidos encontrarem restauração
O arrependimento é genuíno e produz frutos visíveis
A dependência de Deus é reconhecida constantemente
Há consciência de que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23)

Uma igreja de humildes não teme admitir fraquezas, busca perdão constantemente e cresce em graça. Não há espaço para arrogância espiritual ou menosprezo dos "menos santos".

III.🔥 JESUS ESCOLHERIA A IGREJA DA ADORAÇÃO PURA, NÃO DO COMÉRCIO RELIGIOSO (João 2:14-16; Mateus 21:12-13)

Encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e cambistas assentados negociando; tendo feito um chicote de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos cambistas e virou as mesas; e disse aos que vendiam as pombas: 'Tirai essas coisas daqui; não façais da casa de meu Pai, casa de comércio.'"

Análise Textual

Jesus purificou o templo duas vezes: no início (João 2) e no fim (Mateus 21) de Seu ministério público. Esta repetição demonstra que o problema era crônico e profundo.
O problema não eram as transações em si, mas o que elas representavam:
Exploração dos pobres: Os cambistas cobravam taxas abusivas para trocar moedas romanas por moedas do templo
Lucro com a religião: Animais para sacrifício eram vendidos a preços inflacionados dentro do templo
Corrupção institucional: O sumo sacerdote e autoridades religiosas controlavam esse "mercado" lucrativo
Distorção da adoração: A casa de oração tornara-se "covil de ladrões" (Mateus 21:13)

Jesus usou linguagem forte: "casa de meu Pai" (João 2:16) e "minha casa" (Mateus 21:13), reivindicando autoridade divina sobre o espaço sagrado.

Contextualização Cultural

O templo de Jerusalém era administrado por sacerdotes nomeados pelas autoridades romanas. Eles legitimavam a opressão imperial através da religião. Os pobres eram os mais prejudicados: pagavam impostos a Roma e ainda eram explorados no templo onde buscavam a Deus.

Jesus denunciou não apenas transações financeiras, mas todo um sistema religioso corrupto que se beneficiava da fé popular.

Ilustração Contemporânea

Paulo escreve: "Nosso corpo é templo do Espírito Santo" (1 Coríntios 6:19). 
O verdadeiro templo não é mais um edifício, mas a própria comunidade de fé. Quando a igreja se torna mercado, ela trai sua essência.

Aplicação para Hoje

Jesus não escolheria uma igreja onde:
O evangelho é comercializado ("teologia da prosperidade" manipuladora)
Líderes enriquecem às custas da fé dos membros
Ofertas são extorquidas através de manipulação emocional ou promessas falsas
O foco está em números, dinheiro e crescimento institucional em vez de transformação espiritual
Pobres são explorados financeiramente em nome de "bênçãos"

Jesus escolheria uma igreja onde a adoração é pura, desinteressada e centrada em Deus, não em ganho material. Uma igreja que usa recursos financeiros com transparência, justiça e para servir aos necessitados.

IV. ❤️ JESUS ESCOLHERIA A IGREJA DO AMOR SACRIFICIAL E DA UNIDADE (Atos 2:42-47; 1 Coríntios 13)

Perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações... Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum... Partiam o pão nas casas e comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo." (Atos 2:42,44,46-47)

Análise Textual

A igreja primitiva em Atos representa o ideal que Jesus estabeleceu. Lucas descreve quatro pilares essenciais:

1. Ensino apostólico (didaché): Fundamentação bíblica e doutrinária sólida
2. Comunhão (koinonia): Relacionamentos autênticos e profundos, não apenas encontros superficiais
3. Partir do pão: Celebração da Ceia do Senhor e refeições comunitárias
4. Orações (proseuchais): Vida de oração constante e coletiva

Características distintivas:
Multirracialidade: Judeus, gentios, escravos e livres adoravam juntos, rompendo barreiras étnicas e sociais
Generosidade radical: "Tinham tudo em comum" não era comunismo, mas amor sacrificial que cuidava dos necessitados
Alegria genuína: Mesmo sob perseguição, havia "alegria e singeleza de coração"
Testemunho público: "Caindo na graça de todo o povo"

Ilustração do Perdão

A igreja primitiva era uma comunidade de perdão e reconciliação. Apesar de serem perseguidos, presos, atacados e mortos, os cristãos ensinavam o perdão e não retribuíam com violência. Em uma cultura de vergonha, honra e vingança, isso era revolucionário.

Estêvão, o primeiro mártir, enquanto era apedrejado até a morte, orou: "Senhor, não lhes imputes este pecado" (Atos 7:60). Ele seguiu o exemplo de Jesus na cruz.

Aplicação Contemporânea

Jesus escolheria uma igreja onde:
O amor é prático, não apenas teórico: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros" (João 13:35)
Há unidade na diversidade, atravessando barreiras raciais, sociais e econômicas
O perdão é exercitado, mesmo quando difícil e custoso
A comunhão é real, não apenas programas e eventos
Há generosidade sacrificial para com os necessitados dentro e fora da igreja

Paulo escreveu o capítulo do amor (1 Coríntios 13) justamente porque a igreja em Corinto tinha dons espirituais, mas faltava amor. Jesus não se impressiona com carismas sem caráter, nem com ortodoxia sem amor.

V. 🌍 JESUS ESCOLHERIA A IGREJA MISSIONÁRIA E INCLUSIVA (Mateus 28:19-20; Lucas 14:21-23)

Portanto, ide, ensinai todas as nações... ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado." (Mateus 28:19-20)

Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos, e cegos... Sai pelos caminhos e valados e força-os a entrar, para que a minha casa se encha." (Lucas 14:21,23)

Análise Textual

A Grande Comissão (mathéteusate - "fazei discípulos") é o mandato final de Jesus antes de ascender ao céu. Não é sugestão, mas ordem imperativa para todos os seguidores.

"Todas as nações" (panta ta ethné) inclui todos os povos, etnias, culturas e classes sociais. Não há restrição ou exclusividade.

Na parábola da grande ceia (Lucas 14), Jesus ensina que o Reino de Deus é para os excluídos da sociedade: pobres, aleijados, mancos, cegos. Aqueles que eram marginalizados pela religião formal são convidados com urgência.

Ilustração do Ministério de Jesus

Jesus ministrou a:
Samaritanos (considerados hereges pelos judeus)
Leprosos (excluídos socialmente)
Mulheres (marginalizadas na cultura patriarcal)
Crianças (consideradas insignificantes)
Publicanos e pecadores (desprezados religiosamente)
Gentios (fora da aliança de Israel)

Sua missão era "buscar e salvar o que se havia perdido" (Lucas 19:10).

Aplicação Missionária

Jesus escolheria uma igreja que:
Tem paixão por alcançar os perdidos, não apenas manter os salvos confortáveis
É inclusiva e acolhedora para pessoas de todas as origens, raças e condições sociais
Sai ativamente para evangelizar, em vez de esperar passivamente que as pessoas venham
Investe recursos, tempo e esforço em missões locais e globais
Discipula novos convertidos, não apenas "coleta decisões

Uma igreja centrada em si mesma, exclusivista ou indiferente aos perdidos não reflete o coração de Jesus.

💡A RESPOSTA CHOCANTE

Após analisar os textos bíblicos, a resposta à pergunta do título é verdadeiramente chocante:

Jesus não escolheria uma denominação específica, mas um tipo de coração e comunidade.

Ele não procuraria:
A igreja mais antiga ou tradicional
A igreja mais ortodoxa doutrinariamente (se faltar amor)
A igreja mais carismática (se faltar santidade)
A igreja maior em número (se faltar humildade)
A igreja mais rica financeiramente (se explorar os pobres)

Ele escolheria a igreja que, independentemente de denominação ou tamanho, demonstrasse:
1. Humildade genuína como o publicano
2. Adoração pura sem mercantilização da fé
3. Amor sacrificial e unidade verdadeira
4. Paixão missionária pelos perdidos
5. Compromisso com a Palavra e com a santidade

🎯 CONCLUSÃO:

A resposta mais chocante de todas é esta: Jesus pode estar do lado de fora da SUA igreja, batendo para entrar (Apocalipse 3:20).

Ele não avalia igrejas por critérios humanos: tamanho, tradição, popularidade ou recursos. Ele examina corações, atitudes e frutos.

Durante Seu ministério terreno, Jesus frequentou sinagogas, mas também ensinou em montes, praias e casas. Ele participou de celebrações religiosas, mas também repreendeu duramente líderes religiosos hipócritas.

A questão não é qual igreja Jesus escolheria, mas se Ele seria bem-vindo na nossa.

Ele se sentiria confortável com:
Nossa liturgia e programações?
Nosso uso de recursos financeiros?
Nossos relacionamentos e unidade?
Nossa disposição para alcançar os marginalizados?
Nossa humildade ou nosso orgulho denominacional?

Jesus disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai" (Mateus 7:21)

Que cada um de nós, e cada comunidade de fé, examine-se à luz desta Palavra desafiadora. Não para julgar outras igrejas, mas para avaliar sinceramente se estamos refletindo o caráter de Cristo.

O Cristo que busca adoradores "em espírito e em verdade" (João 4:24) pode ser encontrado onde quer que dois ou três estejam reunidos em Seu nome (Mateus 18:20). Mas Ele só permanece onde é verdadeiramente honrado e obedecido.

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📖 Esboço Bíblico Expositivo:🔥 Se Cristo Retornasse HOJE: Sua Igreja O Receberia? A Verdade Que Precisa Ser Dita.(03/03).Clique na letra G

Se Cristo Retornasse HOJE: Sua Igreja O Receberia? 

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📖TEXTOS BASE: Apocalipse 3:20 (Cristo do lado de fora da igreja)  

Auxiliares: João 1:11; Mateus 15:3-9; Mateus 23:37; Marcos 11:15-18; Lucas 9:22; João 12:42-43; Isaías 53:3

🎯 INTRODUÇÃO

Esta é, talvez, a pergunta mais desconfortável e necessária que podemos fazer hoje: Se Jesus Cristo retornasse fisicamente e visitasse nossas igrejas, Ele seria bem recebido

A história é clara e dolorosa: quando Jesus veio pela primeira vez, Ele foi rejeitado. Não pelos pagãos em primeiro lugar, mas pelos líderes religiosos que professavam conhecer e servir a Deus. Os fariseus, sacerdotes, escribas e doutores da lei — os guardiões da ortodoxia religiosa — foram os principais responsáveis por Sua condenação à morte.

João escreveu com tristeza: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11). Isaías profetizou séculos antes: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens... e dele escondemos o rosto" (Isaías 53:3).

A verdade que precisa ser dita é esta: muitas igrejas que levam o nome de Cristo hoje podem estar repetindo o mesmo erro dos religiosos do primeiro século. Cristo pode estar do lado de fora**, batendo para entrar em igrejas que realizam cultos em Seu nome.

Ideia Central: A rejeição de Cristo não acontece necessariamente através de negação verbal, mas através de práticas, prioridades e valores que contradizem Seus ensinamentos.

Objetivo: Examinar biblicamente as razões pelas quais Jesus foi rejeitado em Sua época e confrontar nossas igrejas contemporâneas com essas mesmas tendências perigosas.

🏛️ CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E CULTURAL


Quando Jesus iniciou Seu ministério público, Ele enfrentou oposição crescente de várias frentes:

1. Líderes Religiosos

Os fariseus, saduceus e escribas tinham expectativas específicas sobre o Messias: um líder político-militar que libertaria Israel do domínio romano e restauraria o reino terreno de Davi. Jesus, com Sua mensagem de amor, serviço, reino espiritual e submissão às autoridades, não correspondia a esse perfil.

Além disso, Jesus ameaçava o poder e a posição deles. Após a ressurreição de Lázaro, os líderes religiosos disseram: "Que devemos fazer, visto que este homem realiza muitos sinais? Se o deixarmos assim, todos depositarão fé nele, e virão os romanos e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação" (João 11:47-48).

2. As Acusações Contra Jesus

Jesus foi acusado repetidamente de:
Blasfêmia: Por perdoar pecados (Marcos 2:7)
Associação com pecadores: Por comer com publicanos e prostitutas (Mateus 9:11)
Violação do sábado: Por curar e permitir que discípulos colhessem espigas no dia de descanso (Mateus 12:1-14)
Desrespeito às tradições: Por contestar práticas religiosas não baseadas nas Escrituras (Mateus 15:1-9)

3. A Crucificação

É crucial entender que Jesus foi crucificado sob acusação de ser "Rei dos Judeus", um crime político contra Roma. Porém, foram os líderes religiosos judeus que formularam a acusação, manipularam as multidões e exigiram Sua morte. Pilatos, representante romano, até tentou libertá-Lo, mas cedeu à pressão religiosa.

O Medo de Confessar a Cristo

Muitos líderes judaicos acreditavam secretamente em Jesus, mas não O confessavam publicamente. João registra: "Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus" (João 12:42-43).

A exclusão social e religiosa era um preço alto demais para muitos pagarem. Nicodemos e José de Arimateia são exemplos de discípulos secretos que só se revelaram após a morte de Jesus.

📝DIVISÃO EXPOSITIVA

I. 🚪A IMAGEM CHOCANTE: CRISTO DO LADO DE FORA DA IGREJA (Apocalipse 3:20)

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.

Análise Textual

Esta é uma das imagens mais perturbadoras de toda a Bíblia: Jesus Cristo do lado de fora da igreja de Laodiceia, batendo para entrar.

O contexto é uma carta dirigida a uma igreja cristã, não a descrentes. Uma congregação que realizava cultos, tinha liturgia e se considerava próspera espiritualmente (Apocalipse 3:17). Porém, Cristo estava excluído.

O verbo grego krouó (bater) está no presente contínuo, indicando uma ação persistente e repetida. Jesus não invade; Ele espera ser convidado. Sua presença não é imposta, mas desejada ou rejeitada.

Ilustração Contemporânea

Um pastor pode pregar sermões eloquentes "sobre" Jesus, mas não permitir que Jesus fale "através" dele. Uma igreja pode cantar hinos "para" Jesus, mas não adorá-Lo "em espírito e em verdade" (João 4:24). Podemos realizar atividades religiosas "em nome de" Jesus, mas sem comunhão real "com" Jesus.

Como um teólogo contemporâneo observou: "Grande parte das igrejas evangélicas trancou a porta com Jesus para fora. Ele não era bem-vindo lá. Ela tinha práticas que não tinham nada a ver com Jesus. Por isso ele batia na porta".

Aplicação Prática

Por que Cristo estaria do lado de fora?

Não por falta de ortodoxia doutrinária necessariamente, mas por:
Mornidão espiritual (v. 15-16)
Autossuficiência material (v. 17)
Cegueira espiritual quanto à real condição (v. 17)
Recusa em ouvir Sua repreensão e se arrepender (v. 19
A verdade que precisa ser dita: Muitas igrejas hoje têm cultos regulares, programações cheias, multidões entusiasmadas, mas Cristo não está no centro. Ele foi substituído por entretenimento, prosperidade material, autoajuda ou política.

II. ❌ JESUS FOI REJEITADO POR CONTRADIZER TRADIÇÕES RELIGIOSAS (Mateus 15:3-9)

Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?... E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição... E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.

Análise Textual

Jesus foi rejeitado porque contestou tradições religiosas que contradiziam a Palavra de Deus. Os fariseus e escribas colocavam tradições humanas acima dos mandamentos divinos.

O verbo grego akuroó (invalidar, v. 6) significa "tornar sem efeito, anular a autoridade". As tradições rabínicas anulavam a Palavra de Deus, tornando-a ineficaz.

Jesus chamou essa religiosidade de "vã" (grego: matén), ou seja, inútil, sem propósito, vazia. Adoração baseada em preceitos humanos não alcança a Deus.

Contexto do Confronto

Os fariseus criticaram Jesus porque Seus discípulos não lavavam as mãos ritualmente antes de comer (Mateus 15:1-2). Essa era uma tradição oral, não um mandamento bíblico. Jesus respondeu expondo a hipocrisia deles: enquanto exigiam obediência a tradições humanas, violavam mandamentos explícitos de Deus para sustentar essas mesmas tradições.

Ilustração Bíblica

Jesus curou um homem em dia de sábado (Mateus 12:9-14). Os fariseus, guardiões da "pureza religiosa", perguntaram: "É lícito curar no sábado?" — não por compaixão pelo enfermo, mas "com intenção de acusá-lo.

Jesus expôs a contradição: eles resgatariam uma ovelha que caísse numa cova no sábado, mas condenavam a cura de um ser humano. Após curar o homem, "os fariseus deliberaram uma forma de matá-lo" (Mateus 12:14).

Aplicação Contemporânea

Jesus seria rejeitado hoje por igrejas que:

Valorizam tradições denominacionais acima das Escrituras
Defendem práticas não bíblicas simplesmente porque "sempre fizemos assim"
Criam regras humanas e as impõem como se fossem mandamentos divinos
Enfatizam exterioridades (roupas, comportamentos externos) em vez de transformação interior
Usam a Bíblia seletivamente, ignorando textos que contradizem suas tradições

Como Jesus disse: "Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas... Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim" (Marcos 7:6).

III. 💰 JESUS FOI REJEITADO POR CONFRONTAR A COMERCIALIZAÇÃO DA FÉ (Marcos 11:15-18)

Tendo Jesus entrado no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam... e virou as mesas dos cambistas... E ensinava, dizendo-lhes: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.

Análise Textual

A purificação do templo foi um dos atos mais provocativos de Jesus. Ele confrontou diretamente o sistema religioso lucrativo controlado pelos sacerdotes.

Por que Jesus agiu com tanta veemência?

1. O templo havia se tornado mercado explorador, não casa de oração
2. Os cambistas cobravam taxas abusivas dos peregrinos pobres
3. Os vendedores de animais manipulavam preços, enriquecendo às custas da fé popular
4. O sumo sacerdote e sua família controlavam esse comércio e lucravam enormemente

A expressão "covil de ladrões" (grego: spélaion léstón) não se refere apenas a ladrões comuns, mas a bandidos organizados, quadrilhas.

Consequência Imediata

Marcos registra a reação: "Os principais sacerdotes e os escribas ouviram isso e buscavam um modo de matá-lo" (Marcos 11:18). 
Ao atacar os vendilhões do Templo, Jesus desencadeou uma série de eventos que levariam à sua crucificação.

Por quê? Porque Jesus ameaçou os interesses financeiros da elite religiosa. Eles não O rejeitaram por heresia teológica, mas por interferir no lucro deles.

Ilustração Profética

Jesus predisse a destruição do templo (Mateus 24:1-2), não apenas fisicamente (o que ocorreu em 70 d.C.), mas simbolicamente: um sistema religioso corrupto seria julgado por Deus.

Aplicação para Hoje

Jesus seria rejeitado hoje por igrejas que:
Pregam o "evangelho da prosperidade" manipulador, prometendo bênçãos materiais em troca de ofertas
Exploram financeiramente os fiéis, especialmente os pobres e vulneráveis
Enriquecem líderes às custas da fé do povo
Comercializam a graça de Deus, transformando salvação, cura e bênçãos em produtos à venda
Priorizam crescimento numérico e financeiro acima de santidade e discipulado

Como observou um teólogo: "Eles não se identificam com o que o evangelho defende, que é o cuidado com o pobre, o cuidado com o necessitado... se opor às estruturas de poder, sejam políticas ou religiosas, que oprimem, que enriquecem em nome da pobreza alheia, que esfolam a viúva e o necessitado com pretextos religiosos".

IV. 💔 JESUS FOI REJEITADO POR DESAFIAR O ORGULHO RELIGIOSO (Mateus 23:37; João 12:42-43)

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!

Análise Textual

O lamento de Jesus sobre Jerusalém revela o coração partido de Deus diante da rejeição. O verbo grego théló (querer) aparece duas vezes: "quis eu" (Deus desejou) vs. "não o quisestes" (eles recusaram).

Esta não foi uma rejeição por ignorância, mas uma recusa deliberada e obstinada. Paulo também lamentou: "Eles têm zelo por Deus, mas não segundo o entendimento" (Romanos 10:2).

O Problema do Orgulho Religioso

Muitos líderes acreditavam secretamente em Jesus, mas não O confessavam porque:

Temiam perder status social: "Para não serem expulsos da sinagoga" (João 12:42)
Valorizavam aprovação humana acima de Deus: "Amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus" (João 12:43)
Priorizavam posição e prestígio: Suas carreiras religiosas dependiam de não confessar Cristo

Ilustração dos Fariseus

Os fariseus se consideravam "guardiões da pureza" e separavam categoricamente "justos de pecadores". Eles se viam como superiores espiritualmente

Quando Jesus comia com publicanos e pecadores, os fariseus diziam com desdém: "Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?" (Mateus 9:11). Eles davam a entender que Jesus era um pecador por Se associar com os marginalizados.

Jesus respondeu: "Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os enfermos. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício" (Mateus 9:12-13).

Aplicação Contemporânea
Jesus seria rejeitado hoje por igrejas que:
Valorizam reputação denominacional acima da verdade bíblica
Têm medo de perder membros ou status se seguirem radicalmente a Cristo
Separam "santos" de "pecadores", criando castas espirituais
Excluem socialmente aqueles que não se conformam aos padrões do grupo
Consideram-se autossuficientes espiritualmente, sem necessidade de transformação contínua

Muitos hoje amam mais a glória dos homens (curtidas, seguidores, popularidade) do que a glória de Deus. Pregam mensagens que agradam ouvidos, não que transformam vidas.

V. ⚔️ JESUS FOI REJEITADO PORQUE SEU REINO NÃO ERA DESTE MUNDO (João 18:36; Lucas 9:22)

Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo... o meu reino não é daqui.

Então, passou Jesus a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado. (Lucas 9:22)

Análise Textual

Os líderes religiosos e o povo esperavam um Messias político-militar que libertaria Israel do domínio romano. Jesus, porém, pregava um reino espiritual, amor aos inimigos, serviço humilde e submissão às autoridades.

Esta discrepância entre expectativas humanas e a missão divina foi causa fundamental da rejeição. Jesus não Se encaixava no "molde" do Messias que eles desejavam.

Lucas 9:22 mostra que Jesus predisse Sua rejeição, especificamente pelos líderes religiosos. Ele sabia que Seu ministério culminaria em sofrimento e morte.

O Jesus "Fraco" e Humilde

Muitos rejeitam "o Jesus de Nazaré, que é um Deus fraco, é um Deus esvaziado, que se faz servo, que se faz servo para servir as pessoas, principalmente as mais necessitadas".

Preferem um Jesus triunfalista, vencedor, próspero — não o Jesus que lavou pés, foi escarnecido, crucificado e sepultado.

Ilustração da Multidão

Quando Jesus alimentou 5.000 pessoas, a multidão quis fazê-Lo rei à força (João 6:15). Mas quando Ele pregou sobre sacrifício, cruz e entrega total, "muitos dos seus discípulos voltaram atrás e já não andavam com ele" (João 6:66).

As pessoas queriam bênçãos materiais, não transformação espiritual. Queriam um Cristo que servisse suas agendas, não um Senhor a quem deveriam se submeter.

Aplicação Profética

Jesus seria rejeitado hoje por igrejas que:

Pregam um evangelho politizado, alinhado a ideologias partidárias
Prometem prosperidade, sucesso e vitória sem mencionar cruz, negação e sacrifício
Focam em conquistas terrenas (poder, influência, riqueza) em vez de valores eternos
Buscam números e crescimento a qualquer custo, comprometendo a mensagem
Rejeitam o chamado ao sofrimento, perseguição e martírio (2 Timóteo 3:12)

O Jesus bíblico disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mateus 16:24). Muitas igrejas modernas preferem: "Venha a Cristo e seja próspero, bem-sucedido e admirado".

VI. 😢 A TRAGÉDIA DA REJEIÇÃO: CONSEQUÊNCIAS ETERNAS (Mateus 25:30; Atos 4:12)

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12)

Análise Textual

A rejeição de Cristo não é apenas um erro teológico; tem consequências eternas e desastrosas. Não há salvação fora de Jesus Cristo.

Jesus advertiu: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai" (Mateus 7:21). É possível ter religiosidade sem salvação, ativismo sem relacionamento, ortodoxia sem transformação.

Os Motivos da Rejeição

Por que pessoas rejeitam Jesus?

1. Acham que não precisam de um Salvador: Consideram-se "basicamente boas"
2. Temem rejeição social ou perseguição: Priorizam aceitação humana
3. Amam o pecado: Não querem abandonar seus caminhos
4. Orgulho intelectual ou religioso: Confiam em seus próprios méritos

Aplicação Final

A igreja que rejeita Cristo, mesmo que use Seu nome, enfrenta juízo divino. Jesus adverte Laodiceia: "Estou a ponto de vomitar-te da minha boca" (Apocalipse 3:16).

A verdade que precisa ser dita: Não basta ter o nome "igreja cristã" na placa; é necessário ter Cristo no trono, no centro, na vida e nas práticas.

💡SUA IGREJA RECEBERIA CRISTO HOJE?

Após esta análise bíblica e histórica, cada igreja e cada crente deve fazer um autoexame honesto:

Perguntas para reflexão:

1. Tradições vs. Escrituras: Valorizamos mais nossas tradições ou a Palavra de Deus?
2. Comércio vs. Adoração: Há exploração financeira em nome da fé?
3. Orgulho vs. Humildade: Buscamos glória humana ou glória de Deus?
4. Reino terreno vs. Reino celestial: Nossas prioridades são temporais ou eternas?
5. Cristo no centro: Jesus está realmente no trono ou apenas na decoração?

🎯 CONCLUSÃO

A verdade que precisa ser dita é dolorosa mas necessária: Jesus foi rejeitado em Sua primeira vinda, não pelos ignorantes, mas pelos religiosos. E se Ele voltasse hoje, muitas igrejas que levam Seu nome repetiriam a mesma rejeição.

Não por negá-Lo verbalmente, mas por:
Priorizar tradições humanas acima da Palavra
Comercializar a fé e explorar os fiéis
Valorizar reputação e status acima da verdade
Pregar um evangelho diluído, sem cruz nem sacrifício
Ter Cristo na liturgia, mas não no coração

Jesus continua batendo na porta (Apocalipse 3:20). A pergunta não é se Ele voltará — isso é certo. A pergunta é: Quando Ele voltar, Sua igreja O receberá?

Paulo alertou: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (2 Coríntios 13:5).

Que cada um de nós, individual e coletivamente, abra a porta e permita que Cristo entre, reine e transforme nossas vidas e igrejas. Não para julgá-Lo ou adaptá-Lo às nossas conveniências, mas para sermos julgados e transformados por Ele.

Como Jesus disse: "Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo" (Lucas 12:43).

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É necessário citar a fonte em todos os usos do material.

Citação sugerida: 
Material elaborado pelo Pr. João Nunes Machado – Florianópolis/SC  
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✝️ Pr. João Nunes Machado
🙏Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei..." (Apocalipse 3:20ta, entrarei..." (Apocalipse 3:20)







Se Cristo Retornasse HOJE: Sua Igreja O Receberia? A Verdade Que Precisa Ser Dita

👤 APRESENTAÇÃO DO PREGADOR
Pr. João Nunes Machado 
✝️ Casado, Brasileiro  
📍 Florianópolis/SC – Brasil  
🎓 Formado em Teologia Cristã pela FATEC (Faculdade Teológica Cristocêntrica)  
⛪ Ministro do Evangelho há mais de 20 anos

📧Contato: perolasdesabedorianunes@gmail.com  
🤝 Nos laços do Calvário que nos unem,  
✝️ Pr. João Nunes Machado

📖TEXTOS BASE: Apocalipse 3:20 (Cristo do lado de fora da igreja)  

Auxiliares: João 1:11; Mateus 15:3-9; Mateus 23:37; Marcos 11:15-18; Lucas 9:22; João 12:42-43; Isaías 53:3

🎯 INTRODUÇÃO

Esta é, talvez, a pergunta mais desconfortável e necessária que podemos fazer hoje: Se Jesus Cristo retornasse fisicamente e visitasse nossas igrejas, Ele seria bem recebido

A história é clara e dolorosa: quando Jesus veio pela primeira vez, Ele foi rejeitado. Não pelos pagãos em primeiro lugar, mas pelos líderes religiosos que professavam conhecer e servir a Deus. Os fariseus, sacerdotes, escribas e doutores da lei — os guardiões da ortodoxia religiosa — foram os principais responsáveis por Sua condenação à morte.

João escreveu com tristeza: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11). Isaías profetizou séculos antes: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens... e dele escondemos o rosto" (Isaías 53:3).

A verdade que precisa ser dita é esta: muitas igrejas que levam o nome de Cristo hoje podem estar repetindo o mesmo erro dos religiosos do primeiro século. Cristo pode estar do lado de fora**, batendo para entrar em igrejas que realizam cultos em Seu nome.

Ideia Central: A rejeição de Cristo não acontece necessariamente através de negação verbal, mas através de práticas, prioridades e valores que contradizem Seus ensinamentos.

Objetivo: Examinar biblicamente as razões pelas quais Jesus foi rejeitado em Sua época e confrontar nossas igrejas contemporâneas com essas mesmas tendências perigosas.

🏛️ CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E CULTURAL

A Rejeição Histórica de Jesus

Quando Jesus iniciou Seu ministério público, Ele enfrentou oposição crescente de várias frentes:

1. Líderes Religiosos

Os fariseus, saduceus e escribas tinham expectativas específicas sobre o Messias: um líder político-militar que libertaria Israel do domínio romano e restauraria o reino terreno de Davi. Jesus, com Sua mensagem de amor, serviço, reino espiritual e submissão às autoridades, não correspondia a esse perfil.

Além disso, Jesus ameaçava o poder e a posição deles. Após a ressurreição de Lázaro, os líderes religiosos disseram: "Que devemos fazer, visto que este homem realiza muitos sinais? Se o deixarmos assim, todos depositarão fé nele, e virão os romanos e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação" (João 11:47-48).

2. As Acusações Contra Jesus

Jesus foi acusado repetidamente de:
Blasfêmia: Por perdoar pecados (Marcos 2:7)
Associação com pecadores: Por comer com publicanos e prostitutas (Mateus 9:11)
Violação do sábado: Por curar e permitir que discípulos colhessem espigas no dia de descanso (Mateus 12:1-14)
Desrespeito às tradições: Por contestar práticas religiosas não baseadas nas Escrituras (Mateus 15:1-9)

3. A Crucificação

É crucial entender que Jesus foi crucificado sob acusação de ser "Rei dos Judeus", um crime político contra Roma. Porém, foram os líderes religiosos judeus que formularam a acusação, manipularam as multidões e exigiram Sua morte. Pilatos, representante romano, até tentou libertá-Lo, mas cedeu à pressão religiosa.

O Medo de Confessar a Cristo

Muitos líderes judaicos acreditavam secretamente em Jesus, mas não O confessavam publicamente. João registra: "Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus" (João 12:42-43).

A exclusão social e religiosa era um preço alto demais para muitos pagarem. Nicodemos e José de Arimateia são exemplos de discípulos secretos que só se revelaram após a morte de Jesus.

📝DIVISÃO EXPOSITIVA

I. 🚪A IMAGEM CHOCANTE: CRISTO DO LADO DE FORA DA IGREJA (Apocalipse 3:20)

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.

Análise Textual

Esta é uma das imagens mais perturbadoras de toda a Bíblia: Jesus Cristo do lado de fora da igreja de Laodiceia, batendo para entrar.

O contexto é uma carta dirigida a uma igreja cristã, não a descrentes. Uma congregação que realizava cultos, tinha liturgia e se considerava próspera espiritualmente (Apocalipse 3:17). Porém, Cristo estava excluído.

O verbo grego krouó (bater) está no presente contínuo, indicando uma ação persistente e repetida. Jesus não invade; Ele espera ser convidado. Sua presença não é imposta, mas desejada ou rejeitada.

Ilustração Contemporânea

Um pastor pode pregar sermões eloquentes "sobre" Jesus, mas não permitir que Jesus fale "através" dele. Uma igreja pode cantar hinos "para" Jesus, mas não adorá-Lo "em espírito e em verdade" (João 4:24). Podemos realizar atividades religiosas "em nome de" Jesus, mas sem comunhão real "com" Jesus.

Como um teólogo contemporâneo observou: "Grande parte das igrejas evangélicas trancou a porta com Jesus para fora. Ele não era bem-vindo lá. Ela tinha práticas que não tinham nada a ver com Jesus. Por isso ele batia na porta".

Aplicação Prática

Por que Cristo estaria do lado de fora?

Não por falta de ortodoxia doutrinária necessariamente, mas por:
Mornidão espiritual (v. 15-16)
Autossuficiência material (v. 17)
Cegueira espiritual quanto à real condição (v. 17)
Recusa em ouvir Sua repreensão e se arrepender (v. 19
A verdade que precisa ser dita: Muitas igrejas hoje têm cultos regulares, programações cheias, multidões entusiasmadas, mas Cristo não está no centro. Ele foi substituído por entretenimento, prosperidade material, autoajuda ou política.

II. ❌ JESUS FOI REJEITADO POR CONTRADIZER TRADIÇÕES RELIGIOSAS (Mateus 15:3-9)

Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?... E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição... E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.

Análise Textual

Jesus foi rejeitado porque contestou tradições religiosas que contradiziam a Palavra de Deus. Os fariseus e escribas colocavam tradições humanas acima dos mandamentos divinos.

O verbo grego akuroó (invalidar, v. 6) significa "tornar sem efeito, anular a autoridade". As tradições rabínicas anulavam a Palavra de Deus, tornando-a ineficaz.

Jesus chamou essa religiosidade de "vã" (grego: matén), ou seja, inútil, sem propósito, vazia. Adoração baseada em preceitos humanos não alcança a Deus.

Contexto do Confronto

Os fariseus criticaram Jesus porque Seus discípulos não lavavam as mãos ritualmente antes de comer (Mateus 15:1-2). Essa era uma tradição oral, não um mandamento bíblico. Jesus respondeu expondo a hipocrisia deles: enquanto exigiam obediência a tradições humanas, violavam mandamentos explícitos de Deus para sustentar essas mesmas tradições.

Ilustração Bíblica

Jesus curou um homem em dia de sábado (Mateus 12:9-14). Os fariseus, guardiões da "pureza religiosa", perguntaram: "É lícito curar no sábado?" — não por compaixão pelo enfermo, mas "com intenção de acusá-lo.

Jesus expôs a contradição: eles resgatariam uma ovelha que caísse numa cova no sábado, mas condenavam a cura de um ser humano. Após curar o homem, "os fariseus deliberaram uma forma de matá-lo" (Mateus 12:14).

Aplicação Contemporânea

Jesus seria rejeitado hoje por igrejas que:

Valorizam tradições denominacionais acima das Escrituras
Defendem práticas não bíblicas simplesmente porque "sempre fizemos assim"
Criam regras humanas e as impõem como se fossem mandamentos divinos
Enfatizam exterioridades (roupas, comportamentos externos) em vez de transformação interior
Usam a Bíblia seletivamente, ignorando textos que contradizem suas tradições

Como Jesus disse: "Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas... Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim" (Marcos 7:6).

III. 💰 JESUS FOI REJEITADO POR CONFRONTAR A COMERCIALIZAÇÃO DA FÉ (Marcos 11:15-18)

Tendo Jesus entrado no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam... e virou as mesas dos cambistas... E ensinava, dizendo-lhes: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.

Análise Textual

A purificação do templo foi um dos atos mais provocativos de Jesus. Ele confrontou diretamente o sistema religioso lucrativo controlado pelos sacerdotes.

Por que Jesus agiu com tanta veemência?

1. O templo havia se tornado mercado explorador, não casa de oração
2. Os cambistas cobravam taxas abusivas dos peregrinos pobres
3. Os vendedores de animais manipulavam preços, enriquecendo às custas da fé popular
4. O sumo sacerdote e sua família controlavam esse comércio e lucravam enormemente

A expressão "covil de ladrões" (grego: spélaion léstón) não se refere apenas a ladrões comuns, mas a bandidos organizados, quadrilhas.

Consequência Imediata

Marcos registra a reação: "Os principais sacerdotes e os escribas ouviram isso e buscavam um modo de matá-lo" (Marcos 11:18). 
Ao atacar os vendilhões do Templo, Jesus desencadeou uma série de eventos que levariam à sua crucificação.

Por quê? Porque Jesus ameaçou os interesses financeiros da elite religiosa. Eles não O rejeitaram por heresia teológica, mas por interferir no lucro deles.

Ilustração Profética

Jesus predisse a destruição do templo (Mateus 24:1-2), não apenas fisicamente (o que ocorreu em 70 d.C.), mas simbolicamente: um sistema religioso corrupto seria julgado por Deus.

Aplicação para Hoje

Jesus seria rejeitado hoje por igrejas que:
Pregam o "evangelho da prosperidade" manipulador, prometendo bênçãos materiais em troca de ofertas
Exploram financeiramente os fiéis, especialmente os pobres e vulneráveis
Enriquecem líderes às custas da fé do povo
Comercializam a graça de Deus, transformando salvação, cura e bênçãos em produtos à venda
Priorizam crescimento numérico e financeiro acima de santidade e discipulado

Como observou um teólogo: "Eles não se identificam com o que o evangelho defende, que é o cuidado com o pobre, o cuidado com o necessitado... se opor às estruturas de poder, sejam políticas ou religiosas, que oprimem, que enriquecem em nome da pobreza alheia, que esfolam a viúva e o necessitado com pretextos religiosos".

IV. 💔 JESUS FOI REJEITADO POR DESAFIAR O ORGULHO RELIGIOSO (Mateus 23:37; João 12:42-43)

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!

Análise Textual

O lamento de Jesus sobre Jerusalém revela o coração partido de Deus diante da rejeição. O verbo grego théló (querer) aparece duas vezes: "quis eu" (Deus desejou) vs. "não o quisestes" (eles recusaram).

Esta não foi uma rejeição por ignorância, mas uma recusa deliberada e obstinada. Paulo também lamentou: "Eles têm zelo por Deus, mas não segundo o entendimento" (Romanos 10:2).

O Problema do Orgulho Religioso

Muitos líderes acreditavam secretamente em Jesus, mas não O confessavam porque:

Temiam perder status social: "Para não serem expulsos da sinagoga" (João 12:42)
Valorizavam aprovação humana acima de Deus: "Amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus" (João 12:43)
Priorizavam posição e prestígio: Suas carreiras religiosas dependiam de não confessar Cristo

Ilustração dos Fariseus

Os fariseus se consideravam "guardiões da pureza" e separavam categoricamente "justos de pecadores". Eles se viam como superiores espiritualmente

Quando Jesus comia com publicanos e pecadores, os fariseus diziam com desdém: "Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?" (Mateus 9:11). Eles davam a entender que Jesus era um pecador por Se associar com os marginalizados.

Jesus respondeu: "Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os enfermos. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício" (Mateus 9:12-13).

Aplicação Contemporânea
Jesus seria rejeitado hoje por igrejas que:
Valorizam reputação denominacional acima da verdade bíblica
Têm medo de perder membros ou status se seguirem radicalmente a Cristo
Separam "santos" de "pecadores", criando castas espirituais
Excluem socialmente aqueles que não se conformam aos padrões do grupo
Consideram-se autossuficientes espiritualmente, sem necessidade de transformação contínua

Muitos hoje amam mais a glória dos homens (curtidas, seguidores, popularidade) do que a glória de Deus. Pregam mensagens que agradam ouvidos, não que transformam vidas.

V. ⚔️ JESUS FOI REJEITADO PORQUE SEU REINO NÃO ERA DESTE MUNDO (João 18:36; Lucas 9:22)

Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo... o meu reino não é daqui.

Então, passou Jesus a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado. (Lucas 9:22)

Análise Textual

Os líderes religiosos e o povo esperavam um Messias político-militar que libertaria Israel do domínio romano. Jesus, porém, pregava um reino espiritual, amor aos inimigos, serviço humilde e submissão às autoridades.

Esta discrepância entre expectativas humanas e a missão divina foi causa fundamental da rejeição. Jesus não Se encaixava no "molde" do Messias que eles desejavam.

Lucas 9:22 mostra que Jesus predisse Sua rejeição, especificamente pelos líderes religiosos. Ele sabia que Seu ministério culminaria em sofrimento e morte.

O Jesus "Fraco" e Humilde

Muitos rejeitam "o Jesus de Nazaré, que é um Deus fraco, é um Deus esvaziado, que se faz servo, que se faz servo para servir as pessoas, principalmente as mais necessitadas".

Preferem um Jesus triunfalista, vencedor, próspero — não o Jesus que lavou pés, foi escarnecido, crucificado e sepultado.

Ilustração da Multidão

Quando Jesus alimentou 5.000 pessoas, a multidão quis fazê-Lo rei à força (João 6:15). Mas quando Ele pregou sobre sacrifício, cruz e entrega total, "muitos dos seus discípulos voltaram atrás e já não andavam com ele" (João 6:66).

As pessoas queriam bênçãos materiais, não transformação espiritual. Queriam um Cristo que servisse suas agendas, não um Senhor a quem deveriam se submeter.

Aplicação Profética

Jesus seria rejeitado hoje por igrejas que:

Pregam um evangelho politizado, alinhado a ideologias partidárias
Prometem prosperidade, sucesso e vitória sem mencionar cruz, negação e sacrifício
Focam em conquistas terrenas (poder, influência, riqueza) em vez de valores eternos
Buscam números e crescimento a qualquer custo, comprometendo a mensagem
Rejeitam o chamado ao sofrimento, perseguição e martírio (2 Timóteo 3:12)

O Jesus bíblico disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mateus 16:24). Muitas igrejas modernas preferem: "Venha a Cristo e seja próspero, bem-sucedido e admirado".

VI. 😢 A TRAGÉDIA DA REJEIÇÃO: CONSEQUÊNCIAS ETERNAS (Mateus 25:30; Atos 4:12)

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12)

Análise Textual

A rejeição de Cristo não é apenas um erro teológico; tem consequências eternas e desastrosas. Não há salvação fora de Jesus Cristo.

Jesus advertiu: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai" (Mateus 7:21). É possível ter religiosidade sem salvação, ativismo sem relacionamento, ortodoxia sem transformação.

Os Motivos da Rejeição

Por que pessoas rejeitam Jesus?

1. Acham que não precisam de um Salvador: Consideram-se "basicamente boas"
2. Temem rejeição social ou perseguição: Priorizam aceitação humana
3. Amam o pecado: Não querem abandonar seus caminhos
4. Orgulho intelectual ou religioso: Confiam em seus próprios méritos

Aplicação Final

A igreja que rejeita Cristo, mesmo que use Seu nome, enfrenta juízo divino. Jesus adverte Laodiceia: "Estou a ponto de vomitar-te da minha boca" (Apocalipse 3:16).

A verdade que precisa ser dita: Não basta ter o nome "igreja cristã" na placa; é necessário ter **Cristo no trono, no centro, na vida e nas práticas.

💡SUA IGREJA RECEBERIA CRISTO HOJE?

Após esta análise bíblica e histórica, cada igreja e cada crente deve fazer um autoexame honesto:

Perguntas para reflexão:

1. Tradições vs. Escrituras: Valorizamos mais nossas tradições ou a Palavra de Deus?
2. Comércio vs. Adoração: Há exploração financeira em nome da fé?
3. Orgulho vs. Humildade: Buscamos glória humana ou glória de Deus?
4. Reino terreno vs. Reino celestial: Nossas prioridades são temporais ou eternas?
5. Cristo no centro: Jesus está realmente no trono ou apenas na decoração?

🎯 CONCLUSÃO

A verdade que precisa ser dita é dolorosa mas necessária: Jesus foi rejeitado em Sua primeira vinda, não pelos ignorantes, mas pelos religiosos. E se Ele voltasse hoje, muitas igrejas que levam Seu nome repetiriam a mesma rejeição.

Não por negá-Lo verbalmente, mas por:
Priorizar tradições humanas acima da Palavra
Comercializar a fé e explorar os fiéis
Valorizar reputação e status acima da verdade
Pregar um evangelho diluído, sem cruz nem sacrifício
Ter Cristo na liturgia, mas não no coração

Jesus continua batendo na porta (Apocalipse 3:20). A pergunta não é se Ele voltará — isso é certo. A pergunta é: Quando Ele voltar, Sua igreja O receberá?

Paulo alertou: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (2 Coríntios 13:5).

Que cada um de nós, individual e coletivamente, abra a porta e permita que Cristo entre, reine e transforme nossas vidas e igrejas. Não para julgá-Lo ou adaptá-Lo às nossas conveniências, mas para sermos julgados e transformados por Ele.

Como Jesus disse: "Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo" (Lucas 12:43).

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