segunda-feira, 9 de outubro de 2023

JESUS, A NOSSA CIDADE DE REFÚGIO*.

TEXTO BASÍCO 46:1

INTRODUCÃO

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (Sl.46.1).

Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando passardes o Jordão à terra de Canaã, fazei com que vos estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir a alguém por erro. 

E estas cidades vos serão por refúgio do vingador do sangue; para que o homicida não morra, até que esteja perante a congregação no juízo. 

E, das cidades que derdes, haverá seis cidades de refúgio para vós. 

Três destas cidades dareis daquém do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão (Nm.35.9-14).

Deus falou a Moisés, que falasse aos filhos de Israel, que quando houvesse passado o Jordão, estabelecesse seis cidades de refúgio, para que se alguém cometesse algum homicídio por engano ou por acidente,(homicídio culposo), fosse acolhido em uma dessas cidades e lá ficasse até o dia do seu julgamento. 

As cidades de refúgio foram ordenadas por Deus, por intermédio de Moisés, para que o homicida ficasse protegido, morando na cidade até o julgamento ou a morte do sumo sacerdote. 

Para que o vingador não o matasse, ele não poderia sair da cidade de refúgio. S

e ele saísse e o vingador o matasse, o seu sangue seria sobre a sua própria cabeça. 

Este princípio de lei é uma tipologia que aponta para Cristo. 

Que é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. 

Enquanto estivermos com Cristo e em Cristo, estamos guardados e protegidos. 

Sem Cristo, estamos vulneráveis a sermos atingidos e destruídos pelo maligno. 

Mas, graças a Deus, que Cristo é a nossa cidade de refúgio. Aleluia!

AS SEIS CIDADES DE REFÚGIO E OS SEUS SIGNIFICADOS.

I- HEBROM. 

Significa, companheiro.

Em Hebrom Cristo é nosso companheiro, nosso amigo, nosso irmão e nosso Advogado. 

Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu pai vos tenho feito conhecer (Jo.15.15). 

Em todo tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão (Pv.17.17). 

Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado junto ao pai, Jesus Cristo, o Justo (I Jo.2.1).


II- SIQUÉM.

Significa, ombro.

Em Siquém Cristo é nosso ombro amigo, nosso consolo, nosso conforto, nossa esperança; em quem podemos depositar toda a nossa confiança. Está escrito na sua palavra: Eu, eu mesmo, sou aquele que te consola ... (Is.51.12). 
Jesus nos prometeu que rogaria ao Pai e Ele enviaria outro consolador, e Ele já nos enviou (Jo.14.16). Aleluia! 

III- QUEDES.

Significa, santuário.

Em Quedes Cristo é o  nosso santificador. Em Cristo somos santos, e estamos separados para o serviço do mestre. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo.17.17). 

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou Santo (I Pe.1.15,16).
                                 

IV- RAMOTE. 

Significa, altura.

Em Ramote estamos nas alturas com Cristo. Somos exaltados por Cristo e pela fé, estamos assentados em regiões celeste. Estamos amparados na torre do Altíssimo. Torre forte é o nome do SENHOR; para ele correrá o justo e estará em alto retiro (Pv.18.10).

Estamos assentados em lugares altos. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo (Ef.1.3).


V- BEZER.

Significa, fortaleza.

Em Bezer Cristo é nosso refúgio e fortaleza. Nosso lugar seguro, nossa proteção, nosso esconderijo. Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (Sl.46.1). 

O SENHOR é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele (Na.1.7). 

Ele a nossa Torre de proteção: Torre forte é o nome do SENHOR; para ela correrá o justo e estará em alto retiro (Pv.18.10).


VI- GOLÃ. 

Significa, cativeiro.

Em Golã somos cativos a Cristo e libertos do pecado. Em Golã nós fomos libertos das garras de Satanás para servirmos a Cristo. Pelo que diz: Ele subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens (Ef.4.8). Assim como Deus virou o cativeiro de Jó, (Jó.42.10). 

Também, Cristo, nos libertou, virou o nosso cativeiro e mudou a nossa história. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres (Jo.8.32,36).
 
CONCLUSÃO:

Cristo é o nosso refúgio. Cristo é o nosso amigo. Cristo é o consolo. Cristo é o nosso santificador, Cristo é o nosso libertador, e Ele será o nosso guia para sempre. Amém!

Autor: Pr Geraldo Barbosa 

JESUS -SENHOR DO SÁBADO*!!

TEXTO BASÍCO MT 12:1-8

INTRODUÇÃO

Naquele tempo, passou Jesus pelas searas, em um sábado; e  os seus discípulos, tendo fome, começou a colher espigas e a comer. E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado. Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na Casa de Deus e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenareis os inocentes. Porque o Filho do Homem até do sábado é Senhor (Mt.12.1-8).

Os fariseus mais uma vez fazem oposição a Jesus ao criticar a atitude dos seus discípulos, quando eles tendo fome, colheram espigas e comeram. 

Os discípulos não estavam errados quando passaram pelo campo de plantações e colheram algumas espigas para comer. 

A lei permitia que uma pessoa faminta tinha liberdade de colher espigas e comê-las, desde que não usasse foice (Dt.23.25). 

O problema foi esse fato ter ocorrido no sábado. 

Os fariseus identificaram trinta e nove ações que seriam proibidas no sábado, entre elas colher, selecionar e separar grãos. Com base nessa regra, os discípulos, por serem flagrados na plantação colhendo espigas e comendo, foram censurados pelos fariseus de estarem violando o sábado. Jesus rejeitou a interpretação dos fariseus acerca da lei e mostrou que as necessidades humanas e a alimentação dos famintos tinham prioridade sobre a obediência rígida da lei. Ele cita como exemplo a Davi e seus companheiros, que, numa emergência, comeram o pão que era exclusivo dos sacerdotes (I Sm.21.1-6). 

Jesus acrescenta e pergunta: Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? (12.5). 

Jesus acrescenta que sempre tem alguma obra que precisa ser feita no sábado. Por exemplo, os sacerdotes e levitas acendiam o fogo, sacrificavam animais, limpavam o recinto e exerciam muitas outras atividades. 

As necessidades do templo superavam as prescrições da lei. Não podiam ser condenados por tais violações ao sábado. Jesus se declara maior do que o templo e enfatiza que o exercício da misericórdia é maior do que o sacrifício (12.6,7). 

Jesus é muito maior que o sábado ou que o templo. Portanto, Ele pode cancelar suas regras, pois é Senhor do sábado. Sua autoridade pessoal está acima das tradições e regras dos fariseus. Os fariseus queriam transformar a observação da lei num fim em si mesmo. 

Os fariseus estavam preocupados com as tradições, com os rituais da lei, com a religiosidade das coisas e não com a alma das pessoas. 

Enquanto a religião dos fariseus valorizava as coisas, Jesus ensinava e valorizava as pessoas. 

Conclusão: 

Jesus é Senhor do sábado, do domingo, da segunda... Ele é o Senhor de todas as coisas e sabe perfeitamente interpretar a Lei, porque Ele é a própria Palavra de Deus. Amém! 

Autor: Pr Geraldo Barbosa

JESUS NOS QUATRO EVANGELHOS*.

TEXTO BASÍCO Ez.1: 4,5,10

INTRODUCÃO

"Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do Norte, e uma grande nuvem, com um fogo a revolver-se, e um resplendor ao redor dela, no meio de uma coisa como cor de âmbar, que saía dentre o fogo. 

E, do meio dela, saía a semelhança de quatro animais; e esta era a sua aparência: Tinha a semelhança de um homem. 

E a semelhança do seu rosto era o rosto de homem; e, à mão direita, todos os quatro tinham rosto de leão, e, à mão esquerda, todos os quatro tinham rosto de boi, e também rosto de águia, todos os quatro (Ez.1.4,5,10)."

O profeta Ezequiel viu a Glória de Deus sobre um carro. 

E o carro tinha quatro rodas imensas que iam da terra ao céu. 

E em cada roda havia uma figura: a de um homem, a de um leão, a de um boi, e a de uma águia. 

Tais rodas, que iam da terra ao céu, representam os quatro evangelhos, cujas verdades são acessíveis até mesmo às pessoas mais simples (ao nível da terra), e, a mesma verdade, girando a roda, alcança o alto dos céus, isto é, pode ser entendida em sentido muito elevado e espiritual.

Jesus é o tema central da bíblia, Ele aparece em todos os livros da bíblia através de símbolos, tipos e figuras. Nos quatro Evangelhos Ele é apresentado de forma diferente. 

Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são conhecidos como Evangelhos Sinóticos devido a conterem uma grande quantidade de histórias em comum, na mesma sequência, e algumas vezes, utilizando exatamente a mesma estrutura e utilizando até as mesmas palavras. 

O Evangelho de João é considerado ímpar em seus relatos, visto que o seu escritor tinha grande intimidade com Jesus. 

Jesus é apresentado nos quatro Evangelhos com títulos e propósitos diferentes.


QUEM É JESUS NOS QUATRO EVANGELHO?

I. MATEUS.

No Evangelho de Mateus Jesus é apresentado como Rei, o rosto de Leão da visão do profeta Ezequiel.

Leão. Ele é conhecido como o Rei dos animais, sua imagem é normalmente associada ao poder, à justiça, à realeza e à força. 

Dentre vários símbolos usados para descrever a grandiosidade da pessoa de Cristo, o Novo Testamento refere-se a Ele como “o Leão da Tribo de Judá” em clara referência a ele como o Messias e Campeão prometido que viria da tribo de Judá (Ap.5.5).

Mateus, conhecido também como Leví, era um judeu coletor de impostos, que se tornou um dos discípulos de Jesus. 

O Evangelho de Mateus estabelece uma relação entre o Antigo e o Novo Testamento, por causa da ênfase que dá ao cumprimento das profecias messiânicas. 

Mateus escreveu o Evangelho que tem o seu nome por volta do ano 60-65 d.C., afim de provar para os judeus que Jesus era o Messias e dar-lhes explicações a respeito do reino de Deus, apresentando Jesus como Rei. 

Mateus inicia seu Evangelho com uma genealogia de Jesus para provar que Ele descende tanto de Daví como de Abraão. Ele faz questão de mostrar os ascendentes de Jesus, para provar que Ele era o Messias, o Rei prometido.  


II. MARCOS.

No Evangelho de Marcos Jesus é apresentado como servo, que simboliza o boi da visão de Ezequiel. 

O versículo chave do livro de Marcos é: Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (MC 10.45).

Boi. O boi é o símbolo do servo que trabalha incessantemente, sem reclamar, sem contestar. 

Jesus disse que não veio a este mundo para ser servido e sim para servir aos homens. 

Se o mestre serviu, quanto mais nós, devemos seguir seu exemplo.

Marcos, conhecido também como João Marcos. Ele não foi um dos doze apóstolos, mas acompanhou Paulo em sua primeira viagem missionária (At.13.13). 

O Evangelho de Marcos foi provavelmente, o primeiro a ser escrito, ele data entre 55 e 65 d.C. 

Marcos escreve para os romanos, ele apresenta Jesus como servo para contrariar a ideia dos romanos que apreciavam a força militar e a guerra. 
Marcos omitiu o nascimento de Jesus em seu Evangelho, visto que para os servos não era dada essa importância. 

No Evangelho de Marcos os acontecimentos são contados rapidamente e expressam muita ação, caminhando em direção a um clímax, visto que os romanos gostavam mais de ação do que ouvir discursos. 

Enfim, Marcos nos mostrou Jesus em ação, servindo, ensinando, sacrificando-se e salvando vidas! 

Ele é o Servo por excelência, Ele entrou na história como um servo. Esta é a mensagem que Marcos escreveu.  


III. LUCAS.

No Evangelho de Lucas Jesus é apresentado como o homem perfeito, que está simbolizado na visão do animal visto por Ezequiel que tinha a semelhança do rosto de homem (Ez.1.10).

Homem. Jesus nunca negou seu lado humano. 

Ele deixou a sua glória e encarnou como homem. 

E como homem padeceu e foi tentado em todas as coisas, porém venceu a todas elas sem pecar.

Lucas era médico, grego de nascimento, um cristão gentio. Ele é o único escritor gentio conhecido no Novo Testamento. 

Lucas era um companheiro e amigo intimo de Paulo (Cl.4.14-2Tm.4.11). 

Ele também escreveu o livro de Atos, nos quais percebemos uma harmonia. 

O Evangelho de Lucas foi escrito por volta do ano 60 d.C. 

O versículo chave: E disse Jesus: Hoje veio salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (19.9,10). 

Lucas afirmou a Divindade de Jesus, mas a verdadeira ênfase do seu livro está na humanidade dEle. 

Jesus o Filho de Deus, era também o filho do homem. 

Em sua essência e natureza, Jesus era cem por cento homem e cem por cento Deus, e isto é um grande ministério. 

Visto que os gregos buscavam a sabedoria e a perfeição, Lucas sendo grego procurou ser detalhista em seus relatos, mostrando todo o seu belo estilo literário e apresentando Jesus como o homem perfeito e completo. 

Corroborando com o Evangelho de Lucas, o apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses, diz: Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. 
Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz. 

Por isso, Deus também o exaltou sobremaneira à mais elevada posição e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome; para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai (Fp.2.5-11) 


IV. JOÃO.

No Evangelho de João Jesus é apresentado como Filho de Deus, esta representação está simbolizada na visão do profeta Ezequiel, quando descreve um animal que tinha o rosto de águia (Ez.1.10).

Águia. É conhecida como rainha das aves, é uma das mais fortes e corajosas aves de rapina. 

Ela aparece como símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo. 

Ela representa o olhar penetrante, que vê longe, é superior em inteligência. 
Jesus nos via sendo salvos. A águia é o símbolo da visão de Deus.

João era filho de Zebedeu e irmão de Tiago, ele escreveu aos novos cristãos e não cristãos, provavelmente entre 85 a 90 d.C. 

Escrito depois da destruição de Jerusalém, em 70 d.C., e antes do exílio de João na ilha de Patmos. 

João por apresentar Jesus como Filho de Deus, não faz menção em seu Evangelho sobre o seu nascimento. 

João revelou a identidade de Jesus nas primeiras palavras de seu Evangelho: 
"No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Ele estava no princípio com Deus (1.1,2). 

O restante do livro prossegue desenvolvendo esse tema. 

João foi testemunha ocular de muitos milagres operados por Jesus e provou em seus relatos a natureza Divina de Jesus. 

Finalmente, João termina a sua narrativa acerca de Jesus, dizendo: Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. 

Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (20.30,31) Amém!

Autor: Pr Geraldo Barbosa 

JESUS -SENHOR DO SÁBADO*!!

TEXTO BASÍCO MT 12:1-8

INTRODUÇÃO

Naquele tempo, passou Jesus pelas searas, em um sábado; e  os seus discípulos, tendo fome, começou a colher espigas e a comer. E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado. Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na Casa de Deus e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenareis os inocentes. Porque o Filho do Homem até do sábado é Senhor (Mt.12.1-8).

Os fariseus mais uma vez fazem oposição a Jesus ao criticar a atitude dos seus discípulos, quando eles tendo fome, colheram espigas e comeram. 

Os discípulos não estavam errados quando passaram pelo campo de plantações e colheram algumas espigas para comer. 

A lei permitia que uma pessoa faminta tinha liberdade de colher espigas e comê-las, desde que não usasse foice (Dt.23.25). 

O problema foi esse fato ter ocorrido no sábado. 

Os fariseus identificaram trinta e nove ações que seriam proibidas no sábado, entre elas colher, selecionar e separar grãos. Com base nessa regra, os discípulos, por serem flagrados na plantação colhendo espigas e comendo, foram censurados pelos fariseus de estarem violando o sábado. Jesus rejeitou a interpretação dos fariseus acerca da lei e mostrou que as necessidades humanas e a alimentação dos famintos tinham prioridade sobre a obediência rígida da lei. Ele cita como exemplo a Davi e seus companheiros, que, numa emergência, comeram o pão que era exclusivo dos sacerdotes (I Sm.21.1-6). 

Jesus acrescenta e pergunta: Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? (12.5). 

Jesus acrescenta que sempre tem alguma obra que precisa ser feita no sábado. Por exemplo, os sacerdotes e levitas acendiam o fogo, sacrificavam animais, limpavam o recinto e exerciam muitas outras atividades. 

As necessidades do templo superavam as prescrições da lei. Não podiam ser condenados por tais violações ao sábado. Jesus se declara maior do que o templo e enfatiza que o exercício da misericórdia é maior do que o sacrifício (12.6,7). 

Jesus é muito maior que o sábado ou que o templo. Portanto, Ele pode cancelar suas regras, pois é Senhor do sábado. Sua autoridade pessoal está acima das tradições e regras dos fariseus. Os fariseus queriam transformar a observação da lei num fim em si mesmo. 

Os fariseus estavam preocupados com as tradições, com os rituais da lei, com a religiosidade das coisas e não com a alma das pessoas. 

Enquanto a religião dos fariseus valorizava as coisas, Jesus ensinava e valorizava as pessoas. 

Conclusão: 

Jesus é Senhor do sábado, do domingo, da segunda... Ele é o Senhor de todas as coisas e sabe perfeitamente interpretar a Lei, porque Ele é a própria Palavra de Deus. Amém! 

Autor: Pr Geraldo Barbosa