FEITIÇARIA PEGA EM CRISTÃO? ( PARTE III )*

FEITIÇARIA E CRISTIANISMO: UM MERGULHO APROFUNDADO EM TEMAS BÍBLICOS E REFLEXÕES.

TEXTO BASÍCO II CRÔNICAS 33:6

INTRODUÇÃO

"Fez ele também passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de Hinom, e usou de adivinhações e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira."

Versículos Bíblicos sobre Feitiçaria:

A) Antigo Testamento:

Êxodo 22:18: "Não deixarás viver a feiticeira."

Levítico 19:26: "Não agoureis, nem useis de encantamentos."

Deuteronômio 18:10-14: Proíbe práticas divinatórias, consulta a necromantes, agouros, feitiçaria, encantamentos, médiuns, consulta aos mortos.

1 Samuel 15:23: "Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como iniqüidade e idolatria."

2 Reis 9:22: "Assim diz o Senhor: Eis que eu trago mal sobre ti, e exterminarei a tua posteridade; e de Acabe não deixarei ficar nem um só homem, nem escravo, nem livre, em Israel."

2 Crônicas 33:6: "Também fez passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de Hinom, e se deu à adivinhação, e observou os agouros, e usou de feitiçarias, e instituiu adivinhos e encantadores; multiplicou em fazer o que era mau aos olhos do Senhor, para o provocar à ira."

B) Novo Testamento:

Atos 13:6-12: Paulo confronta um feiticeiro chamado Elimas Barjesus.

Gálatas 5:19-21: Feitiçaria listada como obra da carne, incompatível com o fruto do Espírito.

Apocalipse 21:8: "Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte."

Apocalipse 22:15: "Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os impuros, os homicidas, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira."

Observações:

A Bíblia condena a prática da feitiçaria e outras formas de adivinhação e idolatria.

O foco central deve ser na fé em Deus e na obediência aos seus ensinamentos.

O medo da feitiçaria não deve ser um fator determinante na vida do cristão.

A oração, a comunhão com outros cristãos e o estudo da Bíblia são ferramentas importantes para fortalecer a fé e discernir o que é real do que é superstição.

A fé em Deus é a principal proteção contra qualquer tipo de mal, inclusive a feitiçaria.

O amor, a paz e a liberdade em Cristo são os valores que devem nortear a vida do cristão.

O diálogo, a oração e a busca por conhecimento são ferramentas essenciais para lidar com as dúvidas e os desafios relacionados à temática da feitiçaria.

*A questão da feitiçaria e seu impacto em cristãos é complexa e permeada por diversas interpretações e debates teológicos. 

Abordar esse tema exige cuidado e sensibilidade, buscando uma compreensão equilibrada das escrituras, da história da igreja e da realidade contemporânea.

I - Abordagem Bíblica:

Passagens Relevantes:

Êxodo 22:18: "Não deixarás viver a feiticeira."

Deuteronômio 18:10-14: Proibição de práticas divinatórias e de consulta a necromantes.

Gálatas 5:19-21: Feitiçaria listada como obra da carne, incompatível com o fruto do Espírito.

Interpretações:

Alguns defendem uma visão literal, considerando a feitiçaria como um poder real e perigoso que pode afetar os cristãos.

Outros interpretam as passagens de forma mais simbólica, focando na idolatria e na rebeldia contra Deus como raízes da feitiçaria.

Há também a perspectiva que reconhece a influência psicológica da crença na feitiçaria, independentemente de sua efetividade real.

Reflexões:

É crucial analisar o contexto histórico e cultural das escrituras ao interpretar tais passagens.

O foco central deve ser na fé em Deus e na obediência aos seus ensinamentos, não no medo da feitiçaria.

A mensagem de Cristo é de amor, paz e libertação, não de terror e superstição.

II - Perspectivas Históricas e Teológicas:

Posições Divergentes:

Ao longo da história da igreja, diferentes correntes interpretaram a feitiçaria de maneiras distintas.

Alguns teólogos a consideram como um poder demoníaco que pode afetar os cristãos, enquanto outros a veem como superstição ou ilusão.

A postura da igreja em relação à feitiçaria variou ao longo do tempo, desde a condenação veemente até a relativização de seu poder.

Debates Atuais:

O debate sobre a feitiçaria no cristianismo ainda persiste, com diferentes visões defendidas por teólogos e líderes religiosos.

É importante considerar o contexto cultural e social em que tais debates se desenvolvem.

O diálogo respeitoso e a busca por uma compreensão mais profunda das escrituras são essenciais para abordar essa temática complexa.

III - Reflexões e Sugestões para Aprofundamento:

Discernimento e Equilíbrio:

É fundamental evitar o sensacionalismo e o medo ao abordar a questão da feitiçaria.

O foco deve estar na fé em Deus e na busca por uma vida piedosa, fundamentada nos ensinamentos bíblicos.

O discernimento e o equilíbrio são essenciais para discernir entre o que é real e o que é superstição.

Importância da Oração e da Comunidade:

A oração e a comunhão com outros cristãos são ferramentas poderosas para fortalecer a fé e enfrentar qualquer tipo de medo ou insegurança.

Buscar o apoio de líderes religiosos e mentores experientes pode ser útil para quem se sente悩mado por questões relacionadas à feitiçaria.

Recursos Adicionais:

Livros:

"Feitiçaria: Uma Abordagem Cristã" de John Ankerberg e John Weldon

"O Poder da Oração Contra a Feitiçaria" de Derek Prince

Artigos:

"Feitiçaria e Cristianismo: Uma Visão Equilibrada" por Augustus Nicodemus

"O que a Bíblia Diz Sobre Feitiçaria?" por Pr. Arival Dias Casimiro

Conclusão:

A temática da feitiçaria e do cristianismo é complexa e exige um estudo cuidadoso e equilibrado. 

Ao buscarmos uma compreensão mais profunda das escrituras, da história da igreja e da realidade contemporânea, podemos discernir o que é real do que é superstição e fortalecer nossa fé em Deus, que é o único Senhor e Salvador.

Lembre-se:

A fé em Deus é a principal proteção contra qualquer tipo de mal, inclusive a feitiçaria.

O amor, a paz e a liberdade em Cristo são os valores que devem nortear a vida do cristão.

O diálogo, a oração e a busca por conhecimento são ferramentas essenciais para lidar com tal situação.

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