segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

TEMPOS DE APOSTASIA: DESAFIOS E VERDADES - ELIAS ( PARTE IV )*

TEXTO BASÍCO I RS 18: 1-19

INTRODUÇÃO

19. Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo; como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Assera, que comem da mesa de Jezabel.

Contexto de pecado, rebeldia, idolatria e apostasia sob o reinado de Acabe e Jezabel.

Elias anuncia o juízo de Deus: uma seca que durou três anos e meio se abateu sobre a nação de Israel.

Deus sustentou o profeta Elias junto ao riacho de Querite, e depois em Sarepta através da vida de uma viúva.

Deus usa a vida de Elias para ressuscitar o filho da viúva.

Passam-se três anos e meio de seca, mas o rei e o povo (com exceção de um pequeno remanescente) continuam em apostasia diante de Deus.

O texto bíblico em tela nos ensina alguns desafios e verdades para tempos de apostasia.

I - Em tempos de apostasia, precisamos aprender a discernir e obedecer a voz de Deus – v. 1,2

Elias havia aprendido a discernir a Palavra do Senhor enviada a Ele – v. 1

Não apenas havia aprendido a discernir, mas também a obedecia – v. 2

II - Em tempos de apostasia, é possível conservar a piedade mesmo em um ambiente completamente pagão – v. 3, 4, 7, 12c

Obadias era mordomo do rei Acabe, mas não se contaminou naquela corte pagã.

Ele temia muito a Deus (v. 3b, 12c); protegeu e alimentou cem profetas do Senhor (v. 4, 13); foi muito reverente ao encontrar o profeta Elias (v. 7).

Cuidar e honrar os verdadeiros profetas de Deus é uma forma de demonstrar temor ao Senhor.

“Quem, depois disto, pode dizer que lhe é impossível ter uma vida cristã no meio onde vive? 

Os lírios podem florescer na lama: Moisés na corte do Egito; Daniel na corte da Babilônia” (Scroggie), sem esquecer-se de José também na corte do Egito.

José e Daniel também estiveram em cortes pagãs e também não se contaminaram. 

Portanto, é possível conservar a piedade mesmo em um ambiente completamente pagão.

III - Em tempos de apostasia, Deus sempre conserva um remanescente fiel a Ele – v. 4

Obadias; os cem que ele escondeu e dos quais cuidou; os sete mil (1 Rs 19.18).

Temos feito parte deste remanescente fiel em nossos dias?

IV - Em tempos de apostasia, os valores se invertem totalmente – v. 5,6

Exemplo: a vida de animais passa a ter maior valor do que a vida de seres humanos. 

Acabe estava mais preocupado com a sobrevivência de seus muitos cavalos do que com a sobrevivência de seus súditos.

“Sabemos, por fontes seculares, que Acabe deve ter possuído vários milhares de cavalos” (C. Ryrie).

Não que a vida dos animais não seja importante. 

No entanto, a vida de um ser humano vale mais que a vida de um animal. Os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus, e não os animais.

Artigo “Projeto Matar e o Projeto Tamar: o Aborto” no site da OAB-SP, de autoria de Cícero Harada – Procurador do Estado de SP; conselheiro e presidente da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB SP: “Se alguém destruir algum desses ninhos ou apenas um único ovo de tartaruga, sim, unzinho só, comete crime contra a fauna, espécie de crime contra o meio ambiente (Lei nº 9.605/93). Já, na Câmara dos Deputados, tramita o importante Projeto de lei nº 1.135/91 que pretende legalizar o aborto do nascituro, em qualquer fase, até o nascimento. Sim, até o nascimento”.

V - Em tempos de apostasia, mesmo as pessoas piedosas podem enfrentar um conflito entre a fidelidade e o receio v. 8-16

“Obadias já tinha arriscado sua vida ao esconder os profetas de Deus. 

Relatar a presença de Elias sem apresentá-lo a Acabe no estado de fúria em que se encontrava, podia, da mesma forma, custar-lhe a vida (v. 9, 14)” (NCB-AT).

“Esta história relata um conflito entre fidelidade e o receio, um conflito em que todos nós estamos empenhados. 
Qual dos dois prevalecerá?” (Scroggie, citado por S. E. McNair).

Queremos ser fiéis às missões confiadas pelo Senhor a nós, mas temos os nossos receios, os nossos medos, as nossas inseguranças. Quem não os tem, assim como Obadias aqui?

Vençamos os nossos receios, escolhamos a fidelidade, e cumpramos a missão, com a ajuda de Deus!

VI - Em tempos de apostasia, os verdadeiros responsáveis pelo caos querem culpar alguém, especialmente aqueles que buscam manter-se fiéis ao Senhor – v. 10, 17

O v. 10 mostra a importância que o rei dava à procura de Elias, vendo nele a chave para o problema da seca.

Acabe acusou Elias de ser o perturbador de Israel (v.17), quando ele e a esposa eram os verdadeiros responsáveis pelo caos na nação.

Hoje, os progressistas, querem culpar Deus, a família tradicional, os valores judaico-cristãos como os responsáveis pelos problemas sociais que vivemos.

Há muitos anos estão trabalhando firmemente para desconstruir a fé em Deus, o entendimento bíblico sobre a sexualidade, os valores revelados nas Escrituras.

Estão fazendo a cabeça de muitos jovens, inclusive de famílias cristãs cujos pais não estão percebendo.

Com a omissão da igreja, estes progressistas são os verdadeiros responsáveis pelo caos moral e espiritual, que termina afetando outras áreas da sociedade.

VII - Em tempos de apostasia, os verdadeiros homens e mulheres de Deus devem se posicionar corajosamente contra os desvios de conduta da sociedade e contra os desvios doutrinários no seio do povo de Deus – v. 18

Elias não falava para agradar aos homens, mas a Deus.

Teve a coragem de denunciar cara a cara os pecados do rei e de seus antecessores.

A igreja hoje deve ser uma voz profética a denunciar os pecados dos que estão investidos de autoridade, dos que estão abusando do poder para o seu benefício pessoal.

A exemplo de Acabe naqueles dias, hoje muitos líderes cristãos e muitos crentes têm deixado o mandamento do Senhor e se entregado a algum tipo de idolatria.

Elias manda reunir o povo e os profetas de Baal e do poste ídolo no Monte Carmelo para um confronto.

A igreja não pode se omitir de confrontar os falsos profetas que tanto estrago têm feito no meio do povo de Deus. 

O NT contém muitos textos denunciando e confrontando os falsos mestres.

A igreja não pode se omitir de se posicionar sobre questões como aborto, homossexualismo, ideologia de gênero, entre outras.

Não se trata de um confronto de violência física, mas um confronto de ideias, no campo ideológico.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado

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