segunda-feira, 3 de abril de 2023

OS QUATRO CAVALEIROS - APOCALIPSE 6*

TEXTO BASÍCO AP 6:1-17

INTRODUÇÃO 

1. E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.

2. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.

3. E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.

4. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.

Quando os selos estiverem sendo deslacrados e os juízos prestes a desencadearem sobre os moradores deste planeta; a igreja estará nas bodas do Cordeiro participando das delícias eternais. 

O que se encontra registrado nos capítulos 6-9, é o que Jesus disse ser o princípio das dores Mt 24.1-4; e o início da setuagésima semana profética predita pelo profeta Daniel Dn 9.24-27. 

A GRANDE TRIBULAÇÃO 

Primeira fase 

Segunda fase 3/ 5 3/ 5

1.269 dias 1.269 dias

42 meses 42 meses

0 7 Princípio das dores Grande tribulação Ap 6 - 9 Ap 10 - 18

HIPOLOGIA ESCATOLÓGICA 

A palavra cavalo aparece 146 vezes na Bíblia. Esse animal é o símbolo do desejo de luta e da imponência. 

O patriarca Jó fez uma belíssima descrição poética acerca do cavalo de guerra Jó 39.19-25. 

O cavalo era conhecido na Mesopotâmia durante o III milênio a.C., como podemos observar na arte de Ur. 

Um tablete babilônico do período de Hamurabi em 1750 a.C. apresenta o primeiro registro sobre o cavalo, o qual é chamado de “asno do leste.” 

Foram os hicsos 1.700 – 1.600 a.C., que da Ásia Menor introduziram o cavalo em Canaã e no Egito, especialmente para puxar os carros de combate. 

A deusa semita oriental da fertilidade e da guerra chamada Astarte, era a “senhora dos cavalos.” 

Salomão aplicou-se a criação de cavalos e chegou a ter 400 estrebarias e 40.000 deles e 12.000 cavaleiros 1 Rs 4. 26; 2 Cr 9.25. 

Foi no século III a.C., com os orientais, os macedônios e os cartagineses, que a cavalaria entrou a galope. 

Na Inglaterra, até hoje, pessoas que são celebridades recebem o título de cavaleiro. 

Os maiores cavalos são os de tiro ou tração, chegando alguns a pesar 1.100 kg. 

A altura é medida do chão a cernelha; alguns chegam atingir 2 m. 

A temperatura normal do corpo é 38º centígrados. 

As pernas são adequadas à corrida rápida. 

Grandes músculos na parte superior das pernas proporcionam grande velocidade com um mínimo de esforço. 

As pernas dianteiras suportam a maior parte do peso do cavalo.
 
Absorvem os choques quando o animal corre ou salta. 

As pernas traseiras proveem a força para a corrida e o salto. 

Doravante estaremos analisando os quatro cavaleiros em seus garanhões esporeados e a galope em direção a Terra a arena dos juízos divinos, mordendo os freios, batendo os cascos e rinchando altissonante mente. 

O que se encontra averbado nos capítulo 4 e 5 ocorreu no céu; mas, o que encontramos no capítulo 6 se dirige para a terra. 

Os cavaleiros saem a galope adura após o grito estrídulodosquatro seres viventes: “Vem e vê!” 

O CAVALEIRO DO CAVALO BRANCO 

2. “E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma 
coroa, e saiu vitorioso e para vencer.” 
 
Na palavra profética os cavalos são símbolos da força irrefreável de Deus contra este mundo pirrônico. 

O cavalo branco é um lipzão que quando nasce é acinzentado e ao completar o crescimento fica branco. 

O branco aqui não se trata de pureza, e sim, da falsa paz proposta pelo arqueiro montado em seu cavalo. 

A falsa paz apresentada pelo anticristo será rapidamente interrompida com a abertura do segundo selo, quando o cavalo vermelho trará em seu galope uma guerra generalizada. 

Na cavalaria dos exércitos orientais, o arco fazia parte do equipamento de guerra. 

Nas Escrituras ele representa o poder militar Sl 46.9; Jr 51.56. 

O Senhor Jesus retornará a terra no final da grande tribulação para a batalha do Armagedom com os santos glorificados. 

Se o cavaleiro do cavalo branco não for o anticristo como muitos afirmam; quer dizer que ele surgirá somente depois da primeira metade da grande tribulação? 

Ele governará o mundo por uma semana de 7 anos, como declara a matemática profética de Daniel 9.27. 

A coroa fala da falsa realeza do anticristo. 

Esse primeiro cavaleiro representa o indivíduo que se empenha egocêntricamente em conquistar o mundo. 

Nesse caso é o anticristo. 

O cavaleiro montado no cavalo branco simboliza a vitória militar do anticristo. 

Após o galopear deste cavalo a sequência foi a guerra; a fome e a morte; portanto, não pode ser a proclamação do evangelho como é defendida por alguns intérpretes. 

Onde as Boas Novas são pregadas seguem a paz; o amor; o perdão e a misericórdia. 

O CAVALEIRO DO CAVALO VERMELHO 

4. “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra 
e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.” 

Com o deslacra mento do segundo selo, surge no cenário profético um cavalo baio, possuindo pernas, crina e rabo preto. 

Atualmente os gastos militares no mundo chegam a 1,12 trilhão de dólares. 

Os Estados Unidos são responsáveis por 48% do total mundial e todos os países do mundo gastam o equivalente a 32%%. 

Gastos com armas nos Estados Unidos representaram 2,5% do produto interno bruto mundial ou uma média de despesas de 173 dólares per capita. 

Entre 1992 e 1999, o mundo em desenvolvimento comprou todo tipo de armamentos por um valor superior a 200bilhões de dólares, enquanto os Estados Unidos foram o principal fornecedor de armas nos últimos cinco anos. 

Desde janeiro, o mundo sofreu 37 grandes conflitos armados. 

Hoje, há guerras em alguns pontos do globo, mas na abertura do segundo selo a paz será estancada da terra e as nações não mais se entenderão, e a ONU, para mais nada servirá. 

Só haverá carnificina nauseante por todos os lados e só haverá anarquia social. 

Nesse tempo, não haverá comércio normalizado e nem negócios realizados. 

A grande espada denota intensidade das guerras espalhadas pelos cinco continentes e os sete mares. 

Será tanto guerra interna como internacional Jr 25.27-29. 

O CAVALEIRO DO CAVALO PRETO 

5. “E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi o terceiro animal, dizendo: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.” 

A fome existente em Samaria nos dias de Eliseu é uma pequena amostra do que será na época do galope do cavalo preto que trará escassez, miséria e luto no mundo 2 Rs 6.24-30. 

A balança indica o racionamento. Uma medida de trigo será vendida por um denário. 

No sistema de medida de capacidade nos tempos antigos equivalia a 1 litro. 

Um denário ou um dinheiro correspondia ao salário de um dia de trabalho. Segundo Kiddle: “Na época de Cícero, com um denário se comprava doze litros de trigo e vinte e quatro de cevada.” 

Cerca de 1 bilhão de pessoas vivem com menos de US$ 1 dólar por dia. Outros 2,7 bilhões lutam para sobreviverem com menos de US$ 2 dólares por dia. 

Anualmente morrem 11 milhões de crianças, a maioria com menos de 5 anos. 

Todos os anos morrem, 6 milhões de crianças com má nutrição antes de completar 5 anos. 

Cerca de 800 milhões de pessoas deitam todas as noites com fome; dentre elas, 300 milhões são crianças. 

A cada 3,6 segundos, uma pessoa morre de fome, e a maioria crianças com menos de 5 anos. 

A fome e a escassez serão de tal dimensão que otrigo custará de cinco a doze vezes o preço normal. 

A preservação do vinho e do azeite diz respeito aos ricos que ainda continuarão gozando do prazer gastronômico em alta escala.

O CAVALEIRO DO CAVALO AMARELO 

8. “E olhei, e eis um cavalo amarelo; e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e 
com as feras da terra.” 

Na linguagem tipológica, o cavalo amarelo é um alazão que tem a cor de um cadáver. 

O cavalgador desse garanhão é a morte. A alta incidência de epidemias nessa época será incontrolável. “E com as feras da terra.” 

A paz será também desarraigada do reino animal e até mesmo os animais mais dóceis tornar-se-ão bravios Ez14.21. 

As epidemias multiplicar-se-ão nessa ocasião de mega juízos. 

Podemos ver nesse texto que a morte reivindica o corpo e o Hades o espírito. 

9. “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de
Deus e por amor do testemunho que deram.” 

Esses mártires serão os judeus, os gentios que se converterão, e os desviados que se reconciliarão após o 
arrebatamento, e que hão de expor suas vidas à morte por causa do testemunho de Jesus diante do anticristo. 

As almas dos mártires no período tribulacional foram vistas debaixo do altar. 

No ritual do sacrifício durante o sacerdócio agônico o sangue da vítima era derramado na base do altar dos holocaustos; daí surgiu essa expressão: “debaixo do altar.” 
 
12. “E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue.” 
 
Já ocorreram inúmeros abalos sísmicos que ficaram gravados nos anais da história devido à intensidade. 

As estatísticas sobre os terremotos e abalos sísmicos ocorridos nos últimos anos dizem que ocorreram: 16.612 

em 1990; 21.007 em 1995; 22.256 em 2.000; 28.828 em 2.004 até 22 de outubro. 

No período de apenas 31 dias, de 21 de setembro até 22 de outubro de 2004 ocorreram 7.609. 

Para o pesquisador Vasile Marza da UNB, o desastre ocorrido no sul da Ásia, na ilha de Sumatra atingiu umamagnitude tal que gerou uma energia equivalente a 32,4 mil bombas atômicas jogadas sobre a cidade de Hiroshima. 

Atingiu 9 pontos na escala Richter, e, em 3 a 4 minutos, gerou uma energia equivalente a quatros anos e meio da produção da usina hidrelétrica de Itaipú, a maior do mundo. 

Na abertura do sexto selo haverá um tremor como nunca previsto pelos sismólogos, que provocará mudanças geofísicas no globo terrestre. 

As sublevações e as convulsões não poderão ser medidas pela escala Richter. 

Aterra ficou mais achatada e, portanto, mais redonda depois do terremoto de 9 graus na escala Richter que resultou nos tsunamis que mataram mais de 150.000 pessoas no sudeste asiático. 

O terremoto fez com que o Pólo Norte se deslocasse 2,5 cm na direção 145 graus este. 

Não será um terremoto local, mas mundial, que marcará o começo do fim de todas as coisas Is 24.13,18-20.

O sol enegrecerá por causa de um eclipse jamais visto que será ocasionado pela administração astronômica de Jeová Mt 24.29. 

O sol ficou negro como saco de cilício. 

Cilício era um tecido de pelos negros de cabras da província da Cilícia, terra natal do apóstolo São Paulo. 

A lua como refletora dos raios solares, se tornará numa circunferência sanguínea 2.31. 15. “E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas.” 

Encontramos nesta passagem o pavor atordoante e imensurável das sete classes que compõe a sociedade humana. 

Os ais cósmicos incluem também os sete fenômenos da natureza 6.12-17. 

Nesse período quando o Cordeiro irar-se, os famosos, os grandes, os estadistas, os magnatas, as estrelas do cinema e os galácticos do futebol, não sentirão mais o prazer de serem filmados e não darão mais autógrafos 
porque desejarão morrer por causa dos castigos. 
 
16. “e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre-nos e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro.” 

Quem se abrigar hoje em Cristo, a Rocha dos séculos, não precisará procurar as cavernas e as montanhas naqueles 
dias nefastos. 

O dia da ira começará com a abertura dos selos e se concretizará exatamente no retorno de Cristo em glória. 

Os homens relutam para não buscar a Deus. 

Até mesmo, muitos cristãos são aversivos à oração; mas, na abertura desse selo, se realizará, a maior reunião campal de oração de todos os tempos. 

CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

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