quinta-feira, 6 de abril de 2023

AS SETE MENSAGENS DE JESUS NA CRUZ*

TEXTO BASÍCO LC 23:34. 

INTRODUÇÃO

"Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás.

O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.
Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.

Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o.

Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.

Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, prevaleciam.

Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.

E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.

E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.

E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.

Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.

Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!

Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.

Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?

E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.

E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.

E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes".


I-PAI, PERDOA-LHES PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM 

Esta é a mensagem do perdão. 

É a voz do sumo Sacerdote perante o Altar de Deus oferecendo-se a Si mesmo em sacrifício. 

É o momento que Jesus se impôs como o Grande intercessor – o oferecimento do grande sacrifício por nós. 

Esta foi a oração feita por Jesus, rogando perdão para os seus inimigos. 

Este é o preço do Calvário: implora o nosso perdão; chora por nós e conosco; pede que o Pai nos perdoe, porque não sabemos o que fazemos. 

Nesta prece de Jesus, não há apenas intercessão, há mais do que isto; há uma demonstração do Seu amor e do nosso dever. 

Este apelo de Jesus revela a grandiosidade do seu amor que é imensurável e incondicional.

Jesus é o único Mediador entre nós e Deus. Devemos sempre perdoar, porque Ele nos perdoou primeiro. 

II-HOJE MESMO ESTARÁS COMIGO NO PARAISO (Lc 23:43). 

Esta é a mensagem da salvação. É uma promessa de Cristo ao assaltante arrependido. 

Apesar de indigno, cheio de pecado, ele, que há um momento atrás blasfemava contra o Senhor, volta-se para Jesus. 

O que lhe deu esperança? – A grandiosidade do amor de Deus revelado em Cristo no Calvário. 

Jesus olha para ele, responde ao seu pedido como Deus o faria, porque Jesus é Deus! 

“Hoje estarás comigo no paraíso”. Jesus é a nossa Salvação, só Ele nos concede a vida eterna. <! 

III-MULHER, EIS AI TEU FILHO; FILHO, EIS AI SUA MÃE (Jo 19;26-27). 

Esta é a mensagem da família, mensagem da entrega. 

A entrega de sua mãe aos cuidados do discípulo amado. 

Esta é uma nova agonia de Jesus: a lembrança do lar. Maria permanecia diante da cruz. Ficou ali parada, muda, olhando aquele amor, que era maior do que se podia compreender. 

Mãe de coração quebrantado, que tem tristezas, provações em seu lar, separação, solidão. 

João também olhou para Jesus e este lhe disse: “Eis ai tua mãe”. 

João era seu amigo.

Um amigo fiel, um amigo que sente, que entende, que ajuda, compreende e crê. Um amigo nunca abandona. 

Um amigo ampara, é forte na morte, nunca trai, sempre perdoa.

Jesus santificou a amizade em Sua Paixão. João era seu amigo de verdade. 

Há amigo mais chegado do que um irmão. 

Havia permanecido perto de Jesus e naquele último momento, quando Ele devia ser deixado só, deu a João, num amor altruísta – a benção mais preciosa que Ele tivera nesse mundo – sua mãe. 

IV-DEUS MEU, DEUS MEU, PORQUE ME DESAMPARASTE? (Mt 27:46; Mc 15:34). 

Esta é a mensagem da oração, do clamor. 

Pouco antes de Sua morte, houve o clamor de desamparo, de solidão, de deserto, de dor. 

O horror pela escuridão cai sobre eles. 

Há silêncio ao redor da cruz, exceto o ruído do Precioso sangue pingando da cruz em resgate da humanidade, o sangue-vida de Deus em Cristo, está caindo no chão. 

Este é o único som que se houve ao redor da cruz. E eis que dali sai uma voz, como um murmúrio pelo silêncio de Deus. Não é um grito de misericórdia, não é um grito de dor; mas é um grito cheio de angústia. 

Aqui Jesus fala como homem. Falando como homem, nenhuma gota de sofrimento lhe é poupada. 

Ouça este grito de angústia e lembre-se que nunca um grito de dor ou de agonia sai de você, sem que encontre eco no coração de Deus. 

Naquele momento de escuridão, com as nuvens e a obscuridade ao redor Dele, Jesus estava experimentando as agonias do inferno – a separação de Deus. 

Não ter Deus por perto, não falar com Ele, não sentir Sua presença, não ser capaz de chamá-lo, eis a conseqüência do pecado. 

Jesus, para que pudéssemos ganhar a salvação, e nos arrebatar dos tormentos do inferno, arremessou-se na escuridão onde Ele foi esquecido, para que nós nunca o fôssemos por Deus. 

V-TENHO SÊDE (Jo 19:28). 

Esta é a mensagem da necessidade. 

É o grito de angústia física. Este pedido de Jesus foi seu primeiro grito de dor física. 

A dor é a coisa mais profunda que conhecemos nesta vida. Todos nós a experimentamos, mais cedo ou mais tarde. 

Saber que Deus pode sentir os sofrimentos da dor, é saber que o maior de todos se une ao menor, é saber que o Altíssimo se inclina ao mais baixo, é saber que Deus ama o homem. 

O fim está chegando! 

O pobre doente vira, abre os olhos e diz fracamente: “Tenho sede! Tenho muita sede!” - Seu pobre corpo estava fraco e abatido. 

Tenho sede, sede causada pela febre, pelas dores cruciantes, Seus lábios estavam totalmente ressequidos. 

Era não só a sede de água, mas também sede de alma, sede da salvação dos pecadores. 

A sede da alma piedosa de Jesus, não pôde ser saciada a não ser com lágrimas das nossas almas arrependidas. 

Nós fomos feitos para saciar a Sua sede, para atender aos Seus rogos.  

VI-ESTÁ CONSUMADO (Jo 19:30).

Esta é a mensagem da vitória, da Obra completada.

É o grito de vitória por Ter obedecido até a morte, e morte de cruz. Combateu o bom combate e completou a carreira. 

Esta é a mensagem da fidelidade, da obediência.

A última cena da vida do Senhor Jesus está perante nós. 

Chegamos ao fim, quando o Senhor Jesus murmura as últimas palavras sacrificiais: “Está Consumado!” A profecia está consumada. A Obra está consumada. A verdade está consumada. O exemplo é consumado! 

O caráter perfeito, a união da ternura e da força são coroados pela perseverança. 

A batalha está consumada. A vitória está ganha. A Igreja está consumada. 

O Corpo de Jesus está edificado. A redenção está consumada. Os sofrimentos do Mestre chegaram ao fim. 

VII- PAI, EM TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO (Lc 23: 44-48). 

Esta é a mensagem da comunhão. É o grito de resignação. 

A Obra Sacerdotal já estava consumada. Jesus, o Homem, termina finalmente Sua carreira de tristeza. 

A alma humana estava deixando o corpo. 

Os rostos pálidos olham além da escuridão, mas os lábios não nos falam e não nos contam nada a respeito daquele mistério. 

Mas há uma voz que soa além-túmulo, uma voz de poder e de amor, a voz Daquele que venceu a morte, a mesma voz que disse naquele dia do Calvário – “Nas Tuas mãos entrego o Meu espírito”. 

A morte de Jesus é a revelação desta última compaixão. 

O mistério da morte de Jesus é o mistério de Seu excessivo amor. 

O mistério da morte de Jesus é o mistério da compaixão humana. Isto tudo é a revelação da resignação à vontade de Deus. 

Que com estas sete mensagens de Jesus na cruz, você possa tirar grandes lições para aplicar em sua vida. Amém! 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

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