segunda-feira, 4 de setembro de 2017

DEUS CURA DEPRESSÃO

TEXTO BASE I REIS 19: 1 – 8

INTRODUÇÃO

TEMA: DEUS CURA DEPRESSÃO


1 – Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como totalmente matara todos os profetas à espada.

2 – Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.

3- O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e deixou ali o seu moço.

4 – E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou de¬baixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.

5 – E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come.

6- E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as bra¬sas e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.

7 – E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque mui com¬prido te será o caminho.

8 – Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.

A despeito de alguns pensarem que o crente jamais se deprime, a própria Bíblia menciona diversos ca¬sos de servos de Deus que passaram por severas crises dessa doença que se mostram cada vez mais ativas nesses últimos tempos. \

Como enfrentá-la? Quais são suas causas? É sobre esse importante assunto que iremos es¬tudar nesta lição.


l – AS CAUSAS DA DEPRESSÃO




Observemos alguns elementos que podem levar-nos à depressão.
1. Oposição.

Quando Elias chegou a Jezreel e soube que Jezabel intentava matá-lo (l Rs 19.1,2), tomou atitudes que revelaram seu estado depressivo. Sempre que realizamos ou estamos prestes a realizar algo importante para Deus, enfrentamos o ataque do Inimigo. 

Essas investidas inesperadas ou oposição sistemática visam enfraquecer nossa confiança na proteção divina, levando-nos a desistir de lutar e assim impedir o progresso da obra de Deus (Jo 16.33; l Pe 5.8).

2. Frustração.
O sentimento de incapacidade ou fracasso, diante da realização de um trabalho aparentemente inútil, pode levar-nos à depressão. 

A idéia que se tem é que a vida não faz o menor sentido. 

Elias perdera o ânimo e o interesse de viver: “toma agora a minha vida, porque não sou melhor do que meus pais” (l Rs 19. 4). 

Humanamente falando não somos diferentes do profeta; compartilhamos a mesma natureza. (Tg 5.17).

3. Medo.
O pavor incontido do que nos possam fazer os adversários, e a possibilidade de sermos perseguidos, ridicularizados, caluniados, ou até mortos podem levar-nos à depressão. 

Foi o que aconteceu com o profeta Elias (l Rs 19. 1,2,10).

4. Angústia.
Quando enfrenta¬mos um problema de difícil solução e não vislumbramos uma saída, tendemos à tristeza e a angústia. E justamente nesse momento que a crise depressiva se instala (Jó 3.11; 6.11; 17.1; Sl 13.1-3; 56; 57.6,7).


II – REAÇÔES NATURAIS DIANTE DA DEPRESSÃO

1. Fugir.

Moisés, incompreendi¬do pêlos filhos de Israel e procurado por Faraó, fugiu para Mídia (Êx 2.1 5). 

Fugir é a primeira reação quando nos sentimos incapazes diante do inimigo (l Rs 19.3). 

Davi tomou a mesma atitude. 

Durante prolonga¬da crise, fugiu para Aquis, rei de Cate, fazendo-se de louco. Ler l Sm 21.10-15; 27.1-7; 27.1-7; 29.1-11; Sl 34; 56.

Muitos, por não confiarem plenamente em Deus, usam o sono, o isolamento, o entretenimento, e tantas outras coisas para fugir da realidade. 

Caso o leitor esteja enfrentando um problema difícil, a ponto de desejar esconder-se em uma cisterna (l Sm 13.6), saiba que o Senhor tem um escape para você (Sl 91; Hb 13. 5).

2. Esconder-se.

Elias realizou grandes feitos perante o Senhor extirpou a idolatria de Israel (l Rs 18. 19-40) e fez chover sobre a terra, após um longo período de seca (l Rs 18. 41,42; 17.1; Lc 4. 25; Tg 5.1 7,18). 

Todavia, isso não impediu que o profeta ficasse apavorado diante das desprezíveis ameaças de Jezabel (l Rs 19. 4, 9).


3. Desistir.
Muitos, quando de¬primidos, ficam alienados, ou fechados dentro de si mesmos, como num casulo. 

O abandono da comunhão com os irmãos pode ser um sintoma de depressão: “… deixou ali o seu moço” (l Rs 19.3). 

Elias não devia ter dispensado seu auxiliar, nem deveria ter ido para o deserto (l Rs 19. 3,4).

A solidão agrava a depressão. 

Um bom confidente e santo irmão e amigo é uma boa linha de defesa, pelo fato de ter alguém para dialogar e orar juntos. 

A depressão priva a pessoa do relacionamento com os irmãos e amigos. Ela reprime o desejo de viver (l Rs 19.4).


III – ENFRENTANDO A DEPRESSÃO

1. Confiando firmemente no Senhor.

Deus é soberano, nada ocorre sem a sua permissão (Dn 4. 34-37). 

O crente que confia na soberania de Deus, mesmo nos mo¬mentos difíceis, como os vividos por Elias, não se deprime, mas descansa naquEle que tudo pode (Mt 19.26). 

O Senhor jamais nos abandona. 
Ele não havia abandonado seu profeta, nem seu povo fiel.


2. Orando e jejuando.

O crente fiel pode deparar-se no seu dia-a-dia com situações que somente são resolvidas através da oração (Mt 9.15;Jr 29.12,13; Et 4.16). 

O jejum e a oração são armas espirituais poderosas para trazer cura e alívio aos corações abatidos.

3. Evitando a autocomiseração.

De acordo com a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, quando formos tentados a pensar que so¬mos os únicos fiéis que restam para realizar algo, não devemos nos lamentar. 

A autocomiseração diluirá o bem que porventura fizermos. 
Elias considerava-se a única pessoa que ainda era autêntica para com Deus. 

Solitário e desanimado esqueceu-se de que outros permaneceram fiéis em meio à impiedade de sua nação (l Rs 19.18).


4. Entregando a vida e o futuro a Deus.

O deprimido deve, sem demora e pela fé, levar a Cristo o fardo opressor de sua angústia, convicto de que Ele o livrará e de tudo cuidará (Sl 42; Is 53. 4,5; Mt 11. 28,29). 

Ter convicção de que Deus nos ama e que Ele se importa conosco, fortalece e consolida a nossa fé, principalmente quando circunstâncias desagradáveis nos ameaçam e, por fim, nos atingem.


IV – SAINDO DA DEPRESSÃO

Após ouvir, atentamente, as queixas de Elias, Deus o encorajou. 
Da mesma forma o Senhor quer restaurar seu ânimo trazendo alívio para sua alma abatida.

1. Restauração física.

Através de um anjo, Deus proveu alimento e água para o profeta. Em seguida, o Senhor lhe proporcionou um sono reparador (l Rs 19. 4-6). 

O bem-estar físico e psíquico de Elias era funda¬mental (Sl 103.14).

2. Mudança de ambiente.

Deus tirou Elias do deserto conduzindo-o a Horebe, cerca de 300 km de Bersebad (I Rs 19.7,8). 

Elias precisava de tempo e de um novo ambiente, para considerar sua vida sob um novo ponto de vista. 

Um ambiente estressante e uma rotina rígida e interrupta afeta a saúde física e mental da pessoa. 

É imprescindível ao deprimido mudar de ambiente, modificar sua rotina, reduzir seu trabalho e desfrutar de um período de férias para passar mais tempo com sua família (Ec 2. 21-26; 3.1-8; Mc 6. 30,31).

3. Bem-estar espiritual.

O vento, o terremoto e o fogo no mon¬te Horebe eram uma demonstração da suficiência e do poder de Deus; a voz mansa e suave, por sua vez, falava do grande amor do Pai (l Rs 19.11,12). 

Talvez uma caverna (v. 9) não seja o local mais adequado para Deus revelar-se a alguém, todavia, nas situações mais adversas da nossa vida, o Senhor pode vir ao nosso encontro para nos tirar da depressão. 

O profeta saiu daquele lugar com uma nova visão acerca do seu Deus (l Rs 19.13-18; Sl 23.4,5).


CONCLUSÃO

“Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimen¬tos…” (Tg 5.1 7 – ARA), inclusive, à depressão. 

O Deus de Elias também é o nosso Deus. 

Assim como deu vitória ao profeta, nos concederá também!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

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