quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PRATIQUEM O PERDÃO EM FAMÍLIA!

TEXTO BASE MATEUS 6: 14 - 15

INTRODUÇÃO

TEMA: PRATIQUEM O PERDÃO EM FAMÍLIA!

14. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;

15. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.

A falta de perdão na vida de uma pessoa é uma escravidão destrutiva que causa contenda, divisão, depressão, opressão, doença, divorcio e até mesmo condenação.

Definição de Perdão: Conceder indulto gratuito ou remissão de qualquer ofensa ou dívida; desistir de toda reivindicação.

A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação.


1. O perdão é uma ordem não uma sugestão. Mateus 6: 14 -15

Isto é fato depois que o Senhor ensinou Seus discípulos a orar.

Este é um princípio espiritual

Deus não quer falar conosco até que reconciliemos nossas diferenças com o outro. (Mateus 5: 24)

Prov. 19: 11 “O entendimento do homem retém a sua ira; e sua glória é passar sobre a transgressão”
Prov. 24: 29 "Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra"

Colossenses 3: 12-13 “Revesti-vos pois, como eleitos de Deus, santos, e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro: assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”


2. Não há limite para o perdão. Mateus 18: 21-22

Jesus não disse para perdoar 490 vezes e parar, é ilimitado.

Quantas vezes você quer ser perdoado?

1 Coríntios 13: 5 - O amor não guarda rancor.

1 Pedro 4: 8 - O amor cobre uma multidão de pecados.

Devemos aprender a perdoar como Deus perdoa.

Salmo 103: 12 “Quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões”.


3. A falta de perdão nos mantém em cativeiro. Mateus 18: 23-35

Impede o perdão do Pai.

Fomos perdoados de uma dívida que nunca poderíamos pagar, qualquer dívida para nós é minúscula em comparação ao que recebemos.

Ele foi entregue aos torturadores. V. 34 - A falta de perdão abre a porta para doenças físicas e mentais e fortalezas demoníacas.

Pode limitar ou até mesmo bloquear as bênçãos em nossa vida.

Podemos bloquear nosso próprio perdão. Mateus 6: 14-15 - Se não perdoamos, não podemos ser perdoados.

Provérbios 28: 13 “Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”

A falta de perdão é um pecado que bloqueia a prosperidade.

Nos deixa amargos e os nossos corações endurecidos.

Hebreus 12: 15 “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”


4. O perdão é um ato volitivo.

Não um sentimento, mas uma decisão.

É contínuo (passado, presente e futuro).

É do espírito - e não a carne, não a alma.

Você deve ser capaz de ver o seu agressor como um espírito vivo, não um inimigo, não como um desafio no caminho da vida, não como um obstáculo no seu caminho para o paraíso.

5. A conciliação é sempre a resposta.
Não podemos permitir quaisquer áreas de falta de perdão em nossa vida.
Devemos manter nossa consciência limpa e manter-nos em comunhão com os demais.
Não insistir na falta de perdão
Ordena a sua alma para estar sujeita ao seu espírito.

Romanos 12: 14 -18 



14. Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.

15. Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;

16. Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;

17. A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens.

18. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.

"Sempre perdoe seus inimigos - nada os aborrece mais"

Não somos ensinados a lidar com situações que envolvem os nossos sentimentos e emoções.
Desde criança, somos educados com alguns princípios básicos da boa educação como pedir licença, dizer por favor, agradecer.

Também, muitas vezes, ouvimos de nossos pais ou dos mais velhos em geral que devemos pedir desculpas a alguém que pudéssemos ter feito algo: “peça desculpas!”.

E, assim, crescemos aprendendo a como se portar de forma educada em meio às situações.

Porém muito pouco, pra não dizer raro, nos é ensinado a como lidar com essas situações internamente, isto é, quando essas situações envolvem os nossos sentimentos e emoções, principalmente quanto ao ato de pedir desculpas.

Na medida em que vamos ficando mais crescidinhos e compreendendo a “vida real”, o pedir desculpas não parece mais algo tão simples e, então, deparamo-nos com o perdão – “perdoar ou não perdoar, essa é a questão” – e das problemáticas que o envolve em nossa vida.

Perdoar é um ato, mental ou emocional (espiritual eu ainda diria), de acabar com o ressentimento, raiva ou mágoa quanto a uma outra pessoa.

O ato de perdoar pressupõe que alguém nos tenha feito algo que tenha nos magoado profundamente, como uma traição, um erro ou fracasso (muitas vezes, de nós mesmos) e que estamos direcionando uma culpa, uma punição.


I. Porém, na teoria, perdoar parece muito mais fácil do que é de fato. 

O ser humano, devido ao seu ego, comumente desenvolve um orgulho exacerbado frente a sua vida e às situações pelas quais passa, portanto, perdoar exige um esforço muito, muito grande. Tentar

perdoar, em um primeiro momento, é muito doloroso e envolve a pessoa em um misto de sentimentos que só trazem prejuízos para a saúde mental e emocional.

Perdoar é se igualar ao outro, é amá-lo incondicionalmente, e isso para o ego é quase impossível, quando cego pelo orgulho irracional.


II. Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.

Com o tempo, por mais que nosso ego nos diga que aquela pessoa não merece nosso perdão por ter feito algo de tão ruim e impossível de relevar, vamos experimentando um gosto amargo do próprio ressentimento que vamos alimentando.

Conforme uma frase bem esclarecedora de Nelson Mandela: “guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”.

O que muitas vezes não paramos pra pensar é que o perdão é algo que acontece muito mais dentro da gente do que qualquer outra coisa que possamos projetar sobre o perdão.

O perdão não é sobre decidir se a outra pessoa merece ou não o nosso julgamento, se a pessoa está correta ou não.

O perdão é muito mais do que isso.

O perdão significa a nossa própria liberdade! O fato de não perdoar faz com que criemos uma prisão a nossa volta e somente quem sai prejudicado somos nós, ninguém mais.

Afinal, não é à toa que em Aramaico, a palavra perdão significa literalmente “desvencilhar-se”.

Novamente, o grande Nelson Mandela brilhantemente nos presenteia com uma frase sua: “quando eu saí em direção ao portão que me levava à liberdade, sabia que, se não deixasse minha amargura e meu ódio para trás, ainda estaria na prisão”. Portanto, que conclusões tirar a partir disso? Perdoar não é fácil, mas é possível sim e muitas vezes exige passos mais simples do que projetamos que realmente sejam.


IV. A libertação depende de uma atitude de nossa parte e de mais ninguém.

Por mais que não seja necessário voltar a conviver com quem causou o desafeto, por mais difícil que seja esquecer de tudo, o perdão deve vir do coração e da alma, deve ser sincero, deve ser generoso.

E, assim, ele nos livra do fel que derramamos em nosso próprio ser, livra-nos das amarras que nós mesmos criamos, que nos prendia a algo, a alguém, a uma situação que roubou a nossa paz interior.

Perdoar pressupõe o amadurecimento de entender que nada fará apagar o que aconteceu, mas a libertação frente ao ocorrido depende de uma atitude de nossa parte e de mais ninguém.

Por isso, perdoar, antes de tudo, é se perdoar. É entender que não precisamos mais suportar algo que não precisa nos pertencer.

São situações que acontecem e devemos encará-las como aprendizados, como direcionadoras de nossas relações, como formas de nos auto-descobrirmos e entendermos as nossas verdadeiras fragilidades. Pois, muitas vezes, aquilo que nos incomoda no outro é puro reflexo do que está em nós mesmos.

Não ser capaz de autoperdoar-se é não respeitarmos a nossa condição humana, uma vez que erros são normais, o problema são as exigências duras e severas que nos autoimpomos.

Errar é humano e perdoar é divino. E isso não significa que somente sejam capazes do perdão seres de grande evolução. Qualquer um possui a sua própria divindade interior e é ela quem irá atuar em prol do perdão, seja aos outros ou a nós mesmos.


V. Perdoar é ganhar uma disputa que travamos conosco mesmo.

E como saber que realmente conseguimos perdoar?

O perdão é um sentimento e sentimentos, muitas vezes, não possuem verbalizações suficientes para que possam ser explicados.

Perdão é um sentimento puro que deixa um rastro de alívio, de relaxamento, de paz interior, de consciência leve e um coração feliz.

Perdoar é cessar um sofrimento, é um caminho para o auto-conhecimento, de saber das próprias possibilidades e reconhecê-las como importantes e capazes de tudo.

Perdoar é voltar para casa, para a morada do nosso ser, onde podemos encontrar a verdadeira felicidade.

Perdoar é ganhar uma disputa que travamos conosco mesmo.

Perdoar é alcançar a vitória: a vitória com o nosso próprio interior.

Para sair um pouco da teoria e ajudar de forma prática a quem precisa exercitar o perdão, abaixo relacionamos algumas dicas e passos de como começar a praticar o perdão:


1. O ódio e ressentimento são criados por nós mesmos e, muitas vezes, nem afetam a pessoa que é “alvo” de nossos desafetos.

Entenda de que modo você mesmo cria os pensamentos e sentimentos e comece, pouco a pouco, a se libertar deles;

2. Vingança não leva a nada e só fará com que você atraia ainda mais sofrimento para a sua vida.
O melhor que você pode fazer, para si mesmo e pelo outro, é seguir adiante de cabeça erguida, paz no coração e sorriso no rosto;

3. Compreensão e compaixão estão intimamente ligadas.
Compreenda por que tudo aconteceu, entenda que aquilo que você julga errado pode ter mais relação sobre quem você é do que de fato algo que a pessoa fez.

E, então, tenha compaixão pela situação e pelo outro, e até por si mesmo.

Errar é humano e perdoar é divino, portanto, exerça a sua divindade.

Transforme o que é ruim em algo bom, você é capaz disso! E quando você menos esperar, sua vida será abençoada com prosperidade. Semelhante atrai semelhante, não esqueça disso;


4. Mude a perspectiva com que você enxerga as situações.

Pare de focar no lado negativo das coisas e passe a focar no lado positivo.

Todo acontecimento traz consigo um aprendizado e, geralmente, ele serve como um direcionador para a nossa vida, seja nas situações, seja nas relações, seja frente a nós mesmos.

Liste as mudanças para melhor que aconteceram na sua vida após o desafeto ocorrido;


CONCLUSÃO

Acima de tudo, use o perdão com sabedoria.

Perdoar não significa ser conivente nem abandonar os seus princípios de vida.

Perdoar é também exercer o respeito, principalmente a si mesmo.

Como já comentamos, perdoar é um sentimento.

Portanto, saiba diferenciar o que está ocorrendo no seu interior, como seu coração se sente, e então você estará conseguindo praticar o perdão de forma sábia e verdadeira.

Um Forte Abraço!! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado

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