sábado, 31 de janeiro de 2015

O Casamento Homossexual

O CASAMENTO HOMOSSEXUAL 

Um dos temas que mais tem sido discutido no atual momento da sociedade brasileira, sem dúvida gira em torno da “causa gay”, especificamente a questão da união entre homossexuais.  
Como as questões que envolvem tal discussão perpassam várias áreas do saber humano, além de tocar nas raízes culturais cristãs da sociedade brasileira, o tema sempre suscita pontos de vista polarizados. 

A discussão não somente envolve ou se atém aos detalhes jurídicos intrínsecos de uma união civil, no caso específico o casamento homossexual, indo mais além, trazendo a tona elementos calorosos relacionados com religião cristã.  
É nesse aspecto que o tom das discussões se assevera, e às vezes extrapolam o bom senso, suscitando posturas extremamente polarizadas, e divergentes.  
Para melhor evidenciar isto, tentaremos descrever um imaginário debate entre um professor universitário, homossexual, com 45 anos de idade, e um pastor evangélico, casado e pai de duas filhas.

A favor do casamento homossexual, o professor universitário ancorado numa perspectiva filosófica que privilegia a autonomia humana, e o distanciamento dos condicionantes de uma leitura religiosa da realidade, assevera o direito dos homossexuais de se unirem formalmente sob o amparo legal do Estado. 

Para ele, a liberdade do ser humano deve estar acima de qualquer aspecto que o prive disto, mesmo que isso signifique o rompimento com padrões estabelecidos pela sociedade, segundo ele, marcadamente acorrentada e subjugada por uma religião castradora, medieval e inapta para atender as demandas da contemporaneidade. 
Em sua compreensão, a religião é responsável pelo impedimento do surgimento de uma nova sociedade, livre, autônoma e moderna. 

Sendo assim, uma sociedade moderna e livre não deve está sujeita a uma ética fundada na intolerância, no preconceito, e na discriminação sexual, devendo romper com os laços que a ligam a religião cristã e aceitar como algo natural o casamento entre homossexuais.

Contrapondo a argumentação apresentada, o pastor evangélico, respaldado por conceitos cristãos, salienta que a liberdade humana não deve transgredir os elementos fundantes da moral e das leis da sociedade, sob pena da instalação do desgoverno e do enfraquecimento dos pilares formativos e constituinte da segurança do grupo social maior. 

Uma moral que se apóia somente nos aspectos da individualidade (no direito individual) enfraquece a dinâmica do grupo social, descaracterizando o viver em sociedade, podendo apontar para extinção de o próprio ser humano, pela ausência de valores de grupo, de coletividade e, portanto, de sustentabilidade. 
Outro argumento que acentua é o que relaciona o ‘casamento homossexual’ ao rompimento da herança cristã, que se constitui como elemento essencial e caracterizador da sociedade ocidental. 

Perder esse elemento, em sua compreensão, significa romper com o paradigma sustentador da humanidade, sendo assim, um risco demasiado grande, que não vale a pena correr. 
Para ele, a reprovação da união homossexual por parte da sociedade cristã não aponta para um ato de intolerância, preconceito ou de discriminação sexual, mas para a valorização de conceitos ligados a família, ao cristianismo, a regra de conduta moral saudável, a ordem e dinâmica da vida social. 

Ele sustenta que a união homossexual deve ser entendida como rompimento de um processo natural estabelecido por Deus e desagregador da sociedade, por subverter a ordem estabelecida.  

Ela fere a criação e rompe com o processo lógico da multiplicação das espécies, por tocar profundamente na questão de continuidade da mesma. 

Em sua análise, o casamento homossexual agride frontalmente os conceitos cristãos e a santidade de Deus, por descaracterizar a idéia da imagem divina impressa e presente na criação, em especial, na espécie humana. 
Não se pode conceber a compreensão, ou mesma a teoria de que Deus carrega em si a homossexualidade. 


Se Ele é a causa primeira, e nós reflexo D’le, em nenhuma circunstância a homossexualidade pode ser aceita como natural e elemento constituinte formativo do ser humano, pois aceitar tal fato significa atribuir a Deus uma condição amoral e aviltante de sua santidade e paternidade responsável, por apontar para idéia da homossexualidade divina.
 E você, que pensa sobre o assunto?

Nota: Para ajudá-lo na reflexão sugerimos a leitura dos textos bíblicos que se seguem: Gn 18.v 20, 19.1-11; Lv 18. 22, 20.13; Rm 1. 26-27, 1.32, 6. 23; I Co 6.9

O reverendo Marco Antonio de Oliveira é pastor -titular da Catedral Metodista do Rio de Janeiro, conferencista, terapeuta de família, psicanalista clínico, especialista e doutorando em Teologia....Palavras que nos fazem refletir, com grande importancia para os dias atuais.

A serviço do Rei. Pr João Nunes e Juçara Graczcki Nunes Machado



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