quinta-feira, 16 de maio de 2013

a parábola do bom servo e do mal


TEXTO BASE  MT 24: 45 = 51

INTRODUÇÃO

TEMA: A PARÁBOLA DO BOM SERVO E DO MAL

Na parábola do servo fiel e prudente encontramos a ênfase de servir ao Senhor servindo os nossos irmãos.
Isto produz um ciclo de crescimento.
Na medida em que crescemos espontaneamente desejamos servir aos irmãos e quanto mais os servimos mais vemos que precisamos crescer e buscamos mais maturidade.
Podemos dividir esta parábola em duas partes:
O trabalho e a recompensa dos servos e o tratamento do servo infiel.

I. O trabalho e a recompensa dos servos -24: 45 a 47 



1. A casa 
A casa mencionada aqui inclui todos os crentes como mencionado em Hebreus 3: 6 e I Timóteo 3: 15.
A casa refere-se à igreja.
Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança. Hb. 3: 6
Para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. I Tm. 3: 15

II. A incumbência do Senhor
1. Confiou os conservos
Isto nos fala de autoridade.
Não significa que a parábola esteja relacionada apenas aos pastores e líderes, precisamos entender que cada membro da igreja possui uma esfera de autoridade.
2. Para dar o sustento
Isto aponta para o ministério.
Mais uma vez precisamos lembrar que não é apenas o pastor que deve alimentar o rebanho, cada um de nós tem uma esfera de responsabilidade.
Quando ganhamos alguém para Cristo estamos recebendo a incumbência de cuidar e sustentar aquela pessoa espiritualmente.
O evangelismo é uma prioridade da igreja, mas não é o único trabalho.
O evangelismo é como coletar material para a edificação da Igreja (Ef. 4: 11-12),

III° Ganhar as pessoas é o meio e não o fim. 
O fim é a edificação da igreja, que inclui tanto coletar o material quanto ajustá-lo na obra do edifício.
O nosso ministério básico é dar comida na época certa, ou o sustento há seu tempo como diz 2 4: 45.
Distribuir sustento, ou alimento no tempo certo é o nosso ministério.
Na igreja cada crente é um ministro por isso esta exigência pesa sobre todos nós.
Os pecadores precisam ter uma experiência de arrependimento e obediência e os membros precisam ser nutridos na Palavra de Deus e na unção do Espírito.
Todos nós somos ministros e todos somos responsáveis pela consolidação do novo convertido.
No verso 45 o Senhor diz que os servos precisam ser fiéis e prudentes.
A palavra prudente poderia também ser traduzida por sábio.
Fidelidade e sabedoria são requeridas se vamos servir a Deus.
A fidelidade é para com Deus e a sabedoria é para com os irmãos.

IV. A recompensa 
Se cuidarmos bem dos nossos irmãos o Senhor nos confiará todos os seus bens (MT 24: 47).
Isto aponta para a recompensa no milênio.
Hoje estamos encarregados de uma obra pequena que na verdade é um treinamento e um teste para ver se somos aptos para assumir uma obra maior no reino.
Se formos egoístas e preguiçosos aqui não temos chance de reinar lá.

Vª O tratamento do servo infiel
1. O servo infiel é crente?
Cremos que o servo infiel é crente pelos seguintes motivos:
O servo infiel está incluído entre os servos mencionados no verso MT 24: 45
O servo infiel chama o Senhor de “meu Senhor” (MT 24: 48),
O que indica um relacionamento pessoal com Cristo.
O servo infiel crê no Senhor e também espera pela sua volta.
Sua falta foi pensar que o Senhor demoraria a voltar.
Como o Senhor poderia confiar os conservos a um servo falso. Ser infiel é diferente de ser falso.
Todavia muitos argumentam que esse servo infiel era um servo falso por três motivos:
Sua conduta. Eles dizem, como pode um crente beber com ébrios e espancar os seus irmãos?
A resposta é que um crente regenerado ainda é capaz de cometer qualquer tipo de pecado.
O homem que cometeu o adultério com a madrasta em I Coríntios 5 foi salvo (I Cor. 5: 5).
Seu julgamento. Muitos argumentam que desde que ele teve a sorte junto com os hipócritas ele não deve ser salvo.
O que podemos dizer é que se um servo infiel tem agido com hipocrisia como os incrédulos ele vai receber uma porção daquilo reservado aos incrédulos.
Sua punição. A descrição aqui é semelhante a Lucas 12: 47-48
Onde se diz que o servo infiel receberá muitos açoites.
Isto nos fala de uma disciplina, mas não de perecer no inferno.
O Senhor vai disciplinar os seus servos. MT 24: 45 = 58

VI° Qual foi a falta do servo infiel 
No verso 49 vemos que a sua falta foi dupla:
a. Ele passou a espancar os seus conservos
Espancar aqui nos fala de um mau uso da autoridade.
Quando consideramos que temos uma grande autoridade e conseqüentemente que somos maiores que os outros temos a tendência de abusar desta autoridade.
b. Comer e beber com ébrios
Isto significa que esses servos passaram a ter comunhão com o mundo.
Os homens desse mundo estão inebriados com as paixões e o pecado.
Não devemos pensar que não devemos ter contato com os beberrões desse mundo, devemos sim, mas não devemos nos unir a eles em seus erros.
3. Qual a razão para a falta do servo infiel
No verso 48 diz que ele dizia consigo mesmo: “meu Senhor demora-se”.
Ele realmente acredita na segunda vinda do Senhor, mas na sua concepção isto vai demorar acontecer.
Qualquer um que não acredita na volta iminente do Senhor é um servo infiel. MT 24: 45 = 58

V° Qual foi a conseqüência 

O Senhor voltou mais cedo do que o Servo mau esperava.
A conseqüência foi que o Senhor lhe reservou a sorte junto com os incrédulos.
Isto não significa que ele recebeu precisamente o mesmo julgamento, mas compartilham de um mesmo lugar.
Sabemos que aqueles que não receberem a recompensa serão excluídos da presença do Senhor por um tempo.
Choro e ranger de dentes nos falam de profundo arrependimento e tristeza.
É quando pensamos em tudo o que poderíamos ter feito e em tudo o que fizemos.
A serviço do rei Pr. João Nunes Machado

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