sexta-feira, 12 de abril de 2013

o desconhecido em nós


TEXTO PARA REFLETIR SALMOS 139: 1=24

INTRODUÇÃO

TEMA: O Desconhecido em Nós
1° SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.
2° Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3° Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
4ª Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó SENHOR, tudo conheces.
5ª Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.
6° Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.
7ª Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?
8ª Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.
9ª Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,



10ª Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11ª Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim.
12ª Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa;
13ª Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.
14ª Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
15ª Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.
16ª Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.
17ª E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!
18ª Se as contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.
19º Ó Deus, tu matarás decerto o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue.
20ª Pois falam malvadamente contra ti; e os teus inimigos tomam o teu nome em vão.
21º Não odeio eu, ó SENHOR, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?
22º Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos.
23ª Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.
24º E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.
Para meditar ...
VALE A PENA
Vale a pena a tentativa e não o receio...
Vale a pena confiar e nunca ter medo...
Vale a pena encarar e não fugir da realidade...
Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar...
Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas...
Vale a pena corrigi-lo...
Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado...
Vale a pena procurar ser o melhor...
Vale a pena perseverar, porque desta forma sua meta é alcançada
Vale a pena ter fé em Deus, porque Ele é nosso Deus e jamais nos abandona!!!
Enfim, vale a pena viver a vida, com Jesus e da melhor maneira possível
O Desconhecido em Nós
No mundo das relações humanas, a base fundamental é conhecer-se e, conhecendo, estabelecer relacionamentos verdadeiros.
Muitas vezes, prevalece o medo de entrar em nosso interior e tomar posse do que realmente somos e cremos, sem criar máscaras de proteção, que escondem nossa verdadeira imagem.
A busca de conhecimento do outro, passa necessariamente pelo conhecimento de nós mesmos.
O desconhecido em nós, faz com que não tenhamos a força suficiente para ir ao encontro do outro, como somos. Tomar posse do meu eu, para possuir o eu do outro.
Anselm Grün, monge escritor alemão afirma:
“Quanto mais o medo me leva a evitar um olhar para o meu interior, mais forte torna-se o medo do desconhecido em mim.
Jesus fala desse medo do desconhecido quando dirige suas palavras aos doze que escolhera:
“Não tenhais medo deles, porque não há nada encoberto que não venha a ser revelado, nem escondido que não venha a ser conhecido.
Dizei à luz do dia o que vos digo na escuridão e proclamai de cima dos telhados o que vos digo ao pé do ouvido””(MT 10: 26).
Certamente, Jesus estava falando aos seus colaboradores em circunstências bem diferentes à nossa, porém, penso que essas palavras podem ser referidas ao medo que existe em nós.
A capacidade de parar e encarar o positivo e o negativo que existe em nós, muitas vezes é abafada pelo medo de nos surpreender com uma explosão do que realmente somos.
O medo é fruto de uma atitude muito pessimista em relação a nós mesmos.
Na medida em que revelamos, a nós, o nosso interior e assumimos a realidade pessoal do jeito que ela é, passamos a viver uma liberdade jamais vivida.
Não temos nada a esconder e muito menos a guardar sob sete chaves.
A transparência é o espelho da alma que acredita ser o que ela é para conhecer e amar o outro como ele é.
Vivemos tão pouco, porque não estabelecer relacionamentos sinceros e verdadeiros sem medo de nós e do outro?
Na medida que amo em mim, a riqueza e a pobreza com que Deus me fez, serei capaz de amar a riqueza e a pobreza do outro.
“Para Deus nada fica no escuro. Já o Salmo 139: assim se expressa: “ Se eu disser:
As trevas, ao meos, vão me envolver e a luz, à minha volta, se fará noite, nem sequer as trevas são bastante escuras para ti, e a noite é tão clara como o dia, tanto faz a luz como as trevas.
Pois tu plasmaste meus rins, tu me tecestes no seio de minha mãe. Graças te dou pela maneira espantosa como fui feito tão maravilhosamente”(Sl 139: 11=14).
A escuridão não é o lugar do afastamento de Deus, mas de sua especial proximidade.
Lá ele fala ao meu coração e ilumina tudo em mim com a luz de seu amor. Ele sabe o que existe dentro de mim. Ele o desvenda para mim.
Por isso não preciso mais encobri-lo de mim nem dos outros. Tudo o que há em mim é perpassado pela luz de Jesus.
O próprio Jesus desceu para esta escuridão a fim de iluminá-la com sua luz”.(Anselm Gün).
No caminho da realização pessoal, o passo fundamental para ser feliz está no abandono do medo de nós mesmos, para mergulhar no nosso interior conhecendo o mais profundo de nossos sentimentos e emoções, iluminados pela luz de Jesus.
Assim seremos capazes de mergulhar no conhecimento dos outros e estabelecer relacionamentos verdadeiros, sem preconceitos ou julgamentos indevidos.
Nossa convivência em casa, no trabalho, no lazer, na comunidade será agradavelmente prazerosa, quando amarmos o que conhecemos em nós, para poder amar o que conhecemos no outro.
Dom Anuar Batisti Arcebispo Metropolitano de Maringa-PR


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