quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

DEUS AMA OS HONESTOS*!!!

TEXTO BASÍCO AMÓS 5:18-27

INTRODUÇÃO

Ai daqueles que desejam o dia do Senhor! Para que quereis vós este dia do Senhor? Será de trevas e não de luz.

É como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com ele o urso; ou como se entrando numa casa, a sua mão encostasse à parede, e fosse mordido por uma cobra.

Não será, pois, o dia do Senhor trevas e não luz, e escuridão, sem que haja resplendor?

Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro.

E ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos.

Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas.

Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça como o ribeiro impetuoso.

Oferecestes-me vós sacrifícios e oblações no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel?

Antes levastes a tenda de vosso Moloque, e a estátua das vossas imagens, a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos.

Portanto vos levarei cativos, para além de Damasco, diz o Senhor, cujo nome é o Deus dos Exércitos.Amós 5:18-27

Vamos estudar os ensinos bíblicos acerca da honestidade.

Ela é um requisito fundamental para o nosso bem-estar.

Ainda que o indivíduo tenha todas as condições fundamentais para a sua subsistência, como as de alimentação, de saúde, instrução, etc, se lhe faltarem os requisitos de natureza moral, espiritual, relacionados ao caráter, nada irá bem.

Haverá apenas sofrimentos, desprestígio e fracassos constantes.

Por isso, vamos analisar o que a Bíblia ensina sobre o nosso caráter, no que diz respeito à honestidade.

I. Deus ama os honestos

As Escrituras Sagradas são repletas de ensinos em torno da honestidade, especialmente na vida dos crentes.

O pecado de Adão foi ato de dolosa desonestidade.

O primeiro homem falhou, não honrando ao seu Criador e Pai, e pecou, Gênesis 3:1-7.

É fato que Deus sempre fez questão de que seus servos fossem honestos, decentes, corretos; homens justos, SaImo 101: 6.

Abraão foi escolhido como homem bom, amigo, honesto, Gênesis 12:1-9.

O Salmo 24 descreve o cidadão do Reino de Deus: é o homem de mãos limpas, de coração puro, sem subterfúgios ocos e que sabe cumprir a palavra empenhada, SL 24: 3, 4.

São pessoas que desfrutam de intimidade com Deus:

Buscam a presença do Deus de Jacó " SL 24: 5.

Judas se arruinou antes de trair seu Mestre, sendo desonesto e falso no seu trato com os outros.
O Brasil precisa de homens de caráter e honrados.

Alguém já escreveu na imprensa brasileira "que a crise da Nação não é outra senão crise de caráter, a falta de mais homens de bem, decentes e honrados''.

E verdade, e devemos orar ao Senhor, rogando-lhe cidadãos desse tipo para o país.

E nós mesmos devemos nos empenhar em sermos esse padrão de homens que o mundo espera ver no crente.
Vejamos como isso é possível.

II. A honestidade pessoal - que é?

As palavras honestidade, honesto e derivados vêm de uma raiz latina que significa "aquilo que dá lustro, brilho, adorno, honra".

Que sentido tem esse termo? De modo geral, a honestidade é qualidade do caráter, e se manifesta na conduta do homem. É a prática da retidão em tudo. Daí, significa aquilo que é decoroso, honrado, digno, decente.

É a maneira de portar-se com honorabilidade, justiça, com irrepreensível modo de viver.

A Bíblia faz diversos comentários sobre o significado da honestidade.

O texto de Filipenses 4: 8= 9 é uma boa fórmula da honestidade cristã:

"Tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo. puro, amável, de boa fama, virtuoso e digno de louvor”.

São oito ingredientes simples, claros, que toda a gente aprecia e louva.

Ser justo, em essência, é ser honesto. De acordo com o apóstolo Paulo, no texto de Efésios 4: 24-32,
isso é uma conseqüência da regeneração, v. 24.

Todo o homem honesto anda em justiça e retidão que provém da verdade, v. 24; foge de qualquer malícia, v. 31; anda na luz, fugindo às trevas do erro, do mal, da falsidade e da hipocrisia.

A honestidade pessoal é, sem dúvida, um efeito da nossa "santa vocação", pois fomos chamados por Deus a uma vida digna, mansa, humilde e boa, Efésios 4:1-2.

De acordo com os ensinos bíblicos, a honorabilidade consiste em viver de acordo com as coisas elevadas, Colosenses 3:1-2. Jesus afirmou que "são bem-aventurados os limpos de coração", Mateus 5: 8.

A comunhão com o Pai exige sinceridade, retidão, probidade espiritual.

Probidade é a integridade de caráter, próprio do homem honrado e reto.

Deus espera tais atitudes dos que o amam e afirmam ser seus servos.

III. Perigos da falta de caráter

Nos textos proféticos indicados para as leituras diárias, você pode observar alguns fatos chocantes na história de Israel.

Entre eles a inexistência da honestidade, da retidão na vida e nos atos do povo e dos líderes.
Veja Amós 8: 4=7. São revelações terríveis.

Deus teve que suscitar Amós, um pastor de ovelhas, acostumado ao serviço árduo do campo, como profeta, para despertar os que pecaram em Israel, e que agiam contra, a justiça.

Vejamos as críticas que ele fez ao seu povo:

1ª ". . . anelais o abatimento do necessitado, e destruís os miseráveis da terra", Amós 8: 4

Era o abuso praticado contra os que nada tinham, tornando a vida difícil e cara, oprimindo-se aos menos favorecidos. 

Havia gente aproveitando-se da situação para explorar os pobres, Amós 8: 4-5.

Tão grande era a avareza, a ganância e a vontade de fazer comércio, para obter maiores lucros, que desejavam que os dias santos e de cultos, bem como as festas religiosas e os sábados semanais, passassem depressa, pois nesses dias os negócios ficavam parados, II Reis 4: 23; I Samuel 20: 5, 18; Oséias 2:11.

2. ". . . diminuindo o efa, e aumentando o siclo, e procedendo dolosamente com balanças enganosas", Amós 8: 5

Assim se originava a desonestidade. Nos dias de Amós já roubavam nas medidas e pesos.

O efa era medida de sólidos, valendo cerca de 36 litros; e os siclos, peças de prata ou de ouro, que se trocavam por gêneros, grãos, hortaliças, etc.

Também já estava em uso o sistema de balanças, fraudulentamente preparadas.

Era a fraude, o engano na vida comercial. Pura desonestidade!

3. ". . . para comprarmos os pobres por dinheiro, e os necessitados por um par de sapato.

E depois vendermos o refugo do trigo", Amós 8: 6 - Era a opressão, o abuso da situação de necessidade dos menos favorecidos, dos pobres.

Faziam-se empréstimos com juros extorsivos, e exigiam-se tremendas hipotecas, de modo que os pobres, não tendo com que pagar, então eram obrigados a entregar aquilo que haviam empenhado.

Cobrava-se carfssimo até o que era mais barato no mercado: um par de sapato! 

Era a tirania, a falta de caridade, a desonesta transação carregada de ambições sem medida.

Por outro lado, enganava-se o pobre, vendendo-se-lhe o gênero já depreciado, de má qualidade, como se fosse bom, de primeira e sadio, v. 6.

Quanta gente há hoje que tem esse mesmo tipo de atitude em seus negócios.

Uma leitura de Efésios 4: 24=32 revela como o apóstolo Paulo teve que reagir, no seu tempo, contra os males da improbidade, tão comuns na época e que não podiam ser admitidos na vida dos novos conversos ao Evangelho.

O crente não pode continuar desonesto, como era no mundo, porque é "homem novo", Efésios 4: 24.

O apóstolo cita uma série de pecados: a mentira, 4: 25; ira, 4: 26; furto, 4: 28; mau exemplo, desde as palavras até os costumes, 4:29, 30; a malícia e suas conseqüências, 4:31.

Em nossos dias há muitos hábitos que mostram que vivemos uma crise de retidão, justiça e dignidade.

Enumeraremos alguns deles. É muito comum hoje:

1. Tomar emprestado objetos, livros ou recursos e não devolvê-los e nem pagar.

2. Não honrar a palavra ou compromis¬sos assumidos.

3. Faltar com a pontualidade e horário

4. Mentir por "brincadeira" e por exagero, principalmente nos negó-cios.

5. "Colar" em estudos e exames.

6. Praticar lucros exagerados e usura criminosa.

7. Fazer negócio ou "arranjos", por linhas às avessas.

8. Lançar tropeços, fraudes para enganar outros.

9. Expor objetos à venda com nomes falsos:

algodão por seda, mercadoria nacional por estrangeira, objetos frágeis como se fossem fortes; produtos misturados, como se fossem puros.

10. Falsificar remédios.

11. Empregados que fazem mau uso do tempo.

12. Fraudar o fisco, nos impostos, nas taxas.

13. Firmar namoro e noivado fictícios, isto é, sem o real propósito da concretização de lares.

14. Manter falsa espiritualidade na religião.

15. Iludir de qualquer forma a terceiros.

Conclusão:

Que atitude você vai tomar?

O crente tem que ser sal e luz, mesmo vivendo numa sociedade corrupta e corruptora.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

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