quarta-feira, 3 de outubro de 2012

providência divina e o sofrimento humano

TEXTO BASE Jó 7: 17 = 21 /  Sl 10: 1 / 22: 1 / 74: 11,12 / Jr 14: 8,9,19

INTRODUÇÃO

TEMA: A PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO =II



17 - Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas nele o teu coração,

18 - E cada manhã o visites, e cada momento o proves?
19 - Até quando não apartarás de mim, nem me largarás, até que engula a minha saliva?
20 - Se pequei, que te farei, ó Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
21 - E por que não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniqüidade? Porque agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não existirei mais.
Sal 10: 1 POR que estás ao longe, SENHOR? Por que te escondes nos tempos de angústia?
A revelação bíblica demonstra que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído. 
1° Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). 
Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de Deus. 
2° Deus permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. 
José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. 
Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37: 39). 
Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1—41.14). 


Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. 
Segundo o testemunho de José, Deus estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45: 5; 50.20). 
3° Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. 
Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. 
O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. 
O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena. 
4° O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2° Co 4: 4/ Ef 2:1-3). 
O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas 
(Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16. 
Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. 
Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1: 13). 
Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13; Rm 8: 28.

A ser viso do rei Pr. João Nunes Machado

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