terça-feira, 19 de julho de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1727 Despertamento em Herrnhut dá início ao movimento dos Irmãos Morávios

Era apenas uma cerimônia de confirmação de duas meninas. 

Os irmãos morávios que viviam nas terras do conde Nicolaus Von Zinzendorf estavam se encontrando como de costume, em 13 de agosto de 1727. 



Porém, o entusiasmo espiritual fervilhava havia várias semanas. 

Houve vigílias de oração, confissão de pecados, estudo bíblico sincero e reinava um sentimento de expectativa.

Parece que tudo que fervilhava eclodiu naquele dia. 

Depois que a bênção da confirmação foi pronunciada sobre as duas meninas, a igreja foi tomada por grande emoção. 

Alguns choravam, outros cantavam, muitos oravam. 

Não havia dúvida em na mente deles sobre o que acontecia: estavam sendo visitados pelo Espírito de Deus. 

Eles estabeleceram um “corpo” ali em Herrnhut, mas agora também eram um em espírito.

Os anglicanos tinham o Livro de oração comum, mas sua liturgia não incluía a música. 

Em 1562, as congregações podiam usar uma coleção de salmos metrificados, que terminou sendo chamada de Antiga versão, e, em 1 696, 

Nahum Tate e Nicholas Brady elaboraram a Nova versão. 

Apesar de ser mais fácil de ser cantada, tudo aquilo que não vinha diretamente dos salmos era considerado suspeito. 

Um bispo poderia ocasionalmente escrever um hino para ser utilizado na capela de alguma universidade. 

Poetas como John Milton e George Herbert escreveram peças devocio-nais, mas não existia uma produção de hinos para ser cantados. 

George Wither tentou criar um grande hiná-rio em 1623, mas essa obra alcançou pouco sucesso.

Embora os anglicanos tivessem objeções ao uso dos hinos, os batistas eram favoráveis a eles. 

O pastor independente Isaac Watts decidiu que seu povo precisava de novos cânticos. 

Embora os salmos expressassem muitas coisas relativas à fé, não difundiam valores claramente cristãos, como o nascimento de Cristo, seus ensinamentos, a crucificação e a ressurreição. As congregações não podiam cantar sobre a Trindade, o Espírito Santo ou a igreja.

Em 1709, Watts publicou a obra chamada Hinos e cânticos espirituais. 

Outras coleções surgiram depois, incluindo Salmos de Davi imitados na linguagem do Novo Testamento, na qual Watts dizia que ele fizera com que Davi “falasse como um cristão”. 

Esse material foi fortemente baseado nos salmos. 

Os hinos Cristo Jesus com poder reinará é baseado no salmo 72, e Cantai que o Salvador chegou baseia-se no salmo 98.

Os mais de seiscentos hinos compostos por Watts — entre eles Ao contemplar a rude cruz; O Deus, eterno ajudador; Eu louvo o poderoso Deus e Há uma teira de prazer — deram a ele o título de pai da hinologia inglesa. 

Esse clérigo traduziu de maneira brilhante da atividade do grupo como um todo, com a criação de pequenos grupos que foram formados, visando ao crescimento espiritual.

Durante o verão de 1727, as diferenças insignificantes foram desaparecendo. 

A comunidade tornou-se verdadeiramente unida, cujo objetivo comum foi confirmado pelo culto de 13 de agosto.

No ardor do entusiasmo espiritual, foi estabelecida uma vigília de oração de 24 horas por dia. 

Essa atividade perdurou por cerca de um século! Outras vias para o serviço cristão eram exploradas. 

Contatos com outros morávios por toda a Europa foram estabelecidos, o que os levou a desenvolver um intrincado sistema de discipulado e de correspondência. 

Líderes eram treinados para visitar outros grupos e para partilhar com eles o que acontecia em Herrnhut.

Em 1732, os morávios se entregaram ao trabalho de missões no exterior, enviando Leonard Dober e David Nitschmann para as índias Ocidentais. 

No ano seguinte, três missionários morávios foram para a Groenlândia. 

Em 1 734, outros foram para a Lapônia e a Geórgia, além de dezessete voluntários que se juntaram a Dober em St.Thomas. 
No ano de 1 742, mais de setenta morávios haviam deixado a comunidade de Herrnhut, composta de cerca de seiscentas pessoas, para trabalhar nos campos missionários, incluindo o Suriname, a África do Sul, a Guiana, a Argélia, o Ceilão [atual Sri Lanka] e a Romênia.

Enquanto isso, Zinzendorf tentava estabelecer uma base legal para a Igreja Morávia na Saxônia. 

Em suas pesquisas, descobriu uma antiga constituição para a Unitas Fratrum, a igreja morávia original. 

Isso mostrou que os morávios tinham tantos precedentes históricos quanto os luteranos e que, portanto, deveriam ser reconhecidos. Entretanto, os inimigos de Zinzendorf o expulsaram da Saxônia em 1736. 

Esse fato deu início a um período de viagens realizadas pelo conde e por outros líderes morávios. 

Sua jornada os levou à América, onde estabeleceram uma base para a obra missionária entre os índios em Bethlehem, Pensilvânia. 

Mais tarde, Londres se tornou o centro da atividade morávia.

Em 1760, à época da morte do conde, 226 missionários já haviam sido enviados pelos morávios e mais de três mil convertidos tinham sido batizados. 

Conforme se aproximava de sua morte, Zinzendorf fez o seguinte comentário a um colega: “Que formidável caravana de nossa igreja já se forma ao lado do Cordeiro!”. 

Isso é ainda mais verdadeiro nos dias atuais.

A Igreja dos Irmãos continua ativa hoje, mas seu legado é visto também em outras denominações. 

John Weslev foi grandemente influenciado pelos morávios e incorporou algumas de suas preocupações ao movimento metodista. 

William Carey, muitas vezes considerado o pai das missões protestantes modernas, estava, na verdade, seguindo os passos dos missionários morávios. 

“Vejam o que os morávios fizeram”, comentou ele em determinada ocasião. 

“Será que não poderíamos seguir seu exemplo e, em obediência a nosso Mestre Celestial, ir ao mundo e pregar o evangelho aos incrédulos?”

domingo, 17 de julho de 2022

OUVINO A VOZ DE DEUS!!

OUVINO A VOZ DE DEUS!!


TEXTO BASE: João 10:1-5 e 27-29

Você já teve alguma experiência de ouvir a voz de Deus? Como precisamos ouvir a voz de Deus, receber d'Ele uma orientação direta e clara para as nossas vidas! Precisamos ouvir a voz de Deus para nos dar força para vencer, para continuarmos lutando, para sermos consolados, etc. 




No desespero de ouvir a voz de Deus, muitos procuram horóscopos, adivinhos, cartomantes, necromantes, feiticeiros, tarô etc. Mas essas são vozes de engano e morte, são vozes do “ladrão e salteador”, daquele que não é o nosso pastor (Jo 10:1).

Hoje você vai ouvir a voz de Deus para a sua vida, uma voz audível, mansa, suave e que traz direção, proteção e salvação!


I – A VOZ DE DEUS É AUDÍVEL

Jo 10:3,27- Todos podem ouvir a voz de Deus. Todas as ovelhas escutam e identificam a voz de Deus. As ovelhas de Jesus o seguem porque ouvem e conhecem a Sua voz (Jo 10:4). 

Na experiência do profeta Elias, quando fugia de Jezabel e se escondeu numa caverna, Deus falou com ele. E a voz de Deus foi audível, clara e nítida, mas também foi uma voz “mansa e delicada” (I Re 19:12). 

Deus tem falado ao homem desde a sua criação. 

Deus nos fala de um modo ou de outro, em sonhos, visões...(Jó 33:14-18), mas nós é que não temos parado para ouvir a Sua voz e obedecê-Lo. Abra o seu coração e o seu entendimento para poder ouvir e obedecer a voz de Deus!



II- A VOZ DE DEUS TRAZ DIREÇÃO 

Jo 10:3-4 e 27- O pastor é aquele que dirige as suas ovelhas ao aprisco, às águas, ao alimento e a segurança. 
Aquele que é o pastor das ovelhas tem o interesse e o cuidado para, através da sua voz, oferecer direção segura para o seu rebanho. Se você tem ouvido alguma voz que tenta dirigir a sua vida para o mal, para a destruição, para o pecado, então essa voz não vem de Deus! 

As ovelhas de Jesus jamais ouvirão esse tipo de voz, pois elas sabem perfeitamente que não é a voz do seu bom pastor. 

Qual tem sido a voz que você tem dado ouvidos? Tem sido a voz que o conduz ao mal, ao pecado ou a voz que dirige a sua vida para o bem e para afastá-lo do pecado? Dize-me como vai a sua vida e eu direi que voz você tem escutado! Ouça a voz de Deus e mude a sua vida, tome uma nova direção!


III- A VOZ DE DEUS TRAZ SALVAÇÃO 

Jo 10:28- Em nossos dias, muitas são as vozes que se levantam para anunciar caminhos de salvação! Vozes que afirmam existir salvação pela prática de boas obras, salvação por voltar a viver inúmeras vezes, salvação através dos ET´S, salvação pelas meditações, vozes que anunciam salvação até para quem já morreu, bastando apenas passar por um calorzinho e aí será salvo. Tem vozes que anunciam não existir salvação ou vida após a morte. 

Outras vozes anunciam que não precisamos nos preocupar com isso agora, que devemos deixar isso para depois. São todas vozes de engano e mentira! 

A voz do nosso bom pastor, Jesus, anuncia que a salvação está exclusivamente e unicamente em ouvi-Lo, obedecê-Lo e segui-Lo fielmente! Só Jesus é o único caminho para a salvação (João 14:6)!

Conclusão

A Voz de Deus nos convida para receber gratuitamente a Salvação que só Jesus nos oferece (Jo 10:28 “eu lhes dou a vida eterna...”). Se você ainda não tomou a sua decisão ao lado de Jesus, então chegou a sua vez! 

A voz de Deus o convida, mansamente, para receber Jesus em seu coração como seu Senhor e Salvador. 

Diga sim para essa voz de Deus! E se você já é salvo, cuide em ouvir somente a voz de Deus, para não perder a salvação, pois o adversário das almas anda ao derredor procurando quem possa devorar - 1 Pe 5:8.


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!



Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1707 Publicação da obra Hinos e cânticos espirituais, de Isaac Watts


Os hinos não têm longa história nas igrejas de fala inglesa.

Embora Martinho Lutero — um homem que gostava da música e do canto —, insistisse em que os hinos deveriam fazer parte da adoração dos luteranos (tendo ele mesmo escrito alguns), os ingleses demoraram a usá-los.



Os anglicanos tinham o Livro de oração comum, mas sua liturgia não incluía a música. 

Em 1562, as congregações podiam usar uma coleção de salmos metrificados, que terminou sendo chamada de Antiga versão, e, em 1 696, Nahum Tate e Nicholas Brady elaboraram a Nova versão. 

Apesar de ser mais fácil de ser cantada, tudo aquilo que não vinha diretamente dos salmos era considerado suspeito. 

Um bispo poderia ocasionalmente escrever um hino para ser utilizado na capela de alguma universidade. 

Poetas como John Milton e George Herbert escreveram peças devocio-nais, mas não existia uma produção de hinos pai~a ser cantados. 

George Wither tentou criar um grande hiná-rio em 1623, mas essa obra alcançou pouco sucesso.

Embora os anglicanos tivessem objeções ao uso dos hinos, os batistas eram favoráveis a eles. 

O pastor independente Isaac Watts decidiu que seu povo precisava de novos cânticos. 

Embora os salmos expressassem muitas coisas relativas à fé, não difundiam valores claramente cristãos, como o nascimento de Cristo, seus ensinamentos, a crucificação e a ressurreição. 

As congregações não podiam cantar sobre a Trindade, o Espírito Santo ou a igreja.

Em 1709, Watts publicou a obra chamada Hinos e cânticos espirituais. 

Outras coleções surgiram depois, incluindo Salmos de Davi imitados na linguagem do Novo Testamento, na qual Watts dizia que ele fizera com que Davi “falasse como um cristão”. 

Esse material foi fortemente baseado nos salmos. 

Os hinos Cristo Jesus com poder reinará é baseado no salmo 72, e Cantai que o Salvador chegou baseia-se no salmo 98.

Os mais de seiscentos hinos compostos por Watts — entre eles Ao contemplar a rude cruz; O Deus, eterno ajudador; Eu louvo o poderoso Deus e Há uma teira de prazer — deram a ele o título de pai da hinologia inglesa. 
Esse clérigo traduziu de maneira brilhante o louvor cristão, o senso de maravilha com relação a Deus e a adoração ao Senhor. 

Embora tenha ofendido os mais conservadores líderes da igreja de seus dias, os grandiosos hinos que compôs retêm uma consciência constante da eternidade.

Os hinos de Watts tiveram notável influência sobre as igrejas não anglicanas. 

Nada se compararia a isso até que Charles Wesley começasse a escrever hinos; mas, por um longo tempo, o uso das obras de Watts não se estendeu à Igreja da Inglaterra. 

Embora outras igrejas na América, na Inglaterra e em outros lugares fizessem uso dos hinos de Isaac Watts, só em 1861 foi publicado o primeiro hinário anglicano, denominado Hinos antigos e modernos, no qual havia alguns dos hinos de Watts.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

UMA RESPOSTA CRISTÃ AO CÓDIGO DA VINCI


UMA RESPOSTA CRISTÃ AO CÓDIGO DA VINCI


A Última Ceia - quadro de Leonardo Da Vinci

"O Código da Vinci não passa de um simples romance, e como tal, descobri que é muito pernicioso. 

Ele Induziu recentemente a uma busca pelo "Santo Graal" e o que ele propõe realmente são documentos secretos mostrando que Jesus era casado com Maria Madalena, e que produziram uma linhagem de sangue real. 

O uso de um narrador comentando teologica e filosoficamente sobre a vida, religião e Igreja – usando uma linguagem de exageros - soa, com aquelas afirmações dentro do romance, como "verdades" que nós deveríamos considerar – verdades secretas que precisaríamos recuperar - para libertar a nós mesmos das "mentiras" da Igreja. Isto chama a atenção das pessoas e vende livros.

Entretanto, o diretor de estudos do Novo Testamento, Bem Witherington II, em seu livro O Código do Evangelho (Inter Varsity, 2004) respondendo ao Código Da Vinci, disse: “Ele pode ser bastante divertido, tanto quanto é corruptor". 

Nós devemos tratar este livro como ele realmente é – não uma ficção histórica mas quase uma inteira ficção, pelo menos quando ele traz suposições e afirmações quanto a Jesus, Maria Madalena e os primórdios do cristianismo.

Eu gostaria de esclarecer alguns dos seus maiores enganos em relação à história da Igreja e à Bíblia, bem como os pontos básicos de nossa fé cristã nas escrituras, os quais são opostos às idéias desse livro. 

Eu fico em débito com a excelente pesquisa de Witherington sobre estes fatos.

A primeira e maior ficção defendida no livro é que há muitos outros documentos iguais ou melhores que os quatro Evangelhos, que a igreja tem suprimido, que exaltariam uma “divindade feminina” e ensinam que Jesus é apenas humano e não divino. 

A verdade é que os tais documentos (20, e não 80) foram claramente escritos depois da composição do Novo Testamento. Eles estão fora dos grupos da corrente principal dos primórdios da Igreja. 

E quanto aos rolos do Mar Morto, eles são judaicos e nada dizem sobre Jesus.

Os Evangelhos gnósticos a que Brown, frequentemente se refere, na verdade ensinam que o mundo material jaz no maligno, incluindo o sexo, e que o homem está em posição de autoridade sobre a mulher. 

Estas idéias são o contrário do que o livro de Brown ensina, todavia ele reivindica que estes documentos dão suporte as suas idéias, as quais estão em oposição à Bíblia. Brown diz que aqueles documentos claramente afirmam que Jesus foi casado com Maria Madalena, mas Witherington mostra que ele os cita erroneamente. 

Além do mais, eles nunca estiveram em qualquer lista de escrituras inspiradas e oficiais.

A segunda maior ficção diz que Constantino e a Igreja no Concílio de Nicea, trouxeram textos novos, antibíblicos, ensinando que Cristo era divino, e suprimindo a "verdade", por decisão no voto, sobre Sua humanidade, o "casamento" com Maria Madalena, e eliminaram os livros que ensinavam estas coisas. 

A verdade é que o Concílio nunca propôs as crenças afirmadas em seus credos ou a lista de escrituras do cânon, mas formalizou as que a maioria já há de muito cria. O Novo Testamento sempre ensinou claramente que Jesus é Deus: João 1:1-3, 18; Romanos 9:5; Filipenses 2:6-11; Hebreus 1:2,3 e I João 5:20.

A terceira ficção é que a Igreja foi ameaçada pela idéia de Jesus tendo uma esposa e filhos, porque assim Ele poderia não ser divino e a Igreja perderia sua mais poderosa reivindicação de ser o único caminho para Deus.
 
Pelo contrário, a Bíblia claramente afirma que Jesus é o único caminho para Deus e que a Igreja não controla tal caminho (João 14;6; Atos 4:12). 

Sobre o outro ponto, a Bíblia ensina que Jesus, a encarnação do Filho de Deus, é totalmente Deus e totalmente humano. 

Assim é que, Ele poderia ter se casado e também ter filhos, mas escolheu não fazê-lo, dentro do plano de Deus.

Com relação a idéia de uma divindade feminina e santidade do sexo, a Bíblia e o Cristianismo não rebaixa o sexo, mas afirma que ele é muito especial e somente diz respeito ao casamento. Entretanto, ele não é um caminho para realizações espirituais e experiências com Deus, como se afirma no livro. 

A Bíblia inteira é contrária a utilização do sexo dentro da adoração, como os pagãos têm feito desde os tempos antigos. 

A Bíblia claramente se opõe a toda adoração de deusas. O Único e Verdadeiro Deus não é nem masculino nem feminino, porém Jesus usou o termo “Pai” e nos ensinou a fazer o mesmo. Uma outra razão maior para não se referir a Deus como mãe, como Elizabeth Achtemeier mostrou, em “Por que Deus e não Mãe?” – [Revista] Christianity Today, 16 de agosto de 1993, é que isso conduz à idéia de um Deus dando-nos à luz, e por esta razão O rebaixando para ser um como nós e com a natureza de nos criar para ser deuses.

O Código Da Vinci expressa muito das idéias populares atuais de nosso mundo e nos ajuda a ver onde estão os pontos de debate para nossa fé. 

As atitudes encorajadas por esse livro, as quais são a mais séria oposição à verdade que Deus tem revelado nas escrituras são as seguintes: despersonificar Deus, trazendo-O para baixo, para o nosso nível e nos elevando à deidade – enquanto elimina Sua santidade; para negar a necessidade de um salvador fora de nós mesmos e a necessidade de arrependimento que nos mostra como mortos sem Cristo; para tratar Jesus apenas como um grande homem; para negar que as escrituras são a palavra inspirada de Deus; para fazer do sexo uma parte da adoração; para roubar o maior objetivo da lei moral; para negar que há uma verdade absoluta; para fazer de nossas experiências a única autoridade religiosa ou espiritual para nossas vidas, e para desconsiderar a história de qualquer valor.

As principais verdades bíblicas, que creio devemos deixar bem claro e afirmar continuamente são as seguintes: 

1) Deus é uma pessoa, atuando para o nosso bem no mundo, o qual Ele criou e do qual Ele é totalmente distinto, comunicando abertamente conosco em linguagem humana real, escrita na Bíblia e não em códigos secretos. 

2) Deus nos fez, nos ama e quer restaurar o relacionamento pessoal, íntimo e sem fim, que nós quebramos com ele através de escolhas egoístas. Ele providenciou o único caminho para Ele através da encarnação, morte e ressurreição de seu Filho, Jesus, o Cristo, que é totalmente Deus e totalmente humano. 

Ele deu significado e propósito para nossas vidas. 

3) Ele nos fez para desfrutar de grandes realizações em uma vida de harmonia com Sua vontade, caráter e valores através do Espírito Santo. Isto inclui guardar a intimidade e o ato sexual dentro de um relacionamento marital (macho-fêmea) vitalício e exclusivo.

Em conclusão, o melhor antídoto é ler e meditar sobre a verdade nas Escrituras e guardar nosso relacionamento com o Senhor de forma santa. 

E aqui estão algumas das mais claras afirmações das Escrituras que dão algumas das crenças básicas da fé cristã: Mateus 16:13-20; Lucas 24:36-49; João 1:1-5, 10-12, 14, 18; 3:16-18; 14:6, Atos 4:12; 10:34-43; 17:30-31; Romanos 1:16-25; 1 Coríntios 15:1-8; 17-19; 2 Timóteo 3:15-16; Hebreus 1:1-3; 1 John 1:2,3, 5-2:2; 4:1-16; 5:1-5, 11-12, 18-21; Apocalipse 22:12-17".

Autor: Dr. Roger Cotton

Perfil: http://www.agts.edu/faculty/cotton.html

Fonte: Enrichment Journal - Springfield - USA

Tradução: João Cruzué - SP