terça-feira, 4 de março de 2014

A BÊNÇÃO DE ANDAR COM DEUS

TEXTO BASÍCO MT 8: 8

INTRODUÇÃO 

“E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.”

Propósito específico: o ouvinte deverá andar com Deus dia a dia.

Quanto mais uma pessoa se chega a Deus, mais indigna ela se sente, pois, ao conhecer o Senhor, aprende que a sua justiça é como trapo de imundícia (Is 64. 6). 

Aquele centurião – que, provavelmente, durante muito tempo, temia o Todo-Poderoso, orava e dava esmolas e ofertas – declarou-se indigno de receber o Deus eterno debaixo de seu teto.

A maioria das pessoas, no entanto, pensa diferente: elas gostariam que Jesus estivesse com elas aonde quer que fossem. Mas como Ele pode caminhar com alguém que vive em pecado?

E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará. Mateus 8. 8


I.ANDAR COM DEUS NOS MOSTRA QUEM SOMOS DE VERDADE

Aquele que anda distante de Deus não consegue enxergar as próprias falhas; mas, normalmente, vê os erros de todas as pessoas e, se dependesse dele, elas deveriam ser arrancadas da face da Terra. Porém, ao andarmos perto do Altíssimo, conseguiremos ver-nos e confessar a nossa indignidade, como, por exemplo, fez o profeta Isaías.

Quando viu o Senhor, ele gritou apavorado, dizendo que era um homem de lábios impuros e iria perecer, pois seus olhos tinham visto o Rei da glória (Is 6.1-5).

Quem se vê como uma pessoa certa, justa e reta precisa conhecer a Verdade (Pv 30.12), pois, quando a Luz eterna brilha em nós, descobrimos quão maus temos sido.

Até então, não existiam pessoas melhores do que nós, mas, ao provarmos da misericórdia e da graça de Deus, conseguimos dar o verdadeiro valor aos outros.

II.ANDAR COM O SENHOR NOS MOSTRA QUEM DEUS É DE VERDADE

O centurião romano era temente a Deus. Ele vivia jejuando, orando, e tudo o que era seu pertencia também aos outros. Por isso, quando pediu ajuda divina, teve a resposta: o Senhor iria, pessoalmente, resolver seu problema.

Então, surpreso com a decisão de Jesus, ele mostrou o que tinha no coração: a verdadeira fé. 

Quem, de fato, agrada ao Pai será agradado por Ele.

O Altíssimo sempre surpreenderá a pessoa que caminha em Sua luz e confia nEle de todo o coração, mesmo que, às vezes, a decisão dEle seja tão grande, que ela não se sinta merecedora de tal tratamento.

Quantos têm orado e pedido ao Pai que vá com eles para resolver um problema familiar, financeiro, de saúde e tantos outros. 

No entanto, de que forma Ele atenderia a seus pedidos, se eles só vivem olhando para o que não serve, pensando no que é errado e pecando? Dois só andam juntos se houver mútuo acordo (Am 3. 3).

CONCLUSÃO:

O melhor dessa vida é andar com Deus. Enoque, o sétimo depois de Adão, provou isso. Ele andou com o Altíssimo, e ninguém o viu mais, pois o Senhor para Si o tomou (Gn 5. 24).

Da mesma forma, irmão, esforce-se para cumprir o que a Palavra tem falado ao seu coração. 

Não se venda ao pecado nem deixe o maligno roubar-lhe as grandes surpresas que o Senhor tem para você.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

alegria da prosperidade

TEXTO BASE SL 35: 27

INTRODUÇÃO

TEMA: A ALEGRIA DE PROSPERAR

7 –“ Porque sem causa encobriram de mim a rede na cova, a qual sem razão cavaram para a minha alma.”
Propósito específico: o ouvinte deverá entender que o Senhor Se alegra na prosperidade dos Seus filhos e, por isso, deve ser engrandecido.

Que declaração fantástica o salmista fez quando teve o entendimento de que Deus ama a prosperidade dos Seus servos. Ela foi um recado do nosso Pai para todos os que amam a justiça divina: eles não podem ficar calados, devem cantar e alegrar-se. Veja a abrangência de duas declarações escritas no versículo citado, as quais são essenciais para o cumprimento da vontade divina em sua vida.
Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamente: O SENHOR, que ama a prosperidade do seu servo, seja engrandecido. Salmo 35. 27

I – O CRIADOR AMA A PROSPERIDADE DO SEU SERVO

ALEGRIA É SEMENTE PARA PROSPERAR

ALEGRIA É  SEMENTE PARA PROSPERAR


TEXTO BASE SL 126: 1 - 6

1 – “QUANDO o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.”

2 - Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes.

3 - Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.

4 - Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul.

5 - Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.

6 - Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.

A prosperidade é resultado de uma semente. 

As pessoas felizes prosperam, porque não apenas tiveram o seu caráter transformado, mas mudaram de vida. Todos nós precisamos ter essa unção de alegria que é fator determinante para romper em prosperidade.

A alegria é a semente da prosperidade. É claro que não há problemas em você desejar ter dinheiro, mas isso não é tudo, nem pode ser a motivação do seu coração.

Seja alegre em todos os ambientes.

Existem dois tipos de alegria.

A alegria externa e a alegria interna.

A alegria externa é movida por circunstâncias.

A alegria interna existe independente dos fatores externos.

Alegria é kara, em grego, que originou a palavra karis, graça que derrama prosperidade. É um favor imerecido.

A graça de Deus na sua vida libera prosperidade em todas as áreas da vida, pois muda a sorte de forma absurda.

1ª A semente de alegria desfaz cativeiros

Quem recebe da alegria de Deus sai de cativeiros e é denunciado dos caminhos que tem trilhado e aonde chegará.

O Salmo 126 diz que quando o Senhor tirou o povo do cativeiro, eles se encheram de cânticos e de alegria, porque reconheciam que grandes coisas haviam sido realizadas por eles.

Quando as pessoas estão alegres, cativeiros são rompidos, amarras são desfeitas, portas trancadas são abertas. Tudo na geografia da pessoa vai bem.

É preciso romper com os cativeiros da alma, do desespero, da insegurança, do medo, da autocomiseração, da soberba, do orgulho, da vaidade, das obras da carne, da indiferença.

Mas há um cativeiro que todos precisam romper, porque, de vez em quando, vem como um assalto: o cativeiro da murmuração.

A murmuração é a semente da ruína. Todas as vezes que alguém murmura atrai serpentes e escorpiões.

Essas serpentes e esses escorpiões são um sinal de entidades malignas, demônios, principados.

O cativeiro de murmuração gera mau humor e rebelião.

As pessoas que convivem com o murmurador sofrerão a reação de sentimentos que geram contra-ataques terríveis, por causa da rebelião.

O Profeta Samuel diz que o pecado da rebelião é a mesma coisa que feitiçaria (I Samuel 15: 22,23).

Todo murmurador é plantador da semente da feitiçaria. Então, como prosperar dessa forma? Impossível.

2º A semente de alegria é resultado de testemunho interior

A Bíblia diz que quando Deus tirou o povo do cativeiro, surgiram testemunhas externas e internas.

A testemunha externa pode falar o que for, mas se você não estiver bem por dentro, tudo não passará de falácias, de mentiras.

O que o Salmo 127 narra é o testemunho interior de um povo que resultava em uma alegria externa que todos podiam perceber.

As pessoas podiam ver que aquele povo estava realizado por causa do que Deus havia realizado em suas vidas.

A alegria ajuda a superar as dificuldades do dia-a-dia, do trabalho, da faculdade, da família, do relacionamento, das células, dos 12, da Igreja.

As pessoas conseguem ver que há algo diferente na vida daquele que é alegre.
Primeiro se rompe com o cativeiro para que a alegria venha. E quando a alegria vem, é plantada uma semente.

O texto diz que as fontes no deserto se abriram. Isso é prosperidade em um deserto.

 Fontes em deserto é a prosperidade que todos almejam ter.

Quando a alegria de Deus invade a vida de alguém, as fontes rompem na direção da pessoa, e, no deserto, o manancial de águas vivas aparece.
Cada deserto tem um tipo de água.

A alegria é um testemunho interior de que alguém restaurou a sua confiança.
As pessoas que têm a confiança restaurada ficam alegres. 

A alegria é um fator determinante para trazer águas limpas, de provisão, específicas.

Qual é a água que você precisa no deserto?

Dentro das cláusulas que estão sendo apresentadas, onde você quer água?

A alegria, que é a sua semente de prosperidade, abre uma fonte no seu deserto.

Caminhe sorrindo e as pessoas verão que o cativeiro foi rompido em sua vida.

Peça ao Senhor que permita que as águas fluam na sua direção.

Então, a alegria virá e o manancial de água viva correrá.

3º A semente de alegria é um destilar de óleo novo

A semente de alegria é um destilar de óleo novo sobre a cabeça.

A Bíblia diz em Hebreus 1:8,9: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino.

“Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.”

Então, podemos ter amigos e Deus preferir nos ungir com óleo mais que a eles.
Para isso, precisamos estar no lugar certo, na hora certa.

Quando o óleo novo cai sobre alguém, vem a alegria. Busque ser ungido com o óleo da alegria, porque ela é determinante para a sua viagem.

O Senhor quer abençoá-lo.

Na hora que a alegria veio, Deus liberou os anjos para salvá-los de todos os apuros.

Quando a alegria vem até você, anjos são atraídos em seu favor.
Quando a pessoa murmura, atrai demônios e a vida se transforma em um inferno.

E há pessoas que gostam de andar com serpentes, já se acostumaram a ser picadas.

Deus não nos criou para andarmos feridos, picados pela serpente.

A promessa é a de que ela até poderia ferir o calcanhar do homem, mas este esmagaria a sua cabeça. Deus é maravilhoso.

Para calcanhar ferido, há cura, mas para cabeça esmagada, não há cura.

Um homem, uma mulher, um líder cheio de alegria está cheio do poder de Deus.

A alegria do Senhor em nós é um veneno para o inferno, é um antídoto para tudo o que o diabo havia envenenado a sorte dos filhos de Deus.

4º A semente de alegria é uma mudança de circunstâncias 

A alegria é uma mudança de circunstâncias, porque traz um poder renovador. Todo mundo precisa de um poder renovador, uma graça renovadora, um poder novo para a casa, para a empresa, o trabalho, as áreas para as quais milita.

A alegria do Senhor é o poder pelo qual todos os filhos devem mover-se neste mundo. Podemos todas as coisas naquele que nos fortalece, por isso não podemos andar com cara de derrotado.

A alegria incomoda alguns. Observe como quando você está muito alegre, as pessoas o repreendem, dizem para você parar de rir.

Não se preocupe! Seja você uma pessoa com capacidade de viver feliz mesmo quando tudo sinalize que vai mal. Deus lhe dará essa unção.

Quando pensar em prosperidade, não pense no dinheiro que pode resultar em alegria.
Primeiro, você precisa ser alegre. Isso, sim, é prosperidade.

5º A semente de alegria marca um tempo novo

O Senhor quer derramar da Sua força sobre a sua vida para estabelecer um tempo novo, ungir sua cabeça com o óleo.

Assim, cativeiros serão rompidos, fontes se abrirão e anjos serão liberados para tomarem causas específicas.

A alegria do Senhor entrará em operação para que você entre em contagem regressiva para a maior mudança da sua vida.

A alegria permite que a força do Senhor nos tome, faz com que a graça nos prospere.

A alegria do Senhor é a nossa força e traz mudança de sorte, porque estabelece um tempo novo de Deus.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!


AS AFLIÇÕES DA VIÚVEZ

AS AFLIÇÕES DA VIÚVEZ



TEXTO BASE  LUCAS 2. 35 -38 / 1/ TM 5: 3


“Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas” (1° Tm 5: 3).

35 - (e uma espada transpassará também a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.

36 - E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade,

37 - e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.

38 - E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém.

Tiago 1…27 - A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.

“Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas” (1° Tm 5: 3).

Apesar da dor e das dificuldades próprias da viuvez, esperar e orar são atitudes que honram ao Senhor.

Viuvez: estado social e psicológico na morte do outro;

Ana (Lc 2. 36-37) não se entregou à inércia;

A viúva de Sarepta também não se deixou abater;

Como servir a Deus em condições tão desfavoráveis

A igreja não pode se omitir diante de tais situações;

Viúvas, órfãos, estrangeiros e pobres, são o alvo;

Viúvas, verdadeiramente viúvas, devem ser honradas;

Não somente com palavras, mas com ações sociais;

É isto o que Deus espera de cada um de nos? (Tg 1: 27).

A viuvez não é um assunto tão simples como muitos possam imaginar.

“Se não for devidamente tratado com carinho, pode trazer sérios problemas sociais, emocionais e espirituais, para todos os integrantes da família enlutada. “

A nova realidade financeira, psicológica e espiritual apresenta-se ao lar que perde o seu provedor.

Através da Palavra de Deus, a igreja deve ajudar os que se encontram nestas condições, para que superem este drama social

O estado de viuvez, processo natural pelo qual um dos cônjuges fatalmente enfrentará, “é uma figura bíblica da exclusão social, do desamparo gerado pela vida em sociedade”, pois ao primeiro sinal desta condição, as mulheres fatalmente se deparavam com os problemas quanto ao seu sustento, quando não passavam a viver em extrema pobreza.

Mas, por outro lado a viuvez, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, se caracterizava no momento ideal para contemplarmos a preocupação, socorro e amor de Deus aos pobres e necessitados (Dt 14. 29; 16.11; 24.19; 26.12; Sl 94. 6).

Este foi um dos primeiros problemas enfrentados pelos apóstolos no idos da igreja primitiva (At 6.1).

A viuvez é líquida e certa para um dos cônjuges, mas não existe uma preparação ou pelo menos uma preocupação com tal evento.

Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço em seu comentário semanal disse:
“Quando o cônjuge perde a sua companheira (ou companheiro) significa um rompimento do ciclo  de um convívio íntimo, intenso e profundo; a pessoa viúva enfrentará a solidão e a saudade do cônjuge que se foi.

Algumas pessoas suportam com resignação esta lacuna da vida, mas outras se definham diante da amargura que lhe envolve, resultando em insegurança existencial que paralisam a sua sociabilidade e espiritualidade.

Quando esta fase da vida chegar na vida de um irmão ou irmã, a Igreja e a família devem estar prontas para dar-lhe total apoio, consolo e carinho, bem como acudi-la no aspecto estrutural necessário à sua convivência social e firmeza espiritual.

É, indubitavelmente, parte integrante do serviço social da Igreja”.

I. O CONCEITO DE VIUVEZ

1° DEFINIÇÃO E OBSERVAÇÕES.

É o estado social e psicológico de um dos cônjuges quando da morte do outro, que não contrai novas núpcias;

É uma situação esperada, mas não planejada. “Uma transição de identidade”, pela qual os viúvos passam a desempenhar um novo papel na sociedade aderindo a novos grupos de relações.

Surgem novos atores sociais:

Desde os primórdios é um assunto de interesse público, por vezes não percebido, mas era uma preocupação constante, pois o socorro era imprescindível;

A solidão, provocada pela perda, é um dos pontos críticos desse estado, que pode comprometer a vida da viúva ou do viúvo com a depressão, tristeza e medo do futuro;

Outro fator que comprometia a família era a condição de pobreza que fatalmente atingia a família das viúvas, pois tais eram negligenciadas, ignoradas e esquecidas;

A lei Mosaica previa o atendimento a estes casos (Ex 22. 22-24; Dt 14. 28-29) e a outros especificamente, através da atenção e ação de Israel para com as viúvas;

As viúvas tinham duas opções: o direito de retornarem à casa do pai (socorro de Deus) ou poderiam permanecer na casa da sogra (Gn 38.11; Rt 1.16).

Como segunda opção poderiam se sujeitar à lei do levirato (Dt 25. 5-9), pela qual um irmão ou parente próximo do falecido a desposaria para dar continuidade ao nome do extinto.

Nestes casos o filho desta nova relação era considerado filho do marido anterior, desta forma a família continuava unida e a herança permanecia entre eles;

A lei impedia o casamento de sacerdotes e sumo sacerdotes com viúvas (Lv 21.14);

As viúvas de reis, em muitos casos, permaneciam em seu estado de viuvez, pois contrair casamento com elas era o mesmo que “reivindicar o reino” (I Rs 2. 23, cfe I Rs 1.1-4), segundo o entendimento do rei Salomão.

Era difícil enganar ele.

Pela Palavra de Deus somos ensinados que tais, que se encontram nestas condições, devem ser socorridos para que não sejam vitimas dos “fariseus”, que gostam de devorar as casas das viúvas (Mc 12. 40). Deus cuida de cada um em particular (Sl 146. 9).

2. EXEMPLOS NAS ESCRITURAS.

Encontramos na Bíblia Sagrada diversos exemplos de superação da viuvez, entre os quais citamos:

a) Profetisa Ana:

SOFRIMENTO: Viveu apenas sete anos com o seu marido, antes da viuvez;

DECISÃO: não se afastou do Templo (Lc 2. 36-37). Serviu ao Senhor dia e noite, mesmo com sua idade avançada. Ela e Simeão tiveram o privilegio de verem de perto o Messias;

VOCÊ, NO LUGAR DELA: O que faria? Questionaria a Deus, pela sua soberana decisão (recolhimento).

 Se isolaria ou se furtaria aos deveres espirituais e materiais?

b) A viúva de Naim:

SOFRIMENTO: Perdeu o seu único filho (Lc 7.11-17), sua única fonte de sustento até então. Estaria fadada a pobreza e ao desprezo;

DECISÃO: Confiou na palavra de Jesus, “não chores”;

VOCÊ, NO LUGAR DELA: O que faria? Questionaria a Deus, pela sua soberana decisão (recolhimento). Continuaria no lamento pela condição de extrema necessidade que se aproximava?

c) A viúva pobre:

SOFRIMENTO: Mulher com poucas posses, possivelmente vitima do desprezo judeu e fatalmente enfrentava necessidades, pois isto foi atestado por Jesus, quando Ele disse: “... mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha”;

DECISÃO: Mesmo diante de sua condição ofertou no Templo;

VOCÊ, NO LUGAR DELA: O que faria? Questionaria a Deus, pela sua soberana decisão (recolhimento).

Reteria parte da oferta devido ao temor pelas suas condições? Ou exercitaria a fé, assim como esta viúva?

d) A viúva de Sarepta, a gentia (... vive o Senhor, TEU Deus) que não era o mesmo dela:

SOFRIMENTO: Estava ajuntando lenha para a última refeição sua e de seu filho. Somente tinha os ingredientes para o bolo, a farinha e o azeite. Faltava apenas um motivo maior, sustentar o profetas

DECISÃO: Foi escolhida, por Deus, para servir Elias por um tempo determinado (Lc 4. 25,26).

Ela acolheu o profeta que estava ameaçado pelo Rei Acabe (I Rs 17.1).

Mesmo não conhecendo Deus, pois sua fala a denunciou: “vive o Senhor, TEU Deus”, resolveu atender ao pedido do faminto e cansado Elias.

Enquanto uma gentia sustentava o homem de Deus os judeus estavam ocupados demais adorando Baal, o deus de Jezabel;

VOCÊ, NO LUGAR DELA: O que faría? Daría a alguém o seu “último” bocado (I Rs 17.12)? Acreditaria na “escolha” de Deus?

e) Rute (a moabita) e Noemi:

SOFRIMENTO: perdas, filhos e maridos (Noemi). Marido, cunhado e sogro (Rute). Voltaram pobres (cfe 1. 21);

DECISÃO: Noemi decidiu pelo retorno à Judá e acolheu sua nora (Rute) após sua conversão (1.16). Rute decidiu aceitar “Jeová como Salvador” de sua vida. Mesmo sabendo que enfrentaria obstáculos e rejeição dos judeus permaneceu ao lado de sua sogra;

VOCÊ, NO LUGAR DELA: O que faria? Ficaria nas terras de Moabe, com vergonha da situação financeira (1. 21)? Ou mudaria de vida, crença e enfrentaria os obstáculos e rejeição, assim como fez Rute?

f) Abraão:

SOFRIMENTO: perda de sua esposa Sara (Gn 23. 2);

DE CISÃO: Mesmo diante da dor, lembrou-se de Isaque, sabia que tinha que dar continuidade à sua semente, por isto ordenou a seu servo que fosse buscar uma esposa para o filho (Gn 24.4);

NO LUGAR DELEO Ê VOC: que faria? Ficaria lamentando a perda e esqueceria da linhagem, do seu futuro? Ou aproveitaria a viagem do servo e pediria duas esposas, uma para o filho e outra para você? Ele ainda era viúvo.

g) Ló:

SOFRIMENTO: perda de sua esposa irresponsável (Gn 19. 26);

DECISÃO: Continuou a jornada com as filhas, não ficou esperando a restauração da mulher (Gn 19.30), um grande “milagre”;

VOCÊ, NO LUGAR DELE: O que faria? Ficaria lamentando diante da estátua de sal? A mulher que atrapalhou a trajetória de Ló.

II. O ASPECTO SOCIAL DA VIUVEZ

1. O DESAMPARO NA VIUVEZ.

A viúva ou o viúvo devem servir a Deus ainda que a condição para isto não seja a das melhores. A Palavra nos ensina que devemos auxiliar estas pessoas, pois alguns podem se encontrar em dificuldades (I Tm 5.16).

Enquanto igreja não podemos nos omitir e é dever amparar os viúvos, uma vez que tal estado sempre remete a idéia de abandono, da falta de companhia, solidão, desolação e carência.

2. O AMPARO DA IGREJA.

A Palavra chama a atenção da igreja para atuar socialmente junto às viúvas (Zc 7.10; I Tm 5.3, 16), que devem ser honradas e assistidas na casa do Senhor.

A igreja deve amparar as verdadeiras viúvas, que são aquelas que estão confiando e esperando no Senhor, as que possuem bom testemunho e que possuem ou não recursos ou família para proporcionar o socorro e não aquelas que preferem viver nos deleites (I Tm 5.6), de casa em casa, ociosas, paroleiras, etc (I Tm 5.13).

CONCLUSÃO

A viuvez “é um processo natural da vida humana”, o qual muitos conseguem lidar com ele sem problemas ou traumas, mas um número maior de pessoas carecem de ajuda, neste momento entra em cena a igreja, pois é isto o que Deus espera (Tg 1. 27).

Por outro lado é necessários que os viúvos não se entregam à solidão e ao isolamento, conforme muitos exemplos que a Palavra nos relata para assim não agirmos.

1) Conceituar o estado da viuvez.

Estado social e psicológico, após a morte do cônjuge;
Troca de identidade. Nova atuação social.

2) Descrever exemplos bíblicos de viúvez.

Profetisa Ana, a viúva de Sarepta, Abraão e Ló.

3) Destacar o aspecto social da viuvez.

Os viúvos devem ser amparados. 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado