quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O PERDÃO CONSTRÓI PONTES ONDE A MÀGUA CAVOU ABISMO!!

TEXTO BASE RM 5:8; MT 11:28,29

INTRODUÇÃO

TEMA: A MÀGUA,O CÀCERE DA ALMA!!

Romanos 5:8-Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.

Mateus 11:28-Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Mateus 11:29-Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.


*Nós sofremos mais por causa das pessoas do que por causa das circunstâncias.

As pessoas nos fazem chorar mais do que as vicissitudes da vida. 

As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.

Os relacionamentos dentro da família, no trabalho e até igreja, algumas vezes, se tornam tensos.
Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração.

Amizades são rompidas, casamentos são abalados, relacionamentos sólidos entram em colapso.

Nesse processo, a comunicação é rompida, o silêncio gelado substitui as palavras de amor e a desconstrução da imagem do outro se torna uma verdadeira ação de desmonte.

O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa.

Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor.

A mágoa é a ira congelada.

A mágoa é o armazenamento do ressentimento.

A mágoa é entulhar o coração com o rancor, é alimentar-se do absinto do ranço, é afogar-se no lodo do ódio, é viver prisioneiro na armadilha da vingança.

A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência.

Quem se alimenta da mágoa não tem paz. 

Não tem liberdade.

Não tem alegria.

Não conhece o amor.

Não tem comunhão com Deus.

Não pode adorar a Deus, nem trazer sua oferta ao altar.

Quem retém o perdão não pode orar a Deus nem receber dele o perdão.

A mágoa é autodestrutiva. Ferimo-nos a nós mesmos quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. 

Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas correntes da culpa.

Quem vive nessa masmorra adoece emocional, física e espiritualmente.

Há muitas pessoas doentes porque se recusaram a perdoar. Na igreja de Corinto havia pessoas fracas,

outras doentes e algumas que já estavam mortas em virtude de relacionamentos adoecidos (1°Co 11.3).

Tiago ordena os crentes a confessarem seus pecados uns aos outros para serem curados (Tg 5.16).

Há muitas pessoas vivendo cativas no calabouço do diabo, prisioneiras do ódio, acorrentadas pela mágoa, cuja vida espiritual está arruinada. Gente que precisa ser liberta dessa prisão existencial, desse cativeiro espiritual.

O salmista Davi orou pedindo a Deus para tirar a sua alma do cárcere (Sl. 142. 7).

A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão.

O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença.

O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento.

O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza e dor.

O perdão restitui aquilo que a mágoa saqueou.

O perdão é a faxina da mente, a assepsia da alma, a limpeza dos porões do coração.

Perdoar é zerar a conta. É nunca mais lançar no rosto da pessoa a sua dívida.

Perdoar é lembrar sem sentir dor.

Perdoar é não retaliar. É pagar o mal com o bem.

É abençoar aqueles que nos amaldiçoaram. É fazer o bem àqueles que nos fizeram o mal.

Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor.

Perdoar é sair do cárcere da alma, é ser livre, é viver uma vida maiúscula, superlativa e abundante.

Perdoar é viver como Jesus viveu, pois ele não retribuiu o mal com o mal, antes por seus algozes intercedeu.

Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.

Chegou a hora de raiar a liberdade em sua vida.

A Palavra de Deus liberta: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8. 32).

Jesus Cristo liberta: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8. 36).

É hora de sair do cárcere que prende a sua alma com as grossas algemas da mágoa.

É hora de experimentar a liberdade do perdão.

É hora de tomar posse da vida abundante que Jesus lhe oferece!

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Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado




FAMÍLIA - UM PROJETO DE DEUS

TEXTO BASÍCO SALMOS 127:1                                                                                       
INTRIDUÇÃO

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalha os que a edifica”.

Objetivos da Lição

Orientar os membros dos Pequenos Grupos sobre maneiras de cultivar os laços de amor e companheirismo na família.

Ter uma família feliz é o alvo de todo cristão. Trabalhar para a edificação da família é a obrigação de cada pessoa que a compõe.

No texto a cima podemos ver que, para que haja uma família feliz, é necessário a atuação divina para edifica-la e o trabalho constante do homem para preservar aquilo que Deus começou.
Como Deus se apresenta para a edificação de um a família?

1. Ele revela-se a nós como um ser relacional que criou os seres humanos para o relacionamento. (Gen: 1: 26-28; Ef. 1:4-6; Apoc. 4:11).

No plano do relacionamento, Deus espera que o homem possa reconhece-lo como Deus criador, bem como vê-lo como um Pai amoroso que está sempre ao seu lado.

Se aprendermos a nos relacionarmos com Deus vendo-O como um bom Pai, certamente nosso relacionamento com as pessoas tanto fora como dentro do lar será diferente. Veremos todas as pessoas como uma extensão da nossa família.

O bom relacionamento dentro do lar é um grande remédio para a edificação da família.
Pergunta: Como deve ser o relacionamento entre pais e filhos? Deut. 1: 31; João 20: 27

2. Deus se revela também a nós em termos familiares.

Deus dá tanto importância a família, que Ele se apresenta a nós como Pai.

Ele fala do seu povo (Israel) como uma esposa para o Senhor, (Isa. 54: 5; Jer. 3: 14) e compara a igreja a uma noiva (II cor. 11: 2; Ef. 5: 25-27; Apoc. 21: 2), e ainda mostra a infidelidade e apostasia do Seu povo como um rompimento do casamento.

É inegável que a relação entre Deus e Seu povo é sempre representada tanto no velho como no novo testamento sob a figura do casamento.
O culto de Israel a outros deuses era constantemente referido pela a figura do adultério.

Aplicando para nós hoje esta maneira de Deus se revelar, podemos concluir que em toda família há hierarquia, onde os pais devem ser respeitados; onde o esposo e esposa respeitarem-se e onde os votos matrimoniais devem ser levados em considerações e revistos para que não haja rompimento do mesmo.

Saber respeitar os membros da família, é um meio de se manter edificada numa família.

Pergunta: Qual deve ser nossa atitude para com Deus e com nossos pais? Mat. 6: 9; 19: 19.

3. Na edificação da família, Deus trabalha com a mesma intensidade e objetivos de fazer dela uma máquina de fazer discípulos. 

O processo de fazer discípulos é fundamental visto que a família é o lugar principal onde se desenvolvem a intimidade e a capacidade de amar uns aos outros e a Deus e onde os valores espirituais são transmitidos às gerações subseqüentes.

A família é a melhor e maior escola do mundo. 

É ali onde você tem a oportunidade de ensinar a ao mesmo tempo aprender, de ouvir e ter a oportunidade de falar e perguntar, de aprender antes que o mundo o ensine.
Pergunta: Que tipo de didática Deus espera dos pais? Deut. 6: 6-9

4. Na edificação da família, Deus instituiu um pacto que está fundamentado nos princípios de amor, lealdade, exclusividade, confiança e apoio mantido por ambos cônjuges.

Assim podemos ver: Gen. 2: 24; I Cor. 13; Ef. 5: 21-29; I Tess. 4: 1-7.

Quando estes princípios são violados pelo abuso, abandono ou outras instâncias de infidelidade ao voto conjugal, é posta em perigo a essência do voto matrimonial.

Qual deve ser nossa atitude no processo de edificação da família?

Qual deve ser a atitude de cada componente da família para a edificação da mesma?

I - O Esposo e Pai

O papel do esposo e pai é de grande importância na edificação da família.

Que mandamento Deus aconselha que o esposo e pai desenvolvam em seu lar? Ef. 5: 25; Col. 3: 21; Ef. 6: 4.

Define-se o pai como o laço de união no seio da família.

“É ele que une mediante sua afeição devotada, forte e fervente aos membros da família – mãe e filhos” L.A. p.211.

É na construção da força da união familiar, que o pai deve ser o centro, o elo de ligação.

O esposo e pai é o cabeça da família. Ele é responsável em todos os sentidos pelo bem estar da família que ele constitui.

Ele esta investido de responsabilidade e autoridade para dirigir os membros de sua família.

O pai é o centro da família todas as coisas em família deve convergir para ele.

Ele é o legislador da família;

Ele é o provedor

Ele é o educador

Ele deve ser um homem modelo para o filho.

Quão grande é a responsabilidade dos pais da dar aos filhos, o exemplo digno de ser imitado por atos e palavras.

Ele deve ser um amigo inseparável de seu filho.

Tirar tempo para eles;

Brincar com eles;

Interessar-se pelos seus problemas.

II. A mãe e Esposa

Que tipo de trabalho deve desempenhar a esposa e mãe para a edificação do lar?

A esfera de atividade da mãe pode ser humilde e simples, mas sua influencia é tão duradoura como a eternidade.

Depois de Deus, o poder da mãe para o ser é a maior graça conhecida na Terra.

A criança é mais prontamente impressionada e influenciada pela vida e exemplo da mãe que do pai.

Que mandamentos deus dá para a esposa e mãe? Col. 3: 18; I Cor. 7;10; Ef. 5: 22; I Tim. 3:11.

“O mundo necessita de mães que o sejam não meramente no nome, mais em todo o sentido da palavra. Podemos dizer com segurança que os deveres que distinguem a mulher são mais sagrados, mais santos que os do homem. 

Compreenda a mulher a santidade de uma obra e na força e temor de Deus e assuma a missão de sua vida. Eduque seus filhos para serem úteis neste mundo e para o lar no mundo melhor”. L.A. p.133

III - Filhos

Que tipo de trabalho os filhos devem desempenhar na edificação do seu lar?

Há uma grande responsabilidade também por parte dos filhos em tornar seu lar uma benção. Não estão isentos dos seus deveres para com o seu lar e seus pais.

A Srª White escreveu algumas orientações para os filhos: “Os filhos devem sentir-se em dívida para com os pais, que lhes têm velado a infância e cuidado deles nas enfermidades”. L.A.p. 292.

“ Nestes últimos dias os filhos se fazem notar tanto por sua desobediência e desrespeito, que Deus os tem observado especialmente, e isto constitui um sinal da proximidade do fim. 

É um indicio de que Satanás tem completo domínio sobre a mente dos jovens. L.A. p.293.

“Filhos que desonram e desobedecem aos pais, e não levam em conta seus conselhos e instruções, não podem ter parte na Nova Terra. 

A Terra purificada não será lugar para filhas ou filhos rebeldes, desobedientes, ingratos... 

Nenhum transgressor do mandamento pode herdar o reino dos Céus”. L.A.p. 295.

Quais os conselhos bíblicos para os filhos? Ef. 6:1-2; Pv. 10:1.

Os filhos pertencem a Deus. Gen. 33: 5; Sal. 127: 3; Isa. 8:18

O filho sábio fala a verdade;

O filho louco mente;

O filho sábio obedece;

O filho louco desobedece;

O filho sábio ajuda seu pai a viver;

O filho louco mata seu pai por drogas;

O filho sábio traz alegria;

O filho louco é a tristeza de sua mãe.

Conclusão:

Deus através de Sua revelação nos deixou bem claro de como viver em família. Seu desejo é edificar cada lar. Ver cada família como uma canção.

Seus conselhos para isso são: Mat. 22: 37-40

“Quando nós aprendermos a nos relacionar bem com Deus e com o nosso próximo, certamente seremos uma benção para Deus, para a comunidade e para a nossa família.

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JACÓ ABENÇOA OS FILHOS DE JOSÉ

 JACÓ ABENÇOA OS FILHOS DE JOSÉ


TEXTO BASE HB 11: 21

Lemos em Hebreus 11: 21 que: "Pela fé Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José, e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou."

Este capítulo nos dá outra oportunidade para vermos a maturidade espiritual de Jacó. 
Ele mudou muito desde a sua juventude, e seu exemplo nos mostra como a vida espiritual envolve crescimento e desenvolvimento.

A vida espiritual não é uma experiência emocional que acontece num momento, mas é descrita na Bíblia como andar no Espírito. 



Em 2ª Pedro 3: 18 lemos: "Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo."

Quando Jacó era jovem, havia preponderância do que chamamos de "a velha natureza". 

Assim como aconteceu com ele, devemos esperar o crescimento e amadurecimento do fruto do Espírito em nosso caráter. 

Mas rendamos graças a Deus por isto ser possível em nossas vidas, e pela paciência que Ele tem conosco. 

Também podemos agradecê-lo porque ele não interfere, como talvez nós faríamos, para forçar o desenvolvimento. 

Ele foi paciente com Jacó, e é paciente conosco.

José, ocupado com os negócios de Estado, foi correndo visitar seu pai quando soube que ele estava enfermo, e levou consigo seus dois filhos, Manassés e Efraim. 

Israel esforçou-se e assentou no leito para recebê-lo. 

Estes detalhes nos indicam o grande amor de José para com seu pai, e o respeito que tinha de seu pai.

Para Jacó, José era seu filho predileto, praticamente ressuscitado e elevado a um glorioso posto. 
José, ainda, havia salvo toda a sua família de uma fome calamitosa. Isto fez Jacó refletir na maneira como Deus encaminhou as circunstâncias da sua vida e lembrar-se da ocasião em que Deus apareceu novamente para ele em Luz, que ele chamou Betel (capítulo 35: 9-15), quando voltava de Padã-Arã, e o abençoou prometendo que faria dele uma multidão de povos, e daria a terra de Canaã à sua descendência em possessão perpétua.

Em sua juventude, Jacó pensava que era esperto e que conseguiria tudo mediante seus próprios esforços e artimanhas, mas agora, com a experiência de sua longa vida, ele demonstra que confia em Deus para o cumprimento de sua promessa.

A promessa de Deus feita aos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, percorre a Bíblia inteira e tem três aspectos:

1 - a nação
2 - a terra
3 - a bênção

Os primeiros dois são os que Jacó cita para José. 

Mas o terceiro é o aspecto mais importante para nós: em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra (capítulo 28: 14). 

Dois terços da promessa, feita mais de quatro milênios atrás, já foram cumpridos (1 e 3) faltando apenas um terço (2) pois os descendentes de Israel ainda não possuem a terra prometida em perpetuidade. 

Quando lhes for dada pelas mãos de Deus, viverão em paz, segurança e tranqüilidade (Isaías 32: 17,18).

Nesta ocasião Jacó adotou como seus filhos diretos os dois filhos de José, que passaram a ter os mesmos direitos que seus próprios filhos, assegurando assim a José uma porção dobrada da sua herança. 

Em conseqüência, cada um dos dois netos formou uma tribo.

Disto deduziríamos que haviam treze tribos em Israel, pois Jacó tinha outros onze filhos. 

Acontece, porém que os descendentes de Levi não eram considerados como uma tribo, tendo sido dedicados ao serviço de Deus, ministrando como sacerdotes entre as tribos.

Jacó em seguida se lembra da sua querida esposa Raquel, mãe de José, da sua morte e sepultura próximo a Belém (ainda está lá).

Quando José fora vendido como escravo, Jacó pensara que ele estava morto e chorara por ele (Gênesis 37: 30). 

Mas eventualmente o plano de Deus permitiu a Jacó não só ver seu filho outra vez, mas também seus netos.

Nossas circunstâncias nunca são tão ruins a ponto de não podermos alcançar a ajuda de Deus: Jacó recebeu seu filho de volta, Jó uma nova família (Jó 42:10-17), Maria seu irmão Lázaro (João 11: 1-44). 

Nunca devemos nos desesperar, pois pertencemos a um Deus amoroso. Nunca sabemos o bem que Ele pode fazer surgir de uma situação que nos parece sem esperança.

José trouxe seus filhos a Jacó para que ele os abençoasse. 

Aquele sobre quem ele colocasse sua mão direita receberia a benção principal.

Como profeta de Deus, Jacó sabia que o mais novo, Efraim, teria preeminência sobre seu irmão mais velho: 

outra vez não seria exercido o direito à primogenitura. Sem saber disso, José colocou Manassés do lado direito de Jacó. 

Mesmo sem poder ver (pois como Isaque, Jacó havia perdido a visão em sua velhice, possivelmente devido a cataratas), Jacó percebeu quem era quem e simplesmente cruzou seus braços para que sua mão direita repousasse sobre Efraim.

É interessante ver quantas vezes Deus não mantém o direito da primogenitura; embora ele conste da sua lei (Deuteronômio 21:17), este direito é uma convenção que vem desde os tempos mais antigos, pela qual o filho mais velho recebe toda, ou a maior parte da herança paterna, junto com a responsabilidade de cuidar pela sua mãe viva e irmãs solteiras. 

Deus não se prende a estas convenções.

Ao abençoar José, Jacó faz a primeira referência a Deus como Pastor (sustentouno original é pastoreou) nas Escrituras: ele agora distinguia claramente como Deus havia cuidado dele através da sua longa e atribulada vida.

Também declara que o Anjo era Deus (capítulo 16: 10), uma teofania do Filho de Deus, que dois milênios mais tarde nasceu entre nós como Jesus Cristo. 

A palavra traduzida livrado também aparece pela primeira vez, significa salvar,remir, ou agir como libertador (Êxodo 6: 6, Levítico 27:13, Rute 4: 4, Isaías 59: 20), o que Deus é para todo aquele que crê em seu Filho.

Mesmo desagradando a José, Jacó colocou o nome de Efraim adiante do de Manassés. Séculos mais tarde vemos o cumprimento desta profecia pois:

a tribo de Manassés marchou debaixo do estandarte de Efraim no deserto (Números 2:18-24).
Josué, líder do povo de Israel depois de Moisés, veio da tribo de Efraim.

depois da divisão do reino nos tempos de Jeroboão, a tribo de Efraim (como predito no versículo 19) tornou-se tão predominante no reino do norte, que seu nome foi identificado com Israel (Isaías 7: 2; Oséias 4:17; 13:1).

Jacó deu aos filhos de José por herança mais terras em Canaã do que seus outros filhos teriam. 
Este foi um presente pessoal de um declive montanhoso onde estava Siquém (Josué 24: 32) perto de Sicar na futura Samaria (João 4: 5). 

Jacó primeiro comprou o terreno de um amorreu, depois teve que retomá-lo à força. 
Hoje é disputado entre os palestinos e o país de Israel (West Bank).

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Benção da Mão Cruzada - Jacó Abençoa os Filhos de José ( 2 )

Texto base: Hb 11: 21

Lemos em Hebreus 11: 21 que: "Pela fé Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José, e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou."
Este capítulo nos dá outra oportunidade para vermos a maturidade espiritual de Jacó. 

Ele mudou muito desde a sua juventude, e seu exemplo nos mostra como a vida espiritual envolve crescimento e desenvolvimento.

A vida espiritual não é uma experiência emocional que acontece num momento, mas é descrita na Bíblia como andar no Espírito. 

Em 2ª Pedro 3: 18 lemos: "Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo."

Quando Jacó era jovem, havia preponderância do que chamamos de "a velha natureza". 

Assim como aconteceu com ele, devemos esperar o crescimento e amadurecimento do fruto do Espírito em nosso caráter. 

Mas rendamos graças a Deus por isto ser possível em nossas vidas, e pela paciência que Ele tem conosco. 

Também podemos agradecê-lo porque ele não interfere, como talvez nós faríamos, para forçar o desenvolvimento. 

Ele foi paciente com Jacó, e é paciente conosco.

José, ocupado com os negócios de Estado, foi correndo visitar seu pai quando soube que ele estava enfermo, e levou consigo seus dois filhos, Manassés e Efraim. 

Israel esforçou-se e assentou no leito para recebê-lo. 

Estes detalhes nos indicam o grande amor de José para com seu pai, e o respeito que tinha de seu pai.

Para Jacó, José era seu filho predileto, praticamente ressuscitado e elevado a um glorioso posto. 
José, ainda, havia salvo toda a sua família de uma fome calamitosa. 

Isto fez Jacó refletir na maneira como Deus encaminhou as circunstâncias da sua vida e lembrar-se da ocasião em que Deus apareceu novamente para ele em Luz, que ele chamou Betel (capítulo 35: 9-15), quando voltava de Padã-Arã, e o abençoou prometendo que faria dele uma multidão de povos, e daria a terra de Canaã à sua descendência em possessão perpétua.

Em sua juventude, Jacó pensava que era esperto e que conseguiria tudo mediante seus próprios esforços e artimanhas, mas agora, com a experiência de sua longa vida, ele demonstra que confia em Deus para o cumprimento de sua promessa.

A promessa de Deus feita aos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, percorre a Bíblia inteira e tem três aspectos:

1 - a nação

2 - a terra

3 - a bênção

Os primeiros dois são os que Jacó cita para José. 

Mas o terceiro é o aspecto mais importante para nós: em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra (capítulo 28: 14). 

Dois terços da promessa, feita mais de quatro milênios atrás, já foram cumpridos (1 e 3) faltando apenas um terço (2) pois os descendentes de Israel ainda não possuem a terra prometida em perpetuidade. 

Quando lhes for dada pelas mãos de Deus, viverão em paz, segurança e tranqüilidade (Isaías 32: 17,18).

Nesta ocasião Jacó adotou como seus filhos diretos os dois filhos de José, que passaram a ter os mesmos direitos que seus próprios filhos, assegurando assim a José uma porção dobrada da sua herança. 

Em conseqüência, cada um dos dois netos formou uma tribo.

Disto deduziríamos que haviam treze tribos em Israel, pois Jacó tinha outros onze filhos. 

Acontece, porém que os descendentes de Levi não eram considerados como uma tribo, tendo sido dedicados ao serviço de Deus, ministrando como sacerdotes entre as tribos.

Jacó em seguida se lembra da sua querida esposa Raquel, mãe de José, da sua morte e sepultura próximo a Belém (ainda está lá).

Quando José fora vendido como escravo, Jacó pensara que ele estava morto e chorara por ele (Gênesis 37: 30). 

Mas eventualmente o plano de Deus permitiu a Jacó não só ver seu filho outra vez, mas também seus netos.

Nossas circunstâncias nunca são tão ruins a ponto de não podermos alcançar a ajuda de Deus: Jacó recebeu seu filho de volta, Jó uma nova família (Jó 42:10-17), Maria seu irmão Lázaro (João 11: 1-44). 

Nunca devemos nos desesperar, pois pertencemos a um Deus amoroso. Nunca sabemos o bem que Ele pode fazer surgir de uma situação que nos parece sem esperança.

José trouxe seus filhos a Jacó para que ele os abençoasse. 

Aquele sobre quem ele colocasse sua mão direita receberia a benção principal.

Como profeta de Deus, Jacó sabia que o mais novo, Efraim, teria preeminência sobre seu irmão mais velho: 

outra vez não seria exercido o direito à primogenitura. Sem saber disso, José colocou Manassés do lado direito de Jacó. 

Mesmo sem poder ver (pois como Isaque, Jacó havia perdido a visão em sua velhice, possivelmente devido a cataratas), Jacó percebeu quem era quem e simplesmente cruzou seus braços para que sua mão direita repousasse sobre Efraim.

É interessante ver quantas vezes Deus não mantém o direito da primogenitura; embora ele conste da sua lei (Deuteronômio 21:17), este direito é uma convenção que vem desde os tempos mais antigos, pela qual o filho mais velho recebe toda, ou a maior parte da herança paterna, junto com a responsabilidade de cuidar pela sua mãe viva e irmãs solteiras. 

Deus não se prende a estas convenções.

Ao abençoar José, Jacó faz a primeira referência a Deus como Pastor (sustentouno original é pastoreou) nas Escrituras: ele agora distinguia claramente como Deus havia cuidado dele através da sua longa e atribulada vida.

Também declara que o Anjo era Deus (capítulo 16: 10), uma teofania do Filho de Deus, que dois milênios mais tarde nasceu entre nós como Jesus Cristo. 

A palavra traduzida livrado também aparece pela primeira vez, significa salvar,remir, ou agir como libertador (Êxodo 6: 6, Levítico 27:13, Rute 4: 4, Isaías 59: 20), o que Deus é para todo aquele que crê em seu Filho.

Mesmo desagradando a José, Jacó colocou o nome de Efraim adiante do de Manassés. Séculos mais tarde vemos o cumprimento desta profecia pois:

a tribo de Manassés marchou debaixo do estandarte de Efraim no deserto (Números 2:18-24).
Josué, líder do povo de Israel depois de Moisés, veio da tribo de Efraim.depois da divisão do reino nos tempos de Jeroboão, a tribo de Efraim (como predito no versículo 19) tornou-se tão predominante no reino do norte, que seu nome foi identificado com Israel (Isaías 7: 2; Oséias 4:17; 13:1).

Jacó deu aos filhos de José por herança mais terras em Canaã do que seus outros filhos teriam. 
Este foi um presente pessoal de um declive montanhoso onde estava Siquém (Josué 24: 32) perto de Sicar na futura Samaria (João 4: 5). 

Jacó primeiro comprou o terreno de um amorreu, depois teve que retomá-lo à força. 
Hoje é disputado entre os palestinos e o país de Israel (West Bank).

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos unem.

A serviço do Rei,

Pr João Nunes Machado!