quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

temor de deus

TEXTO BASE SALMOS 25: 14

INTRODUÇÃO 

TEMA: TEMOR DE DEUS

“O conselho do Senhor é para aqueles que o temem, e ele lhes faz saber o seu pacto.”
Nos dias em que vivemos, a verdadeira diferença entre um filho de Deus para um bom religioso se resume no temor que este homem possui de Deus.

Porém, hoje em dia, o verdadeiro temor de Deus é muito confundido com alguns rituais religiosos, cacoetes e “santarrices” que vimos no meio do povo de Deus.
A nossa idéia nesta obra é trazer uma luz sobre um assunto que é delineado em toda a Bíblia, principalmente no livro de Provérbios.

AUTORIDADE ESPIRITUAL.!!~

TEXTO BASÍCO GÊNESIS 1:28

INTRODUÇÃO

“Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.”

Nesta singela obra desejamos lançar luz sobre um princípio fundamental da Escritura para que possamos ter uma vida cristã vitoriosa no mundo espiritual, trata-se do princípio de autoridade espiritual, que Cristo delegou a igreja.

Temos que entender que desde o princípio da criação Deus teve a intenção de delegar (outorgar) poder ao homem, para que este governasse o reino animal.


I - DEUS OUTORGOU AUTORIDADE NATURAL AO HOMEM

“E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” Gênesis 1: 28.

Muitas coisas que no Antigo Testamento são figuras, no Novo Testamento houve o cumprimento (Hebreus 8: 5; 10:1), muitas coisas que no Velho Testamento tratam ao mundo natural, no Novo há paralelismo em relação ao espiritual, é isso justamente o que ocorre com o princípio de autoridade espiritual.

No início Deus outorgou ao homem poder para governar o mundo natural, no Novo Testamento Cristo outorgou a Igreja o domínio sobre os demônios (principados e potestades)

II - A AUTORIDADE ESPIRITUAL ESTÁ ACIMA DE PODER

“Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum.” Lucas 10: 19.
O contexto dessa passagem de Lucas mostra que Jesus Cristo deu a Igreja (os seus filhos) autoridade sobre o poder maligno.

Aqui cabe algumas elucidações.

Em primeiro lugar, poderíamos exemplificar essa idéia como um exército. 

Cristo nos colocou na posição de Coronéis, sendo que temos supremo domínio sobre os militares abaixo da nossa patente.

Assim sendo, um cabo (no nosso exemplo um demônio), mesmo sendo mais forte fisicamente que o Coronel é obrigado a obedecer as ordens do Coronel, independente do seu poder, pois a ordem parte de cima para baixo. 

Não interessa se o Coronel só consegue levantar 30 Kg e o Cabo 200 Kg com sua força física, o que importa é quem está acima na patente.

Cristo, outorgou a igreja a condição de estar acima de principados e potestades (os demônios).

Não importa o vigor físico ou o “barulho” que o diabo possa fazer, existe uma questão bem simples a considerar.

A igreja está acima dele, e o mal sai ou ele sai, independente da força que o inimigo possua. Muitas vezes os cristãos erram neste quesito.

Ficam amedrontados, fazem o jogo do diabo e perdem a batalha. Não podemos ser assim.

Davi foi um bom exemplo de um vencedor, pois quando ele lutou contra Golias ele não olhou para sua própria condição (I Sm 17: 45), ele não se comparou com o gigante.

Ele comparou Golias com o seu Deus, e o menino pode vencer o grandalhão porque sabia que Deus era com ele pra derrubar o inimigo.

Em segundo lugar cabe outra consideração. 

O coronel quando manda, ele sabe que a sua ordem será obedecida pelos seus comandados, ele não precisa ficar inspecionando cada tarefa que ele mandou fazer.

Os militares abaixo simplesmente obedecem porque sabem quem está mandando. Neste ponto muitos cristãos entram em derrota, pois eles possuem a autoridade espiritual delegada por Cristo, mas agem como se não a tivessem, ora ordenam ao diabo que solte determinada área, mas logo em seguida anulam a sua ordem indo “ver” a se a sua ordem foi cumprida. Poderíamos dizer que quem crê manda e aguarda que seja cumprida a sua ordem.

III - SABER NOSSA POSIÇÃO É CHAVE NO USO DA AUTORIDADE

“e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus,” Efésios 2: 6.

Muitos ainda vivem olhando só para o mundo natural, não aprenderam a crer na palavra de Deus que afirma que estamos posicionalmente junto com Cristo nos lugares celestiais.

A Bíblia fala sobre 3 domínios.

O primeiro domínio é o natural (na terra) que está sobre o homem natural; o segundo domínio está no governo dos ares, que Satanás e seus demônios exercem (Efésios 6:12).

O último domínio está nos Lugares Celestiais, onde o cristão está posicionado em Cristo. Portanto, estamos acima de todo poder maligno.

Algo interessante a dizer, se Satanás nos colocar no mundo natural, na esfera da carne ele consegue exercer domínio sobre nós (inclusive os cristãos), os filhos de Deus só podem exercer domínio sobre as trevas se eles estiverem em Cristo exercendo a autoridade sobre os demônios. Este é o único jeito dos cristãos triunfarem, é através da posição que Cristo nos deu.

Que possamos fazer bom uso dela!

IV - PRINCÍPIO DE AUTORIDADE ESPIRITUAL FUNCIONA COMO O NATURAL

"Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este:

Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.” Mateus 8: 9.

Como as coisas são no mundo natural é um espelho no espiritual (conforme Jo 3:12; I Co 15: 38). Uma das afirmações mais fortes de Cristo sobre a fé humana está baseada nesta observação.

É a história de um centurião do exército romano que tinha entendido o princípio de autoridade espiritual.

Este homem compreendeu que ele estava sujeito e podia sujeitar alguns, e como ele se sujeitou a Cristo ele podia sujeitar a enfermidade. Cristo afirmou que nem em Israel havia encontrado fé como essa, uma fé vigorosa sabe muito bem utilizar a unção que Deus nos outorgou pela autoridade por ele delegada.

Este é talvez o único princípio que aumenta a nossa posição de autoridade espiritual.

A Bíblia manda nos sujeitarmos a Deus e resistir ao diabo (Tiago 4: 7).

Quanto mais nos sujeitamos a Deus mais poder temos para sujeitar aos demônios. Isso faz toda a diferença!

Paulo tinha domínio sobre os demônios (At 19: 13), mas os 7 filhos de um sumo sacerdote não possuíam este domínio.

Poderíamos nos perguntar por quê? Ambos utilizavam as mesmas palavras (“em nome de Jesus eu te ordeno, saia”), mas somente as palavras de Paulo eram obedecidas no mundo espiritual. Podemos responder que certamente em Paulo havia unção e poder para expelir demônios porque ele estava sujeito a Deus, e, em Cristo, ele podia ordenar ao mal que se retirasse.

Já os judeus, agindo no mundo natural nada puderam fazer contra os demônios senão correrem para salvarem as suas vidas. Eis uma grande diferença.

V - A AUTORIDADE É MINISTRAÇÃO DE CIMA PARA BAIXO

“E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” Marcos 1: 27.

O governo de Deus vem sempre através de um confronto com o reino das trevas. Sabendo que estamos acima do reino do mal podemos ministrar aos demônios de cima para baixo.

Um ponto interessante a tocar nesse assunto é o seguinte. Todos os cristãos na terra possuem um inimigo, quer eles creiam ou não. Satanás está fazendo o possível para anular o poder da Igreja para gerar novas vidas em Cristo, ele vai atacar a finança, a saúde e os relacionamentos de qualquer filho de Deus.
Devemos entender que a nossa luta não é contra “carne ou sangue” (Efésios 6:

12), nossa luta não é contra o homem, mas contra demônios, contra as forças espirituais invisíveis do mal.

Se não utilizarmos a autoridade espiritual que Deus nos outorgou seremos duramente castigados por Satanás, por isso muitos cristãos possuem uma vida tão sofrível, ainda não aprenderam a exercer domínio sobre o mal.

VI  - QUEM TEM AUTORIDADE ESPIRITUAL SABE O QUE TÁ DIZENDO

“Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.” Mateus 7: 29.

Escribas viviam “filosofando” sobre a palavra de Deus, para eles nada era certo. Jesus tinha um diferencial, ele conhecia a palavra de Deus profundamente, e não ensinava filosofia, ensinava o sim sim e não não de Deus (Mt 5: 37).

Quem possui autoridade espiritual delegada por Deus não fica no “sabe, talvez, acho que é assim...” quem possui a autoridade espiritual delegada por Cristo é firme em suas convicções, é uma pessoa intrépida, que enfrenta qualquer problema, é alguém que não muda a confissão ante a adversidade, é alguém que fala de algo que vive e não apenas de algo que pensa.

Um princípio que fazia o ministério de Cristo tão frutífero era uma confissão ajustada com uma prática, ou seja, Jesus tinha não só uma doutrina, ele vivia o que ele falava, isso tornava as suas palavras poderosas e cheias de vida.

VII  - O EXERCÍCIO DA AUTORIDADE ESPIRITUAL QUE CRISTO NOS OUTORGOU FAZ TODA A DIFERENÇA EM NOSSA VIDA

Cristo afirmou:

“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” Mateus 16: 18.

Jesus disse que “sobre esta pedra” (a confissão de Pedro que Jesus era o Senhor) a Igreja seria edificada e as portas do inferno não prevaleceriam.

A idéia que temos é que o único meio da Igreja ser “edificada” é através do exercício da autoridade que Deus nos concedeu.

Outro ponto interessante a considerar sobre este verso é que Jesus trata os infernos (portas) como algo estático (parado), mas trata a Igreja, os seus filhos, como algo dinâmico, como uma força em movimento que adentra no mundo espiritual e prevalece contra as portas, saqueando as almas do inferno. Por causa desta afirmação nos obrigamos a discordar de alguns que ensinam que os cristãos não devem ser ativos na luta contra principados e potestades.

A resistência que o cristão exerce sobre Satanás nunca deve ser passiva, deve ser uma resistência ativa, como se fosse num jogo de futebol americano, o cristão deve “empurrar” as portas (forças demoníacas) para trás e prevalecer pela graça de Deus nele.

Conclusão:

Todas as igrejas que tem prosperado neste século tem sido congregações que combatem as trevas, e não aquelas que ficam somente levando golpes no escudo da fé.

Quem vence nestes dias são as pessoas que usam do escudo para defender e atacar.

Que Deus nos abra os olhos sobre este assunto, que possamos exercer tudo o que Cristo conquistou por nós na cruz e que possamos ser filhos que dão fruto para o Pai. Essa é a minha sincera orar

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

TRÊS CAMPOS DE BATALHA.!!

TEXTO BASÍCO EFESIOS 6:10-20

INTRODUÇÃO

10° Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

11° Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo;

12° pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.

13° Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes.

14° Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,

15° e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz,

16° tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.

17° Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

18° com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos,

19° e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho,

20° “pelo qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar.”

Nos dias de hoje muito se fala sobre batalha espiritual, mas percebemos um certo desiquilíbrio nos cristãos quando o assunto se refere a guerra no mundo espiritual.

Alguns simplesmente ignoram o adversário, o que é totalmente destruidor (seria como um soldado estar num campo de batalha despreocupado com as armas do seu inimigo, fatalmente irá ser o primeiro a morrer do exército).

Também existe um outro extremo, cristãos que vivem 24 horas por dia só falando nisso e vivendo uma constante batalha com o inimigo.

Muitos parecem que estão vivendo um drama de um filme. Tudo é diabo.

Isso gera uma distorção quanto aos propósitos de vida, visto que nenhum soldado da face da terra permanece 24 horas em batalha, ele se alimenta, dorme como qualquer outro ser humano, a diferença do soldado para um civil comum é que o soldado está sempre em estado de alerta (vigilância contínua) e tem um propósito de vida (destruir os inimigos, assim como Cristo veio para destruir as obras do diabo I João 3: 8b).

“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” II Coríntios 10: 3-5.
O reconhecimento mental que Jesus venceu o diabo na cruz não nos basta para vencermos o maligno.

Com certeza, ter tal conhecimento é de muito valia, mas como tudo na vida, o conhecimento deve ser exercido, os cristãos devem saber da autoridade que Jesus delegou a Igreja e fazer uso dela.

“Eis que vos dou autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.” Lucas 10:19.

Se nós cristãos não exercermos autoridade sobre o maligno, ele o fará, mesmo sem direito, sobre a nossa vida, como fez dominando Adão e Eva no Éden e até hoje tem feito com muitos cristãos que não aprenderam a viver uma vida de comunhão com Deus e resistência ao diabo.

“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tiago 4: 7.

Muitos entendem que a resistência ao maligno deve ser passiva, mas a bíblia não ensina isso. 

Jesus resistiu a Satanás com a Palavra de Deus, numa posição ativa quando foi tentado. (Veja Mateus 4: 1-11).

“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;

E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” Mateus 16:18-19.

Cristo nesta passagem diz a Pedro que a confissão que ele fez sobre o próprio Cristo é a pedra angular para a Edificação da Igreja.

A nossa confissão dos fatos espirituais nos dão vigor para vencermos o maligno. Não vencemos o diabo por argumentações ou cargos que possuímos em instituições eclesiásticas, mas o vencemos pela confissão do nome de Jesus.

Cristo deu a todo o que crê nele autoridade para ir contra o inferno, por isso que a palavra de Deus utiliza a expressão “portas do inferno”, ora, uma porta é algo parado, nós cristãos, que temos que ser ousados em Deus e prevalecermos contra as portas, saqueando o inferno.

“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.

Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.

E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.” II Timóteo 2:1-5.
A graça de Cristo nos dá vigor para vencer o maligno.

Neste particular, a graça nada mais é senão o próprio Senhor Jesus, pois a palavra fala que ele é cheio de graça e verdade (João 1: 14).

Nos enchemos dele quanto mais nos ENTREGAMOS a Deus. Homens usados por Deus foram homens entregues a Ele. O Soldado fiel sofre junto com a causa que ele serve.

O soldado tem um alvo, vencer, e para conseguir isso muitas vezes faz alguns sacrifícios de vontades pessoais, a fim de frutificar para quem o chamou.

OS TRÊS CAMPOS DE BATALHA:

A Batalha Espiritual geralmente se desenvolve em três campos de guerra:

1 – Mente: (II Coríntios 10: 3-5). A primeira área que o inimigo vai tentar tomar de nós são os nossos pensamentos. 

Nossos pensamentos se tornam em ações, com a nossa mente em suas mãos, o diabo consegue nos governar facilmente.

Por isso necessário é o Capacete da Salvação, ou seja, devemos por em nossa cabeça que somos salvos em Cristo, devemos contra toda investida maligna nos guardarmos com a convicção que somos de Deus e pertencemos a ele. Todo cristão que fracassa nesta área é presa fácil a cair.

2 – Lábios (Pv 18: 21, Sl 141: 3, Mt 15:18, Tg 3:10).

A bíblia muito fala sobre a língua, diz a palavra de Deus que morte e vida estão no poder da língua. 

Podemos nos suicidar espiritualmente se Satanás tomar governo de nossos lábios.

Por isso, devemos ser vigilantes, sempre abençoadores, ministradores de graça no nosso falar.

O que confessamos nos tornamos. Se confessarmos derrota seremos derrotados, se confessarmos o que a palavra de Deus diz, seremos mais que vencedores em Cristo.

3 – Coração (Pv 4: 23, Hb 12: 14-15; Hb 3: 12-13).

O coração segundo as Escrituras é a fonte da vida, se ele for atingido, nossa vida acabará.

Por isso é importante aos cristãos manter um espírito perdoador sempre, guardar as suas emoções em Deus e se livrarem de toda ininquidade (sentimentos ruins como amargura).

A Couraça da Justiça tem muito valia neste particular.

CONDICIONAMENTO PARA VENCER

Para vencermos o maligno precisamos:

1 - Declarar os fatos espirituais (Joel 3:10). Falar com a nossa boca audivelmente a palavra de Deus.

2 – Nos fortalecermos em Deus através do estudo da Palavra e da oração (Efésios 6:10);

3 – Louvar a Deus (II Crônicas 20: 22). Jericó ruiu somente através do louvor a Deus.

O louvor libera o poder de Deus para agir em nosso favor, pois a palavra afirma que no meio dos louvores Deus habita (Salmo 22: 3), onde Deus está, não pode haver derrota.

4 – Fé e boa consciência (I Timóteo 1: 19). A fé vence o mundo (I João 5:4), mas se não mantermos uma consciência pura, fatalmente seremos destruídos. Por isso é muito importante sermos sensíveis ao Espírito Santo e lhe obedecer em tudo.

5 – Tenha propósito de Deus em sua vida (Provérbios 19: 21, Atos 11: 23). Deus é um Deus de propósitos, como seus filhos temos que ter propósitos na vida também.

Se não tivermos propósito a primeira dificuldade que o inimigo nos apresentar será motivo de desistência.

6 – Vigilância (Marcos 13: 33). O inimigo geralmente ataca de surpresa. Se não estivermos em estado de vigilância fatalmente seremos atingidos.

COMO AS COISAS FUNCIONAM NO MUNDO ESPIRITUAL?

“Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras.

Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia.” Daniel 10:12-13.

Muitas coisas espiritualmente demoram dias, muitas vezes anos. Neste exemplo de Daniel, houve uma tranqueira espiritual, os anjos de Deus demoraram 21 dias para conseguirem êxito sobre Satanás.

Se Daniel tivesse abandonado a sua posição neste período, ele não teria alcançado a bênção.

Por isso se faz importante termos posição firme e convicção, sabermos esperar em Deus e nos mantermos em oração.

Deste relato também constatamos que necessitamos de auxílio dos anjos de Deus. Muitas distorções existem sobre esse assunto, mas a palavra de Deus nos afirma que eles são espíritos ministradores em favor daqueles que irão herdar a vida eterna (Hebreus 1: 14), portanto, nós cristãos, temos que fazer uso desse auxílio divino. 

Destaco que nunca devemos falar com anjos ou orar para eles, isso é um erro.

Devemos pedir a Deus que envie anjos para nos ajudar e ministrar em nosso favor. 

Quem governa os anjos é o nosso Pai Celeste, devemos pedir a ele tais coisas.

CONSELHOS PRÁTICOS:

Tome o mundo por adversário. Muitos cristãos querem vencer uma batalha de um inimigo que na verdade é amigo deles (I João 2:15-17).

Mantenha uma vida de oração e busca na presença de Deus, isso trará mais graça para um enfrentamento com as trevas quando necessário (veja Atos 19:15).

Muitas coisas no mundo espiritual são tranqueiras postas pelo inimigo, são como cidadelas fortificadas (Daniel 10: 12-13), temos que ter paciência para derrubarmos as cidades fortes do inimigo e propósitos constantes.

Aprenda a discernir as situações de sua vida, se você detectar a presença do inimigo em alguma área. 

Repreenda com voz (pois o diabo não ouve o nosso pensamento), se você está em um ambiente onde possui incrédulos, vá a algum lugar retirado (por exemplo: banheiro) e exerça autoridade sobre ele (Diga: “diabo, fora desta área, eu te proíbo de agir na minha vida, em nome de Jesus”

Jejum é uma boa arma no enfrentamento das trevas (Marcos 9: 29), mas nunca se esqueça de possuir um caráter de uma pessoa que possui uma vida jejuada (leia Isaías 58: 1-14).

Aprenda a enfrentar o inimigo com os fatos da palavra de Deus. Se Jesus usou a palavra para vencer o maligno, não pense que com você será diferente (Apocalipse 12: 11).

Não combata na área mental. Golias quis levar Davi ao seu campo de batalha.

Davi lutou e venceu porque não lutou com a armadura de homens, mas lutou com aquilo que ele tinha em Deus. 

Josué enfrentou o inimigo pedindo a Deus que o sol parasse porque o inimigo lutava melhor à noite.

Se você duelar com o diabo na esfera mental, nos argumentos, você sempre será derrotado. Aprenda a declarar as verdades espirituais contidas na Escritura Sagrada.

Creia no poder perdoador do sangue de Jesus. Muitos acham que não precisam ter suas emoções tratadas em Deus.

Mas se não tivermos uma consciência limpa do pecado, nunca poderemos enfrentar as trevas, pois o Acusador vai nos desestabilizar e nos tirar a intrepidez. Mas creia, se você pediu perdão dos teus erros a Deus, ele perdoou (I João 1: 9).

Gostaria de terminar dizendo que o cristão não é apenas um soldado de Deus, isso é uma parte da verdade, realmente, somos soldados e estamos engajados em uma batalha contra as forças espirituais da maldade, nos lugares celestes, mas nunca devemos esquecer que antes de sermos soldados, somos filhos, e o nosso Pai espera que tenhamos um relacionamento assim com ele.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

JESUS O MULTIPLICADOR

TEXTO BASE Marcos 6: 30 - 44

INTRIDUÇÃO

30° Reuniram-se os apóstolos com Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado.

31ª Ao que ele lhes disse: Vinde vós, à parte, para um lugar deserto, e descansai um pouco. Porque eram muitos os que vinham e iam, e não tinham tempo nem para comer.

32ª Retiraram-se, pois, no barco para um lugar deserto, à parte.

33ª Muitos, porém, os viram partir, e os reconheceram; e para lá correram a pé de todas as cidades, e ali chegaram primeiro do que eles.

34ª E Jesus, ao desembarcar, viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.

35ª Estando a hora já muito adiantada, aproximaram-se dele seus discípulos e disseram: O lugar é deserto, e a hora já está muito adiantada;

36ª despede-os, para que vão aos sítios e às aldeias, em redor, e comprem para si o que comer.
37ª Ele, porém, lhes respondeu: Dai-lhes vós de comer. Então eles lhe perguntaram: Havemos de ir comprar duzentos denários de pão e dar-lhes de comer?

38ª Ao que ele lhes disse: Quantos pães tendes? Ide ver. E, tendo-se informado, responderam: Cinco pães e dois peixes.

39ª Então lhes ordenou que a todos fizessem reclinar-se, em grupos, sobre a relva verde.

40ª E reclinaram-se em grupos de cem e de cinqüenta.

41ª E tomando os cinco pães e os dois peixes, e erguendo os olhos ao céu, os abençoou; partiu os pães e os entregava a seus discípulos para lhos servirem; também repartiu os dois peixes por todos.

42ª E todos comeram e se fartaram.

43ª Em seguida, recolheram doze cestos cheios dos pedaços de pão e de peixe.

44ª Ora, os que comeram os pães eram cinco mil homens.

“Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado.

E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham.

Então, foram sós no barco para um lugar solitário. Muitos, porém, os viram partir e, reconhecendo-os, correram para lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram antes deles.

Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas.

Em declinando a tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram:
É deserto este lugar, e já avançada a hora; despede-os para que, passando pelos campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer.

Porém ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?

E ele lhes disse: Quantos pães tendes? Ide ver! E, sabendo-o eles, responderam:
Cinco pães e dois peixes. Então, Jesus lhes ordenou que todos se assentassem, em grupos, sobre a relva verde.
E o fizeram, repartindo-se em grupos de cem em cem e de cinqüenta em cinqüenta.

Tomando ele os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou; e, partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem; e por todos repartiu também os dois peixes.

Todos comeram e se fartaram; e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe.
“Os que comeram dos pães eram cinco mil homens.” Marcos 6: 30-44

O milagre da multiplicação dos pães é o único evento (além da morte e ressurreição do Senhor) que é registrado nos 4 evangelhos. No evangelho de Mateus e de Marcos a bíblia apresenta inclusive a segunda multiplicação dos pães.

Desde o Antigo Testamento Deus mostra o seu poder de prover o necessário ao seu povo.

Veja:

1° Deus mandou o maná do céu para suprir o seu povo no deserto (Salmo 78: 24);

2° Elias supriu uma viúva gentílica (I Rs 17:10-16);

3ª Eliseu com 20 pães saciou 100 homens (II Rs 4: 42-44);

4ª Jesus multiplicou 5 pães e dois peixes (Mc 6: 30-44; Mt ; Lc; Jo 6:1-10);

5ª Jesus multiplicou 7 pães e alguns peixinhos (Mc 8:1-.; Mt ).

O evento da multiplicação dos pães ocorreu depois da morte de João Batista. Jesus no v. 31 levou os discípulos para descansar.

Depois de um abalo espiritual não devemos nos jogar e fazer a obra desenfreadamente.

Existem muitos cristão feridos batalhando e morrendo no campo. Devemos sim ser curados em Deus para conseguirmos fazer a obra no poder dele.

Necessário é ao povo de Deus depois de um abalo aquietar-se e saber quem é o seu Deus (Sl 46:10),

caso contrário poderemos duvidar do seu poder e sermos mortos pelo inimigo. Jesus preserva os seus!

Jesus encontrou uma multidão desorientada (v. 34).

Ele resolveu este problema através do ensino bíblico.

As pessoas deixaram o conforto de sua casa para ouvirem a Jesus num deserto; lamentavelmente os cristãos desse século têm apresentado uma atitude muito diferente, eles nem sequer participam de reuniões de ensino bíblico, nem que seja próxima a sua casa.

Desejam cultos de unção, mas se esquecem daquilo que deixa a vida deles estabelecida em Deus! Muitos tem esquecido a palavra, isso é muito preocupante.

A palavra é uma dracma que precisa ser encontrada pela igreja de Jesus no século XXII. (Lc 15: 8-9).

No verso 37 vemos o Senhor Jesus lançando sobre os discípulos um encargo. Ele falou: “Dai-lhes vós de comer”.

O Senhor Jesus comissionou a Igreja para alimentar uma multidão num deserto.

 Lamentavelmente quando o Senhor nos dá um encargo espiritual nós racionalizamos e tentamos resolver do modo natural.

Os discípulos apresentaram desculpas para não fazerem o milagre, mas essa era a vontade de Deus - Que eles alimentassem uma multidão.

O encargo da Igreja nos dias de hoje é repartir o Pão da Vida (que é Jesus; veja Jo 6: 35; 48; 51) com os necessitados e famintos.

Lamentavelmente muitos crentes não confiam no poder de Deus e acreditam apenas no poder da sua própria carne contrariando o que diz em Jeremias 17: 5-9. Muitos não conseguem crer que no momento de dificuldade Deus é poderoso para suprir as nossas necessidades (Fp 4:19).

A bíblia diz que os nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus e seus planos são maiores que os nossos (Is 55:8-9). Nós deveríamos aceitar o que diz a palavra e obedecermos a ordem de Jesus sem questionamentos da nossa mente.

Devemos levar nossa mente cativa a obediência de Cristo (II Co 10: M4-5).

Num momento decisivo muitos se acovardam e fogem da sua responsabilidade. 

Deus ainda espera pessoas com que Ele possa contar para que os milagres sejam feitos. Nesta hora o verdadeiro cristão deve dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6: 8).

Devemos ter um espírito voluntário (Sl 51:12), devemos ter interesse e nos apresentarmos como cooperadores de Deus e não ficarmos sentados num banco de uma igreja de uma forma reativa esperando ordens específicas para nos movimentarmos (Lc 17:10).

Outra lição importante que podemos tirar desse episódio. Jesus questionou no v. 38: “O que vocês tem?” Em Êxodo 4: 2 Deus fez a mesma pergunta para Moisés.

Muitas vezes temos apenas cinco pães e dois peixinhos; mas devemos apresentá-los a Deus para que o milagre seja feito. Muitas vezes racionalizamos e dizemos que temos pouco. Mas Deus sempre usou o nosso pouco e fez abundar (Ef 3: 20). Inclusive da pequena provisão veio grande abastança e sobra (v. 43).
Doze cestos cheios foram recolhidos.

Nos v. 39 e 40 o Senhor Jesus organizou a multidão para que o milagre fosse mais rápido. Muitas vezes nós supervalorizamos a unção divina em detrimento a organização.

O Senhor Jesus nunca fez milagres de formas desorganizadas. É claro que não adianta termos uma estrutura se o Deus dos milagres não agir. Mas com uma organização o milagre flui de maneira mais adequada.

Em Marcos 8: N2 Jesus falou que o povo já estava a 3 dias o ouvindo. Neste segundo milagre também entendemos que Deus é poderoso para repetir os milagres na nossa vida.

O segundo milagre é dos perseverantes, daqueles que não foram embora nem no primeiro e no segundo dia. No terceiro dia Jesus se levantou da morte, essa é uma revelação para os discípulos; aqueles que pagam o preço por seguir o Mestre, nem que seja a dano próprio.

Que Deus possa nos dar uma perseverança que vai até o fim (Mt 24:13)!

Na segunda multiplicação o milagre foi menor. Ele ocorreu, ele saciou, mas a sobra foi menor. Muitos podem pensar que no decorrer da vida cristã Deus tenha perdido a sua capacidade de nos suprir, mas isso não é verdade.

No segundo milagre foram apresentados ao Senhor Jesus sete pães e alguns peixinhos, mas sobrou apenas sete cestos. Por que será que ocorreu isso?

A Bíblia traz a resposta. Porque um pão foi escondido.

Em Marcos 8: 14 a Bíblia nos mostra que um pão foi escondido do Senhor Jesus.

Meu querido irmão. Qual é o teu pão escondido? O que tu tens guardado para ti e tens tido medo de compartilhar com os outros? O que tu tens sonegado a Deus?

Ananias e Safira ocultaram um valor de Deus. (At 5: 1-10)

 Isto lhes custou a vida! Muitos de nós temos perdido a nossa vida espiritual por algo que escondemos de Deus. Morremos no espírito. Muitos como Ananias e Safira morreram fisicamente.

Vários estão enfermos porque estão sonegando o perdão, porque não amam como Jesus amou. Que Deus nos livre dessa situação!

Graças a Deus que ele é sábio. Quem entregou os pães no primeiro milagre foi um menino (Jo 6: 9).

 As crianças não ficam fazendo provisão como os adultos para o amanhã, elas não pensam dessa forma.

Se o Senhor Jesus pedisse para você o que tu tinhas? Tu irias apresentar tudo a ele ou você iria segurar uma provisão para si?

Se não apresentarmos o que temos a Deus não haverá milagre algum. O que você tem para apresentar a Deus?

Deus o abençoe ricamente!!!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado