terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

OS DEZ TIPOS DE PASTORES IRRELEVANTES QUE NÃO MERRECEM RESPEITO E ADMIRAÇÃO..*!!!

TEXTO BASÍCO MT 13: 26

INTRODUÇÃO

"E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio."

Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. 

O joio está espalhado dentro da igreja como ensinam as escrituras (Mt 13. 26). 

Isso não é novidade para ninguém. 

Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. 

Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.


OS DEZ PASTORES QUE NÃO RESPEITO E NÃO ADMIRO:

1- O que faz do púlpito um palco de shows = A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. 

Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.

2- O que explora financeiramente as ovelhas = Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro . 

E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais) – e algumas vezes ilegais e antiéticas. 

Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.

3- O que insiste em querer fazer a agenda de Deus = Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Deus agir não merece meu respeito. Segunda-feira: Deus age na família; terça-feira: nas finanças; quarta-feira: Deus dá o Espírito Santo; quinta-feira: Deus faz conversões e sexta-feira: Deus liberta as pessoas de demônios. 

Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem? Para esse pastor, Deus deve adequar-se à sua programação semanal.

4- O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vêm de Deus = Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. 

Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções – falsas – e extravagantes. 
Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem. 

É um ilusionista do púlpito!

5- O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar = Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos. Lança profecias das mais variadas para as pessoas. 

Normalmente suas profecias são absurdas e vazias, porém, a cegueira e falta de conhecimento das pessoas sobre a Palavra de Deus, abre portas para que essas “profecias” sejam cridas como verdade.

6- O que faz com que seus fieis o adorem = Ele é visto como um semideus pelos seus fieis. 

Ele é o poderoso, ele faz milagres e sinais acontecerem, ele é o rei e o centro dos cultos. 

O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo. 

Não prega para pouca gente, só aparece quando tem pessoas suficientes para massagear seu ego insuflado.

7- O que usa o dinheiro das ofertas para seu próprio enriquecimento = Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. 

Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas dos membros de sua igreja e de quem mais querer ajudá-lo a “evangelizar”. 

Segundo ele diz, todo o dinheiro das ofertas é usado para a obra de Deus, porém, seu patrimônio o acusa. 

Ele engana multidões – e babacões – que bancam sua vida de ostentação e riqueza, pois não podem questionar a palavra do todo poderoso líder.

8- O que prega a teologia da prosperidade = Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a teologia da prosperidade é um câncer como alguns dizem, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.

9- O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras = Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreçam seus pensamentos e desejos. 

É um manipulador ardiloso dos textos sagrados, visando unica e exclusivamente que a Bíblia se enquadre em seus pensamentos e planejamentos.

10- O que [acha] que determina a ação de Deus = É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor, que ora determinando, ordenando, exigindo que Deus faça determinadas coisas que, segundo ele, Deus tem de fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!

NÃO POSSO ADMIRAR E RESPEITAR PASTORES COMO ESSES!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado  

7 marcas de um falso mestre!

TEXTO BASE 1  Tm 4: 1 - 2

INTRODUÇÃO

1 - MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

2 - Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;

Nada enriquece mais o inferno do que falsos mestres. Ninguém tem maior alegria em atrair as pessoas para longe da verdade, levando-as ao erro.

Falsos mestres tem estado presentes em todas as eras da história humana; eles tem sempre sido uma praga e sempre estiveram no ramo da falsificação da verdade.

Enquanto suas circunstâncias podem mudar, seus métodos permanecem constantes. Aqui estão sete marcas dos falsos mestres.

1 - Falsos mestres são bajuladores dos homens. 

O que eles ensinam é para agradar mais aos ouvidos do que beneficiar o coração.

Eles fazem cócegas nos ouvidos de seus seguidores com lisonjas e, enquanto isso, tratam coisas santas com esperteza e negligência ao invés de reverência e temor.

Isso contrasta bruscamente com um verdadeiro mestre da Palavra que sabe que é responsável perante Deus e que, por isso, anseia mais agradar a Deus do que aos homens.

Como Paulo diria, “pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração” (1º Tessalonicenses 2. 4).

2 - Falsos mestres guardam suas críticas mais severas aos servos mais fiéis de Deus. 

Falsos mestres criticam aqueles que ensinam a verdade e guardam suas críticas mais acentuadas para aqueles que se apóiam com firmeza no que é verdadeiro.
Nós vemos isso em muitos lugares na Bíblia, como quando Corá e seus amigos se levantaram contra Moisés e Arão (Números 16: 3) e quando o ministério de Paulo estava ameaçado e minado pelos críticos que diziam que, enquanto suas palavras eram fortes, ele mesmo era fraco e sem importância (2ª Coríntios 10.10).
Vemos isso mais notavelmente nos ataques viciosos das autoridades religiosas contra Jesus.
Falsos mestres continuam a repreender e menosprezar servos fiéis de Deus hoje. Entretanto, como Agostinho declarou, “Aquele que prontamente calunia meu bom nome, prontamente aumenta a meu galardão”.

3 - Falsos mestres ensinam sua própria sabedoria e visão. Isso certamente
era verdade nos dias de Jeremias quando Deus disse “Os profetas profetizam mentiras em meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu íntimo são o que eles vos profetizam” (Jeremias 14.14).

E, hoje também, falsos mestres ensinam a loucura dos meros homens ao invés de ensinarem a mais profunda e rica sabedoria de Deus. Paulo sabia: “pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2º Timóteo 4. 3).

4 - Falsos mestres deixam passar o que é de suma importância e, ao contrário, se focam nos pequenos detalhes. 

Jesus diagnosticou essa tendência nos falsos mestres de seu tempo, advertindo-os, “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23. 23).

Falsos mestres colocam uma grande ênfase na sua aderência aos pequenos comandos mesmo quando ignoram os grandes. Paulo advertiu Timóteo daquele que “é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas,  altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1ª Timóteo 6. 4-5).

5 - Falsos mestres obscurecem sua falsa doutrina por trás de um discurso eloquente e do que parece ser uma lógica impressionante.

Assim como uma prostituta se pinta e se perfuma para parecer mais atraente e sedutora, o falso mestre esconde sua blasfêmia e doutrina perigosa atrás de argumentos poderosos e de um uso eloquente da linguagem.

Ele oferece aos seus ouvintes o equivalente espiritual a uma pílula venenosa revestida de ouro; embora possa parecer bonita e valiosa, permanece sendo mortal.
6 - Falsos mestres estão mais preocupados em ganhar os outros para a sua opinião do que em ajudá-los e melhorá-los.

Esse é outro diagnóstico de Jesus quando ele refletiu sobre as normas religiosas dos seus dias. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mateus 23.15).
Falsos mestres não estão em última instância no ramo de melhorar vidas e salvar almas, mas no ramo de convencer mentes e ganhar seguidores.

7 - Falsos mestres exploram seus seguidores. Pedro avisa acerca desse perigo, dizendo: 

“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.

E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (1ª Pedro 2. 1-3).

O falso mestre explora aqueles que o seguem porque eles são gananciosos e desejam as riquezas desse mundo.

Sendo essa uma verdade, eles sempre ensinarão princípios que satisfazem a carne.
Falsos mestres estão preocupados com os bens deles, não com o seu bem; querem servir a si mesmos mais do que aos perdidos; estão satisfeitos em Satanás ter a sua alma contanto que eles possam ter as suas coisas

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

domingo, 2 de fevereiro de 2014

COMO EXERCER A AUTORIDADE QUE DEUS NOS DÁ!


TEXTO BASE LC 10: 19

TEMA: COMO EXERCER A AUTORIDADE QUE DEUS NOS DÁ

INTRODUCÃO 

“Lc 10.19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda força do inimigo. E nada vos fará dano algum”

Estamos em guerra espiritual O exercito inimigo avança pela sociedade, trazendo: toda sorte de males.

Vícios, doenças, opressão, alteração de valores, destruição de lares, casamentos, vidas, família, etc...
Deus também tem seu exercito.

Nós fazemos parte do exercito de Deus

Fomos chamados para exercermos autoridade no mundo espiritual.

Jesus Cristo é o General, Ele nunca perdeu uma batalha.

Autoridade é: DIREITO OU PODER DE MANDAR

Nossa autoridade:

Não se baseia em personalidade ou em sentimentos.

Não depende da nossa maturidade nem do tempo que temos de convertido.

Nossa autoridade se baseia numa instituição legal.

E não perde sua validade mesmo quando nossa fé vacila.

É como um documento registrado em cartório.

(escritura, casamento, procuração, etc.)

A maior preocupação do inimigo

é de que um dia, venhamos a ter certeza de nossa autoridade

e imediatamente passamos a exerce-la.


I.COMO RECEBEMOS A AUTORIDADE?

Quando Deus fez o homem deu-lhe livre arbítrio e domínio, ou seja, autoridade sobre tudo.

Gênesis 1: 26  Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.

Antes só Deus tinha autoridade.

Mas delegou parte dela ao homem e nunca a cassou

É por isso que o ser humano tem liberdade de fazer o que quiser. Tanto o bem como o mal sem interferência de ninguém,



II.COMO PERDEMOS A AUTORIDADE?

O diabo queria essa autoridade.

Foi por isso que ele investiu pesado contra Eva e Adão

Com a queda (a desobediência)  o homem delegou a autoridade que Deus havia lhe dado ao diabo.

O Diabo ainda, através do homem (só assim) ele tem influenciado o mundo e causado tanto mal.

Porém Satanás não possui autoridade completa sobre o mundo.

Ele opera hoje como fez no jardim:

Roubando do homem a autoridade que um dia Deus lhe deu.

O inimigo tentou fazer o mesmo com Jesus, na tentação.

1º Ele quis que Jesus usasse seu poder espiritual para alimentar-se Muitos fazem isso hoje de maneira egoísta.

Lucas 4. 3: Disse-lhe, então, o diabo: Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão.  

Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem.


2. Ele quis que Jesus saltasse de um lugar alto para Deus o amparar.

Seria um grande golpe publicitário para chamar a atenção.

Lucas 4.10 Então, o levou a Jerusalém, e o colocou sobre o pináculo do templo, e disse: Se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.

Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentarás o Senhor, teu Deus.


3.Ofereceu autoridade que ele tinha roubado do homem, para Jesus o adorar.

Seria autoridade sem passar pela vergonha da cruz.

Jesus não sofreria na cruz, mas estaria sujeito ao diabo.

Lucas 4:5-8 E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo. Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua.

Jesus respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.

Jesus foi alvo de todo ódio e rejeição, sofreu todo tipo de perseguição e injustiça.

Porém tudo ele fez, tudo suportou inclusive uma morte dolorosa e lenta na cruz.

com um só objetivo: REASSUMIR a autoridade delegada pelo homem ao diabo,
Jesus deu sua Vida, morreu em nosso Lugar, pagou o alto preço de sangue
Assim que Jesus morreu. Desceu ao HADES. Lá tem dois lados

PARAIZO Lc 24. 23  é no paraíso que o espírito dos justos aguardam a ressurreição.No paraíso ele pregou aos espíritos em prisão (mas não estavam em tormento) Estavam em prisão porque satanás tinha as chaves da morte. Quando Jesus subiu as alturas ele levou cativo o cativeiro. Ef. 4. 8

Jesus foi também do outro lado do Hades. O domínio de Satanás. Ali ele estabeleceu as bases legais da nossa autoridade. 

Ele removeu de satanás a autoridade que ele havia roubado:

Col 2. 15 “e despojando os principados e potestades publicamente os expôs ao desprezo triunfando delas na cruz.”

Colossenses 2: 14  havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.

Agora Jesus tem as chaves da morte e do inferno

“Ap 1.18 Aquele que vive: estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos. E tenho as chaves da morte e do inferno.”

Ap. 3:7 – Sou aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fecha, e que fecha, e ninguém abre
Jesus tomou do diabo o direito de equilibrar o poder neste planeta

Foi para isso que ele veio ao mundo:

Primordialmente para fazer expiação pelo pecado.

E recuperar autoridade perdida pelo homem.

1º Jo 3. 8  para isso se manifestou o filho de Deus PARA DESTRUIR AS OBRAS DO DIABO)
Após o pecado Deus só tinha três opções

Eliminar o ser humano

Retirar do homem o livre arbítrio (autoridade)

Tornar-se homem e como homem triunfar. (foi o que ele fez)


II.DEPOIS DE RECONQUISTAR A AUTORIDADE, JESUS  A DEVOLVE À SUA IGREJA

Lc 1.19 “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões e sobre todo poder do inimigo”.

Mc 16:17-8 estes sinais seguiram aos que crerem. Em meu nome expulsaram os demônios falaram novas línguas, pegaram nas serpente, se beberem alguma coisa mortífera não lhes farão dano algum, e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

Isto é incrível, fabuloso tudo que está nas mãos de satanás está sujeito a nós pela autoridade que Jesus nos dá.

Ao ressuscitar Jesus procurou os discípulos  e entregou-lhes a autoridade que havia tomado de satanás.

Mt 28: 18 Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra... E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.

João 20: 22-23 Recebereis o Espírito Santo se de alguns lhes perdoar os pecados são-lhes perdoados, se lhos retiverdes, são retidos.


IV.AGORA É CONOSCO

Tudo o que Deus poderia fazer, já foi feito.

Se não repreendermos o inimigo ele não será repreendido

Se não o expulsarmos ele não irá embora

Se não colocarmos as mãos sobre os enfermos eles não serão curados

Satanás sabe que temos tal autoridade, mas fica na esperança que a ignoramos.

Não adianta falar sobre autoridade e proclamá-la em alto e bom som Precisamos exerce-la

Existe uma grande diferença em possuir e exercitar a autoridade


V.CINCO INSTRUMENTOS PARA O EXERCÍCIO DA NOSSA AUTORIDADE

1. O nome de Jesus

Mc 16.17 em meu nome expelirão demônios

Esse nome carrega em si mesmo o peso da vitória que ele obteve na cruz e na ressurreição

2.A Palavra de Deus

Ef. 6. 16 Tomai o capacete da salvação e a espada do Espírito que é a palavra de Deus 

Foi com a palavra que Jesus venceu o diabo no deserto

A palavra de Deus é o que Deus é.

3. O Poder do espírito Santo

Atos 1. 8 Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo...

Ficai em Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder...

O espírito Santo é Deus operando em nós.

O sangue de Jesus.

Ap 12. 11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do cordeiro.

Ao mencionar o sangue de Jesus estamos aplicando a cada situação a derrota sofrida pelo inimigo fazendo Deus operar no presente

A sangue de Jesus é um memorial do triunfo de Cristo na cruz

4. Reafirmar as verdades divinas. e pela palavra do testemunho” Ap 12. 11

Podemos citar todas as conquista que temos em Jesus:

Isaias 53  ...Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Tudo posso naquele que me fortalece

Nenhuma condenação há para os que estão em cristo Jesus.

O Sangue de Jesus me purifica de todo pecado.

Nas suas palavras há poder de vida e de morte.

Mateus 17: 20  Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.

Os milagres do novo testamento sempre aconteceram no momento da ação (exercício de autoridade) e não no momento da oração.

Na ressureição de Lázaro: depois de orar Jesus ordenou: “Lázaro Vem para fora”

Na ressureição de Tabita: Atos 9:40  Mas Pedro, tendo feito sair a todos, pondo-se de joelhos, orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te! Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se.

Pedro e João: Atos 3. 6  Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!

Mc 16: 17-8 estes sinais seguiram aos que crerem. Em meu nome expulsaram os demônios falaram novas línguas, pegaram nas serpente, se beberem alguma coisa mortífera não lhes farão dano algum, e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CONDUTA TCRISTÂ - A SEGUNDA ORAÇÃO DE PAULO PELOS OS EFÉSIOS (PARTE II)

TEXTO BASE EF 3: 14 – 21

INTRODUÇÃO

14° Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai,

15. do qual toda família nos céus e na terra toma o nome,

16. para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior;

17. que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor,

18. possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade,

19. e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus.

20. Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,

21. a esse seja glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém.

1. A razão da oração do apóstolo EF 3: 14

"Por esta causa" ou "por causa disto". Temos aqui uma expres¬são repetida pelo apóstolo, que lembra a razão de sua oração.

No início do capítulo 3, ele usa as mesmas palavras; mais uma vez enfatiza e renova a expressão para tornar vivo o fato que o levou a orar outra vez.

Nessa segunda oração, Paulo dá a impressão de ter descoberto (preso em algemas) a força moral e espiritual para estar na presença de Deus em oração e meditação.

A grandeza do amor de Cristo, a consolação do Espírito Santo, fortalecendo-o e revelando-lhe "mistérios espirituais" guardados na eternidade, e só revela¬dos agora, eram, para o apóstolo dos gentios, a vitória maior.

Seus sofrimentos físicos se tornam, a partir de então, uma fonte de bênçãos para si próprio e para a igreja em Éfeso.

2. A postura para a oração EF 3: 14

"... dobro os joelhos". A posição de orar com os "joelhos dobrados" não implica regra.

Não há uma postura determinada na Bíblia para orar, mas dentre as várias posições, o dobrar os joelhos tem o sentido de reverência a Deus.

Entretanto, a posição do corpo não nos é essencial à oração, mas sim a postura do nosso espírito, pois é mais importante a postura interior.

Por outro lado, não devemos vulgarizar posturas para a oração nem anular a importância de uma postura exterior, que pode representar nossa Própria atitude interior.

H. A. Alexander escreveu em A Epístola aos Efésios, páginas. 77 e 78:

"Em sua cela de prisioneiro, apesar dos tornozelos acorrentados, Paulo se ajoelha; mas não se trata apenas de uma atitude física: todo o seu ser se dobra, curva-se com o ardente desejo de que aquilo que lhe foi revelado nos seja comunicado e se torne experiência nossa.

“Verga-se sob o fardo espiritual, que depõe diante do Trono da Graça".

3. Uma oração feita ao Pai EF 3: 14,15

A designação "Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" é peculiar no Novo Testamento e expressa a relação existente entre Deus Pai e os crentes em Cristo Jesus.

As palavras "Pai" e "família" estão intimamente ligadas e se destacam nos versículos 14 e 15. 

Nesse texto, a palavra "Pai", relativa a Deus, é mais que uma simples metáfora; alcança um sentido mais amplo.

Alguns teólogos apresentam-na com o senti¬do daquele que é o originador de todas as coisas.

Todo começo parte dEle, e Ele é antes de todos os começos.

No verso 14, a palavra "Pai" especifica o tipo de paternidade divina.

Em primeiro lugar, Ele é "Pai de nosso Senhor Jesus Cristo", o que indica, numa linguagem tipicamente humana, a revelação do amor de Deus na pessoa de Jesus Cristo, seu Filho.

Essa filiação divina, manifestada em carne, possibilitou uma nova filiação, formando uma nova família para com Deus, pelos méri¬tos de Cristo (Jo 1.12-14).

A palavra "família", como está no verso 15, aparece no texto assim: "do qual toda a família".

No original grego, as palavras "pai" e "família" correspondem apater (pai) e pátria (família ou paternidade).

A tradução mais fiel de pátria é paternidade, mas algumas traduções atualizadas preferem a palavra família.

Parte da frase diz: "toda a família", mas a idéia correta distingue cada família ("toda família").

A continuação da frase apresenta: "... família nos céus e na terra", e indica dois tipos de famílias ou paternidades filiadas a Deus Pai — a família nos céus e a família na terra.
Duas interpretações são possíveis.

A primeira prefere traduzir a expressão "toda a família", com a idéia de que o conceito de família ou paternidade vem de Deus e não se restringe a um tipo de família ou paternidade.

Então, pode haver a família dos astros luminosos nos céus, e a família de todas as coisas criadas por Deus nos céus e na terra.

A segunda interpretação, gramaticalmente, é mais correta, porque traduz "toda família" dentro do contexto geral da Bíblia.

Note-se, também, a distinção "nos céus" e "na terra", que pode ser interpretada de duas maneiras. 

Primeira, "toda a família nos céus" reúne todos os redimidos que já morreram; e "toda a família na terra" reúne todos os redimidos em Cristo que formam a igreja na face da Terra.

Segunda, "toda a família nos céus" reúne os seres celestiais (anjos) que servem a Deus todo o tempo nos céus; e "toda a família na terra" reúne todos os salvos que formam a Igreja de Cristo.

Na tradução de Figueiredo, o verso 15 aparece assim: 

"Do qual toda a paternidade toma o nome nos céus e na terra".

A colocação da frase nessa tradução sugere outra idéia: a palavra "paternidade" no lugar de "família" indica autoridade, ou aquele que exerce autoridade sobre outros.

Entretanto, entendemos que toda autoridade (paternidade) exercida na terra é recebida do Pai Celestial, emerge dEle e não de nós.

Ele é antes de nós! Da paternidade perfeita e plena flui a fonte de toda a autoridade nos céus e na terra (Ef 1.17). 

A força que Paulo dá à paternidade de Deus fortalece sua oração.

4. A vida de plenitude pela oração EF 3: 16 - 21

No início do verso 16, a expressão "riquezas da glória" revela a fonte e indica o depósito de tesouros espirituais, os quais ele chama de "riquezas de glória", e pede ao Pai Celestial que essas riquezas sejam dadas aos efésios.

Quais são as riquezas desse tesouro espiritual? Paulo pediu tanto quanto tinha conhecimento em sua revela¬ção. Ele não foi mesquinho na petição, mas sua fé alcançava uma visão maior: pediu o melhor, pediu as "riquezas da sua glória".

1.  Que sejam corroborados com o poder do Espírito Santo EF 3: 76

"... que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior".

Que significa "corroborar com poder"?

A palavra "corrobo¬rar" significa dar mais força ao que se afirmou; implica em comprovar.

No aspecto espiritual, essa palavra tem um sentido mais profundo.

A petição é "para que sejais corroborados no homem interior".

E vestir o homem interior com uma vestidura de poder e força espiritual.

O espírito do homem, por si só, não tem poder de vencer os ataques malignos (Ef 6.10-12), mas transformado e corroborado (vestido) com o poder do Espírito Santo, ele pode vencer todo o mal.

Esse "poder do Espírito" significa força e energia para lutar contra os ataques satânicos e para servir melhor ao Senhor.

Isso é o fortalecimento espiritual do "homem interior", da nova nature¬za recebida através do novo nascimento (2° Co 5.17).

O poder da carne só poderá ser detido pelo poder do Espírito (Gl 5.16,17).

O homem natural não tem poder para combater o pecado, porque o pecado reside no seu interior. 

Somente pela sua transformação através da obra regeneradora do Espírito Santo é que ele se torna "homem espiritual".

O espírito interior do homem se torna acessível ao Espírito Santo e recebe dEle o fortalecimento espiritual necessário (Rm 7.14,15; 1 Co 2.14,15; Gl 5.17,26).

2.  Para que Cristo habite em seu interior EF 3: 17

"Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações".

A oração do apóstolo mostra a maneira como Deus pode operar no crente, isto é, no seu interior.

Os discípulos viveram fisicamente com Jesus e aprenderam a amá-lo.

Comiam, dormiam, bebiam e andavam com Ele por todas as partes da terra santa, sentindo a sua presença física.

Entretanto, quando Jesus morreu, e no espaço entre a sua morte e a ressurreição, sentiram muito a ausência física dEle.

Depois de ressurreto, Jesus apareceu-lhes algumas vezes e confirmou a promessa de estar sempre com eles, não mais fisicamente, mas invisível, no interior deles.

Os discípulos tiveram dificuldades em entender essa distinção.

Jesus cumpriu essa promessa quando enviou o Espírito Santo, que passou a habitar em seus corações, tornando bem real a sua presença espiritual dentro deles.

No original grego, a palavra "habite" dá a idéia de alguém que entra para tomar conta da casa, o nosso coração.
Ele deve ser o Senhor da casa e Ele a arruma como quer, porque sabe o que é melhor para essa casa.

Como Cristo poderá vir a habitar em nossos corações? O verso 17 diz que é "pela fé", não pelos sentimentos, por admiração Como Cristo poderá vir a habitar em nossos corações?

Ele é convidado a habitar, no sentido de tomar posse, de dirigir nossas vidas.

Não é estar perto ou ao lado, mas dentro de nós. Não é habitar temporariamente, como alguém que aluga um quarto da casa e desconhece o restante, mas é habitar no sentido pleno.

E tomar posse da casa e dirigi-la como bem lhe convier (Rm 8. 9,10).

"... nos vossos corações". A palavra "coração" aparece com dois sentidos na Bíblia.
Primeiro, como os sentimentos à parte do entendi¬mento.

Segundo, como toda a alma, incluindo o intelecto e os sentimentos. ção ou por outro meio qualquer.

A fé é o caminho, a via de acesso, a porta para o Senhor entrar e fazer morada.

O significado dessa morada de Cristo dentro do crente é a união mística entre Cristo e o crente em particular.

Neste último sentido, a Bíblia fala de "coração entendido" (1° Rs 3. 9,12; Pv 8. 5), e também como "pensamentos, planos e conselhos do coração" (Jz 5.15; Pv 19. 21; 20.5).

A palavra "coração" tem significado figurativo na Bíblia e deve ser entendida assim.

O coração é tratado como o centro da vida espiritual do crente.

Caráter, personalidade, mente e vontade são termos modernos que refletem uma pessoa, e na Bíblia estes termos são conhecidos como "coração".

3. Para que sejam arraigados e fundados em amor EF 3: 17

"... a fim de, estando arraigados e fundados em amor".

“As palavras 'arraigados" e "fundados" sugerem duas ilustrações.

Elas ilustram uma árvore e um edifício.

O termo "arraigados" pode figurar como a Plantação de uma árvore; é a representação que melhor ilustra a Igreja e foi usada por Jesus — a videira (Jo 15. 5).

Já a palavra "fundados" tem a ver com fundamento e sugere a figura de um edifício, a Igreja (Ef 2. 20,21; Cl 1. 23; 2. 7).

Conforme o texto nos dá a entender, nossas raízes e fundamentos são firmados no amor.

O amor é a base do crescimento e do fortalecimento de nossas raízes em Cristo; a firmeza e a solidez do fundamento de nossa fé estão no amor de Cristo.

Tanto uma árvore bem arraigada quanto o nosso fundamento, feito unica¬mente sobre a Palavra de Deus, indicam que a vida cristã não deve ser superficial nem basear-se em fundamentos rotos (Mt 7. 24-27).

4.  Para uma compreensão perfeita EF 3: 18

"... poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos".

Essa expressão dá continuidade ao versículo 17 e passa a idéia de que jamais alguém poderá entender a grandeza do amor de Cristo sem estar "arraigado e fundado" nesse amor divino.

Outra versão aclara um pouco mais o sentido exato da expressão: "para que sejais plenamente capazes de compreender".

Essa capacitação é recebida do Espírito Santo; não por méritos pessoais, mas por graça e misericórdia do Senhor.

Além disso, essa capacitação não é concedida de qualquer maneira nem a privilegiados especiais entre os santos, mas a todos os salvos em Cristo.

O texto indica a participação individual "com todos os santos".

5.  As dimensões do amor de Cristo EF 3: 18

O conhecimento dessas dimensões é dado a "todos os santos".

Não é dado apenas aos que morreram em Cristo e gozam desse amor no além, mas a todos os santos que atuam na vida cristã, os crentes em Cristo Jesus.

O texto refere-se "a todos os santos" e não a elementos isoladamente.

Envolve todo o corpo de Cristo na terra, a sua Igreja.

O crescimento espiritual da Igreja acontece com todos os crentes que se esforçam em aprender e a buscar esse conheci¬mento.

A palavra "poderdes" implica no esforço para conhecer esse amor. Não se trata de esforço intelectual, mas espiritual.

Como penetrar nas dimensões do amor de Cristo?

A palavra "compreender" não tem significado absoluto porque essas dimen¬sões são infinitas. Penetrar nessa dimensão é como empreender uma viagem no espaço sem fim, viajar por toda a eternidade e nunca encontrar o seu limite.

A Igreja está nessa viagem, e um dia aquilo que é em parte será completo (1° Co 13.10).

1. A largura desse amor EF 3:18

"... qual seja a largura". Assim como o mundo contém toda a humanidade e os demais seres vivos, tal qual é o amor de Cristo. Sua amplitude abrange a todas as criaturas da Terra.

2.  O comprimento e a largura desse amor EF 3: 18

O comprimento e a largura do amor de Cristo não se limitam no tempo e no espaço. Nem tiveram seu início no Calvário, mas compreendem todas as eras, todas as idades, como diz o versículo 21: "todas as gerações, para todo o sempre".

A "altura" do amor de Cristo pode ser entendida em dois sentidos.
Primeiro, esse amor de tão alto está fora do alcance do inimigo, que procura privar o crente do seu gozo inefável.

Segundo, esse amor tem direção vertical em sua relação com o crente.

Assim como Jacó viu em seu sonho "uma escada... posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela" (Gn 28.12), assim também a altura do amor de.

Cristo pode indicar, não a distância que esse amor se encontra de nós, mas a sua canalização do Alto para os nossos corações (Jo 1. 51; 14.19,20).

3. A profundidade desse amor EF 3: 18

Esse amor é ilimitável e insondável, como o é a sabedoria de Deus.

O amor de Cristo não tem fim. Nunca poderá terminar.

E fonte que nunca seca. Nenhuma criatura poderá penetrar a pro¬fundidade da sabedoria divina, expressa em amor (Rm 11. 33).

4. Amor que excede a todo o entendimento EF 3: 19

"... e conhecer o amor de Cristo, que excede a todo o entendimento".

Não é um amor impossível ou incognoscível.

E um amor possível através da experiência obtida no desejo (esforço) de conhecê-lo.

É claro que não é um tipo de amor que possa ser discernido por conceitos meramente humanos ou filosóficos, porque o amor de Cristo é divino e incomparável. Somente aqueles que são nascidos de novo

(2° Co 5.17) podem provar e experimentar esse amor. 

Entretan¬to, esse fato não significa que possam explicá-lo — ele continua a ser um amor que "excede a todo o entendimento".

"... para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus".

No Antigo Testamento, a palavra "plenitude" não aparecia com tanta ênfase e freqüência como no Novo Testamento.

Essa plenitude diz respeito ao crente individualmente e à Igreja como corpo de Cristo.
Os crentes em Cristo são a plenitude do seu corpo místico na face da Terra (1° Co 12.12,27; Ef 4.10).
Conhecer o amor de Cristo significa conhecer a medida de perfeição que Deus tem colocado diante de nós em Cristo Jesus.

Convém notar que essa plenitude é progressiva no sentido de que, assim como Cristo é, nós seremos, à medida que conhecermos o seu amor (Rm 8. 29; Ef 4.13).

O ideal divino para o alcance dessa plenitude está em que o homem remido pelo sangue de Cristo chegue à estatura perfeita de Cristo através do conhecimento do seu grande amor (Ef 4.13).

6. A resposta à oração do apóstolo EF 3: 20,21
Paulo, ao final de sua segunda oração, faz uma doxologia ao Deus Todo-Poderoso, que ouve e responde às orações.

A oração do apóstolo parece ter alcançado um grau tão alto e sublime que nada poderia impedir a sua resposta.

Para Paulo, Deus responde não somente ao que nós pedimos, mas Ele pode fazer muito mais do que pedimos ou pensamos (v. 20).

A total confiança no ilimitável amor divino move o coração de Deus, e a resposta divina chega com bênçãos excedentes, isto é, sempre acima do que pedimos ou pensamos.

Para que isso aconteça, é necessário que nossos desejos, aspirações e vontades sejam canalizados para o centro da vontade de Deus, e Ele, como lhe convier, responderá às nossas petições.

Ele é poderoso não só para fazer tudo o que pedimos ou pensamos, mas para fazer tudo além do que pedimos ou pensa¬mos, para fazer tudo muito mais abundantemente além do que pedimos ou pensamos.

O final do verso 20 mostra ainda como recebemos a resposta de nossas petições, conforme as palavras ali indicam: "segundo o poder que em nós opera".

Que poder é esse? Não é poder intelectual ou físico, nem poder moral.

É o poder do Espírito Santo que opera a partir da obra de regeneração.

É o poder que nos coloca acima dos poderes de Satanás, do mundo e do pecado.

É o poder para testemunhar de Cristo (At 1. 8).

E o poder que nos torna capazes de alcançar a plenitude de Deus.

No verso 21 está escrito: "... a esse glória na igreja, por Jesus Cristo".

Numa outra versão do original, o texto fica assim: "... a ele seja a glória na igreja". Que glória?
A glória de Cristo refletida na sua Igreja.

Em todas as gerações, essa glória sempre lhe pertencerá, e na atual dispensação Ele é o motivo da manifestação da graça de Deus.

As expressões "para todo o sempre" (v. 21) ou, em outra versão, "por todos os séculos" eqüivalem a dizer que todos os séculos formam a eternidade.

A glória de Cristo na Igreja brilhará por toda a eternidade.

A glória de Cristo na igreja refere-se, também, ao testemunho da Igreja a respeito de Cristo, bem como o caráter genuíno do Cristianismo mantido contra todas as intempéries dos séculos.

A Igreja é sempre uma instituição divina, e nunca uma instituição meramente humana.

A glória de Cristo reflete-se na Igreja, isto é, nos crentes que vivem com inteireza os seus ensinos. Nada deve empanar essa glória.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!