sábado, 23 de dezembro de 2023

ELISEU E A MULHER SUNAMITA (PARTE V )*

TEXTO BASÍCO II RS 4:8-17

INTRODUÇÃO

8.Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão.

9.E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.

10.Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.

11.E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou.

12.Então disse ao seu servo Geazi: Chama esta sunamita. E chamando-a ele, ela se pôs diante dele.

13.Porque ele tinha falado a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo.

14.Então disse ele: Que se há de fazer por ela? E Geazi disse: Ora ela não tem filho, e seu marido é velho.

15.Por isso disse ele: Chama-a. E, chamando-a ele, ela se pôs à porta.

16.E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho. E disse ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.

17.E concebeu a mulher, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte, segundo Eliseu lhe dissera.

A amizade de Eliseu com a mulher sunamita se parece com a amizade de Elias com a viúva de Sarepta; da mesma forma que Elias ressuscitou o filho da viúva, Eliseu ressuscitou o filho da sumanita.

Esse texto fala de dois milagres: Deus deu um filho à mulher e depois ressuscitou o menino.

Vamos estudar um milagre hoje com suas aplicações.

I - Devemos ser hospitaleiros e abençoadores sem esperar retribuição – v. 8-10

“Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos” (Hb 13.2).

Abençoar as vidas de outras pessoas (inclusive dos homens de Deus), abençoar a obra de Deus com nossos recursos materiais sem esperar retribuição, sem segundas intenções, sem motivações egoístas – v. 8-10

Fez tudo isso porque viu uma necessidade e tentou supri-la.

II - Devemos buscar discernimento e sensibilidade espiritual – v. 9,10

Ela demonstrou discernimento para reconhecer um verdadeiro profeta – v. 9

Ler Mt 7.15-20

Ela demonstrou sensibilidade para entender que o profeta precisava de um lugar separado para oração – v. 10

Nós também precisamos ter um lugar separado para a comunhão com Deus.

III.) Devemos ser reconhecidos como homens e mulheres de Deus – v. 9

A mulher observava Eliseu; nós também somos observados pelas pessoas.

Ler 1 Co 4.1,2

Ao sermos observados, as pessoas têm nos reconhecido como homens e mulheres de Deus?

IV.) Devemos viver satisfeitos, contentes, com as nossas condições de vida – v. 13

Não quer dizer que não possamos buscar melhorar, mas que temos que ser gratos pelo que Deus tem nos dado.

Ler Fp 4.11-13.

Temos aprendido a viver como essa mulher e como o apóstolo Paulo?

V - Devemos buscar uma boa conversa com alguém próximo e de confiança quando precisamos de alguma percepção que se faça necessária – v. 14

Geazi era provavelmente, até esse momento, essa pessoa na vida do profeta.

Duas ou mais pessoas têm percepções e visões de ângulos diferentes sobre um mesmo assunto.

“Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito” (Pv 15.22).

VI - Devemos nos apegar às promessas de Deus, ainda que tenhamos vivido situações de frustração – v. 16

Talvez, foram anos de frustração que ela finalmente havia conseguido superar.

Por isso, tinha receio de ser iludida e criar expectativas que não viessem a se concretizar.

Mas quando as promessas vêm de Deus nós podemos confiar.

VII - Devemos ter em mente que as promessas de Deus se cumprirão no tempo determinado, segundo a Palavra de Deus – v. 17

Esse texto faz lembrar Gn 21.1,2.

Não se cumprirão nem antes, nem depois, mas no tempo certo.

VIII - Devemos ter em mente que Deus recompensa aqueles que abençoam sem motivações erradas – v. 17

Deus recompensou (retribuiu, abençoou) à mulher por sua hospitalidade e disposição de abençoar.

Ninguém vence Deus em dar!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

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