sábado, 20 de setembro de 2014

O QUE DEUS ESPERA DA IGREJA?

TEXTO BASE MT 28: 18,1

“Jesus mesmo definiu a verdadeira missão da Igreja, dizendo: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado..." (Mt 28. 18,1

A Igreja de Cristo, através de seus membros, que compõem o corpo do Senhor, têm diante de si a responsabilidade de um papel relevante a desempenhar na sociedade e na história do mundo. 

Não há organismo na terra do qual Deus espere tanto, como da Igreja, porque também não existe entidade no mundo que tanto haja recebido de Deus.

O Senhor entregou, por empréstimo, à Igreja o capital mais elevado que se pode calcular. 

Esse capital representa os talentos: a fé, o testemunho e a graça. Do ponto de vista humano, esses valores estão além de qualquer cálculo, tão elevado é o seu preço. 

Esse capital está debitado à conta da igreja local e de seus membros, na base do grau de conhecimento e revelação da verdade que cada um recebeu.

A contabilidade infalível do Céu credita em conta corrente todos os movimentos feitos com o capital que Deus emprestou, anotando todos os débitos e todos os créditos, inclusive os juros. 

No dia do acerto de contas, aparecerão todas as transações. Que espera Deus de cada igreja? 

Espera que empregue de tal forma o capital que lhe foi entregue que, ao se fazer o acerto de contas, esse capital seja devolvido com juros elevados.

Os favores que Deus concedeu à igreja são de tal ordem, as promessas são tão reais e a proteção tão eficiente, que nem mesmo as portas do Inferno prevalecerão contra ela.

Não foi para rastejar na negligência que Cristo comissionou a igreja e os cristãos; uns e outros devem destacar-se como as montanhas cujos picos se erguem majestosos no conjunto da sinfonia da natureza, alheios à pequenez dos acidentes que tentam enfeira e obscurecer o trabalho do Criador.

Na ordem moral e espiritual, Deus espera que a igreja seja um luzeiro de primeira grandeza no contexto da vida. 

A igreja deve absorver de tal modo a graça revelada, que, ao receber os raios do Sol da Justiça, nela resplandeça toda a beleza de um poente matizado de ouro, beijado pelo sol, no ocaso.

Deus espera que da igreja se desprendam as fragrâncias vivas do amor e da santidade, tal como das flores se esparze o odor nas asas da brisa.
A igreja deve ser um caudal de vibração e entusiasmo espiritual manifesto nas suas atividades evangelizadoras. 

Na igreja não deve faltar o fator altamente poderoso que impulsiona para o êxito todos os empreen
dimentos; não deve faltar esse fator poderoso que forma o quadro anônimo dos homens e mulheres de oração. 

Deus espera encontrar no crepúsculo sagrado do silêncio, onde tudo convida a subir para o Céu, os heróis que se consagraram à oração por todos os trabalhos da igreja, e cuja identidade e atividade permanecem em secreto, pois a missão de orar pelos obreiros, pelas almas e pela vitória da igreja é tão sublime, que não deve ser interrompida pelos movimentos comuns. 

Os intercessores são o exército que mantém acesa a chama da fé; alimentam, com as orações, o fogo do altar que não deve extinguir-se de dia nem de noite. Se faltar à igreja esse exército de intercessores, os inimigos prevalecerão e imporão derrotas.

Assim aconteceu com o povo de Israel: Enquanto os braços de Moisés eram sustentados no ar por Abraão e Hur, o povo avançava e derrotava os inimigos. 

Essa lição é muito sugestiva para a igreja, pois se os homens e mulheres exercerem o ministério da oração em secreto, Deus fará proezas e a igreja florescerá como a palmeira, e brilhará como o sol.

Essas e outras coisas Deus espera da igreja, mas que se façam num espírito voluntário, sem suspirar, sem tocar a trombeta para que todos o saibam, e sem esperar que o Senhor permita uma perseguição, para que todos se dediquem à oração.

Deus espera que a igreja cumpra suas finalidades dentro do espírito voluntário de amor: 
Não deve ser como a pedra, que para dar uma lasca, para ser útil, tem de ser martelada, pois só assim se obtém dela algo de útil.

A igreja está no mundo para brilhar, para mostrar as virtudes de Cristo. 

Deus não espera que a igreja faça menos que brilhar por Cristo. 

A igreja deve ser como um favo de mel que, ao ser suspenso ou colocado num prato, voluntariamente, sem esforço algum, deixa correr o precioso néctar para alegrar o coração e dar prazer ao paladar.

Entretanto, estarão as igrejas ou os cristãos de nossos dias na medida de graça o nível de fé que Deus espera que haja cada um? Se há responsabilidade, há também uma resposta. - Que responderemos?

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Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado



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