quinta-feira, 5 de maio de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

863 Cirilo e Metódio evangelizam os eslavos


Séculos antes de Michelangelo, ou das aulas ilustradas no quadro-ne-gro, um missionário com dons artísticos pintou em uma parede um quadro do Juízo Final e ganhou o rei para Cristo.

A história nos conta que o artista era Metódio, que também era monge e missionário. 


O monarca era o rei Boris da Bulgária. Metódio, com seu irmão Cirilo, tiveram uma carreira digna de nota. 

Entre suas façanhas, eles levaram a fé cristã aos eslavos e, durante o processo, fizeram muito para transformar e preservar a cultura daquele povo. 

A igreja que mais tarde produziu Hus, Comênio e muitos seguidores que foram atraídos pela revolução espiritual de Zinzendorf, começou com esses dois irmãos gregos da cidade de Tessalônica.

Os dois eram clérigos dedicados. Metódio, o mais velho, foi abade de um mosteiro grego. 

Cirilo (também conhecido como Constantino), professor de filosofia em Constantinopla, já estivera em missão aos árabes. 

Em 860, eles uniram forças para evangelizar a tribo cazar, a nordeste do mar Negro.

As tensões entre o Oriente e Ocidente já eram fortes quando Roma disputava com Constantinopla o controle religioso e político dos territórios fronteiriços. 

Quando Ratislau, governador do grande Estado morá-vio (um desses territórios longínquos) ficou preocupado com a intromissão dos francos e dos germanos sobre o povo eslavo, ele se voltou para o Oriente. 

Apelou para o imperador de Constantinopla, Miguel m, pedindo que enviasse ajuda — e missionários. Foi assim que o chamado alcançou Cirilo e Metódio.

Chegando em 863, os irmãos rapidamente aprenderam a língua nativa e começaram a traduzir as Escrituras e a liturgia da igreja para o idioma eslavônico. 

Cirilo inventou um novo alfabeto baseado nas letras gregas, que se tornou a base para o alfabeto russo. (O “cirílico” é usado ainda atualmente por alguns povos).

Séculos antes de Wycliffe, Hus ou Lutero, a idéia de um culto de adoração celebrado em outra língua que não fosse o latim ou o grego chocava muitas pessoas. 

O arcebispo alemão de Salzburgo criou enorme rebuliço, provavelmente motivado mais pela política que pela piedade. 

A igreja romana não podia ficar passiva enquanto o território morávio, vizinho às suas propriedades, estava sendo orientalizado. Cirilo e Metódio foram para Roma em 868 a fim de defender sua posição da adoração autóctone. 

O papa Adriano II concordou com Cirilo e Metódio, autorizando a liturgia eslava. 

Os dois se tornaram monges romanos. Cirilo morreu no ano seguinte, mas Metódio retornou à Morávia como bispo. 

Embora fosse um emissário oficial do papa, os clérigos germanos o prenderam e o mantiveram na cadeia por três anos. 

O papa seguinte, João vm, interveio a seu favor e ratificou a independência da igreja eslava. 

Metódio, no entanto, continuou a enfrentar a oposição dos clérigos germânicos até sua morte em 885.

Pouco depois, a liturgia latina substituiu a eslava, e a igreja naquela área declinou. 

Porém, uma forte corrente libertária da fé cristã tinha se espalhado. 

Apesar de seus problemas, Cirilo e Metódio estabeleceram uma tradição cristã na Morávia e nos países vizinhos que alimentou e espalhou a fé por todo o mundo.

terça-feira, 3 de maio de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

863 Cirilo e Metódio evangelizam os eslavos


Séculos antes de Michelangelo, ou das aulas ilustradas no quadro-negro, um missionário com dons artísticos pintou em uma parede um quadro do Juízo Final e ganhou o rei para Cristo.



A história nos conta que o artista era Metódio, que também era monge e missionário. 

O monarca era o rei Boris da Bulgária. Metódio, com seu irmão Cirilo, tiveram uma carreira digna de nota. 

Entre suas façanhas, eles levaram a fé cristã aos eslavos e, durante o processo, fizeram muito para transformar e preservar a cultura daquele povo. 

A igreja que mais tarde produziu Hus, Comênio e muitos seguidores que foram atraídos pela revolução espiritual de Zinzendorf, começou com esses dois irmãos gregos da cidade de Tessalônica.

Os dois eram clérigos dedicados. Metódio, o mais velho, foi abade de um mosteiro grego. 

Cirilo (também conhecido como Constantino), professor de filosofia em Constantinopla, já estivera em missão aos árabes. 

Em 860, eles uniram forças para evangelizar a tribo cazar, a nordeste do mar Negro.

As tensões entre o Oriente e Ocidente já eram fortes quando Roma disputava com Constantinopla o controle religioso e político dos territórios fronteiriços. 

Quando Ratislau, governador do grande Estado morá-vio (um desses territórios longínquos) ficou preocupado com a intromissão dos francos e dos germanos sobre o povo eslavo, ele se voltou para o Oriente. 

Apelou para o imperador de Constantinopla, Miguel m, pedindo que enviasse ajuda — e missionários. Foi assim que o chamado alcançou Cirilo e Metódio.

Chegando em 863, os irmãos rapidamente aprenderam a língua nativa e começaram a traduzir as Escrituras e a liturgia da igreja para o idioma eslavônico. 

Cirilo inventou um novo alfabeto baseado nas letras gregas, que se tornou a base para o alfabeto russo. (O “cirílico” é usado ainda atualmente por alguns povos).

Séculos antes de Wycliffe, Hus ou Lutero, a idéia de um culto de adoração celebrado em outra língua que não fosse o latim ou o grego chocava muitas pessoas. 

O arcebispo alemão de Salzburgo criou enorme rebuliço, provavelmente motivado mais pela política que pela piedade. 

A igreja romana não podia ficar passiva enquanto o território morávio, vizinho às suas propriedades, estava sendo orientalizado. Cirilo e Metódio foram para Roma em 868 a fim de defender sua posição da adoração autóctone. 

O papa Adriano II concordou com Cirilo e Metódio, autorizando a liturgia eslava. 

Os dois se tornaram monges romanos. Cirilo morreu no ano seguinte, mas Metódio retornou à Morávia como bispo. 

Embora fosse um emissário oficial do papa, os clérigos germanos o prenderam e o mantiveram na cadeia por três anos. 

O papa seguinte, João vm, interveio a seu favor e ratificou a independência da igreja eslava. 

Metódio, no entanto, continuou a enfrentar a oposição dos clérigos germânicos até sua morte em 885.

Pouco depois, a liturgia latina substituiu a eslava, e a igreja naquela área declinou. 

Porém, uma forte corrente libertária da fé cristã tinha se espalhado. 

Apesar de seus problemas, Cirilo e Metódio estabeleceram uma tradição cristã na Morávia e nos países vizinhos que alimentou e espalhou a fé por todo o mundo.

domingo, 1 de maio de 2022

ASÁBIOS CONCELHOS AOS CASAIS

ASÁBIOS CONCELHOS AOS CASAIS

Leia aqui alguns conselhos muito importantes para todos os casais, para terem uma vida conjugal abençoada!


01. Nunca fiquem ambos zangados ao mesmo tempo.

02. Nunca lance em rosto um ao outro um erro do passado.

03. Nunca se esqueçam das horas felizes de quando começaram a se amar.

04. Nunca se encontrem sem um termo bem vindo.

05. Nunca usem indiretas, quer estejam sozinhos ou em presença de outros.

06. Jamais grite um com o outro, a não ser que a casa esteja pegando fogo.

07. Procure cada um se esforçar ao máximo para estar de acordo com os desejos do outro.

08. Seja a renúncia de si mesmo o alvo e a prática de cada dia.

09. Nunca deixem o sol se pôr sobre qualquer zanga ou ressentimento; melhor mesmo é não zangar-se!

10. Jamais dêem ensejo a que um pedido razoável tenha de ser feito duas vezes.

11. Nunca façam um comentário em público, que possa magoar o outro Pode parecer engraçado, às vezes, mas fere.

12. Nunca suspirem pelo que poderia ter sido, mas tirem o melhor partido daquilo que é.

13. Não censurem nunca, a não ser que tenham a certeza de que uma falta foi cometida, e mesmo assim falem sempre com amor.

14. Jamais se separem sem palavras amáveis, nas quais pensem enquanto separados. Breves palavras proferidas na manhã preenchem um longo dia.

15. Não deixem que nenhuma falta cometida fique sem ser confessada e perdoada.

16. Não se esqueçam que o lugar mais próximo do céu na terra é aquele em que duas almas se tornam rivais no altruísmo.

17. Não fiquem satisfeitos enquanto não tiverem certos de que estão ambos trilhando o caminho estreito e reto, um ajudando o outro.

18. Jamais se esqueçam que o casamento foi estabelecido por Deus e que só a sua benção pode torná-lo o que deve ser.

19. Não permitam que esperanças terrenas os distanciem do lar eterno.

20. Jamais deixem de regar o amor com muito carinho e afeto.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado




Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

800 Carlos Magno é coroado imperador

A igreja e o Estado deveriam se unir?

No mundo antigo, todo Estado tinha deuses próprios, e o imperador romano era um deles. 

Ninguém separava a religião da política. 

Quando Constantino se converteu e levou o cristianismo ao império na condição de religião protegida, essa prática foi adotada pela igreja.

Mesmo depois da queda do império, muitas pessoas se apegaram à idéia de que deveria haver um império cristão. 

Mas quem seria seu líder? Seria um líder espiritual, o papa, ou a autoridade deveria ficar nas mãos de um rei? Durante a Idade Média, os líderes buscariam as respostas para essas perguntas.

Contudo, na metade do século viu, o papado já era bastante forte, mas ainda não tinha alcançado o objetivo de restaurar a ordem no mundo ocidental. 

Em 754, um documento forjado, denominado a Doação de Constantino, tentaria manter viva a idéia de um Império Romano. 

De acordo com a Doação, o imperador romano Constantino se mudara para Constantinopla a fim de permitir que o papa controlasse o Ocidente. 

Constantino teria deixado propositadamente essa parte do império nas mãos do bispo de Roma.

Seguindo as idéias da Doação de Constantino, o rei franco Pepino 111, filho de Carlos Martelo, decidiu tomar Ravena da mão dos lombardos e a entregou ao papa. Em 756, a Doação de Pepino passava às mãos do papa as terras que, mais tarde, seriam conhecidas por Estados papais.

Embora o papa tivesse recebido territórios, ele nunca alcançou, de forma direta, o controle imperial. Este ficaria nas mãos do filho de Pepino, Carlos Magno.

Ao assumir o trono, em 771, Carlos Magno deu início a três décadas de conquistas. 

Ele expandiu as fronteiras de seu reino para o leste e, no final do seu reinado, controlava a maior parte da Itália, a Borgonha, a Alemanha, a Bavária e a Turgínia. 

No lado norte, tinha poder sobre a Saxônia e a Frísia. 

A leste dessas regiões, criou territórios com organizações militares especiais chamadas marches. 

Elas se estendiam do mar Báltico ao Adriático. 

Pela primeira vez, considerável parte da Europa possuía liderança estável.

Até o Natal do ano 800, Carlos Magno possuía o título de “rei”. 

Naquela data, o papa Leão u o coroou imperador. Mais uma vez, parecia que a Europa Ocidental tinha um imperador para seguir os passos de Constantino.

Carlos Magno levou a sério a idéia de que ele se tornara um imperador cristão, pois todos os seus despachos oficiais se iniciavam da seguinte maneira: “Carlos, pela vontade de Deus, imperador romano”.

A imagem do novo imperador era impressionante: alto, forte, grande cavaleiro, lutador destemido e, em alguns momentos, cruel. 

Ele concedeu à Europa uma figura paterna poderosa, mas benevolente.

Carlos Magno não queria perder seu poder de forma alguma. 

O imperador de Constantinopla não representava qualquer tipo de problema, pois reconheceu oficialmente os direitos de Carlos Magno. 

Contudo, os que permaneciam sob seu poder e até mesmo o papa poderiam querer tirar um pouco da sua autoridade. 

Como seu império era bastante amplo, Carlos Magno indicou um grupo de oficiais conhecidos por missi dominici. 

Esses homens viajavam pelo império para verificar como estavam os oficiais locais. 

Nem mesmo o papa conseguiria esconder-se de seus olhos atentos, e os missi dominici tinham autoridade sobre a igreja e o Estado.

Embora possuísse pouca instrução, Carlos Magno tinha alta estima pelo conhecimento. Sob seu governo pacífico, aconteceu um despertamento da arte e da erudição, conhecido por Renascimento carolíngio. 

O imperador patrocinou uma escola palaciana em Aachen. 
Alcuíno, brilhante estudioso anglo-saxão, foi professor ali. 

Ele exortava seus estudantes com as seguintes palavras: “Os anos correm como água. 

Não desperdicem os anos do aprendizado com a indolência”. 
Alcuíno escreveu livros textos sobre gramática, ortografia, retórica e lógica. 

Escreveu também comentários bíblicos e assumiu o lado ortodoxo em muitos debates teológicos.

A escola de Aachen não apenas estimulou a instrução por todo o império, mas levou Carlos Magno a decretar que todo mosteiro deveria ter uma escola na qual se ensinasse “todos os que, com a ajuda de Deus, fossem capazes de aprender”.

O Renascimento carolíngio preservou muitos escritos do mundo antigo. 

Como os monges faziam copias de obras latinas antigas — algumas delas maravilhosamente ilustradas — os mosteiros se tornaram “bancos culturais”. 

Em muitos casos, sem o trabalho desses monges, as obras antigas teriam sido perdidas.

Em uma era de confusão e de guerra, o governo de Carlos Magno forneceu a necessária estabilidade política e incentivou a cultura. 

Ele assegurou que o Ocidente manteria o legado de sua cultura antiga, que o cristianismo se espalharia pelo império e que o clero pregaria sobre os elementos básicos da fé. 

Também deu sua proteção ao papa.

Carlos Magno, porém, não via razão para dar ao papa seu poder. 

Afinal, ele não fora um imperador cristão cuja lealdade máxima era devida a Deus? Na verdade, essa figura formidável não se submeteu a mais ninguém, senão a Deus.

Quando Carlos Magno morreu, em 814, seu império começou, gradualmente, a se desintegrar. 

Foi dividido entre seus três filhos, e lentamente o papa ganhou cada vez mais poder.

Carlos Magno, no entanto, legou ao Ocidente uma visão fascinante: um rei cristão com autoridade suprema sobre todos os seus domínios. 

Por centenas de anos, os papas e os reis buscariam esse controle sobre seus territórios — assim como sobre o território dos outros. Foi uma idéia que levou muito tempo para morrer.