sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

ACONTECIMENTO MAIS IMPORTANTE DA HISTORIA DO CRISTIANISMO - O INCENDIO DE ROMA (64 dC)


Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.


O incêndio de Roma (64 dC)


Talvez o cristianismo não se expandisse de maneira tão bem-sucedida, caso o Império Romano não tivesse existido. 

Podemos dizer que o império era um tambor de gasolina à espera da faísca da fé cristã.

Os elementos unificadores do império ajudaram na expansão do evangelho. 

Com as estradas romanas, as viagens ficaram mais fáceis do que nunca. 

As pessoas falavam grego por todo o império e o forte exército romano mantinha a paz. 

O resultado da facilidade de locomoção foi a migração de centenas de artesãos, por algum tempo, para cidades maiores — Roma, Corinto, Atenas ou Alexandria — e depois se mudavam para outro lugar. 

O cristianismo encontrou um clima aberto à religiosidade. 

Em um movimento do tipo Nova Era, muitas pessoas começaram a abraçar as religiões orientais — a adoração a Isis,  Dionisio, Mitra, Cibele e outros. 

Os adoradores buscavam novas crenças, mas algumas dessas religiões foram declaradas ilegais por serem suspeitas de praticar rituais ofensivos. 

Outras crenças foram oficialmente reconhecidas, como aconteceu com o judaísmo, que já desfrutava proteção especial desde os dias de Júlio César, embora seu monoteísmo e a revelação bíblica o colocassem à parte das outras formas de adoração.

Tirando plena vantagem da situação, os missionários cristãos viajaram por todo o império. 

Ao compartilhar sua mensagem, as pessoas nas sinagogas judaicas, nos assentamentos dos artesãos e nos cortiços se convertiam. 

Em pouco tempo, todas as cidades principais tinham igrejas, incluindo a capital imperial.

Roma, o centro do império, atraía pessoas como um ímã. 

Paulo quis visitar Roma (Rm 1. 10-12), e, na época em que escreveu sua carta à igreja romana, vemos que ele já saudava diversos cristãos romanos pelo nome (Rm 16. 3-15), talvez porque já os tivesse encontrado em suas viagens.

Paulo chegou a Roma acorrentado. 

O livro de Atos dos Apóstolos termina narrando que Paulo recebia convidados e os ensinava em sua casa, onde cumpria pena de prisão domiciliar, ainda que, de certa forma, não vigiada.

A tradição também diz que Pedro passou algum tempo na igreja romana. 

Embora não tenhamos números precisos, podemos dizer que, sob a liderança desses dois homens, a igreja se fortaleceu, recebendo tanto nobres e soldados quanto artesãos e servos.

Durante três décadas, os oficiais romanos achavam que o cristianismo era apenas uma ramificação do judaísmo — uma religião legal — e tiveram pouco interesse em perseguir a nova “seita” judaica. 

Muitos judeus, porém, escandalizados pela nova fé, partiram para o ataque, tentando inclusive envolver Roma no conflito.

O descaso de Roma pela situação pode ser visto no relato do historiador romano Tácito. 

Ele relata uma confusão entre os judeus, instigada por um certo “Chrestus”, ocorrida em um dos cortiços de Roma. 

Tácito pode ter ouvido errado, mas parece que as pessoas estavam discutindo sobre Christos, ou seja, Cristo.

Por volta de 64 d.C, alguns oficiais romanos começaram a perceber que o cristianismo era substancialmente diferente do judaísmo. 

Os judeus rejeitavam o cristianismo, e cada vez mais pessoas viam o cristianismo como uma religião ilegal. 

A opinião pública pode ter começado a mudar em relação à fé nascente até mesmo antes do incêndio de Roma. 

Embora os romanos aceitassem facilmente novos deuses, o cristianismo não estava disposto a partilhar a honra com outras crenças. 

Quando o cristianismo desafiou o politeísmo tão profundamente arraigado de Roma, o império contra-atacou.

Em 19 de julho, ocorreu um incêndio em uma região de trabalhadores de Roma. 

O incêndio se prolongou por sete dias, consumindo um quarteirão após o outro dos cortiços populosos. 

De um total de catorze quarteirões, dez foram destruídos, e morreram muitas pessoas.

A lenda diz que o imperador romano Nero “dedilhava” um instrumento musical, enquanto Roma era destruída pelas chamas. 

Muitos de seus contemporâneos achavam que Nero fora o responsável pelo incêndio. 

Quando a cidade foi reconstruída, mediante o uso de altas somas do dinheiro público, Nero se apoderou de grande uma extensão de terra e construiu ali os Palácios Dourados. 

O incêndio pode ter sido a maneira rápida de renovar a paisagem urbana.

Objetivando desviar a culpa que recaíra sobre si, o imperador criou um conveniente bode expiatório: os cristãos. 

Eles tinham dado início ao incêndio, acusou o imperador. 

Como resultado, Nero jurou perseguir e matar os cristãos.

A primeira onda da perseguição romana se estendeu de um período pouco posterior ao incêndio de Roma até a morte de Nero, em 68 d.C. 

Sua enorme sede por sangue o levou a crucificar e queimar vários cristãos cujos corpos foram colocados ao longo das estradas romanas, iluminando-as, pois eram usados como tochas. 

Outros vestidos com peles de animais, eram destroçados por cães nas arenas. 

De acordo com a tradição, tanto Pedro quanto Paulo foram martirizados na perseguição de Nero: 
Paulo foi decapitado, e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.

Entretanto, a perseguição ocorria de maneira esporádica e localizada. 

Um imperador podia intensificar a perseguição por dez anos ou mais; mas um período de paz sempre se seguia, o qual era interrompido abruptamente quando um governador local resolvia castigar novamente os cristãos de sua área, sempre com o aval de Roma. 

Esse padrão se prolongou por 250 anos.

Tertuliano, escritor cristão do século li, disse: 

“O sangue dos mártires é a semente da igreja”.

Para surpresa geral, sempre que surgia perseguição, o número de cristãos a ser perseguido aumentava. 

Em sua primeira carta, Pedro encorajou os cristãos a suportar o sofrimento, confiantes na vitória derradeira e no governo divino que seria estabelecido em Cristo (l Pe 5. 8-11). 

O crescimento da igreja sob esse tipo de pressão provou, em parte, a veracidade dessas palavras. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

FALSAS PROFECIAS SOBRE 0 ARREBATAMEMENTO!

FALSAS PROFECIAS SOBRE 0 ARREBATAMEMENTO!

Somente os apóstatas, escarnecedores ou desavisados desprezam o Arrebatamento ou agem como se ele fosse demorar a acontecer
(2 Pe 3. 3). 

O crente fiel está preparado, pois sabe que o Rapto da Igreja pode acontecer a qualquer momento! 

Por que a Palavra de Deus apresenta sinais e mais sinais desse acontecimento? 

Para nos manter vigilantes e cheios de esperança. 

Por isso, o Senhor nos diz, em Mateus 24.42: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”.

Como se não bastassem os pregadores conspiracionistas, rela-tivistas e triunfalistas, há também os que querem fixar datas para o Arrebatamento da Igreja. 

E isso não é de hoje. 

Os expoentes norte-americanos Willian Miller e Ellen G. White foram pioneiros nessa atividade, no século XIX. 

Miller chegou a prever que o Senhor voltaria em quase dez ocasiões diferentes, entre os anos de 1843 a 1877.

Na primeira metade do século XX, mais dois estadunidenses, Charles Taze Russell e Joseph Rutherford — primeiros líderes da seita pseudocrístão Testemunhas de Jeová —, marcarem o ano da volta de Jesus. 

Russell fez duas previsões, para 1914e 1918. 

E Rutherford, para 1925. 

Seus sucessores não fizeram mais previsões.

Preferiram adotar uma posição ainda mais espantosa: Cristo de fato voltou em 1914, 

Como Russell previra, mas apenas em espí­rito!

Já na segunda metade do século XX entra em cena mais um “profeta” norte-americano: Willian Branhan, da igreja Tabernáculo da Fé. 

Ele não se satisfez em garantir que o Arrebatamento da Igreja se daria em 1977. 

Também afirmou que estaria vivo e teria um papel de destaque até o dia do cumprimento de sua profecia.

Para frustração de seus seguidores, Branhan morreu em 1965.

Com a aproximação do terceiro milénio, muitos “profetas do Arrebatamento” surgiram. 

O norte-americano Edgar C. 

Whise-nant, engenheiro da NASA, merece destaque. 

Ele escreveu o livro Tempo Emprestado: 88 Razões Por Que o Arrebatamento se Dará em 1988, 

Por meio do qual ele apresentava cálculos matemáticos “precisos”. 

Em 1988, depois de vender 4,5 milhões de livros, Whisenant “passou óleo de peroba na face”, disse que deixara de considerar pequenos detalhes em seus cálculos e fez previsões para 1989, 1993, 1994 e 1997.

Ainda no fin. do século XX, houve mais previsões. 

Um jovem sul-coreano chamado Bang-Ik Ha garantiu que Jesus voltaria em 1992. 

E o estadunidense Harold Camping, do ministério Family Radio, estabeleceu o ano de 1994. 

No Brasil, ainda antes da virada do milénio, uma famosa missionária profetizou que o Senhor voltaria em um sábado de 2007.

Chegaram os anos de 2000, e os “profetas” continuaram fazendo previsões. 

A senhora que prometera o Arrebatamento para um sábado de 2007 resolveu ser mais específica e afirmar que Jesus voltaria no dia 07/07/07. 

Não pense que parou por aí. 

Harold Camping — aquele mesmo que havia prometido a volta de Jesus para 1994 —, com 89 anos, fez a sua última (última?) previsão:

Jesus voltaria em 21 de maio de 2011.

Sempre haverá pessoas se arriscando nesse terreno movediço, talvez para demonstrar a sua habilidade em fazer cálculos mirabolantes.

Mas isso é um desperdício de tempo, além de mostrar o quanto a Palavra de Deus tem sido desprezada. 

Conquanto tenhamos a esperança de que veremos Jesus antes de morrermos (Tt 2. 13), não compete a nós determinar uma data para o Arrebatamento.

Afinal, Ele disse claramente: “daquele dia e hora ninguém sabe” (Mt 24. 36). 

E também: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7).

fonte: Erros Escatológicos que os Pregadores Devem Evitar





domingo, 6 de fevereiro de 2022

A SALAVAÇÃO NAS VARIAS RELIGIÕES

A salvação nas várias religiões

Definição da palavra religião  

0 termo em português vem do latim religare, e significa “religar”,“atar”.

Tentativas de definição

1 – Religião é um determinado sistema de idéias, de fé e de culto.

2- Religião consiste em crenças e práticas organizadas, formando um sistema individual ou
coletivo, por meio do qual uma pessoa ou um grupo de pessoas é influenciado.

3- Religião é uma instituição com um corpo autorizado de comungantes, que se reúnem regularmente com o propósito de adoração, aceitando um conjunto de doutrinas que relaciona o indivíduo com aquilo que é considerado a essência da realidade.


4- Religião é tudo aquilo que ocupa o tempo e a devoção de alguém.

5- Religião é algo que envolve a piedade humana e a autojustificação, independente de qualquer
revelação divina (não permite que a fé cristã seja considerada uma religião).


Religiões: monoteístas e politeístas

M o n o teísmo o : crença na existência de um único Deus.

Politeísmo o : crença na existência de vários deuses.


O monoteísmo original

A Bíblia apresenta a raça humana, em sua origem, crendo em um único Deus. 

A idolatria politeísta é um desvio posterior. 
Isto vai de encontro direto à teoria moderna de que a idéia de um único Deus desenvolveu-se gradativa e ascendentemente do animismo. 

O ponto de vista da Bíblia foi confirmado pela arqueologia. 

O dr. Stephen Langdon, da Universidade de Oxford, descobriu que as mais primitivas inscrições babilónicas sugerem que a primeira religião do homem consistia na crença de um únicõ Deus, mas houve um desvio rápido para o politeísmo e a idolatria.


A salvação

A palavra latina que originou o termo português“salvar”é salvare, que pode se referir a qualquer tipo de salvamento, livramento, etc. 

Salvus significa “seguro”, “a salvo”, “não prejudicado”,“ileso”,“livre”.

Em seu sentido teológico, a palavra salvar significa “tirar de algum perigo ou mal” (incluindo o juízo final), concedendo, ao mesmo tempo, a provisão de bem-estar espiritual, definido de muitos modos nos vários sistemas religiosos.

Usualmente, a salvação é associada a um estado futuro, a uma existência além-túmulo em um lugar de eterna bem-aventurança, mas em muitos sistemas religiosos este conceito é contrastado com um estado de julgamento e miséria.

O termo hebraico yeshua, que indica “largueza”, “facilidade”, “segurança”, se aproxima sobremaneira do sentido da palavra salvação como a conhecemos em português e pode ser usado e
aplicado em vários contextos.

O vocábulo grego correspondente à salvação é sotería, que envolve a idéia de “cura”, “recuperação”,“remédio”, “salvamento”, “redenção”, “bem-estar”. 

No Novo Testamento, é usado para indicar“livramento da condenação”, tendo em vista um aspecto escatológico que se inicia na vida presente e é considerado a partir de diferentes ângulos e significados.


Diferentes interpretações

Religiões animistas

É provável que a forma mais antiga de religião seja a animista. Isto é, a crença na continuidade do espírito humano, que pode voltar ao mundo para abençoar ou amaldiçoar, em companhia de vários espíritos que podem fazer a mesma coisa.

Geralmente, nas religiões animistas não há uma descrição exata quanto ao estado dos mortos.

Além do conceito de que os mortos podem ajudar ou prejudicar os vivos, dizem que existe certo bem-estar associado à vida dos mortos bons, o que não deixa de ser uma espécie de visão primitiva da salvação.


Judaísmo

Segundo afirma essa religião, a busca por qualquer explicação a respeito da vida além-tú-mulo, no Pentateuco, é inútil. 

Não é mencionada nem como advertência àqueles que não observassem à lei, e muito menos como promessa de bem-estar depois da morte para os que agissem corretamente. 

Não há nenhum indício de que estava em vista a vida no além no texto de Deuteronômio 5. 33, que promete vida longa e abençoada àqueles que observassem os mandamentos. 

Segundo Levítico 18.5, os homens viveriam por praticarem as ordenanças do Senhor. 

Esse texto de Levítico é citado em Romanos 10.5, no contexto da salvação, embora o apóstolo Paulo não afirme que a observância dos mandamentos envolva a promessa de vida eterna.

É evidente que Moisés não estava pensando na vida do além-túmulo. 

Não obstante, no judaísmo posterior (época em que foram escritos os Salmos e os Profetas), esses trechos do Pentateuco foram aplicados à vida no além. 

A despeito do que certos cristãos digam ao contrário, o j udaísmo, porém, sempre foi um caminho de obras humanas, e a obediência à lei era o padrão absoluto dessas obras. 

Até mesmo no livro de Salmos e nos Profetas não há nenhuma descrição clara acerca do que está envolvido na vida além-túmulo, exceto que são prometidas a miséria para os pecadores e a felicidade para os justos. 

O Sheol torna-se, então, uma ameaça aos pecadores. 

E algum tipo de bem-aventurança, não bem definida, torna-se uma promessa feita aos justos. 

No Antigo Testamento, Daniel 12.2,3 é a mais clara passagem acerca do julgamento e da salvação. 

Diz o seguinte: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. 

Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente”.


Budismo

A escola hinayana, do budismo, não ensina a existência (e muito menos a reencarnação) de uma verdadeira alma no homem. 

Antes, estados mentais passariam de uma entidade para outra, mas cada entidade deixaria de existir por ocasião da morte biológica. 

Apesar disso, seus pensadores postulavam uma espécie de salvação. 

Seria desejável que esses estados mentais desaparecessem totalmente (ou seja, se apagassem como se fossem chamas) e o nirvana (extinção total) viesse a dominar sobre tudo.

Para essa escola, o vazio absoluto seria a salvação. 

A paz total, com a cessação da existência, seria obtida mediante as obras. 

Inicialmente, obter-se-ia um estado budista (semelhança com Buda) e, depois, um vácuo, o nirvana.

Já o budismo m ahayana, em contrapartida, prometia aos seus seguidores genuína imortalidade e bem-aventurança, que podiam ser alcançadas pelos meios propostos pela escola h inayana.

A recompensa seria um céu verdadeiro, chamado nirvana, cuja definição não tem nada a ver com a da outra escola. 

A participação na natureza divina e na existência, de acordo com os moldes divinos, seria a salvação, atingida uma vez que cessasse o ciclo de renascimentos, ou reencarnações, mediante uma vida moral e correta.

Posteriormente, o budismo chegou a desenvolver uma doutrina de muitos céus e infernos, ensinando que a alma humana poderia habitar nesses lugares, embora pudesse retornar para ter outra encarnação. 

E, finalmente, uma vez declarada a necessidade da reencarnação, esferas de glória estariam à espera da alma.



Confucionismo

É, essencialmente, uma religião, tal como o j udaísmo, mais antigo que o confucionismo. 

Essa religião crê na existência da alma, embora tenha idéias vagas acerca da existência no além.


Taoísmo

Possui uma noção diferente sobre o além. 

Seus conceitos sobre muitos céus e infernos são emprestados do budismo. 

Segundo afirma, o indivíduo venceria pelo quietismo, uma doutrina mística. 

Na terra, a grande busca por vida longa e riquezas materiais é uma constante. 

As boas obras são recomendadas. 

A confissão de pecado e a absolvição são doutrinas básicas. 

Difundem, ainda, como doutrina, a prática da retribuição do bem e do mal.



Hinduísmo

Apresenta, de um período histórico para outro, vários conceitos acerca da salvação. 

Para se ter uma idéia, o hinduísmo védico possuía noções nitidamente próprias a respeito de uma vida neste mundo, ainda que, de forma preliminar, acreditasse na existência da alma. 

E, segundo ensinava, a alma, após a morte física, poderia esperar o bem ou o mal. 

O bem, no entanto, só poderia ser obtido mediante sacrifícios.

O hinduísmo brâmane tornou-se bastante espiritualizado em seu caráter, prometendo a esperança de uma existência bem-aventurada no além para aqueles que pudessem desvencilhar-se dos ciclos da reencarnação, por meio de atos morais positivos e boas obras. 

O carma e a reencarnação são aspectos centrais nessa religião.

O hinduísmo filosófico ressalta a necessidade do indivíduo livrar-se dos ciclos da reencarnação, buscando o descanso e a alegria na outra vida.

O hinduísmo devocional (teísta) ensina sobre a vida eterna no céu, na presença de Deus.

Nesse segmento do hinduísmo aparecem muitos céus e infernos. 

O indivíduo pode ir subindo de céu em céu até chegar a habitar na presença de Deus, a visão mais exaltada da salvação. 

A vereda para a glória consta, essencialmente, de fé, devoção, amor e prestação de serviço ao próximo.

Essa fé tem ramificações politeístas e a divindade, cuja presença deve ser buscada, é variavelmente escolhida. 

Principais divindades: Vishnu, Krishna, Rama, Siva e Kali, que também são objetos de adoração de muitas seitas.


Sikhismo

Defendem essencialmente as mesmas idéias advogadas pelo hinduísmo devocional (teísta).



Jainistno

Foi uma espécie de movimento protestante dentro do hinduísmo. 

Ensinava como escapar dos ciclos da reencarnação, ou seja, da passagem do indivíduo por muitos céus e infernos, mas nenhum
desses ciclos é permanente. 

Essa religião não é muito teísta. Se ali existem deuses, eles em nada ajudam os homens.

A salvação é alcançada pelo esforço humano. 

O carma governa tudo. 

As três “joias” da fé religiosa são: fé correta, conhecimento correto e conduta correta.

Doutrinas importantes: ascetismo e pacifismo.


Zoroastrismo

Como religião, sempre se afastou do secularismo. 

E isso foi se acentuando com o passar do tempo. 

Deus é visto como um ser correto, que exige retribuição e recompensa. 

Os maus serão punidos e os bons, recompensados. 

A salvação é obtida pelas boas obras. 

A ênfase recai sobre bons pensamentos e boas obras— até que o indivíduo colha aquilo que semeou de bom ou de mau.

No zoroastrismo posterior foi concebido um personagem, Soashyant, o “salvador”, a fim de ajudar os homens a obter a salvação.


Islamismo

Fez muitos empréstimos doutrinários, tanto do judaísmo quanto do cristianismo. 

Um dos conceitos básicos dessa fé é escapar do julgamento de Alá, um juízo que consiste em chamas eternas.

A salvação depende das boas obras, da conformidade com a fé religiosa islâmica, da realização de suas provisões, dos ritos especiais, etc.

A crença também é importante para a salvação: 

crê em um monoteísmo absoluto, tendo Maomé como o profeta de Alá, o autor do Alcorão. 

Contudo, a salvação depende de uma eleição feita por Alá. 

Os eleitos, portanto, agirão como bons muçulmanos. 

Na seita Shira do islamismo, a salvação é enfatizada por meio da fé. 

O “após-vida” (na salvação) é um lugar agradável, com prazeres, lazer e bem-estar.


Salvação no cristianismo

A salvação é descrita na Bíblia como o caminho, ou a estrada da vida, para a comunhão eterna com Deus no céu (Mt 7.14; Mc 12.14; Jo 14.6;At 9.2; 16.17;Hb 10.20; 2 Pe 2.21). 

Este caminho, que é a salvação, deve ser percorrido até o fim. 

Enfatizando: como a salvação pode ser descrita como um caminho, este caminho possui dois lados e três etapas:

O único caminho da salvação

Crê isto é o único caminho para ir ao Pai(Jol4.6;At4.12).

A salvação nos é concedida pela graça de Deus, manifesta em Cristo Jesus (Jo 3.16). 

Jesus Cristo é quem intercede pelos salvos (Hb 7.25).


Os dois lados da salvação


A salvação é recebida gratuitamente, por meio da fé em Cristo (Rm 3.22,24,25,28). 

É o resultado da graça (favor não merecido) de Deus (Jo 1.16) e da obediência do homem à fé (At 16.31; Rml.l7;Ef 1.15; 2.8).


As três etapas da salvação

• A etapa passada inclui a experiência pessoal, pela qual nós, os crentes, recebemos o perdão
dos nossos pecados (At 10.43; Rm 4.6-8) 

E passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1 Jo 3.14); 

Do poder do pecado para o poder do Senhor (Rm 6.17-23); 

Do domínio de Satanás para o domínio de Deus (At 26.18). 

A salvação nos leva a um novo relacionamento pessoal com Deus (Jo 1.12) e nos livra da condenação do pecado (Rm 1.16; 6.23; ICo 1.18).


• A etapa presente nos livra do hábito e do domínio do pecado e nos enche do Espírito Santo.

E abrange: o privilégio de um relacionamento pessoal com Deus, como nosso Pai, e com Jesus, como nosso Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23), 

A conclamação para nos considerarmos mortos para o pecado (Rm 6.1 -14) 

E para nos submetermos à direção do Espírito Santo (Rm 8.1-16) e da Palavra de Deus (Jo 8.14-31;14.21;2 Tm 3.15,16), 

O convite para sermos cheios do Espírito Santo e a ordem para que permaneçamos cheios (At 2.33-39; Ef 5.18), 

A exigência para nos separarmos do pecado e da presente geração perversa (At 2.40; 2 Co6.17)

E, porfiam, a chamada para travarmos uma batalha constante em prol do reino de Deus contra Satanás e suas hostes demoníacas (2 Co 1.5; Ef 6.11,16; 1 Pe 5. 8).


• A etapa futura (Rm 13.11,12; lTs5.8,9; I Pe 1.5)

Abrange: nosso livramento da ira vindoura de Deus ( Rm 5. 9; I Co 3. 15; l Ts 1. 10; 5.9), 

Nossa participação na glória divina (Rm 8. 29, 2Ts 2. 13,14) 

E nossos galardões, que havemos de receber como vencedores fiéis (Ap 2.7).

FONTE: BIBLIA APOLOGETICA ICPA 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

sábado, 5 de fevereiro de 2022

OS 10 MANDAMENTOS DE THOMAS JEFFERSON


OS 10 MANDAMENTOS DE THOMAS JEFFERSON 


1 - Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.

2 - Não peça ajuda de outros no que pode fazer por si mesmo.

3 - Não compre coisas inúteis sob pretexto de que são baratos.

4 - Não sejas vaidoso nem orgulhoso, pois o orgulho e a vaidade custam mais do que a fome, a sede e o frio.

5 - Não se arrependa de ter comido pouco.

6 - Não gaste seu dinheiro antes de ganha-lo.

7 - Pratique suas ações de boa vontade e nunca se cansarás.

8 - Não tenha ansiedade pois não sabemos o que o futuro nos reserva. As desgraças que mais tememos são, em geral, as que nunca se realizam.

9 - Medite todas as coisas sob um ponto de vista favorável.

10 - Quando estiveres contrariado, conte até dez, antes de proferir qualquer palavra e conte até cem se estiver com raiva.

Fonte/Imagem:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglbMIK7e3QGlu2TNl3w4wAmzo2s7H3cd-u4bsnDpLIvkJGP-Jx3gIjw6w-kc5Gs18w-5hrHl4UjMimn-kzULakPKRGnzLvJDYZZ3ECBG7WVrWf7KzDPyoyku1Y2oMn5GU2uMVFlYUOCCY/

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