quarta-feira, 29 de abril de 2015

QUAL É A IGREJA CERTA? PRECISO MUDAR DE RELIGIÃO PARA SER SALVO?

TEXTO BASE ATOS 16: 31

INTRODUÇÃO


“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa”.

A quantidade de igrejas e religiões espalhadas pela face da terra é imensa: 

1° Cristianismo

2° Islamismo

3° Hinduísmo

4° Budismo

5° Religiões chinesas (inclui otaoismo e o confucionismo)

6° Xintoísmo

7° Sikhismo

8° Espiritismo

9° Judaísmo

10° Católicos e etc.

Mas qual é a igreja certa? Será que preciso mudar de religião para ser salvo? 

Para entender esta importante questão analisaremos os seguintes aspectos: 

Salvação, Salvador e Condições para obter a Salvação.

I. Salvação: Significa a libertação da escravidão do pecado e a adoção como filhos de Deus.

II. Salvador: Aquele que tem o poder de libertar uma pessoa do pecado e levá-la para o céu e livrá-la do inferno. 

O único que pode fazer isto é Jesus Cristo.

III. Condições para obter a salvação: Conjunto de ensinamentos necessários para uma pessoa entender e crer que Jesus é o único caminho para encontrar a salvação. 

Estamos falando da Bíblia Sagrada.

1. Qual é a igreja certa? 

Ora, a igreja certa é aquela que crê, prega e vive os três pontos apontados acima. 

Igreja que não prega a salvação não pode ser considerada correta. 

Se prega a salvação e não condiciona Jesus como Salvador também não é digna de crédito. 

Por último temos que levar em conta que se pregar a salvação, dizer que Jesus é o Salvador, mas não submeter seus membros à palavra de Deus (Bíblia Sagrada), ainda sim temos que rejeitá-la como igreja de Cristo.

Portanto a  igreja certa é a igreja de Cristo e se você não faz parte dela, então eu diria que você precisa mudar de religião para ser salvo. 

Serão salvos apenas aqueles que fizerem parte da igreja de Jesus, igreja esta composta por pessoas que entregaram suas vidas ao Senhor e obedecem a sua palavra, expressa nas páginas da Bíblia Sagrada.

2. Mas, eu nasci católico e vou morrer católico.

Durante a minha infância este era o lema na minha família e em toda a comunidade rural em que eu vivia. 

Para nós, a igreja católica era a igreja certa. 

O tempo passou e a igreja católica não mudou, mas eu mudei. 

Não concordei com a forma que a igreja católica se posiciona como igreja cristã. 

3. Hoje, como ex-católico posso afirmar: A Palavra de Deus me mudou e entregar minha vida a Jesus foi a melhor coisa que fiz.

Muito antes de mim, Martinho Lutero, que era padre, também não concordou e saiu, aliás, criou o movimento protestante de onde surgiram as atuais igrejas evangélicas. 

Os motivos que o levou a tal decisão podem ser lidas nas seguintes referências externas. 

(A Reforma Protestante e as As 95 teses de Lutero). 

Não estou afirmando que todas as igrejas evangélicas estão corretas, devemos também ter muito cuidado com certos movimentos evangélicos, contudo Cremo em salvação, batismo no espírito Santo, libertação, curas divina e o nome escrito no livro da vida e na suficiência de toda a Bíblia como regra de fé e prática, e Jesus Cristo como único e suficiente salvador.

4. Mas afinal, devo mudar de religião?

Você precisa conhecer Jesus, aprofundar no conhecimento da palavra de Deus e no propósito que ele tem para a sua vida. 

Para ajudá-lo nesta tarefa, quero convidá-lo a participar de um culto semanal que temos chamado de Escola Bíblica Dominical.

 Este culto é dedicado ao ensino da palavra de Deus e lá você terá oportunidade de perguntar, questionar e discutir sobre todas as suas dúvidas. 

Este culto não é freqüentado só por evangélicos, mas por qualquer pessoa que deseja conhecer mais de Deus e a sua palavra.

Sou da Igreja Assembléia de Deus e creio que tenha uma bem perto de você, pois estamos em todo o território nacional e em boa parte do Mundo. 

Contudo, a Escola Dominical não é uma exclusividade da Assembléia de Deus, muitas outras igrejas evangélicas também dedicam o seu precioso tempo ao ensino da santa palavra de Deus e merece também o nosso e o seu crédito.

REFLEXÃO BÍBLICA

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. Atos 4: 12

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Efesios 2: 8

“Não vem das obras, para que ninguém se glorie”; Efesios 2: 9

"Porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada como justiça;" Rm 4: 5

"Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo," Rm 5: 1

"Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada." Gl 2: 16,

"E seja achado nele, não tendo como minha justiça a que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;" Fp 3: 9


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

A IGREJA PRIMITIVA

 A IGREJA PRIMITIVA


TEXTO BASE ATOS 1: 1 - 11

1. FIZ o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,

2. Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;

3. Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas,
sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.

4. E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.

5. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.

6. Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?

7. E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.

8. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

9. E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.

10. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco.

11. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.

A palavra igreja vem do grego ekklesia, que tem origem em kaleo ("chamo ou convosco"). 

Na literatura secular, ekklesia referia-se a uma assembleia de pessoas, mas no Novo Testamento (NT) a palavra tem sentido mais especializado.

A literatura secular podia usar a apalavra ekklesia para denotar um levante, um comício, uma orgia ou uma reunião para qualquer outra finalidade. Mas o NT emprega ekklesia com referência à reunião de crentes cristãos para adorar a Cristo.

Que é a igreja? Que pessoas constituem esta "reunião"? Que é que Paulo pretende dizer quando chama a igreja de "corpo de Cristo"?

Para responder plenamente a essas perguntas, precisamos entender o contexto social e histórico da igreja do NT.

A igreja primitiva surgiu no cruzamento das culturas hebraicas e helenística.
I. Fundada a Igreja

Quarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu (At 1.1-11).

Os discípulos voltaram a Jerusalém e se recolheram durante alguns dias para jejum e oração, aguardando o ES, o qual Jesus disse que viria.

Cerca de 120 pessoas seguidores de Jesus aguardavam.

Cinquenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia.

Línguas de fogo pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas diferente da sua conforme o Espírito Santo os capacitava.

Os visitantes estrangeiros ficaram surpresos ao ouvir os discípulo falando em suas próprias línguas.

Alguns zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13).

Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho do derramamento do Espírito Santo predito pelos profetas do Antigo Testamento (AT) (At 2. 16-21; Jl 2. 28-32).

Alguns dos observadores estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para receber o Espírito Santo. Pedro disse: "

Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo " (At 2. 38).

Cerca de 3 mil pessoas aceitaram a Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41).

Durante alguns anos Jerusalém foi o centro da igreja. Muitos judeus acreditavam que os seguidores de Jesus eram apenas outra seita do judaísmo.

Suspeitavam que os cristãos estavam tentando começar um nova "religião de mistério" em torno  de Jesus de Nazaré.

É verdade que muitos dos cristãos primitivos continuaram a cultuar no templo (At 3.1) e alguns insistiam em que os convertidos gentios deviam ser circuncidados (At 15).

Mas os dirigentes judeus logo perceberam que os cristãos eram mais do que uma seita.

Jesus havia dito aos judeus que Deus faria uma Nova Aliança com aqueles que lhe fossem fiéis (Mt 16.18);  ele havia selado esta aliança com seu próprio sangue (Lc 22. 20).

De modo que os cristãos primitivos proclamavam com ousadia haverem herdados os privilégios  que Israel conhecera outrora. Não eram simplesmente uma parte de Israel - eram o novo Israel (Ap 3.12; 21. 2; Mt 26. 28; Hb 8. 8; 9.15).

"Os líderes judeus tinham um medo de arrepiar, porque este novo e estranho ensino não era um judaísmo estreito, mas fundia o privilégio de Israel na alta revelação de um só Pai de todos os homens."

(Henry Melvill Gwatkin, Early Church History,  pag 18).

I. A Comunidade de Jerusalém.

Os primeiros cristãos formavam uma comunidade estreitamente unida em Jerusalém após o dia de Pentecoste.

Esperavam que Cristo voltasse muito em breve.

Os cristãos de Jerusalém repartiam todos os seus bens materiais (At 2. 44 - 45).

Muitos vendiam suas propriedades e davam à igreja o produto da venda, a qual distribuía esses recursos entre o grupo ( At 4. 34 - 35).

Os cristãos de Jerusalém ainda iam ao templo para orar (At 2. 46), mas começaram a partilhar  a Ceia do Senhor em seus próprios lares (At 2. 42 - 46).

Esta refeição simbólica trazia-lhes à mente sua nova aliança com Deus, a qual Jesus havia feito sacrificando seu próprio corpo e sangue.

Deus operava milagres de cura por intermédio desses primeiros cristãos.

Pessoas enfermas reuniam-se no templo de sorte que os apóstolo pudessem tocá-las em seu caminho para a oração (At 5.12-16).

Esses milagres convenceram muitos de que os cristãos estavam verdadeiramente servindo a Deus.

As autoridades do templo, num esforço por suprimir o interesse das pessoas na nova religião, prenderam os apóstolos.

Mas Deus enviou um anjo para libertá-los (At 5.17-20),  o que provocou mais excitação.

A igreja crescia com tanta rapidez que os apóstolos tiveram de nomear sete homens para distribuir víveres às viúvas necessitadas.

O dirigente desses homens era Estevão, "homem cheio de fé e do  Espírito Santo" (At 6. 5).

Aqui vemos o começo do governo eclesiástico.

Os apóstolos tiveram de delegar alguns de seus deveres a outros dirigentes.

À medida que o tempo passava, os ofícios da igreja foram dispostos numa estrutura um tanto complexa.

II. O Assassínio de Estevão.

Certo dia um grupo de judeus apoderou-se de Estevão e, acusando-o de blasfêmia, o levou à presença do conselho do sumo sacerdote.

 Estevão fez uma eloqüente defesa da fé cristã, explicando como Jesus cumpriu as antigas profecias referentes ao Messias que libertaria seu povo da escravidão do pecado.

Ele denunciou os judeus como "traidores e assassinos" do filho de Deus (At 7. 52).

Erguendo os olhos para o céu, ele exclamou que via a Jesus em pé à destra de Deus ( At 7.55).

Isso enfureceu os judeus, que o levaram para fora da cidade e o apedrejaram (At 7.58-60).

Esse fato deu início a uma onde de perseguição que levou muitos cristãos a abandonarem Jerusalém (At 8. 1).

Alguns desses cristãos estabeleceram-se entre os gentios de Samaria, onde fizeram muitos convertidos (At 8. 5 - 8). Estabeleceram congregações em diversas cidades gentias, como Antioquia da Síria.

A princípio os cristãos hesitavam em receber os gentios na igreja, porque eles viam a igreja como um cumprimento da profecia judaica.

Não obstante, Cristo havia instruído seus seguidores a fazer "discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19).

Assim, a conversão dos gentios foi "tão-somente o cumprimento da comissão do Senhor, e o resultado natural de tudo o que havia acontecido..." (Gwatkin, Early Church History, p. 56).

Por conseguinte, o assassínio de Estevão deu início a uma era de rápida expansão da igreja.

III. Atividades Missionárias.

Cristo havia estabelecido sua igreja na encruzilhada do mundo antigo.

As rotas comerciais traziam mercadores e embaixadores através da Palestina, onde eles entravam em contato com o evangelho.

Dessa maneira, no livro de Atos vemos a conversão de oficiais de Roma (At 10.1- 48), da Etiópia ( At 8. 26 - 40), e de outras terras.

Logo depois da morte de Estevão, a igreja deu início a uma atividade sistemática para levar o evangelho a outras nações.

Pedro visitou as principais cidades da Palestina, pregando tanto a judeus como aos gentios.

Outros foram para a Fenícia, Chipre e Antioquia da Síria.

Ouvindo que o evangelho era bem recebido nessas regiões, a igreja de Jerusalém enviou a Barnabé para incentivar os novos cristãos em Antioquia (At 11. 22-23).

Barnabé, a seguir, foi para Tarso em busca do jovem convertido Saulo (Paulo) e o levou para a Antioquia, onde ensinaram na igreja durante um ano (At 11. 26).

Um profeta por nome Ágabo predisse que o Império Romano sofreria uma grande fome sob o governo do Imperador Cláudio.

 Herodes Agripa estava perseguindo a igreja em Jerusalém; Ele já havia executado a Tiago, irmão de João, e tinha lançado Pedro na prisão (At 12.1-4).

Assim os cristãos de Antioquia coletaram dinheiro para enviar a seus amigos em Jerusalém, e despacharam Barnabé e Paulo com o socorro.

Os dois voltaram de Jerusalém levando um jovem chamado João Marcos (At 12. 25).

Por esta ocasião, diversos evangelistas haviam surgido no seio da igreja de Antioquia, de modo que a congregação enviou Barnabé e Paulo numa viagem missionária à Ásia Menor (At 13 - 1 4).

Esta foi a primeira de três grandes viagens missionárias que Paulo  fez para levar o evangelho aos recantos longínquos do Império Romano.

Os primeiros missionários cristãos concentraram seus ensinos na Pessoa e obra de Jesus Cristo.

Declararam que ele era o servo impecável e Filho de Deus que havia dado sua vida para expiar os pecados de todas as pessoas que depositavam sua confiança nele (Rm 5. 8 - 10).

Ele era aquele a quem Deus ressuscitou dos mortos para derrotar o poder do pecado (Rm 4. 24 - 25; 1Co 15.17).

IV. Governo Eclesiástico.

A princípio, os seguidores de Jesus não viram a necessidade de desenvolver um sistema de governo da Igreja.

Esperavam que Cristo voltasse em breve, por isso tratavam os problemas internos à medida  que surgiam - geralmente de um modo muito informal.

Mas o tempo em que Paulo escreveu suas cartas às igrejas, os cristãos reconheciam a necessidade de organizar o seu trabalho.

O NT não nos dá um quadro pormenorizado deste governo da igreja primitiva.

Evidentemente, um ou mais presbíteros presidiam os negócios de cada congregação (Rm 12. 6 - 8;

1Ts 5. 12; Hb 13. 7,17,24), exatamente como os anciãos faziam nas sinagogas judaicas.

Esses anciãos (ou presbíteros) eram escolhidos pelo Espírito Santo (At 20. 28), mas os apóstolos os nomeavam (At 14. 23).

Por conseguinte, o Espírito Santo trabalhava por meio dos apóstolos ordenando líderes pra o ministério.

Alguns  ministros chamados  evangelistas parecem ter viajado de uma congregação para outra, como faziam os apóstolos. Seu título significa "homens que manuseiam o evangelho".

Alguns têm achado que eram todos representantes pessoais dos apóstolos, como Timóteo o foi de Paulo; outros supõem que obtiveram esse nome por manifestarem  um dom especial de evangelização.

Os anciãos assumiam os deveres pastorais normais entre as visitas desses evangelistas.

Algumas cartas do NT referem-se a bispos na igreja primitiva. Isto é um bocado confuso, visto que esses "bispos" não formavam uma ordem superior da liderança eclesiástica como ocorre em algumas igrejas onde o título é usado hoje.

Paulo lembrou aos presbíteros de Éfeso que eles eram bispos (At 20. 28), e parece que ele usa os termos presbítero e bispointercambiavelmente (Tt 1. 5 - 9).

Tanto os bispos como os presbíteros estavam encarregados de supervisar uma congregação.

Evidentemente, ambos os termos se referem aos mesmos ministros  da igreja primitiva, a saber, os presbíteros.

Paulo e os demais apóstolos reconheceram que o ES concedia habilidades especiais de liderança a certas pessoas (1 Co 12. 28).

Assim, quando conferiam um título oficial a um irmão ou irmã em Cristo, estavam confirmando o que o Espírito Santo já havia feito.

A igreja primitiva não possuía um centro terrenal de poder.

Os cristãos entendiam que Cristo era o centro de todos os seus poderes (At 20. 28).

O ministério significava servir em humildade, em vez de governar de uma posição elevada (Mt 20. 26 - 28).

Ao tempo em que Paulo escreveu suas epístolas pastorais, os cristãos reconheciam a importância de preservar  os ensinos de Cristo por intermédio de ministros que se devotavam a estudo especial, "que maneja bem a palavra da verdade"  (2Tm 2.15).

A igreja primitiva não oferecia poderes mágicos, por meio de rituais ou de qualquer outro modo.

Os cristãos convidavam os incrédulos para fazer parte de seu grupo, o corpo de Cristo  (Ef 1. 23),  que seria salvo como um todo.

Os apóstolos e os evangelistas proclamavam que Cristo voltaria para o seu povo, a "noiva" de Cristo (Ap 21. 2; 22. 17).

Negavam que indivíduos pudessem obter poderes especiais de Cristo para seus próprios fins egoístas (At 8. 9 - 24; 13. 7- 12).

V. Padrões de Adoração.

Visto que os cristãos primitivos adoravam juntos, estabeleceram padrões de adoração que diferiam muito dos cultos da sinagoga.

Não temos um quadro claro da adoração Cristã primitiva até 150 dC, quando Justino Mártir descreveu os cultos típicos de adoração.

Sabemos que a igreja primitiva realizava seus serviços no domingo, o primeiro dia sa semana.
Chamavam-no de "o Dia do Senhor" porque foi o dia em que Cristo ressurgiu dos mortos.

Os primeiros cristãos reuniam-se no templo em Jerusalém, nas sinagogas, ou nos lares ( At 2. 46; 13.14 - 16; 20.7 - 8).

Alguns estudiosos crêem que a referência aos ensino de Paulo na escola de Tirano (At 19. 9) indica que os primitivos cristãos às vezes alugavam prédios de escola ou outras instalações.

Não temos prova alguma de que os cristãos tenham construído instalações especial para seus cultos de adoração durante mais de um século após o tempo de Cristo.

Onde os cristãos eram perseguidos, reuniam-se em lugares secretos como as catacumbas (túmulos subterrâneos) de Roma.

Crêem os eruditos que os primeiros cristãos adoravam nas noites de domingo, e que seu culto girava em torno da Ceia do Senhor.

Mas nalgum  ponto os cristãos começavam a manter dois cultos de adoração no domingo, conforme descreve Justino Mártir - um bem cedo de manhã e outro ao entardecer.

As horas eram escolhidas por questão de segredo e para atender às pessoas trabalhadoras que não podiam comparecer aos cultos de adoração durante o dia.

VI. Ordem do Culto: 

Geralmente o culto matutino era uma ocasião de louvor, oração e pregação.

O serviço improvisado de adoração dos cristãos no Dia de Pentecoste sugere um padrão de adoração que podia ter sido geralmente adotado.

Primeiro, Pedro leu as Escrituras.

Depois pregou um sermão que aplicou as Escrituras à situação presente dos adoradores (At 2.14 - 36).

As pessoas que aceitavam a Cristo eram batizadas, seguindo o exemplo do próprio Senhor.

Os adoradores participavam dos cânticos, dos testemunhos ou de palavras de exortação (1Co 14. 26).

VII. A Ceia do Senhor: 

Os primitivos cristãos tomavam a refeição simbólica da Ceia do Senhor para  comemorar a Última Ceia, na qual Jesus e seus discípulos observaram a tradicional festa judaica da Páscoa.

Os temas dos dois eventos eram os mesmo.

Na Páscoa os judeus regozijavam-se porque Deus os havia libertado de seus inimigos e aguardavam com expectação o futuro como filhos de Deus.

Na  Ceia do Senhor, os cristãos celebravam o modo como Jesus os havia libertado do pecado e expressavam sua esperança pelo dia quando Cristo voltaria   (1 Co 11. 26).

A princípio, a Ceia do Senhor era uma refeição completa que os cristãos partilhavam em suas casas. Cada convidado trazia um prato para a mesa comum.

A refeição começava  com oração e com o comer de pedacinhos de um único pão que representava o corpo partido de Cristo.

 Encerrava-se a refeição com outra oração e a seguir participavam de uma taça de vinho, que representava o sangue vertido de Cristo.

Algumas pessoas conjeturavam que os cristãos estavam participando de um rito secreto quando observavam a Ceia do Senhor, e inventaram estranhas histórias a respeito desses cultos.

O imperador Trajano proscreveu essas reuniões secretas por volta do ano 100 dC.

Nesse tempo os cristãos começaram a observar a Ceia do Senhor durante o culto matutino de adoração, aberto ao público.

VIII. Batismo: 

O batismo era um acontecimento comum da adoração cristã no templo de Paulo  (Ef 4. 5).

Contudo, os cristãos não foram os primeiros a celebrar o batismo.

Os judeus batizavam seus convertidos gentios; algumas seitas judaicas praticavam o batismo como símbolo de purificação, e João Batista fez dele uma importante parte de seu ministério.

O NT não diz se Jesus batizava regularmente seus convertidos, mas numa ocasião, pelo menos, antes da prisão de João, ele foi encontrado batizando.

Em todo o caso, os primitivos cristãos eram batizados em nome de Jesus, seguindo o seu próprio exemplo (Mc 1.10; Gl 3. 27).

Parece que os primitivos cristãos interpretavam o significado do batismo de vários modos - como símbolo da morte de uma pessoa para o pecado (Rm 6. 4; Gl 2.12), da purificação  de pecados (At 22.16; Ef 5. 26), e da nova vida em Cristo (At 2. 41; Rm 6. 3).

De quando em quando toda a família de um novo convertido era batizada (At 10. 48; 16. 33; 1Co 1.16), o que pode significar o desejo da pessoa de consagrar a Cristo tudo quanto tinha.

IX. Calendário Eclesiástico: 

O NT não apresenta evidência alguma de que a igreja primitiva observava quaisquer dias santos, a não ser sua adoração no primeiro dia da semana (At 20. 7; 1Co 16. 2; Ap 1.10).

Os cristãos não observam o domingo como dia de descanso até ao quarto século de nossa era, quando o imperador Constantino designou-o como um dia santo para todo o Império Romano.

Os primitivos cristãos não confundiam o domingo com o sábado judaico, e não faziam tentativa alguma para aplicar a ele a legislação referente ao sábado.

O historiador Eusébio diz-nos que os cristãos celebravam a Páscoa desde os tempos apostólicos; 1 Co 5. 6 - 8 talvez se refira a uma Páscoa cristã na mesma ocasião da Páscoa judaica.

Por volta do ano 120 dC, a igreja de Roma mudou a celebração para o domingo após a Páscoa judaica enquanto a igreja Ortodoxa Oriental continuou a celebrá-la na Páscoa Judaica.

X. Conceito do NT sobre a Igreja.

É interessante pesquisar vários conceitos de igreja no NT.

A Bíblia refere-se aos primeiros cristãos como família e templo de Deus, como rebanho e noiva de Cristo, como sal, como fermento, como pescadores, como baluarte sustentador da verdade de Deus, de muitas outras maneiras.

Pensava-se na igreja como uma comunidade mundial única de crentes, da qual cada congregação local era afloramento e amostra.

Os primitivos escritores cristãos muitas vezes se referiam à igreja como o "corpo de Cristo" e o "novo Israel".

Esses dois conceitos revelam muito da compreensão que os primitivos cristãos tinha da sua missão no mundo.

XI. O Corpo de Cristo: 

Paulo descreve a igreja como "um só corpo em Cristo" (Rm 12. 5) e "seu corpo" (Ef 1. 23).

Em outras palavras, a igreja encerra numa comunhão única de vida divina todos os que são unidos a Cristo pelo Espírito Santo mediante a fé.

Esses participam da ressurreição  (Rm 6. 8), e são a um tempo chamados e capacitados  para continuar seu ministério de servir e sofrer para abençoar a outros (1Co 12. 14 - 26).

Estão ligados numa comunidade que personifica o reino de Deus no mundo.

Pelo fato de estarem ligados a outros cristãos, essas pessoas entendiam que o que faziam com seus próprios corpos e capacidades era muito importante (Rm 12.1; 1Co 6.13-19; 2Co 5.10).

Entendiam que as várias raças e classes tornam-se uma em Cristo (1 Co 12. 3; Ef  2. 14-22), e deviam aceitar-se e amar-se uns aos outros de um modo que revelasse tal realidade.

Descrevendo a igreja com o corpo de Cristo, os primeiros cristãos acentuaram que Cristo era o cabeça da igreja (Ef 5.23).

Ele orientava as ações da igreja e merecia todo o louvor que ela recebia. Todo o poder da igreja para adorar e servir era dom de Cristo.

XII. O Novo Israel: 

Os primitivos cristãos identificavam-se com Israel, povo escolhido de Deus.

Acreditavam que a vinda e o ministério de Jesus cumpriram a promessa de Deus aos patriarcas (Mt 2.
6; Lc 1. 68; At 5. 31), e sustentavam que Deus havia estabelecido uma Nova Aliança com os seguidores de Jesus (2 Co 3. 6; Hb 7. 22, 9.15).

Deus, sustentavam eles, havia estabelecido seu novo Israel na base da salvação pessoal, e não  em linhagem de família.

Sua igreja era uma nação espiritual que transcendia a todas as heranças culturais e nacionais.

Quem quer que depositasse fé na Nova Aliança de Deus, rendesse a vida a Cristo, tornava-se descendente espiritual de Abraão e, como tal, passava a fazer parte do "novo Israel" (Mt 8.11; Lc 13. 28 - 30; Rm 4.9 - 25; Gl 3 - 4; Hb 11-12).

XIII. Características Comuns: 

Algumas qualidades comuns emergem das muitas imagens da igreja que encontramos no NT.

Todas elas mostram que a igreja existe porque Deus trouxe à existência.

Cristo comissionou seus seguidores a levar avante a sua obra, e essa é a razão da existência da igreja.
As várias imagens que o NT apresenta da igreja acentuam que o Espírito Santo a dota de poder e determina a sua direção.

Os membros da igreja participam de uma tarefa comum e de um destino comum sob a orientação do Espírito.

A igreja é uma entidade viva e ativa.

Ela participa dos negócios deste mundo; demonstra o modo de vida que Deus tenciona para todas as pessoas, e proclamam a Palavra de Deus para a era presente.

A unidade e a pureza espirituais da igreja estão em nítido contraste com a inimizade e a corrupção do mundo.

É responsabilidade da igreja em todas as congregações particulares mediante as quais ela se torna visível, praticar a unidade, o amor e  cuidado de um modo que mostre que Cristo vive verdadeiramente naqueles que são membros do seu corpo, de sorte que a vida deles é a vida de Cristo neles.

CONCLUSÃO

No livro de Atos dos Apóstolos encontramos uma narrativa de como foi o início da igreja de Jesus Cristo aqui na terra, o exemplo deixado pelos apóstolos e um padrão permanente para a igreja.

Quem quiser seguir a Cristo deve levar em conta os exemplos dos apóstolos vistos neste livro.
Exemplos de santidade, ousadia, sofrimento, oração, fraternidade e união.

1. As principais características da igreja primitiva, narrada no livro de Atos dos Apóstolos são:

As últimas instruções de Jesus e a ordenança de evangelizar as nações;

A igreja estava constantemente em oração;

A igreja supria os necessitados;

Curas e maravilhas eram realizadas pelos apóstolos, dando sequência ao que Jesus tinha feito;

Diversas citações de batismo com o Espírito Santo;

Grandes pregações e muitas conversões;

Os primeiros mártires: Estevão apedrejado; Tiago teve a cabeça cortada;

Prisões e sofrimento fizeram parte da vida dos apóstolos;

Grande expansão missionária da igreja;

A ação do Espírito Santo em favor da igreja.

Com a leitura do livro de Atos dos Apóstolos devemos compreender que servir a Deus está acima de todas as coisas e mesmo em meio às dificuldades e sofrimentos é necessário mantermos o padrão bíblico de obediência a Deus.

2. Fazendo uma comparação da igreja primitiva com o cristianismo atual, iremos encontrar diferenças discrepantes. 

Veja algumas coisas que ocorre na igreja atual e não encontramos em Atos dos Apóstolos.

Muitas pessoas têm procurado as igrejas evangélicas para obter benefícios materiais apenas e esquecem-se do que é de fato a igreja;

A igreja tem sido usada por muitos apenas para “cobrar” bênçãos de Deus;

O relativismo é tolerado como normal por muitos.

A idéia de pecado passa ser algo muito vago, “depende”;

A mensagem pregada é mista, ora Jesus, ora Maria, ora algum teólogo famoso.

Sobre isto Paulo escreveu aos Coríntios:

Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.

Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?1 Co 1.12,13

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!


segunda-feira, 27 de abril de 2015

nós necessitamos ser pregadores como paulo

TEXTO BASE SALMOS 3: 5

INTRODUÇÃO 

TEMA: NÓS NECESSITAMOS DE: 

Por isso posso me deitar tranquilo e dormir em paz. Quando acordo, me sinto seguro, porque Deus cuida de mim.Salmos 3: 5

1. Pais em Cristo, como Abraão. Gn. 18: 19. 

2. Mães em Israel, como Ana. 1 Sm. 1: 27,28. 

3. Meninos, como o Senhor Jesus foi. Lc. 2: 51,52. 

4. Meninas, como a escrava de Naamã. 2 Rs. 5:1-4. 

5. Irmãos, como Neemias e Hanani. Ne. 7: 2. 

6. Irmãs, como Maria e Marta. Lc. 10: 38-42. 

7. Homens de cargos elevados, como Daniel.  Dn. 6: 5. 

8. Pregadores, como Paulo. 1 Co. 2: 1-5. 

9. Servos de Deus, como Barnabé. At. 11: 24. 

10. Pessoas generosas, como as de Beréia. At. 17: 11. 

CONCLUSÃO

sábado, 25 de abril de 2015

HOMENS FRACOS E MULHERES FORTES

HOMENS FRACOS E MULHERES FORTES 


TEXTO BASE GN 2: 18 - 25


19. Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.

20. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.

21. Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
22. E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.

23  E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.

24. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

25. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.

I. A questão do papel da mulher na família é mais profunda e abrangente do que se imagina. 

Minimizá-la, simplesmente declarando que a mulher deve parar de trabalhar fora e voltar para casa, torna-a mais grave ainda.

Homem e mulher foram criados para agir juntos e num só propósito desde que seja o que foi determinado pelo Criador.

Características diferentes, mas complementares

Voltando ao princípio, no livro de Gênesis, vemos a mulher sendo criada do interior do homem.

Deus fez cair profundo sono sobre o homem, tirou-lhe uma das costelas para formar a mulher e, depois, levou-a para ele (Gn 2.18-25). 

1. Por isso, ela possui características internas mais acentuadas que a tornam mais afetiva, carinhosa e amorosa do que o homem. Deus mandou o homem amar a mulher, não a mulher, o homem, porque ela já sabe amar e repartir amor.

II. Observe um homem e uma mulher segurando um bebezinho. 

Enquanto ela o aconchega no seio, para dentro de si, o homem tende a erguê-lo nas mãos e exibi-lo no ar, para fora. 

São essas características mais voltadas para dentro que fazem com que a mulher sinta necessidade de ser amada, protegida e guardada pelo homem.

1. Portanto, submissão na Bíblia não significa repressão, mas proteção.
Outra característica da mulher é possuir uma visão múltipla das coisas, capacitando-a a enxergar detalhes que passam despercebidos ao homem. 

2. O homem, em contrapartida, tem dificuldade para localizar bem as coisas.
A mulher pode dar detalhes (lado direito ou esquerdo, em baixo, em cima), mas ele não enxerga o objeto se não estiver exatamente no ponto mencionado. 

3. É a mulher que gosta de olhar todas as vitrines do shopping para decidir que roupa vai comprar e experimentar vários pares de sapatos antes de decidir-se por um. 
Já o homem procura uma loja e vai direto ao ponto.

4. Isso acontece porque ele possui uma visão única e focaliza a atenção num só ponto.
Sem uma visão precisa, jamais poderia ser um bom guerreiro. 

Deus o fez assim, e esse é um de seus pontos de distinção, não de imperfeição como pensam algumas mulheres.

Vemos assim que, no princípio, Deus criou o homem e a mulher para serem uma só carne, mesmo sendo ela mais afetiva, e ele, mais guerreiro.

III. O homem foi encarregado de matar o inimigo e retornar ao lar para descansar da guerra, receber carinho e reconhecimento da mulher. 


1. A mulher, por outro lado, não possui a característica de sair e enfrentar os perigos; por isso, é importante que não saia sem proteção.

Com isso, não estou, de forma alguma, defendendo a ideia retrógrada de que a mulher deve ficar em casa e não trabalhar fora.

2. Deixo apenas um alerta de que, desde que se iniciou a guerra dos sexos, com a queda do homem (divisão evidenciada nas vestes que lhes foram dadas no jardim), a mulher abandonou seu papel de honrar o homem e submeter-se a ele e, por isso, ficou confusa quanto ao seu chamado. Tornou-se vulnerável e desprotegida. Sua identidade depende de estar inserida em seu lugar, trabalhando fora ou não.

Do contrário, torna-se mais exposta aos ferimentos da alma, à repressão, ao vazio e à insegurança.

É verdade que, durante séculos, no passado, as mulheres foram prejudicadas com atitudes incorretas dos homens.

3. Na cultura judaica, elas eram proibidas até de entrar nas sinagogas; em outros países, só andavam alguns metros atrás dos homens; não tinham direito nem de votar além de tantas outras coisas. 

4. Surgiu, então, o movimento feminista como uma tentativa de mostrar que não são, em nada, inferiores aos homens.

IV. O erro das mulheres e o erro dos homens

1. Satanás agiu com astúcia, usando as feridas das mulheres (pois não desperdiça brechas) para dar-lhes uma 'solução'. 

Induziu-as a buscarem autor realização e autoafirmação por meio de recursos próprios, principalmente no que se refere a sucesso profissional e sensualidade (a experiência com vários parceiros é uma ilusória e errônea procura por proteção e carinho, pois, quanto mais agem assim, mais vazias e solitárias se sentem).

2. Eis o segredo para entender essa situação caótica. 

A partir do momento em que procurou realização e felicidade, utilizando recursos próprios e distantes dos propósitos de Deus, a mulher acabou cometendo dois grandes erros.

Em primeiro lugar: Ao abandonar seu papel de honrar, respeitar e suprir o marido, a mulher pecou contra todos os homens.

Eles necessitam de respeito e honra, pois são valores importantes que os motivam a continuar a luta em favor da família.

Homens desmotivados abandonam o posto, permitindo que outros façam seu trabalho.
Ao mesmo tempo, o erro da mulher é contra Deus, pois, ao procurar outra fonte de realização que não seja ele, comete o pecado de idolatria.

Elas escolhem o que lhes parece melhor e o executam. Antes, ocuparam o lugar do homem; agora, ocupam o de Deus.

Jeremias 2.13 exemplifica perfeitamente esses dois tipos de pecado.

Deus diz ao profeta que o povo de Israel fez duas maldades: 

'A mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas'.

Não é exatamente isso o que as mulheres fizeram quando se sentiram injustiçadas, maltratadas e abandonadas pelos homens e resolveram dar a volta por cima? 

Esse pecado tem um nome bíblico, idolatria, e encontra-se no mesmo nível do pecado de feitiçaria (1 Sm 15. 23; Gl 5. 20).

Não estou acusando as mulheres por todo esse caos da degradação das famílias e suas conseqüências negativas que tanto afligem a sociedade. 

Achar os culpados não traz solução ao problema, mas, sim, encontrar as brechas e fechá-las mesmo que não tenha sido eu que as abri.

Como o homem reagiu diante dessa atitude? O guerreiro criado para governar e dominar a terra inconscientemente usou a ira, dada por Deus para matar o inimigo, contra a própria mulher. Seu pecado não é diferente do pecado da mulher. 

Ao procurar ser vencedor e realizar-se com recursos próprios, cometeu o mesmo pecado de idolatria.

V. Resultados desastrosos

As consequências de todo esse processo têm sido várias e seríssimas. 

1. A busca de poder e realização fora  dos propósitos de Deus, tanto do homem quanto da mulher, produziu resultados desastrosos para a família e para todo o plano de Deus.

2. Um dos resultados foi a repressão das mulheres por parte dos homens a ponto de serem anuladas e desprezadas na sociedade.

3. Outro foi a rebelião das mulheres contra a autoridade masculina. 

Sua busca por realização, sem a proteção dos homens, gerou mulheres fortes, independentes e dominadoras, mas feridas e solitárias.

O aumento da presença dessas mulheres em todos os setores profissionais tornou-se uma ameaça aos homens; elas fazem o trabalho deles 'melhor' e mais barato enquanto eles se tornam mais passivos e acomodados.

4. A imagem forte das mulheres faz com que os filhos prefiram seguir suas pegadas, gerando desprezo pelo pai e até por sua sexualidade. 

Os filhos homens escolhem a companhia da mãe, pois recebem dela o suprimento que o pai não consegue lhes dar; admiram e preferem o desempenho e imagem dela.

Isso acarreta em maior distanciamento do pai, a principal pessoa, escolhida por Deus, para transmitir-lhes sua identidade.

Uma desordem produz outras. Se não for colocado um ponto final em tudo, será impossível saber como era no início.

Hoje, muitas mulheres querem ser homens, e muitos homens querem ser mulheres. 

E Satanás se regozija, pensando que impedirá a realização do propósito de Deus na Terra.

Tendo seu entendimento obscurecido pelos ídolos, homem e mulher não compreendem que ambos estão deslocados das funções que lhes foram designadas. Há uma só saída: voltar ao início, às origens.

Quanto mais procurarmos soluções humanas, mais nos afastaremos dos caminhos de Deus; 

quanto mais nos afastarmos desses caminhos, mais infelizes e incompletos seremos.

VI. O que fazer?

1. Surge a necessidade de um genuíno arrependimento de todos nós.

Necessitamos do derramar do Espírito em nosso coração produzindo quebrantamento e mudança de rumo.

No entanto, para que isso aconteça, todos os que anseiam por tal acontecimento precisam permitir a ação do Espírito na própria vida. 

2. Então, veremos o Senhor mover-se em toda a Terra – um grão de trigo que morre para que muitos outros surjam.

3. podemos declarar que Deus frustrará, nesta geração, todos os intentos de Satanás.

4. No mover de Deus nos últimos dias, a identidade das mulheres será restaurada. 

Elas ocuparão, com contentamento, seu lugar de auxiliadora idônea, enquanto os homens conquistarão, com eficácia, toda a área ocupada pelo inimigo.

 Sonho com ajuntamentos solenes em que as mulheres, prostradas e arrependidas, pedirão perdão a Deus e aos homens por terem tentado tomar seu lugar; perdão por terem buscado realização e felicidade com recursos próprios e independentes de Deus.

5. Sonho com ajuntamentos solenes em que os homens pedirão perdão a Deus e às mulheres por terem sido frios e indiferentes, por não terem sido homens segundo o propósito divino.

A restauração da Igreja depende da conversão da esposa ao marido e do maridos à esposa; da conversão dos pais aos filhos e dos filhos aos pais.

A restauração da Igreja depende da restauração da família.

CONCLUSÃO

Não deixe sua casa desmoronar! Cuide de seu maior patrimônio que é a sua família. 
Tenha cuidado para não deixar as coisas irem envelhecendo e acabando com o tempo. 

Depois fica muito mais difícil de recomeçar.

Então faça a manutenção de seu lar a cada dia com sabedoria, trabalho e fé.

Mesmo que sua casa já tenha desabado ou está em ruínas, Deus pode te ajudar a restaurar sua família. 

Você precisará pedir a Deus sabedoria para fazer as coisas certas na hora certa. 

Também deverá lutar muito sabendo que a restauração de uma família é uma tarefa trabalhosa e demorada. 

Mas acima de tudo precisará de muita fé.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado