quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O QUE FAZER PARA HERDAR A VIDA ETERNA?

O QUE FAZER PARA HERDAR A VIDA ETERNA?

TEXTO BASE LC 10: 25 -28

INTRODUÇÃO


25.E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

26.E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?

27.E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.

28.E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.


De todas as perguntas que poderiam ser feitas, nenhuma é mais importante do esta que foi feita por este doutor da lei: “Que farei para herdar a vida eterna?”. 

Essa pergunta revela uma inquietação que está enraizada no coração do ser humano, a realidade de que cada alma humana é imortal. 

Mas a questão não é se as pessoas vão viver para sempre, mas onde elas vão viver para sempre, se no céu ou no inferno.

O que nos chama a atenção nessa passagem é que esta pergunta não foi feita por uma pessoa comum da comunidade, mas foi feita por um doutor da lei, por um membro renomado da sociedade judaica. 

Ele era um membro de uma instituição religiosa com pessoas altamente educadas, proeminentes, poderosas e influentes; embora fossem duramente hostis a Jesus e aos seus ensinamentos.  

Este escriba, não identificado, teve um raro privilégio de perguntar a respeito da vida eterna para Aquele que é Ele mesmo a vida eterna (1Jo 5.20), no entanto, este homem é um trágico exemplo da oportunidade perdida, o escriba, apesar de fazer a pergunta certa a pessoa certa e receber a resposta certa, ele virou-se para enfrentar a morte eterna.

Por que este escriba perdeu a oportunidade de receber a vida eterna? Para respondermos a esta pergunta devemos analisar estes primeiros versículos.


I – A PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE NÃO BASTA FEZER A PERGUNTA CERTA COM A MOTIVAÇÃO ERRADA (Lc 10.25).

Muitas vezes Jesus foi questionado a respeito da salvação, como lemos a respeito do jovem rico em Mt 19.16ss; Mc 10.17ss; Lc 18.18-23. 

Por isso o diálogo com este escriba toma um curso completamente diferente, apesar do conteúdo idêntico da pergunta.

Podemos destacar três atitudes desse escriba diante de Jesus:


1º - Este escriba se aproxima de Jesus com má intenção (Lc 10.25a). 

Aparentemente este homem se aproxima de Jesus de forma cordial. 

Observe que o texto diz que “ele levantou-se”. No Oriente Médio o aluno sempre se levanta para dirigir-se ao professor, por cortesia. 

Aqui o doutor da lei não apenas se levanta, para dirigir-se a Jesus, mas também o chama de “Mestre”, que é a palavra que Lucas usa para “rabi” [1]. 

As Escrituras fazem questão de destacar a falta de sinceridade deste homem. 

Não era a pergunta sincera de uma pessoa que estivesse disposta a aprender; era uma prova – um desafio ou uma pegadinha –, ou uma tentativa de confundi-lo [Jesus] com um dilema moral ou um paradoxo para o qual não existia uma resposta clara, como acreditava o especialista [2].

Como disse A. T. Robertson: “O espírito deste doutor da lei era mau. 

Ele queria armar uma cilada para Jesus, se fosse possível” [3]. 

A sua aproximação parecia ser de uma pessoa bem intencionada, mas o seu coração não era de uma pessoa assim. Ele tinha um coração maligno. 

Assim como Satanás se aproximou de Jesus para tenta-lo no deserto, da mesma forma este homem se aproximou de Jesus. 

O texto é claro em dizer que ele se aproximou de Jesus para “tenta-lo”.

O mesmo acontece hoje. 

Muitas pessoas se aproximam da igreja ou de pessoas cristãs para “tentar” com perguntas capciosas, com más intenções, com o desejo de nos pegar em alguma falha, seja em palavra ou no nosso comportamento.

É igual a história de um menino que queria pregar uma peça em um sábio. 

Ele colocou um pássaro escondido entre as mãos e colocou as mãos para atrás, e perguntou ao sábio: “o pássaro que está nas minhas mãos está vivo ou morto?”. 

Se o sábio dissesse que estava vivo o menino o mataria, se dissesse que estava morto ele o soltaria. 

Diante desse dilema o sábio então respondeu: “o pássaro que está em suas mãos o destino dele está em suas mãos”.

Existem muitas pessoas assim que passam pelas nossas vidas, por isso devemos pedir a Deus sabedoria para aprendermos a lidar com essas pessoas e com as situações que elas tentam nos colocar. 

Façamos o que nos diz Tiago 1.5: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada”.   


2º - Este escriba fez a pergunta certa, embora tendo uma motivação errada (Lc 10.25b). 

A má intenção desse homem nos é descrita no texto. 

Ele queria “tentar” Jesus. Sua pergunta não era honesta. 

O homem não queria aprender, mas embaraçar. 

Queria colocar Jesus numa enrascada para depois se sentir superior [4]. 

Como já falamos, mas a despeito da motivação vil do especialista, a primeira pergunta que ele fez é uma pergunta boa. 

Na verdade, é a melhor pergunta já feita ou respondida, e era uma pergunta que mantinha ocupada a mente daqueles que se aproximavam de Jesus para aprender dele [5].  

J. C. Ryle diz que infelizmente, esta é uma pergunta com a qual poucos se importam. 

Milhares estão constantemente perguntando a si mesmos: “O que comeremos? Com que nos vestiremos? 

Como podemos satisfazer a nós mesmos? 

Como podemos prosperar neste mundo?”. 

Poucos, muito poucos, tomarão algum tempo para meditar a respeito da salvação de suas almas. 

Os homens odeiam este assunto, visto que os deixam intranquilos. 

Fogem do assunto e o descartam. 

Fiéis e verdadeiras são as palavras do Senhor: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela” (Mt 7.13) [6].


3º - Este escriba tinha uma teologia distorcida (Lc 10.25c). 

Pode parecer estranho que um membro de uma instituição religiosa fizesse essa pergunta. 

Afinal, o povo judeu estava convencido de que, como filhos de Abraão (Mt 3.9; Jo 8.39), a quem pertence “a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais” (Rm. 9.4-5a), 

seria garantida a entrada no reino eterno de Deus. 

Mas sua herança judaica não iria salvar aqueles cuja religião era rasa, superficial, hipócrita e externa (Lc 3.8; Rm 2.28,29).

Este escriba, no entanto, não estava preocupado com sua salvação, pois, para ele, ser judeu era o suficiente para herdar a vida eterna. 

Na mente desse doutor, a vida eterna era uma conquista das obras, e não uma oferta da graça. Para ele, a salvação era uma questão de merecimento humano, e não uma dádiva divina [7].

Hoje muitas pessoas pensam que herdarão a vida eterna pelos seus méritos, por estarem ou fazerem parte de uma instituição religiosa. 

Outros acham que basta ser uma boa pessoa que já é o suficiente para herdá-la. 

Como se a salvação partisse de nossas atitudes e não da graça de Deus.

A questão sobre herdar a vida eterna começou a aparecer, principalmente durante o ministério de Jesus e posteriormente com os apóstolos, por causa das dúvidas e medos causados por uma consciência incômoda e um coração descontente ((Mt 25.46; Mc 10. 29,30, Jo 4.36, 5.24,39; 6.27,40,47,54,68; 10.28; 12.25,50; 17.2,3; cf. At 13.48; Rm 2.7; 5.21; 1Tm 1.16; Tt 1.2; 1Jo 1.2; 2.25; 3.15; 5.11,13,20; Jd 21). 

Assim como Nicodemos que procurou Jesus à noite (Jo 3), muitos sabiam que eles não eram justos diante de Deus; que o seu verniz de atividades religiosas serviram apenas como cal, cobrindo um túmulo “que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia” (Mt 23.27).

Esse incômodo em relação a vida eterna só ocorre em corações sinceros diante de Deus. 

Veja por exemplo a mulher samaritana em João 4. 

Esta mulher apesar de ter uma má reputação tinha sede de saber onde era o verdadeiro lugar para se adorar a Deus. Ela tinha sede de Deus, e devido a isso, o Senhor, por misericórdia, se revelou a ela como o Messias prometido. 

O Senhor não quer de nós perfeição, mas Ele quer de cada um honestidade. 

A mulher samaritana foi honesta na resposta a respeito de sua vida conjugal, o doutor da lei foi desonesto na sua pergunta.


II – A SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE JESUS REVERTE A ARMADILHA (Lc 10.26-28).

Já que este escriba era um intérprete da lei ele deveria saber interpretá-la de forma correta. 

Por isso a pergunta de Jesus: “Que está escrito na lei? Como lês?” (Lc 10.26). 

A pergunta de Jesus era uma forma de desarmar o escriba da sua arrogância, ou seja, o escriba cai na sua própria armadilha. E isso ocorreu de duas maneiras:


1º - O escriba dá uma resposta comprometedora (Lc 10.27). 

Jesus estava se referindo ao Keri’at Shema, a leitura diária em voz alta de Deuteronômio 6,4,5: “Ouça, ó Israel: O SENHOR, o nosso Deus, é o único Senhor. 

Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças”. 

Ao responder, o perito na lei citou a primeira metade da mesma passagem, acrescentando a segunda metade de Levítico 19.18: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento” e “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Lc 10.27). 

Era um resumo perfeito das exigências morais da lei [8]. 

Quando lemos Mt 22.37-40 observamos que esta foi exatamente a mesma resposta que Jesus havia dado em outra ocasião quando outro perito na lei lhe perguntou: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” (Mt 22.36). 

E Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 

Este é o primeiro e grande mandamento. 

E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.

O escriba sabia interpretar a lei, mas não a sua aplicabilidade – A combinação das duas passagens da lei como síntese de toda a lei era nova em sua característica, ou pelo menos não era familiar. 

Não há nenhum relato acerca de como o mestre da lei encontrou essa resposta. 

De qualquer maneira, sua resposta evidencia que ele havia compreendido o cerne da lei. 

Na passagem do AT (Dt 6.5) fala-se de três órgãos fundamentais do ser humano: o coração, a alma e a força. 
Lucas acrescenta, conforme a Septuaginta, ainda “com todo o seu entendimento”. 

O coração, foco central da vida humana, precisa ser integralmente rendido a Deus. 

A alma, o eu, deve colocar-se de tal maneira a serviço de Deus que todos os impulsos sejam regidos pelo Espírito de Deus. 

A força ou a vontade deve estar às ordens de Deus. 

Por fim, Deus precisa poder dispor inteiramente do entendimento ou do pensamento, da capacidade intelectual. Assim essa composição de quatro elementos expressa a entrega total a Deus. 

O segundo dos maiores mandamentos na lei, a saber, o amor ao semelhante, somente pode ser cumprido em conexão com o amor a Deus. Somente a pessoa dominada pelo amor a Deus está em condições de, livre do egoísmo, valorizar o eu do próximo tanto quanto seu próprio eu [9].

Existem muitas pessoas que citam a Bíblia como poucos, mas vivem longe de praticar o que conhecem. 

Assim como esse escriba que era versado na lei, mas que tinha dificuldade de praticá-la conforme ele mesmo citava. 

Aliás, é bom destacar que viver da forma correta como está sendo explanado aqui só é possível mediante a graça regeneradora de Deus em nossas vidas.


2º - Jesus lança o escriba em sua própria armadilha (Lc 10.28). 

Quando disse para o escriba que ele havia respondido bem, que ele deveria fazer isso e alcançaria a vida eterna, Jesus não está ensinando que a salvação é mediante as obras da lei. 

Jesus está dizendo que se alguém praticar o que o escriba havia falado, tal pessoa certamente era perfeita. 

Só Jesus cumpriu os ditames da lei de forma plena, mas ninguém. 


Nós não conseguimos porque somos pecadores. 

Por isso que a salvação é mediante a graça e não por obras, como lemos em Efésios 2.8,9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 

Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.

Mas as Escrituras nos deixam claro que é impossível alguém ser salvo por guardar a lei, como está escrito: 

“Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3:20), e “porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las” (Gl 3.10 cf. Dt 27.26). 

Como resultado: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23), De modo que “Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3.10 Cf. 5.12; Gl 3.22).

Champlin diz que a contribuição do “legalismo” consistiu em dizer-nos claramente que “DEVEMOS fazer algo”. 

Pois a fé religiosa precisa transformar-se e manifestar-se na vida prática. 

O vício do legalismo consiste em incluir o “mérito humano” no quadro, diminuindo a operação do Espírito. 

A virtude da graça consiste em mostrar que o homem nada é e nem pode ser nada sem a operação do Espírito.

A corrupção da graça, pela – crença fácil – mediante o que os homens se olvidam que precisam do poder transformador do Espírito, oculta o fato de que assim não haverá verdadeira aplicação da graça à vida do indivíduo [10].

Por isso que Jesus diz para este escriba que ele havia respondido bem; faça isso e você alcançará a vida eterna. 

Mas a grande questão é exatamente esta, quem poderá fazer isso? Somos salvos mediante a graça e não por obras meritórias. Muito menos por guardar a lei.

Essa armadilha que o escriba tentou armar para Jesus foi a armadilha que ele mesmo caiu. Isso lembra da forca que Hamã fez para enforcar Mardoqueu foi a forca que o próprio Hamã foi morto (Et 7.8,9).


CONCLUSÃO

Esses quatro primeiros versículos desse diálogo era só o começo da parábola do Bom Samaritano. 

Este homem ainda estava longe de entender o que Jesus havia lhe falado. 

Se ele fosse uma pessoa humilde e tivesse feito a pergunta sincera sobre como herdar a vida eterna, a resposta de Jesus teria sido suficiente para ele. 

E, provavelmente, o escriba saberia que é impossível ao homem herdar a vida eterna pela prática da lei.

Esse escriba é o retrato de muitas pessoas hoje em nossa sociedade. 

Quantas pessoas pensam que herdarão a salvação por seus próprios méritos, por serem pessoas de boa reputação ou por fazer parte de uma instituição religiosa. 

Mas a Bíblia é clara em afirmar que o único caminho que leva o homem a Deus é mediante o sacrifício de Jesus na cruz. 

Não há outra forma de chegarmos ao céu por atalhos criados pelos homens. 

Se quisermos herdar a vida eterna só mediante a adoção de Deus pai mediante o Seu Filho Jesus (Ef 1.5).

Pense nisso!   

Bibliografia

1 – Bailey, Kenneth E. As Parábolas de Lucas, Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1985, p. 77.

2 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeira, RJ, 2018, p. 108.

3 – Robertson, A. T. Comentário de Lucas, à luz do Novo Testamento grego, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2013, p. 204.

4 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 338.

5 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeira, RJ, 2018, p. 108.

6 – Ryle, J. C. Meditação no Evangelho de Lucas, Ed. Fiel, São José dos Campos, SP, 2002, p.177.

7 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus o homem perfeito, Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017, p. 339.

8 – MacArthur, John. As Parábolas de Jesus, Ed. Thomas Nelson, Rio de Janeira, RJ, 2018, p. 109.

9 – Rienecker, Fritz. O Evangelho de Lucas, Comentário Esperança, Ed. Evangélica Esperança, Curitiba, PA, 2005, p. 157.

10 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, Lucas, vol. 2, Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2005, p. 108. 

Postado por Pr. Silas Figueira 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

AS DEZ ÚLTIMAS GENIAIS PALAVRAS DE DEZ GRANDES HOMENS

AS DEZ ÚLTIMAS GENIAIS PALAVRAS DE DEZ GRANDES HOMENS



Se você for famoso e estiver prestes a morrer, é melhor começar a pensar nas últimas palavras que você vai falar. 

Dependendo da sua importância na história, as frases serão lembradas por séculos e séculos depois. 

A genialidade desses dez grandes homens permitiu que eles se despedissem da vida com frases incríveis, verdadeiras pérolas de sabedoria, honra e até humor (bem diferentes de quem fica apenas em pedidos de perdão).

Eis as últimas palavras de dez grandes homens: Pablo Picasso

“Bebam por mim, bebam por minha saúde. Vocês sabem que não posso mais beber.”

Ou seja, na próxima vez que você servir seu Chivas, obedeça o pintor espanhol: beba por ele.








Oscar Wilde

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

QUEM É JESUS?

QUEM É JESUS?*
 

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

João 17:3

Muito se tem falado de Jesus, nesse tempo, principalmente na época de natal.

Mas poucos são os que, de fato, tem o verdadeiro conhecimento de Jesus e o que Ele representa para a Humanidade.

Outros não mensuram a sua influência nas nações no decorrer dos tempos, no caráter e na vida de milhões de vidas.

Qual o significado de sua vinda? O que ele representa para nós? Nós que vivemos num tempo onde seu nome é mais um personagem histórico, que um ser que transforma a vida das pessoas.

Uma coisa é certa: só se ama aquilo que se conhece.

Como posso dizer que amo a Jesus, se de fato não o conheço? Ou quando esse conhecimento está mais no nível intelectual que propriamente experimental?

Logo se Jesus não faz parte das minhas prioridades, e das minhas devoções diárias, fica difícil afirmar que eu o amo, ou que eu o conheço como meu Salvador pessoal.


CONHECENDO JESUS

Para eu conhecer a Jesus preciso tomar algumas atitudes que me levarão a esse conhecimento.

1.Nunca deixar de esperar. Anelar/Desejar/Almejar.

Como Ana e Simeão, que já velhos persistiam na fé nas promessas de ver o Salvador de suas almas. Permaneciam no templo de dia e de noite, esperando vê-lo antes de morrerem.

“Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.

 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel.” Lucas 2:25-32;

“Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser,avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. 

E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.” Lucas 2:36-38


2.Nunca abandonar. Relacionar/Reconhecer/Declarar.

Quando Pedro, incitado por Jesus a abandoná-lo, disse uma das frases mais sublimes de declaração de amor:

“A quem iremos Senhor,  tu tens a Palavra de vida eterna”  “Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.” João 6:67-69


3.Nunca desistir. Permanecer/Perseverar/Persistir.

Maria Madalena, Maria mãe de Jesus, e João nos ensinam que nem a perseguição dos crucificadores e nem o sofrimento da cruz, nem a morte são capazes de nos afastar dos pés de Jesus.

“E junto à cruz estavam à mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Copas, e Maria Madalena. 

Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. 

Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.”João 19:25-27


4.Nunca trair. Fé/Firmeza/Fidelidade. 

“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. 

Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: 

Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.” Hebreus 10:35-39


5.Nunca deixar de Amar. Vontade/Devoção/Amor.

Quando amamos uma pessoa ou objeto devotamos tempo e pagamos um preço por esse amor. 

“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” II Cor 5:14,15


OS PRESENTES DE JESUS

Como faz bem ganhar presentes. Tem gente que gosta tanto de presentes, que vai às compras e diz que se presenteou com determinadas compras.

As crianças ficam fascinadas, hipnotizadas quando veem um presente, de fato, é bom ser lembrado, é bom ganhar presente. Muito mais que o valor é amor e o reconhecimento da lembrança de quem ofereceu aquele presente.

São sentimentos bons que ficam marcados para toda vida, nos trazendo boas recordações e aumentando nossa estima.

São muitos os presentes que ganhamos com a vinda de Jesus até nós.

E que até hoje é oferecido à humanidade.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

Podemos citar alguns dos presentes que recebemos com a vinda de Cristo até nós.


1.Salvação.

“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. 

E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. 

O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:8-11


2.Libertação.

“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” Colossenses 1:13,14


3.Vida Eterna.

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”  João 17:3


4.Comunhão diária e eterna com Ele e com Deus.

” …A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.” João 17: 21-24

“Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” Mateus 28:20

O melhor presente que o homem pode ganhar nessa vida é voltar a ter um relacionamento de amor e comunhão diária com Deus. E isso só pode acontecer através da aceitação do presente oferecido por Deus aos homens que é seu filho, Jesus, que morreu pelos nossos pecados.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;” Isaías 9:6

Você recebe esse presente dos céus que está sendo oferecido para abençoar a sua vida?

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

7 SEGREDOS DO PAI NOSSO

7 SEGREDOS DO PAI NOSSO

TEXTO BASE MATEUS 6: 9 -13


9° Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

10° venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;

11° o pão nosso de cada dia nos dá hoje;

12° e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores;

13° e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. {Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.}

Lição Iª = Para ter uma vida abençoada, é preciso santificar o nome de Deus (V. 9). 
Nome simboliza o individuo, sua natureza seu ser e atributos. 



“Santificado seja o seu nome”. Precisamos levar uma vida pura de forma que o mundo veja a santidade do nosso pai em nossa vida. Jesus enquanto viveu aqui na terra nos deu o exemplo de pureza e dignidade. 

As escrituras nos garantem que ele honrou o pai, pois é o próprio pai que dá testemunho do seu filho.

“E eis que uma voz do céus dizia: Este é o meu filho amado, em que me comprazo.” MT 3:17

Deus olhou do céu e disse: “A vida do meu filho me dá prazer”. 

Será que a nossa vida tem dado prazer ao nosso pai celestial? temos santificado o seu nome? Deus espera que como filhos o honramos, para que o seu nome seja glorificado através da nossa vida. 

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que veja as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai, que está nos céus”. Mt 5:16.

Assim como temos zelo pela reputação do nosso nome e não queremos que a nossa reputação seja manchada, pois envolve a nossa pessoa, ser, e caráter e não o nosso nome de batismo. 

Da mesma forma precisamos zelar pela reputação do nome de Deus.

Lição II = Viver sob o governo de Deus (V.10). 

O termo reino é Basiléia no grego que significa: Soberania, poder real, domínio etc. 

Quando oramos “venha a nós o teu reino” estamos dizendo que aceitamos o domínio de Deus em nossos corações. 

Se o reino ou domínio de Deus estiver em nossos corações, sua palavra será obedecida. 

Existe um outro reino administrado pelo diabo e seus demônios e neste reino impera o ódio, opressão, sofrimento, doenças, miséria. Um reino de mentiras, engano, desgraças. Deus quer reinar em nossa vida.

“Porque o reino de Deus não é comida e nem bebida, mais justiça, e paz, e alegria no Espírito santo”. Rm 14: 7.

Para Cristo reinar em seu coração é preciso aceita-lo como salvador, pois a partir deste momento Deus passa a habitar em você e governar a sua vida. 

A partir do momento que Deus começa a reinar você passa a desfrutar de uma vida feliz, não estou falando de religião mais de reino que Jesus veio implantar na terra. “Interrogados pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus, respondeu-lhes e disse: 

O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: 
“Ei-lo ali! Porque eis que o reino de Deus esta entre vós”. Lc 17: 20. 

Jesus ensinava ao povo sobre o reino, pois queria fazê-los participante dele. Jesus foi interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino divino. 
Eles achavam que se tratava de um reino material na terra. 

Mas Jesus lhes respondeu: “O reino de Deus está entre vós (MT 17: 21) não se tratava de um reino visível mais invisível. 

Se você permitir que Deus governe a sua vida, você desfrutará diariamente de todos os privilégios que este reino tem para oferecer.

Lição III = Fazer a vontade de Deus (V.10). Se o Reino ou domínio de Deus estiver presente em nossos corações, a vontade de Deus estará sempre em primeiro lugar. Jesus disse que a vontade de Deus deve ser feita na terra como é feita no céu. 

Deus não quer seus filhos façam a sua vontade por obrigação, mais em amor. 
A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita.

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. 

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformais-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12:1= 3.

 O salmista David recebeu o titulo de o “homem segundo o coração de Deus” e também ser tornou o maior adorador da bíblia porque tinha prazer em fazer a vontade de Deus. 

“Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei.” Sl 40: 8. 

Deus quer derramar suas bênçãos sobre todos aqueles que fazem a sua vontade.

Lição IV = Reconhecer que depende de Deus (V.11). Quando Jesus nos ensinou a orar pedindo ao Deus pai o pão nosso de cada dia, estava afirmando o quanto dependemos de Deus, do seu cuidado e amor.

“Confia os teus cuidados ao senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado”. Sl 55: 22.

 “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso pai celeste sabe que necessitais de todas elas”. MT 6: 31, 32.

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. I Pe 5:7. Quando nos entregamos aos cuidados de Deus, reconhecendo nossa dependência dele, ele proverá tudo o que necessitamos (Mt 6: 25=34).

Lição V= Perdoar para ser perdoado (V.12). “O perdão é um catalisador que cria ambiência necessária para uma nova partida, para um reinicio”. (Martim L. King).

O perdão é o método pelo qual Deus opera. 
Perdão na língua grega tem três palavras:

 1. APHIEMI- significa ser redimido da punição que lhe era devida; completa remoção da ofensa.

 2. APHESIS- significa exoneração, liberação.

 3. APOLUO- significa ser solto, ir embora, não prender, não reter.

A duas situações a qual devemos perdoar:

 5.1- Quando estivermos na condição de ofensor- MT 5: 23.

 5.2- Quando estivermos na condição de ofendido- Lc 17: 3, 4.

A grande lei do perdão: “perdoai e sereis perdoado” em outras palavras, á medida que você solta o outro, você é solto. 
A medida que você prende o outro, você e preso também, e as bênçãos de Deus são retidas. 
Jesus ensinou que não a limites para a ação perdoadora.

“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. 
Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: 
“Estou arrependido, perdoa-lhe”. 

Na minha trajetória de vida cristã tenho conversado e ajudado pessoas que tem dificuldade para perdoar, até tentam, mas não conseguem. 

Tenho visto e conversado com pessoas ressentidas e profundamente magoadas; o filho (a) que não consegue perdoar o pai ou a mãe e vice-versa; o marido que não consegue perdoar a esposa e vice-versa. Dentro das nossas igrejas tenho visto pessoas que não conseguem perdoar as faltas do próximo (Sl 133).

“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso pai celeste vos perdoará. 
“Se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso pai vos perdoará”. MT 6: 14, 15.

Jesus contou a parábola do credor incompassivo para nos ensinar o valor do perdão. 
Um servo devia ao rei dez mil talentos e teve a sua divida perdoada, mas não perdoou a dívida do seu conservo, que lhe devia uma pequena quantia de cem dentários. 

Quando o rei descobriu, ficou furioso e mandou castigar o servo mal (MT 18: 23 = 35).
 “Assim também meu pai celeste vos fará, se do intimo não perdoardes cada um a seu irmão”. Mt 18: 35.

 “O fraco jamais perdoa, o perdão é característica do forte”. (Mahatma Gandhi).
  Se não queremos perdoar a falta do próximo, também não deveríamos pecar.

Lição VI = Resista à tentação (V.1). A tentação certamente virá para nos por a prova, e testar nossa fidelidade a Deus. Jamais podemos brincar com a tentação, mas devemos orar como Jesus ensinou para não sermos levados ao poder devastador da tentação. 

A bíblia nos adverte que a missão do Diabo é matar, roubar, e destruir (Jo 10: 10) ele coloca a isca para nos atrair como um pescador ou um caçador a sua presa, e depois nos destruir.
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar”. I Pe 5: 8.
“Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. 
Então a cobiça, depois de haver concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”. Tg 1: 14, 15.

“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. I Co 10: 13. 
Não estamos imunes a tentação, mais se estivermos em Cristo, e se a sua palavra estiver em nosso coração (Sl 119:11) triunfaremos, e o nome do senhor nosso Deus será glorificado.

Lição VII = Fugir do mal (V.13). Sabemos que o mal é orquestrado por Satanás o nosso adversário. 
Temos que orar pedindo a Deus discernimento espiritual para que o mal possa ser identificado. 
Fuja da inveja, mentira, fofoca, prostituição, orgulho e amizades que podem nos destruir, entre outras coisas. “Abstende-vos de toda forma de mal”. I Ts 5: 22. 

Se estivermos no esconderijo do altíssimo (Sl 91) seremos cobertos pela sombra protetora do onipotente Deus, e nenhum mal chegará a nossa vida.


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado