quarta-feira, 11 de setembro de 2013

VIRTUDES PARA O LAR

VIRTUDES PARA O LAR*


TEXTO: Gálatas 5:22 e 23

OBJETIVO: Edificação dos lares, através da orientação à vivência das virtudes do fruto do Espírito no contexto da família.

INTRODUÇÃO


Ø Como estamos no mês da família, hoje quero pensar com os irmãos em algumas virtudes que nós devemos levar para o contexto do nosso lar.

Ø Serão 9 virtudes: três hoje, três no próximo domingo e três no último domingo se Deus nos permitir.

Ø Essas virtudes são “velhas conhecidas” nossas, se não de praticar, pelo menos de “ouvir falar”. Na verdade, creio que, ainda que às vezes não totalmente como deveríamos, todos, pelo simples fato de sermos crentes, praticamos essas virtudes, porque elas são o fruto que o Espírito produz em nós. 

É isso mesmo! As virtudes que devemos levar para o contexto do nosso lar, sobre as quais quero falar, são aquelas que compõem o fruto do Espírito.

Ø O texto é Gálatas 5:22 e 23, que eu leio para os irmãos na versão NTLH para facilitar o entendimento dos termos aí contidos:

“Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não existe lei.”

ØAí estão, então, as virtudes.

Ø Na verdade, todos, se somos crentes, possuímos essas virtudes, porque elas são, como está bem claro aí no texto, “o fruto” que o Espírito produz em nós.

ØÀs vezes pecamos ao “errar o alvo” de Deus para nós e não praticarmos em algum momento, em nosso relacionamento com as pessoas em geral, a virtude esperada. 

Os relacionamentos interpessoais nem sempre são fáceis de serem vividos, e algumas vezes, como se diz, a gente “desce do salto”. 

Agir com seriedade, gravidade, severidade, dentro da correção diante do erro de alguém é uma coisa, e “descer do salto” perdendo o domínio próprio, é pecado que precisa ser confessado para ser perdoado. Mas somos sujeitos a isso. 

Eu sou sujeito a isso e já cometi esse erro algumas vezes, até já aqui mesmo em Muqui. 

E ainda que às vezes a gente seja louvado por essa atitude, quando a atitude é contra alguém que está “merecendo”, é pecado que precisa ser confessado. 

“Meus queridos irmãos, nunca se vinguem de ninguém; pelo contrário, deixem que seja Deus quem dê o castigo. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Eu me vingarei, eu acertarei contas com eles, diz o Senhor.” É o que diz Paulo em Romanos 12:19, aqui na NTLH.

Ø Então, somos sujeitos! A inclinação para errarmos esse alvo de Deus está impregnada em nós. “Miserável homem que sou, quem me livrará do corpo dessa morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 7.24 e 25)

Ø E muita das vezes nós nos esquecemos de exercitar essas virtudes dentro da nossa própria casa. Muitos dos nossos problemas seriam resolvidos ou nem existiriam se apenas procurássemos entender o significado e o alcance dessas virtudes e intencionalmente as praticássemos dentro da nossa casa. Mas não pode ser uma prática unilateral, não pode, por exemplo, só a esposa praticar e o esposo não; tem que ser uma prática de todos, especialmente se todos na casa são crentes. Se não são todos crentes numa casa, então a responsabilidade e a luta do crente para ver a sua casa indo bem se torna um pouco maior.

Ø Por isso, já que estamos no mês da família, resolvi extrair essas virtudes do contexto geral e trazê-las para “dentro de casa”.

Ø Então vamos lá?


I. AMOR

Ø Há uma música cuja letra diz o seguinte (coloco só uma parte aqui):

Tudo é belo em derredor, com amor no lar;

Há beleza em cada flor, com amor no lar.

Este amor promove paz, toda mágoa e dor desfaz;

Luz, saúde e gozo, traz sempre o amor no lar.

Na choupana há prazer, com amor no lar;

Ódio e mal não pode haver, com amor no lar.

Cada rosa em seu matiz, vozes de aves tão gentis,

Tudo faz-se mais feliz, com amor no lar.

Com amor, com amor, não há dor, não há pesar, com amor no lar.

Ø É verdade!

Ø William Barclay disse muito bem quando falou sobre o amor, o amor ágape, que é o do nosso texto, que ele é o espírito no coração do homem que nunca procurará outra coisa senão o sumo bem do seu próximo, sem se importar com a natureza do seu próximo e nem mesmo com o tratamento que recebe dele.

ØHá uma história muito bonita, contada como fato acontecido, que já contei em outras ocasiões para os irmãos, mas que cabe muito bem aqui. 

A história se passa num acampamento de meninos de uma igreja, e foi contada por um dos conselheiros naquele acampamento. Ele diz:

Um dos meninos que estava no acampamento tinha sido vítima de paralisia cerebral, e os outros meninos se divertiam com ele, imitando os seus gestos descontrolados e, de maneira geral, tornando a vida dele uma miséria. 

Um dos meninos deveria fazer um breve sermão na última noite do acampamento, e os colegas resolveram que o candidato certo para o trabalho era o menino com paralisia cerebral. 

Eles se divertiriam enquanto ele lutasse por expressar-se. Portanto, o pobre menino seria a “diversão”, o “espetáculo” daquela noite. 

Os risos já se tinham espalhado por toda a jovem audiência quando o menino subiu ao púlpito. 

Ele conseguiu gaguejar o seu sermão bem simples dizendo que tinha três coisas para compartilhar: 

1) A Primeira é que ele sabia que Deus o amava; 

2) A Segunda era que ele sabia que Deus amava a todos eles; 

3) Portanto, a Terceira coisa, segundo ele assegurou aos outros meninos, era que ele próprio os amava...”

Ø  Esse é o amor ágape, fruto do Espírito, que não procura outra coisa senão o sumo bem do seu próximo. 

E não tem ninguém neste mundo que seja mais próximo de nós do que as pessoas da nossa casa. 

Então, esse amor tem que entrar e “aromatizar” a casa inteira, transformando-a num verdadeiro lar.

ØMe permitam contar outra história. Essa é apenas ilustrativa, mas expressa uma grande verdade:

Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas, sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu. 

Ela disse:"Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. 

Por favor, entrem e comam algo. - O homem da casa está? - Perguntaram. - Não, ela disse, está fora. - Então não podemos entrar" - eles responderam. 

À noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu. - "Vá diga que estou em casa e convide-os a entrar". 

A mulher saiu e convidou-os a entrar. - "Não podemos entrar juntos". 

Responderam. - "Por que isto?" - ela quis saber. Um dos velhos explicou-lhe: - "Seu nome é Fartura" - ele disse apontando um dos seus amigos e, mostrando o outro, falou: "Ele é o Sucesso e eu sou o Amor". 

E completou: - "Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa". A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito. 

Ele ficou arrebatado e disse: - "Que bom!" Ele disse: - "Neste caso, vamos convidar Fartura. Deixe-o vir e encher nossa casa de fartura". 

A esposa discordou: - "Meu querido, por que não convidamos o Sucesso?" A cunhada ouvia do outro canto da casa. 

Ela apresentou sua sugestão: - "Não seria melhor convidar o Amor? Nossa casa então estará cheia de amor". - 

"Atentemos pelo conselho da cunhada" - disse o marido para a esposa. - "Vá lá fora e chame o Amor para ser nosso convidado". 

A mulher saiu e perguntou aos três homens: - "Qual de vocês é o amor? Por favor, entre e seja nosso convidado". 

O Amor levantou-se e seguiu em direção à casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa a senhora perguntou-lhes: "Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram?" Os velhos homens responderam juntos:"Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele". Onde há amor, há também fartura e sucesso!!!

Ø Se você não convidou ainda o amor para entrar na sua casa, faça isso. Você será muitíssimo abençoado.

Ø Mas talvez o amor já tenha sido convidado um dia; porém, agora, está meio “abandonado”, “deixado de lado”. 

Dê atenção a ele; ajude-o a se levantar, a reviver e abençoar a sua casa.


II. ALEGRIA

Ø  Alegria, quem não quer?

Ø  A alegria é algo de muito valor em qualquer lugar, em qualquer ambiente, mui especialmente numa casa, num lar.

Ø  Quando nós refletimos há algum tempo atrás aqui na igreja sobre o fruto do Espírito, eu comparei a vida cristã a um delicioso bolo. Hoje eu quero comparar a vida em família a esse bolo. 

Como se faz um bolo? O que é que se usa para fazer um bolo? Eu não sei fazer bolo, mas sei que se usa diversos ingredientes, todos eles importantes e necessários. Não pode faltar nenhum. 

Pois a vida em família também é feita de muitos ingredientes, todos eles importantíssimos, não pode faltar nenhum, e a alegria é um desses ingredientes. Sem alegria a vida em família não é vida em família do jeito que deve ser. 

Então, leve alegria para dentro da sua casa.

Ø Agora, é claro que eu sei que todos nós passamos por “altos e baixos”; todos temos as nossas “fases”. 

Como manter a alegria no lar (e na vida) quando a “fase” não é das melhores?

Ø Bem, aqui tenho que dizer que essa não é uma tarefa fácil, mas é bem mais difícil para aqueles que não têm um relacionamento com Deus pela fé.

Ø Digo isso porque a alegria de que falo aqui não é a alegria natural, nem a alegria que o mundo e as circunstâncias boas proporcionam.

ØA alegria de que falo aqui é a alegria que é fruto do Espírito (tenha em mente o nosso texto)

ØA alegria de que falo aqui é aquela alegria que Paulo, mesmo estando preso por causa do evangelho, tinha e nos orienta a ter. É a alegria “no Senhor”. “Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez vos digo: regozijai-vos” (Filipenses 4:4)

Ø Charles Swindoll, no livro “JÓ – um homem de paciência heroica”, a certa altura discorre sobre lições aprendidas em um contexto de dor. E as lições tem a ver com a nossa esperança e segurança em Deus. 

É preciso ter esperança e segurança em Deus para suportarmos e mantermos a alegria nos momentos de dor. 

É preciso saber para onde estamos indo; hoje podemos estar aqui, até emaranhados em um contexto de dificuldade e dor, mas se temos esperança e segurança em Deus e sabemos para onde estamos indo, é mais fácil manter a alegria.

Ø Conta-se que o mundialmente famoso Albert Einstein, uma certa ocasião estava viajando de trem. 

Provavelmente para algum lugar onde iria cumprir um compromisso e com passagens compradas por quem o convidara. 

O condutor aproximou-se para pegar os bilhetes. Einstein começou a procurar nos bolsos sem conseguir encontrar. 

A essa altura o condutor percebeu que se tratava de Albert Einstein, e lhe disse:

Oh, Dr. Einstein, não se preocupe. Sei quem o senhor é... eu confio no senhor. Não precisa mostrar seu bilhete. 

e continuou fazendo a ronda.

Alguns minutos depois o condutor retornava com os bolsos cheios de bilhetes, e notou que Einstein estava no chão, procurando debaixo dos assentos o bilhete perdido. Então ele se inclinou e sussurrou:

Não, por favor, levante-se. Não tem problema. Nós confiamos no senhor. Não é preciso mostrar o seu bilhete.

Nesse ponto Einstein olhou para cima e disse:

Meu jovem, não é questão de confiança, mas de direção. Estou procurando meu bilhete porque não sei para onde estou indo. 

Ø E você? Você sabe para onde está indo?

Ø Se você não sabe, ou se sabe e sabe que não é pra um lugar muito bom, eu o convido a render-se a Jesus hoje e saber pra onde vai na eternidade, e saber que é um bom lugar.

Ø E se você sabe, Pr. Walmir, e se você sabe, meu irmão, então alegre-se! Se você tem esperança e segurança em Deus por intermédio de Jesus e sabe para onde está indo, alegre-se! Se não consegue se alegrar porque como Davi, por causa de algum pecado perdeu a alegria da certeza da salvação, faça como o mesmo Davi, reconheça seu pecado, arrependa-se, confesse a Deus e peça a Ele para restaurar a sua alegria da certeza da salvação. 

E uma vez perdoado, uma vez restaurada a sua alegria da certeza da salvação, alegre-se em Deus. 

Nos momentos fáceis da vida, alegre-se em Deus; nos momentos difíceis da vida, apegue-se a Deus e alegre-se Nele; na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, alegre-se em Deus; e leve essa alegria para dentro da sua casa. Reúna seus familiares e alegrem-se juntos em Deus. 

Cooperem uns com os outros na promoção dessa alegria, orem juntos e uns pelos outros, faça a sua parte, cumpra o seu papel, para que essa alegria aconteça. 

E se ela já morreu, lembre-se que Jesus tem poder para ressuscitar os mortos – fale com ele, mas não permita que a tristeza, a amargura tome conta do seu coração e do seu lar. “Que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” (Hebreus 12:15 RC)


III. PAZ

Ø Faça do seu lar um ambiente de paz. Não de guerra, não de discórdia, não de desarmonia, mas de paz.

Ø Obviamente, quando falamos assim, nossa mente se volta para o relacionamento interpessoal, no caso, o relacionamento interpessoal entre as pessoas da família.

Ø Mas, para que essa paz seja uma realidade duradoura, bem arraigada, bem edificada em nossas casas, podemos considerar que outros dois “tipos” de paz devem acontecer primeiramente:

1)A paz entre mim/você e Deus – Essa paz é estabelecida quando, pela fé, somos, em Cristo justificados, como lemos em Romanos 5:1: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”. Removida foi, então, a inimizade entre nós e Deus por causa do pecado e a paz foi estabelecida.

2)E a essa paz entre nós e Deus segue-se a paz interna, aquela paz sobre a qual lemos aqui em Gálatas 5:22 e também em Filipenses 4:7, que vem de Deus, que é fruto do Espírito, que é independente das circunstâncias, que excede todo o entendimento e que guarda o nosso coração e a nossa mente, isto é, os nossos sentimentos e a nossa razão.

ØE uma vez que há esses dois tipos de paz em nós, então a paz “entre nós”, pessoas humanas em geral e mais especificamente, pessoas de uma mesma família, é uma paz mais robusta, mais duradoura, mais estável, que não se abala por qualquer motivo banal.

Ø Uma das coisas que estragam a paz, a harmonia dentro dos nossos lares, é não manter o nosso “burrinho emocional” desativado.

Ø “Burrinho emocional” é um “empréstimo” que faço de um escrito do Pr. Josué Gonçalves. 

Não sei se era nisso que o Pr. Josué estava pensando, mas o “burrinho” é um instrumento, uma espécie de bomba de aspirar líquidos. 

No caso aqui ele aspira não líquidos, mas emoções negativas. Esse burrinho emocional precisa ser desativado para facilitar a paz em nossos lares.

Ø Em Efésios 4.31 e 32 lemos: “Longe de vós toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia, e bem assim toda a malícia”

Ø Quantas atitudes emocionais ruins. “Longe de vós”, diz Paulo, essas atitudes.

Ø Mas quando o “burrinho emocional” não está desativado, com muita facilidade ele as traz à tona e detona a paz no lar.

Ø O Pr. Josué Gonçalves propõe uma forma de manter esse “burrinho” desativado. Ele diz assim:

Todos nós temos um burrinho emocional que precisa ser mantido desativado. 

Eu vou citar aqui uma relação de sentimentos negativos que podem ser evidências de que o burrinho emocional está ativado. Faça uma a, autoavaliação. 

O texto a seguir está inserido na carta aos Efésios: “Longe de vós toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia, e bem assim toda a malícia” (Efésios 4.31-32). 

Não é difícil manter o burrinho emocional desativado. 

Faça esse exercício a partir de hoje: nunca responda com base no que você está sentindo, mas, sim, em princípios. 

Dependendo do momento, se você responde com base no que está sentindo, faz bobagem, diz besteira, ofende, machuca, destrói, perde muito. Não seja apenas inteligente, seja sábio. 

Os sábios têm as rédeas das suas emoções nas mãos, por isso pensam antes de responder e respondem com sabedoria. Após ouvir, responda, tendo como base de seu argumento, princípios e não sentimentos.

A bíblia adverte: “Enganoso é o coração, e perverso e corrupto; quem o conhecerá?” (Jr. 17.9). na maioria dos casos, as emoções são péssimas condutoras de ideias; se você se guiar pelos sentimentos pode cometer erros, ofendendo, machucando, abrindo chagas, destruindo caminhos de inter-relacionamentos antes abertos, fechar canais de comunicação, lançar raízes de amargura e de mágoas que, com toda certeza, darão mais trabalho para serem removidas.

A bíblia diz: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv. 25.11). 

Lembre-se: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv. 15.1), ou seja, ativa o “burrinho emocional”. Cuidado!

Ø Termino essa parte com uma história e a aplicação da mesma (história e aplicação no livro do Pr. Josué, acima citado):

Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio. Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava. 

Com a passagem do médico a porta rangia, nas idas e vindas do enfermeiro a porta rangia, nas visitas dos familiares e amigos a porta rangia. Mas depois de algum tempo de incômodo, alguém veio e colocou algumas gotas de óleo lubrificante nas dobradiças e a porta silenciou.

A lição é singela, mas muito expressiva. Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares. 

São as dobradiças das relações fazendo barulho inconveniente. 

São problemas complexos, conflitos, inquietações, abalos... Entretanto, na maioria dos casos, nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias. 

Basta que lembremos do recurso infalível de colocar algumas gotas de compreensão para que toda a situação se transforme.

Algumas gotas de perdão acabam de imediato com o chiado das discussões mais calorosas;

Gotas de paciência no momento oportuno podem evitar grandes dissabores;

Gotas de carinho penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares;

Gotas de solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos;

É com gotas de amor que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações confiados à sua guarda;

São gotas de puro afeto que penetram e dulcificam as almas ressecadas de esposas e esposos, ajudando-os na manutenção da convivência duradoura;

Gotas de afeição são suficientes para lubrificar as engrenagens e evitar os ruídos estridentes da discórdia e da intolerância.

Ø Leve a paz para dentro de sua casa; expulse de lá todo tipo de guerra entre os membros da família.



IV.PACIÊNCIA

Ø A palavra é “Makrothumia”. E Makrothumia é longanimidade (ânimo longo), tolerância, constância, firmeza, perseverança ou PACIÊNCIA (o termo que estamos usando aqui). 

Quem tem Makrothumia muito dificilmente perde totalmente a paciência para com as pessoas e nem a esperança para com elas.

Ø Deus é muito paciente/longânimo para conosco.

Em 1 Pedro 3.20 lemos da longanimidade/paciência de Deus para com as pessoas de antes do dilúvio. 

O mundo de então, incluindo aquelas pessoas que estavam acumulando pecado sobre pecado, foi destruído pelas águas, mas não antes de Deus exercer muita longanimidade/paciência.

Em 2 Pedro 3 lemos sobre a vinda do Senhor. Os céus e a terra que agora existem se guardam para o fogo até o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios; o Dia do Senhor virá e nesse dia os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão, diz Pedro, obviamente inspirado pelo Espírito Santo, até pelo fato de que ele não tinha condição de naquela época sequer imaginar uma coisa assim. Mas nós não aguardamos essas coisas, diz Pedro, nós aguardamos novos céus e nova terra em que habita a justiça, porque fomos salvos por Jesus. 

Sendo assim, continua Pedro, devemos viver de forma tal que por ele sejamos achados imaculados, irrepreensíveis e em paz, reconhecendo que nossa salvação é proveniente da LONGANIMIDADE / PACIÊNCIA de Deus.

Agora veja Timóteo 1.15-16. Paulo diz que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores; declara-se o principal dos pecadores; e diz que por isso ele alcançou misericórdia, para que nele, o principal dos pecadores, Jesus Cristo mostrasse toda a sua LONGANIMIDADE/PACIÊNCIA. Ora, com toda certeza essa palavra de Paulo se aplica a mim também... e a você.

Ø Então, Deus foi e continua sendo muito paciente para conosco. Quantos pecados ele já nos perdoou? Não sei! Mas posso responder dizendo: TODOS ELES.

Ø Sendo assim, nós também devemos ser “de ânimo longo”, “pacientes” para com todos – lembre aí de alguém difícil – seja paciente; ore para que Deus “estique” a sua paciência.

Ø Mas especialmente para com “os da nossa casa” precisamos ser pacientes. É uma boa e necessária virtude para levarmos para dentro de nossa casa, especialmente depois que a família cresce e já não é mais apenas o casal, mas também os filhos (e às vezes a sogra), porque, conforme bem diz William Barclay:

A paciência é a base do perdão – é o espírito que faz o homem adiar a sua ira, e recusar-se a irar já é meio caminho andado para o perdão.

A paciência é a base da humildade, porque é a virtude que impede o homem (ou a mulher) de colocar-se no centro do quadro e fazer dos seus sentimentos o padrão para tudo.

A paciência é o alicerce da comunhão. Conforme lemos em Provérbios 15.18, “O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo (o que tem paciência) apaziguará a luta”. 

O homem que sempre está com o dedo no gatilho de sua ira destrói a amizade e a comunhão; mas o homem cujo gênio está sob controle solidifica a comunhão e não deixa surgir a contenda.

A paciência é a base de todos os relacionamentos pessoais – conforme Moffatt traduz provérbios 25.15: “o homem irado é apaziguado pela longanimidade (paciência)”. 

A paciência sempre suaviza e nunca agrava as questões. Recusa-se a permitir uma falha entre os relacionamentos pessoais e faz um grande esforço para saná-la quando ela surge.

A paciência é a base de toda sabedoria verdadeira. 

Assim lemos em Provérbios 14.29: “o longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura”. Um ditado judaico diz que o homem irritadiço (impaciente) não pode ensinar; e é verdade também que ele não pode aprender. 

A primeira necessidade da aprendizagem é a paciência.

A paciência é base de alegria perpétua. Conforme diz Bem Siraque: “a paixão do ímpio não será justificada, porque o ímpeto de sua cólera é a sua ruína. 

O paciente resistirá até o momento oportuno, mas depois a alegria brotará para ele”. 

Então, o homem impetuoso, impaciente, destrói a sua própria felicidade e também a dos outros; mas o homem de gênio sereno, paciente, traz a felicidade para si mesmo e para todos com os quais entra em contato.

A paciência é a base de todo o poder legítimo. Provérbios 16.32 diz que “é melhor o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade”. 

O homem que pode dominar a si mesmo é o homem que pode governar os outros.

Ø Então, na sua casa, tenha paciência, muita paciência (até porque Deus teve e tem muita paciência com você) – com seu cônjuge tenha paciência, com seus filhos, com seus pais, e com outros familiares que convivam ou venham a conviver com você em sua casa.

Ø Veja bem, não estou dizendo que é pra você “deixar pra lá” toda e qualquer coisa, mas para tratar com paciência, com “ânimo longo”.

Ø Vamos adiante:



V.BENIGNIDADE E BONDADE

Ø Na versão da bíblia que usamos para ler o texto base a primeira palavra é delicadeza. Na sua bíblia, se você é da PIB Muqui, onde usamos uma versão mais tradicional das Escrituras, muito provavelmente, não está a palavra delicadeza, e sim a palavra benignidade. Mas na NTLH a palavra é “delicadeza”, e não está errado, porque a palavra no original tem o sentido de ternura e gentileza. Plummer, citado por William Barclay, comentando essa palavra em um outro texto bíblico, diz que ela, nos homens (seres humanos), é “a gentileza simpática ou doçura de gênio que deixa os outros à vontade e recua diante da ideia de provocar dor” (de qualquer tipo).

Ø E “bondade” é uma palavra muito parecida com a anterior. Não são exatamente sinônimas as duas palavras, mas uma complementa a outra, são “gêmeas”, são intercambiáveis.

Ø Podemos dizer que a benignidade é uma condição do coração e a bondade é a prática da benignidade, ou “a benignidade em ação”. Bondade é a generosidade que brota do coração benigno.

Ø Deus é benigno e é bondoso para conosco.

No Salmo 145.8 e 9 lemos: “Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor (isto é, tardio em irar-se, paciente) e de grande misericórdia. O Senhor é bom para todos e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras”.

Em Jeremias 3 o povo rebelde de Israel e Judá é exortado a se arrepender; e se houvesse esse arrependimento, apesar da grande rebeldia, veja o que o Senhor iria fazer: “não farei cair a minha ira sobre vós” ... “vos desposarei e vos tomarei... e vos levarei a Sião” ... “vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência”... “naquele tempo chamarão Jerusalém de trono do Senhor”... Por que Deus agiria assim? Ele responde: “porque benigno (compassivo, bondoso, piedoso) sou”.

Em Lucas 6.35, no sermão da montanha, Jesus orientou: “Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.” (Lucas 6:35 RC)

Ø Sendo assim, nós também devemos ser benignos e bondosos para com todos. 

E mais especificamente, precisamos ser benignos e bondosos em nossa casa, para com os nossos familiares.

Ø Então, deixe a benignidade/delicadeza e a bondade impregnarem o ambiente da sua casa. Seja cuidadoso(a) no trato para com os seus filhos, seja cuidadoso(a) no trato com o seu cônjuge, seja cuidadoso(a) com as palavras que você vai dizer, seja cuidadoso(a) em como vai dizer essas palavras.



VI.FIDELIDADE

Ø A palavra original utilizada no versículo, para esta sétima virtude pode ser traduzida tanto por fé quanto por fidelidade.

Ø A razão de o Espírito orientar Paulo na utilização desta palavra talvez esteja no fato de que fé, a verdadeira fé, não é uma simples crença, não é um simples acreditar. 

A crença simples é passiva, ao passo que a fé é ativa, leva a atos de fidelidade a Deus. No dizer de Edith Hamilton, “é uma visão que inevitavelmente passa à ação”.

Ø Porém, apesar de a palavra original poder ser traduzida tanto por fé quanto por fidelidade, o melhor sentido aqui é o de fidelidade. E aí você pode perguntar: “por que?”. 

E a resposta não é muito complicada de se dar; na verdade é até bem simples. Barclay explica dizendo que a fé que é confiança, entrega e obediência totais no que diz respeito a Jesus Cristo, é uma virtude teológica, isto é, tem a ver com a nossa crença em Deus; mas as virtudes alistadas no fruto do Espírito são virtudes éticas e não teológicas, isto é, são virtudes que tem a ver com aquilo que praticamos em decorrência da fé que temos.

Ø Então, a pessoa em cuja vida o fruto do Espírito está em pleno desenvolvimento, é uma pessoa fiel, cumpridora de suas obrigações ou compromissos, que incluem as obrigações para com Deus, mas também as obrigações sociais e interpessoais.

Ø No que respeita às obrigações para com Deus, o fiel:

a.É observador da Palavra de Deus – ouve e cumpre. É assim com você? Jesus disse que tem que ser. 

Quando ele disse isso? Em Mateus 7, no final do sermão da montanha quando ele compara com uma casa construída sobre a areia, que cai facilmente, aquele que ouve a sua palavra, mas não a põe em prática, e com uma casa construída sobre a rocha, que não cai, aquele que ouve a sua palavra e a põe em prática. 

Então eu desafio você hoje a ser um observador da Palavra de Deus, um estudioso e praticante da palavra; a construir a sua vida cristã com esse material resistente, de forma que ela não se desmorone quando a intempérie vier. Você aceita esse desafio? Fala aí pra Jesus e peça pra ele te ajudar.

b.É envolvido com a obra de Deus; é sal fora do saleiro, é profeta de Deus para esta geração. 

Eu ouvia na manhã de quarta-feira, 25/05/2022, um sermão do Pr. Paschoal Piragine. Uma hora de sermão. 

E ele falava exatamente sobre isso, sobre sermos sal fora do saleiro, profetas para esta geração, “abençoados abençoadores”, mesmo num contexto de dificuldades, como o dá perseguição por exemplo. E o sal:

i.Dá sabor e realça o sabor – Não só dá sabor, mas realça o sabor que às vezes não é perfeitamente sentido quando não há sal. Quanta gente infeliz neste mundo, quanta gente infeliz na nossa cidade e às vezes até na nossa família, quanta gente vivendo uma vida sem sentido, sem sabor. 

Você é o “sal da terra”; você, através do evangelho vivido e pregado por você, pode dar sabor e realçar o sabor da vida dessas pessoas, faze-las descobrir o verdadeiro sabor da vida.


ii.Cura – O sal foi um dos primeiros antissépticos da história da humanidade. 

Assim é você também, o sal que leva cura para a vida das pessoas, através do evangelho vivido e pregado por você. Mas prestemos atenção numa coisa: quando a gente põe sal numa ferida aberta, dói; assim também, quando nós encarnamos a missão de ser sal, o sal que leva cura espiritual para a vida das pessoas, a princípio pode doer, elas podem não querer, não gostar e reagir, e muitas delas vão nos odiar e não nos amar. Há pecados (enfermidade espiritual) em nossa sociedade dos quais muitos não só gostam como têm orgulho deles e lutam para que sejam institucionalizados; e são pecados contra os quais nós pregamos, e já somos e seremos cada vez mais odiados por essa causa. Mas temos que continuar sendo o sal que leva a cura, e se uma pessoa, mesmo que seja apenas uma, for curada, já valeu a pena.


iii.Preserva – Antigamente não tinha geladeira e o sal era utilizado para preservar alimentos, especialmente carnes e peixes. 

E ainda hoje o é, mesmo com toda a tecnologia que temos. 

Somos esse sal que preserva e precisamos “sair do saleiro” e viver intencionalmente com seriedade a nossa vida cristã e sermos profetas para esta geração, para dar sabor, curar, mas também preservar a sociedade para que ela não se deteriore cada vez mais em sua podridão. 

Pessoas avivadas, verdadeiramente transformadas e que vivem com seriedade a sua vida cristã transformam a sociedade ao seu redor. Segundo o Pr. Paschoal Piragine, no avivamento no país de Gales, há muitos anos atrás, por volta de 1904, a sociedade foi tão transformada devido às milhares e milhares de conversões, que bares foram fechados, a criminalidade diminui significativamente e foi assim que surgiram os quartetos, porque os policiais, com quase nada por fazer, ficavam cantando nas esquinas das ruas. 

É possível que isso aconteça entre nós? É possível não vermos mais tantos bêbados na praça e nas ruas de nossa cidade, tanta droga sendo comercializada e usada, tanta invocação do mal, tanta imoralidade e tantas outras práticas pecaminosas? Sim! É possível! Mas para isso é preciso que aqueles que servem a Deus em nossa cidade, sejam sal, o sal que dá sabor, que cura e que preserva, mas “fora do saleiro”, é preciso que sejamos verdadeiros “profetas para esta geração”, que entremos de corpo e alma na missão que Deus nos delegou, porque quando nós fazemos isso o poder de Deus se revela.


iv.Permeia – invisível, mas sempre perceptível. Você não pode ser sal, servo de Deus, profeta de Deus, apenas dentro da sua casa ou dentro da sua igreja. Onde você estiver você precisa ser sal. Sal em casa, sal na igreja, sal no ambiente de estudo (escola, universidade), sal no local de trabalho, sal na fila do banco, sal na sala de espera do hospital ou consultório médico... sal onde você estiver.

Então, o fiel é envolvido com a obra de Deus; é sal que dá sabor, que cura, que preserva e que permeia. Mas sal fora do saleiro, profeta de Deus “solto” na sociedade em que vive.

E preste atenção! É Jesus quem diz! Se o sal perde a sua propriedade de sal, para que ele serve? ...

Então, seja fiel envolvendo-se na obra do Senhor. Sintamo-nos desafiados a isso hoje. Ore muito por um avivamento pessoal na sua vida e na vida da igreja. Primeiro na sua vida e depois na vida de todos os seus irmãos em Cristo

Vamos adiante. O fiel...

c.É parecido com Jesus (fidelidade significa também “semelhança entre o original e a cópia”). 

E como Jesus é? Estou certo de que você sabe, mas se não, leia os evangelhos; leia o novo testamento inteiro com bastante atenção. E se faça acompanhar sempre da pergunta “o que Jesus faria?” Essa pergunta ficou famosa depois que Charles Sheldon publicou, em 1896, o livro “Em Seus Passos o Que Faria Jesus?”, onde narra as profundas mudanças ocorridas quando um pastor desafia sua comunidade a praticar a fé em Jesus Cristo. 

À medida que aceita o desafio, coisas incríveis acontecem em sua vida e na vida dos que o rodeiam. 

A pergunta “o que Jesus faria em meu lugar” passa a orientar todas as ações desse grupo, causando uma reviravolta sem precedentes. 

Boa pergunta pra fazermos sempre em todas as circunstâncias da vida.

d.Procura não ser motivo de escândalo, isto é, procura não proceder, por palavra ou ação, de forma que cause constrangimento, vexação ao evangelho e à igreja, e, consequentemente, afastamento das pessoas.

Ø E no que respeita às obrigações sociais e interpessoais, o fiel respeita as leis, não se deixa corromper, é honesto e é leal, e essa lealdade inclui a lealdade à família: cônjuge, filhos, pais...

Ø Leve essa fidelidade para dentro de sua casa. Fiel a Deus e fiel à sua família.



VII.MANSIDÃO / HUMILDADE

Ø Chegamos à oitava virtude (lembre-se que juntamos duas no ponto anterior) que devemos levar para dentro do nosso lar.

Ø É mansidão, proveniente de um termo também traduzido por “humildade”, conforme a versão NTLH. 

Na língua portuguesa são palavras diferentes, mas estão interligadas, pois não existe mansidão sem humildade. 

Foi João Calvino quem disse que “será inútil ensinar a mansidão, a menos que tenhamos iniciado com a humildade”.

Ø Em que consiste a mansidão?

Ø A mansidão consiste em uma entrega da nossa vontade a Deus

Ø E quando fazemos isto, então não resta mais lugar para espírito de revolta e ressentimento com as circunstâncias e pessoas. (enfatizar bem isso)

Ø Mas observem que essa atitude de não revolta e de não ressentimento,

a.não é porque o crente seja tolo,

b.não é porque o crente seja bobo,

c.ou até porque não sinta nem um pouquinho de vontade de reagir assim.

d.O fato é que ele não é mais o dono de sua vontade, pois a entregou a Deus.

Ø E quando submetemos a nossa vontade a Deus, submissos a Ele ficam também

a.os nossos direitos,

b.as nossas causas,

c.os nossos interesses pessoais,

d.as nossas reivindicações...

e.... tudo!

f.Tudo passa a ocupar um plano inferior em nossas vidas em relação a Deus e à Sua vontade soberana.

g.Estas coisas, estas causas, até poderão e creio que estarão sempre presentes nas vidas dos crentes, mas sempre obedecendo os limites estabelecido por Deus, sempre submissas à Sua vontade.

Ø E não tem como exercitar essa mansidão sem humildade.

Ø Então, humildade que leva à mansidão, à submissão de nossa vontade pessoal a Deus; virtude que precisa estar presente em nossas vidas como servos de Deus em todos os ambientes, e principalmente no ambiente do lar.



VIII.DOMÍNIO PRÓPRIO

Ø  Domínio próprio é o domínio de nós mesmos, o que impede que sejamos levados ao léu pelos desejos e impulsos diversos. 

Aliás, achei interessante a tradução de Barclay para o termo grego egkrateia, traduzido em nossas bíblias por temperança ou domínio próprio. Barclay assim traduz: “a vitória sobre o desejo”.

Ø Então, temperança ou domínio próprio é “por freio em nós mesmos”.

Ø E sobre o que devemos ter domínio próprio? Ora, sobre tudo. Cito alguns exemplos que são gerais mas se encaixam perfeitamente na vida em família:

a. Devemos ter domínio próprio sobre nossa língua.

i.Pra não falarmos o que não devemos

1.Sobre a vida dos outros aquilo que apenas vai prejudica-los;

2.Mentiras;

3.Palavrões;

4.Palavras depreciativas

ii.Pra não falarmos “como” não devemos e na hora que não devemos;

1.Às vezes o que a gente fala é verdade e até deve ser falado, mas dependendo de “como” a gente fala e “da hora” em que a gente fala, seria melhor se ficássemos calados.


iii.Pra falarmos, quando as palavras são uma “chamada de atenção”, sem extrapolar um limite razoável, porque às vezes a gente “fala”, e “fala” e “fala” e vai falando “toda vida” – dentro de casa isso é mais comum e eu sou um dos que precisam de domínio próprio nessa área.

iv.Pra falarmos aquilo que tem virtude e que vai edificar a nossa vida e a vida dos outros.

1.Em Filipenses 4.8 somos orientados: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” – Paulo fala aqui sobre o nosso pensamento. Mas se até o nosso pensamento deve ser ocupado por coisas virtuosas como essas, o que dizer então da nossa fala?

b.Devemos ter domínio próprio sobre nosso “temperamento”.

c.Devemos ter domínio próprio sobre o tempo que passamos nas “distrações” e “com o que” estamos nos distraindo – redes sociais, filmes – se não, não sobra tempo pra família, pra oração, pra leitura da bíblia

d.Devemos ter domínio próprio sobre nosso ânimo – o desânimo às vezes toma conta de nós, mas devemos dominá-lo pra dar atenção à nossa família, à nossa igreja, às “coisas de Deus”...

Ø Chega de exemplos. Domínio próprio é uma importante virtude do Fruto do Espírito que devemos levar para a nossa vida em todos os contextos, incluindo o contexto familiar.

CONCLUSÃO

Ø No seu lar cultivem o amor – trabalhem nisso todos vocês;

Ø No seu lar cultivem a alegria – esforcem-se por isso;

Ø Façam do seu lar um ambiente de paz – dá um pouco de trabalha, mas trabalhem nisso;

Ø Tenha paciência com seus familiares;

Ø Seja benigno(a) e bondoso(a) para com eles;

Ø Seja fiel;

Ø Seja humilde;

Ø E domine seus impulsos, aqueles que só vão levar mal estar e não bem estar para dentro de sua casa.

Ø Que Deus abençoe a sua casa.


FONTES DE CONSULTA:

1)As Obras da Carne e o Fruto do Espírito – William Barclay

2)23 Atitudes Para Revolucionar Seu Casamento – Pr. Josué Gonçalves

3)Dicionário Michaelis online

4)Jó: um homem de paciência heroica – Charles Swindoll

5)O Novo Dicionário da Bíblia – J. D. Douglas

6)O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo – R. N. Champlin

7)Sermão do Pr. Paschoal Piragine: Missão Profética 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado


OITO RAZÕES PARA QUE DEUS NOS SOCORRERÁ


 OITO RAZÕES PARA QUE DEUS NOS SOCORRERÁ 

TEXTO  BASE SL 121: 1-8

Deus é guarda fiel do seu povo

1° Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?

2° O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.

3° Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormitará.

4° Eis que não dormitará nem dormirá aquele que guarda a Israel.

5ª O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua mão direita.

6° De dia o sol não te ferirá, nem a lua de noite.

7ª O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua vida.

8ª O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.

Todos nós passamos em nossa vida por momentos difíceis, por problemas, situações desagradáveis e coisas que tiram a nossa paz.

 Essas situações nos levam a buscar uma solução, um socorro que possa nos trazer alívio, paz e vitória. 

As pessoas costumam procurar em diversos lugares esse socorro. 

Buscam por pessoas ou coisas que possam socorrê-las, mas quase sempre não o encontram, pois o socorro verdadeiro não existe onde estão procurando. 

O socorro eficaz está em Deus. 

Mas existem razões para crer que Deus me socorrerá?

Razão 1 - O meu socorro está em Deus. 

O salmista, que certamente passava por alguma situação difícil, busca o socorro em Deus. 

“Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (Sl 121. 1). 

Os “montes” citados nesse texto era o local onde ficava o templo que, naquela época, representava àquele povo a presença viva de Deus no meio deles. 

O salmista buscava encontrar a presença de Deus, pois sabia que o seu socorro estava em Deus.

Razão 2 – O socorro de Deus é certo. “O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.” (Sl 121. 2). 

Não há qualquer dúvida de que Deus viria socorrer o salmista. 

O salmista poderia ter dito: “o meu socorro, eu acho que vem do Senhor”,

 ou: “o meu socorro talvez venha do Senhor”; mas ele foi enfático e creu em Deus: “O meu socorro vem do Senhor”.

Razão 3 – Deus é soberano sobre todas as coisas. “Ele não permitirá que os teus pés vacilem…” 

(Sl 121. 3). Tudo está debaixo da permissão de Deus. Nada pode acontecer sem a permissão Dele. Todos os meus problemas estão sob Sua autoridade. Se creio nisso, descanso e encontro paz.

Razão 4 – Deus está alerta ao que acontece em minha vida. 

“É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.” (Sl 121. 4). 

Não há perigo de Deus se esquecer de mim, pois Ele não cochila, nem dorme; está sempre alerta, é onisciente, onipresente, onipotente. É um guarda perfeito, que vigia a todo instante os Seus tesouros!

Razão 5 – Deus está próximo de mim. 

“o SENHOR é a tua sombra à tua direita.” (Sl 121. 5). Deus acompanha os seus servos, não os deixa, não os desampara. A minha sombra nunca desgruda de mim, assim Deus também não. 

Ele está totalmente próximo, participando da minha vida de perto, inclusive quando passo por dificuldades.

Razão 6 – Deus está me conduzindo em todos os momentos. 

“De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua.” (Sl 121. 6). O Senhor sempre me socorrerá nas intempéries da vida.

Razão 7 – O Senhor me protege. “O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma.” 

(Sl 121. 7). Deus me esconde debaixo de Sua proteção. Passo pelas dificuldades, mas sou guardado pelo cuidadoso Pai, assim como o pássaro guarda os seus filhotes no ninho salvos do perigo.

Razão 8 – O cuidado de Deus é em todos os lugares e momentos. 

“O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.” 

(Sl 121. 8). Os meus passos estão debaixo da supervisão e cuidados de Deus.

O que temer? Deus está sempre pronto a socorrer seus servos!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado


ANÁLISE DO PAPADO À LUZ DA BÍBLIA E DA HISTÓRIA

ANÁLISE DO PAPADO À LUZ DA BÍBLIA E DA HISTÓRIA


TEXTO BASE MATEUS 23: 8 -12

8° Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos.

9° E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus.

10° Nem queirais ser chamados guias; porque um só é o vosso Guia, que é o Cristo.

11° Mas o maior dentre vós há de ser vosso servo.



12ª Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.

“Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. 

E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. 
Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. 

O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. (Mt 23: 8=12)

A palavra "Papa" significa pai, assim como Padre; até o século V todos os bispos ocidentais foram chamados assim. 

Aos poucos restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, útero que gerou o Papado. 

Porém a Bíblia diz: "A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus." (Mt 23. 9) 

Segunda a Igreja Católica Papa é o Sumo Pontífice (= ponte). Mas a Bíblia diz: "... Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. 
“Porquanto há um só Deus e um só mediador entre deus e os homens, Cristo Jesus, homem." (Ef 5. 23; 1ª Tm 2.5)

UM POUCO DE HISTÓRIA: 

A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador Romano Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381.

 Apostólica ela não é; Também não sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo.

Ainda não havia "Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por cinco "patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre a liderança do Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio concedendo igualdade com o bispo de Constantinopla com o de Roma.

O Catolicismo começou a tomar forma quando no ano 325 o Imperador Romano Constantino, convertido ao Cristianismo, convocou o

 1º Concílio das igrejas que foi dirigido por Hósia Córdova com 318 bispos presentes. 

Constantino construiu a igreja do Salvador e os Papas passaram a ocupar um palácio oferecido por Fausta. 

No século XV demoliram a igreja do Salvador para dar lugar à Basílica de São Pedro.

As igrejas que eram livres começaram a perder autonomia com o Papa Inocêncio I, ano 401 que dizendo-se "Governante das igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele."

O Papa Leão I, ano 440, impôs mais respeito prescrevendo "Resistir a sua autoridade seria ir para o inferno”

Este papa aumentou sua influência bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445, que cedeu a pretensão dele de exercer autoridade sobre as igrejas até então nas mãos do Estado.

Os historiadores viram nele "O papado emergindo das ruínas do império romano que desintegrava herdando dele o autoritarismo e o latim como língua".

Naquele tempo ninguém supunha que “São Pedro fora Papa” – Ele era casado e não teve ambições temporais. 

O Papa Nicolau I anos 858-67 foi o primeiro a usar coroa; serviu-se com muito efeito de documentos espúrios surgidos no ano 857 conhecidos como "Pseudas Decretas De Isidoro" - Essas falsas "decretais" eram pretendidas serem de bispos do II e III séculos que "exaltavam o poder dos papas".
Foram invenções corruptas e premeditadas cuja falsidade foi descoberta depois da morte desse Papa – Nicolau havia mentido que esses documentos haviam estado por "séculos na igreja".

As "Pseudas Decretais de Isidoro" selaram a pretensão do Clero Medieval com o sinete da antigüidade e o Papado que era recente tornou-se coisa antiga. 

Foi o maior embuste da história, os historiadores registraram que esses falsos documentos fortaleceram o Papado. 

ANTECIPOU EM 5 SÉCULOS o poder temporal deles e serviu de base para as leis canônicas da Igreja Católica Romana! (citado por Halley, Pochet Bible Handbook pág. 685)

O papado que esteve 70 anos em Avinhão na França, voltou a ocupar o Vaticano no ano 1377, trazidos por Gregorio XI; derramaram muito sangue em guerras políticas e religiosas até 1806 quando Napoleão aprisionou o Papa Pio VII, 1740-1823. Mais tarde tentaram reagir, mas, Vítor Emanuelli no ano 1870 derrotou "as tropas do papa" tornando-se o primeiro Rei da Itália, pondo fim no Santo Império Romano, que de santo não tinha nada! (Isso se sucedeu no dia 20 de Setembro de 1870).

Os papas ficaram confinados no Vaticano até 1929 quando Mussolini e Pio XI no tratado de Latrão legalizaram esse estado religioso que é "controlado pela Cúria Romana e governada por 18 velhos Cardeais que controlam a carreira de bispo e monsenhores; o papa fica fora dessa pirâmide". (Estado 20-3-82)
No Brasil os católicos são orientados por 240 bispos mais conhecidos pela posição política do que pela religiosidade, estão divididos entre Conservadores, Progressistas e Não Alinhados... (Revista Veja 30-1-80).

Sem um sustento legítimo por estarem desacreditados os papas e a igreja sancionaram o blefe, canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando Cargos fabulosos e Cardinalatos, posições que valiam fortunas! Além de vender relíquias e "pedaços da cruz", negociavam o perdão de pecados mediante indulgências e amedrontam seus fiéis com o fogo do purgatório que criaram, prometendo, no entanto, aliviar essa situação com missas pagas!

Desconhecendo a Bíblia Sagrada e o Amor de Deus milhões acabam aceitando esses expedientes matreiros do Catolicismo Romano.

 O papa João XXIII, ano 1410, cobrava impostos dos prostíbulos contabilizando-os no orçamento do Vaticano. (não confundir com o João XXIII mais recente).

O dominicano João Tétzel tornou-se famoso vendendo um documento oficial que "dava o direito antecipado de pecar!" Negociava outra indulgência incrível que garantia: "Ainda que tenhas violado Maria mãe de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso!"

O papa Leão X ano 1518 continuou o blefe, necessitando restaurar a igreja de São Pedro que rachava usou cofres com dizeres absurdos tais como: "Ao som de cada moeda que cai neste cofre uma alma desprega do purgatório e voa para o paraíso!" (Tayne, Hist. da Literatura Ing. Coroado pela Acad. Francesa e Vol. II, pág. 35,de O Papa e o Concílio).

O Purgatório é o nervo exposto da igreja, não querem que toque! Mas esse dogma no dizer do historiador Cesare Cantú é a "Galinha dos ovos de ouro da Igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen confirma, que com esse expediente a Igreja Católica recolhe por dia em todo o mundo 500 milhões de dólares! Nos primeiros séculos da era Cristã ninguém ia para o purgatório porque não existia; foi criado por um decreto papal! – Nos países protestantes e nas outras igrejas cristãs não há esse perigo, criaram-no só para almas católicas!

Com esse dogma a Igreja peca duas vezes e cria um problema de consciência para os padres: 

Primeiro por oficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome dessa inverdade! 

O purgatório tornou-se "comércio espiritual" a partir de 1476 com o Papa Sixto IV, a Igreja é a única instituição no mundo que "negocia com as almas dos homens" (Apocalipse 18: 13). 

Nunca informam quando elas deixam o tormento, celebram missas por uma mesma pessoa falecida, sempre que haja um simplório para pagar! – Não há textos bíblicos de apoio a esse dogma, a não ser uma referência no livro apócrifo de Macabeus, sem valor.

São Bernardo, doutor da Igreja exprimia-se com amargura: 
"O Clero se diz pastores, mas o que são é roubadores, não satisfeito com a lã das ovelhas bebem seu sangue!" (Roma, a Igreja e o Anticristo, Ernesto L. Oliveira, pág.178).

O Vaticano é a corte mais suntuosos da Europa, já não se preocupa com migalhas; aplicam os proventos desse comércio espiritual de tal forma que possuem Bancos próprios, edifícios e fazendas. 

Presentemente católicos americanos reunidos em Chicago estão exigindo do Vaticano relatórios e balanços financeiros! (Est. S. Paulo 28-6-85).

Bem situados fizeram "OPÇÃO PELOS POBRES", lutando para distribuir as riquezas dos outros sem tocar nas suas. 

A influência religiosa do Vaticano e dos papas vem diminuindo sensivelmente, surgiu como poder mundial no século VI atingindo o ápice no século XIII, passando a declinar até nossos dias.

Com um passado pouco honroso, com seus dogmas questionados pela Cristandade, instituidores de celibato e com fortes pretensões políticas, a Igreja vem perdendo influência como instituição cristã. 

Suas bulas e encíclicas já não são levadas a sério e quando mencionadas, não surtem efeito.
Essa perda de influência sucede por fora e por dentro. 

O Geral dos Minoristas João del Parma, canonizado, registrou que "A Cúria Romana está entregue a charlatania, ao embuste e ao engano sem dar atenção às almas que se perdem!"(Slimbene, Vita del Parma, pág. 169).

Vazios espiritualmente recorreram ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor. 

Se o papa celebrasse as cerimônias, como fazem os pastores de outras igrejas cristãs, reduziria em 70% os curiosos, por essa razão sua indumentária é de espantar! Conforme o cerimonial o papa se apresenta com o Báculo, a Mitra, a Casula, a Meseta, a Estola, a Batina, o Manto, o Pálio, a Sobrepeliz, a Roquêta, a Faixa, o Solidéo, o Escapulário, a Coroa, a Tiara, as luvas de seda e os sapatos vermelhos de pelica, tudo muito colorido e atraente!

O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça na sua indumentária: Colete à prova de bala! 

Comprou dois deles na firma Armoured Body nos Estados Unidos (Jornal de Milão, IL GIORNIO).

Se a igreja Católica não se gloriasse de "ser a única" e os papas não ambicionassem a infalibilidade, não haveria razão para citar suas divergências e contradições: 

O papa Gregório I, por exemplo, pronunciava-se contra um "Sacerdócio universal nas mãos de um só homem", mas foi o que fizeram!

No ano 896 o Papa Estevão VI desenterrou o cadáver do Papa Formoso, tirou-lhe as vestes, cortou sua cabeça e o jogou no Rio Tibre, em Roma! 
Entre os anos 1305-77 a igreja foi governada por dois papas ao mesmo tempo, ambos infalíveis. Um em Avinhão na França e outro em Roma, proferindo anátemas e maldições um contra o outro.

A INFABILIDADE PAPAL – Essa pretensão começou com as "Pseudas Decretais de Isidoro", mas os Concílios de Posa, o de Constança em 1414, o de Basiléa em 1431 e outros resistiram prescrevendo que "Os Papas estão sujeitos aos Concílios".

Mais tarde, Pio IX ambicioso de poder e glória, impôs o dogma no Concílio Vaticano em 1869-70 tornando-se por decreto "Infalível!"

 Eis a ficha desse papa: Verberou as liberdades de consciência, de palavra, de culto e de imprensa; fomentou as superstições das relíquias e por conta própria, sem consultar nenhum Concílio, decretou o dogma da Imaculada Conceição em 1854! A Igreja Ortodoxa chamou a "Infalibilidade" de blasfêmia que coroou o papado!

Quando ainda não eram "infalíveis" por volta do ano 1640 erraram no julgamento de Galileu! – Doente e com 70 anos o sábio foi trazido de maca diante do papa Urbano VII para retratar-se de seus conhecimentos de astronomia. 

Galileu, temendo a inquisição, retratou-se assinando que a terra "não gira em torno do sol". 

Ao sair de diante do papa perguntaram-lhe se havia assinado a retratação, Galileu disse: "Assinei, mas que gira, gira!" (Diálogos T.X. pág. 281)

Nunca se ajeitaram com liberdade e democracia, reclamam esses direitos somente onde não dominam; Pio IX dizia que "A liberdade de consciência foi o mais pestilento de todos os erros!" 

A revista NEWSWEEK escreveu que "A Igreja Católica reclama Direitos Humanos no exterior, mas nega concedê-los aos seus próprios povos". (Encíclica de 15-8-1954. Estado, 2-8-83)

Presentemente estão bloqueando o pedido insistente de 6mil padres que desejam deixar a batina, mesmo assim 1274 deles "escaparam" em 1982. O Vaticano informou que durante a década 1973-83 em todo mundo 81.713 padres deserdaram! (Estado 13-2-80, 11-9-84 e 7-9-1985)

O sincretismo religioso atesta as contradições da Igreja: as doutrinas básicas da Bíblia não são importantes e as estatuetas religiosas do Catolicismo e as dos "Terreiros" se misturam nas procissões e nos lares. Divorciado dos Evangelhos, o Catolicismo não consegue gerar seus próprios sacerdotes. 

"A metade dos padres no Brasil são estrangeiros!" (Ver. Veja 30-1-80)

Muitos bispos e maiores na hierarquia divergem de vários dogmas que fossem abolidos aplaudiriam! 

Está surgindo entre os Redentoristas e os Paulinos, padres que questionam o culto à Maria e às suas “enganosas aparições”. 

A mariolatria tende a decrescer e quem sabe, os Católicos se voltarão para Cristo "Nossa única esperança!” (Ver reportagem no Estado, 7-9-85)
O Vaticano manifesta-se contra o divórcio ficando "angustiado" quando é votado nos países católicos, mas mantém o Tribunal de Rota que anula casamentos de casais ilustres por grandes somas! – Querem o monopólio.

Induzem consciências sensíveis, especialmente do sexo feminino, escravizando-as: Há milhares de mulheres e moças sem identidade, enclausuradas em conventos devido à fé falsa que abraçaram! – Ninguém sabe que tipo de tratamento recebem. 

O Vaticano deveria ordenar a recuperação de suas mentes distorcidas, abrir os portões, devolvendo-as à sociedades! "O Convento”, no dizer do escritor Jules Michelet, “é o inferno onde a lei não entra!" (O Padre, a Mulher e a Família, pág 144).

O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado
As nações orgulham-se do seu passado e festejam seus benfeitores, mas o Vaticano evita mencionar sua história ou reproduzir a biografia de muitos papas por não harmonizar com o que diziam representar. 
O papado no princípio sobreviveu apoiado pelo Império Romano e mais tarde fazendo alianças astutas com os francos, posteriormente ganhou prestígio com as "FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO", no começo da idade média usou a força dos países subservientes e mais tarde impôs autoridade derramando muito sangue na Inquisição, instituída pelo papa Inocêncio III.

Quase todos os papas foram autoritários, como Nicolau V, anos 1447-55, que autorizou o rei de Portugal "a guerrear com povos africanos, confiscar suas terras e fazer escravos”. 

Esse papa dizia: "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecerá; Cristo mandou Pedro embainhar a espada, mas eu mando desembainhar”.
Santo Afonso Leguori também surpreendeu quando prescreveu que a Igreja sanciona o roubo! Esse "Santo", canonizado disse que "Se alguém roubar pouco, principalmente se for pobre não comete pecado!" (Dabium Leguori, citado por CHINIQUI, pág, 122)

VEJA SUAS PRINCIPAIS MATANÇAS:

1º - Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses.

2º - O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e intelectuais queimados vivos, foi horrível! – o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente e gritada: "Mais lenha, aumente o fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, bastava retratar-se, mas não o fez!

3º - Só na Espanha 31.912 cristãos não católicos foram mortos. 291.450 martirizados e dois milhões banidos; a Espanha que era nação poderosa tornou-se país sem expressão!

4º - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães!

5º - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas.

6º - O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes 

franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles! – Esse papa comemorou mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre.
7º - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes.
8º - O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas! (1618-48)

O JURAMENTO DOS JESUÍTAS encontra-se no livro "Congressional de Relatórios", pág. 3262 e em resumo diz: 

"Prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar vivo esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento...farei arrancar o estômago e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a raça!"
"Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas, degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queimá-la com enxofre, etc.! – Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue".
Papa Clemente VII os repudiou chamando-os de "intrigantes". 

Mais tarde Clemente XVI em 21-7-1773, aboliu a Ordem, mas Pio VII no ano de 1914, restaurou os jesuítas que se dizem "Defensores do papa e braço direito da Igreja!" Foram expulsos de Portugal e da França em 1759, da Boêmia em 1762, banidos da Espanha em 1766, Malta livrou-se deles em 1768 e a Dinamarca em 1772, etc. 

“Os Jesuítas consideram-se acima dos bispos por terem bulas que os isenta de sua jurisdição, os bons dicionários os identificam como astuciosos e hipócritas".

Em 1517 o Monge Martin Lutero encontrou a Bíblia, inspirou-se nas palavras do apóstolo Paulo em Romanos 1: 17, onde diz: 

"O justo viverá da fé". Raciocinou que a Salvação nos é dada pela fé em Cristo e não pelos ritos, sacramentos e penitências receitadas pelo catolicismo.

No escudo do Papa João Paulo II, com referência à Maria - mãe de Jesus, está gravado: 

"TOTUS TUUS", ou seja, TODO TEU! O Papa refere-se a ela como co-redentora.
O Declínio do Papado

O PAPADO FOI PODER MUNDIAL, dominou vastos territórios, submeteu reis, recolheu impostos, teve exércitos armados e destruiu seus opositores! – Declaravam que "Tinham poderes para revogar leis, mudar os tempos e MUDAR OS PRECEITOS DE CRISTO!" 

Podemos, diziam, fazer com que o errado seja certo! (Ver Decretal da Transl. Episc.)

 Mas depois do século XIII o papado começou a declinar tanto que nos fins do século XVIII só lhes restava o Vaticano!
Títulos e Fábulas

O Catolicismo por ser latino adotou títulos espanhóis e italianos, que resultaram numa hierarquia. 

Esses títulos nada tem a ver com o Cristianismo ou com o Novo Testamento, é criação do sistema deles.


VEJA ALGUNS:

PAPA significa pai, termo de ternura que perdeu o sentido desde que os papas organizaram exércitos, demarraram sangue e tornaram-se políticos. 

NÚNCIO é embaixador do Vaticano. CARDEAL são os que elegem o papa. 

MONSENHOR é título para as altas figuras do clero. 

ARCEBISPO é o superior do Bispo. BISPO é o que governa uma diocese. 

CÔNEGO é o elemento de uma Catedral. 

MONGE é o religioso de Mosteiro. VIGÁRIO é o que toma o lugar do outro. 

FREI e FRADE é de Ordem religiosa e militar. 

SACERDOTE é o termo do paganismo e do judaísmo. 

CURA é o pároco da aldeia. 

ABADE é prelado que dirige o mosteiro. DOM foi título dos reis da Espanha, muito apreciado pelo clero. 

PURPURADO e PRELADO SÃO DISTINÇÕES que todos eles cobiçam. 

PADRE, o mesmo que pai, e é o que deveriam ser tendo esposa, filhos e um lar.

Os papas são obcecados por títulos! – Se intitulam de Salvatore, Filius Dei, Sacratíssimus Dominus Noster, Pontífice Maximus, Augustos (digno de ser adorado) e outros superlativos que os distancia de Cristo!

Rui Barbosa dizia que "A Igreja Católica é uma religião de FÁBULAS" e o apóstolo Paulo mandava rejeitá-las. (1° Tm 4. 7)

As Imoralidades dos Papas

O testemunho da história não favorece a Igreja e muitos papas.

Devido à adoção do celibato, os escândalos sempre acompanharam o sistema religioso que criaram. 

O período mais tenebroso do Papado, amos 904-963 ficou conhecido como "PORNOCRACIA OU DOMÍNIO DAS MERETRIZES."-

Ainda hoje é um constante na imprensa secular os escândalos e deslizes morais entre eles.

É bom salientar que imoralidades humanas existem em qualquer religião, mas preste atenção na diferença entre erros humanos e erros doutrinários. Aqui ambos são registrados.

O papa João XI era filho ilegítimo de Marózia, amante do papa Sergio III, ano 941. 

O papa João XII, ano 955, violava virgens, viúvas e conviveu com a amante de seu pai: fez do palácio papal um bordel, e, foi morto num ato de adultério, pelo marido da mulher que violava.

O Papa João XXIII ano 1410, (não confundir com o João XXIII mais recente), foi o pior deles! Mulheres casadas foram alvo de seus galanteios; mais de 200 freiras e donzelas foram violadas por esse papa!

Pio II, ano 1458, além de sedutor foi corrupto, ensinava os jovens a praticar atos obscenos. Logo depois surgiu o papa Inocêncio VIII, ano 1484-92, que teve 16 filhos com mulheres casadas!

O papa mais devasso foi Alexandre VI 1492-1503, teve filhos legítimos e foi amante da sua própria filha Lucrécia Bórgia; também foi amante da irmã de um Cardeal, que se tornou o papa seguinte, Pio III, ano 1503.

Quem for visitar o Vaticano hoje em dia, poderá dar uma olhada nos aposentos do Papa Alexandre VI em exposição, uma raridade! – Horresco reférens!...

O papa Leão X, anos 1518-21 era rico. Comprou sua posição na igreja! Com apenas 8 anos de idade já era Arcebispo e 13, Cardeal. Manteve uma corte licenciosa e com seus Cardeais praticava "Passatempos voluptuosos" em deslumbrantes palácios! – Foi esse papa que Lutero enfrentou! Bispo de Orleans, referindo-se aos papas João II, Leão VIII e Bonifácio VII, chamou-os de "Monstros cheirando imundícias."

Papa Marcelo II, ano 1555, registrou em sua biografia: "Não sei como um papa poderá escapar do inferno!"(Vita del Marcelo, página 132) Santo Ulrico, bispo de Augsburgo, contou que o papa Gregório VII, anos 1703-85, ordenara que se esvaziasse um aquário num convento de Monjas em Roma e encontraram 6.000 esqueletos de bebês! Diante desse horror, esse papa aboliu o Celibato, mas seus sucessores restabeleceram-no. – Noutro convento em Niuberg, Áustria, desenterraram 20 potes de barro com esqueletos de recém-nascidos!

Pio IV redigiu uma bula pedindo que todas "as mulheres violadas pelos padres apresentassem acusação; os casos foram tantos ‘só em Sevilla, Espanha, que suspenderam os processos! (Conv. De Mesa nr. DCCLXII e CHINIQUI, ex-padre).

Presentemente o Vaticano reembolsa despesas com pílulas anticoncepcionais de seus funcionários! (Estado de São Paulo, 23.03.83)


EXPRESSÕES ATRIBUÍDAS AO PAPA QUE CONTRARIAM A BÍBLIA:

Sumo Pontífice – É a Ponte ou caminho entre nós e Deus – Refutação: Jo 14.16-18. 1/ Pe 5. 4.

O Vigário (substituto) de Cristo – Refutação: Jo 14.16-18 João 14. 26. (Veja João 14.16; 1° Coríntios 2.11; 1Coríntios 2.12-13).

PEDRO FOI O PRIMEIRO PAPA?

Tenha estado ou não em Roma, o fato é que se Pedro foi Papa, foi um papa bem diferente dos que já apareceram, se não vejamos:

Pedro era financeiramente pobre. (At 3. 6)

Pedro era casado. (Mt 8.14,15)

Pedro foi um homem humilde. (At 10. 25,26)

Pedro foi um homem repreensível. (Gl 2.1 1,14)

É admirável que Pedro, sendo o "Príncipe dos Apóstolos", conforme o catolicismo romano afirma, quem era o pastor da comunidade cristã em Jerusalém era Tiago (At 15). 

Sendo assim, é lançada por terra a pretensão do catolicismo romano de ter o apóstolo Pedro como seu primeiro Bispo.

PECADOS DE JOÃO PAULO II

João Paulo II nasceu em 18 de maio de 1920 na cidadezinha polonesa de Vadovice e recebeu o nome de Karol Wojtila. 

Com 99 dos 108 votos dos cardeais, ele se elegeu e homenageou seus três antecessores (João XXIII, Paulo VI e João Paulo I). 

O papa João Paulo II, com 84 anos e sofrendo de mal de Parkinson e com dificuldades de falar, respirar e andar, morreu em abril de 2005. Contudo, ele não foi um santo como muitos pensam: 

Expulsou vários teólogos que ousaram questioná-lo, como o frei brasileiro Leonardo Boff. 

A sua condenação do preservativo, como modo de luta contra a AIDS, provoca um grande número de mortos, difícil de estimar. 

Pratica uma política ativa de sabotagem às medidas de controle da natalidade no terceiro mundo. 

As conseqüências são difíceis de contabilizar, mas podem ser medidas em termos de fome, miséria, criminalidade e falta de assistência médica nos continentes mais pobres – América do Sul e África.

O PAPA JOÃO PAULO EM NÚMEROS: 

1° O artigo 1 da Lei fundamental do Vaticano diz que João Paulo II tem a plenitude dos poderes legislativo, execultivo e judiciário. 

Isso faz dele o único monarca absolutista do mundo. (482) Número de santos que ele canonizou, um recorde absoluto. De 1594 até 1978, houve 302 canonizações.

 (1590) Número de encontros que ele teve com chefes de Estado e primeiros-ministros. 

(17 600 000) Número de fiéis que foram vê-lo nas 1 760 missas que ele celebrou às quartas-feiras na Praça de São Pedro. 

(26) É o número de anos nos quais o papa esteve à frente da igreja. (129) São os países já visitados pelo papa. 

A ONU possui 191 estados-membros. (317) Número de paróquias de Roma já visitadas pelo papa, na condição de bispo local. 

Há no total de 333. (263) É o número de papas que vieram antes de João Paulo II, segundo números oficiais da igreja. 

(0) É o salário do papa. 

Mas todas as suas despesas são pagas pelo Vaticano.

Na Carta Encíclica: “REDEMPTORIS MATER”, João Paulo II Declara: 

“A MÃE DO REDENTOR tem um lugar bem preciso no plano da salvação, porque, «ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adoção de filhos. 

E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: ‘Abbá! Pai!’" (Gl 4. 4=6).

“A Carta aos Efésios, falando da «magnificência da graça» pela qual «Deus Pai ... nos tornou agradáveis em seu amado Filho», acrescenta: «N'Ele temos a redenção pelo seu sangue» (Ef 1.7). 

Segundo a doutrina formulada em documentos solenes da Igreja, esta «magnificência da graça» manifestou-se na Mãe de Deus pelo facto de ela ter sido «redimida de um modo mais sublime». 

Em virtude da riqueza da graça do amado Filho e por motivo dos merecimentos redentores d'Aquele que haveria de tornar-se seu Filho, Maria foi preservada da herança do pecado original. Deste modo, logo desde o primeiro instante da sua concepção, ou seja da sua existência, ela pertence a Cristo, participa da graça salvífica e santificante e daquele amor que tem o seu início no «amado Filho»,

 no Filho do eterno Pai que, mediante a Incarnação, se tornou o seu próprio Filho. Sendo assim, por obra do Espírito Santo, na ordem da graça, ou seja, da participação da natureza di vina, Maria recebe a vida d'Aquele, ao qual ela própria, na ordem da geração terrena, deu a vida como mãe”.
“A cooperação de Maria participa, com o seu carácter subordinado, na universalidade da mediação do Redentor, único Mediador”.

MARIA É CO-REDENTORA COM CRISTO?

Em concílios anteriores ao do Vaticano II (1962/1965), vários Papas declararam Maria co-redentora com Cristo, havendo, ainda hoje, uma forte pressão laica para validar este ponto de vista! Em vão adoram o Senhor, "ensinando doutrinas que são preceitos dos homens" (Mateus 15.8-9). Só há um único redentor – Jesus Cristo: Lc 2. 38; Lc 21. 28; Rm 3. 24; 1° Co 1. 30; Ef 1.7; Cl 1.14; Hb 9.12.

MARIA É MEDIANEIRA, INTERCESSORA E ADVOGADA?

Na pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II, lê-se:

 "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira". 

Nosso raciocínio deve ser norteado não pelo que os homens afirmam, declaram, proclamam ou decidem. Em assuntos tais, a Bíblia é a nossa bússola, nosso guia, nossa regra.

 "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra". (2° Tm 3.16-17). 

A Bíblia declara que só Jesus é Mediador, Intercessor e Advogado nosso junto ao Pai. 

Veja: "PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, HOMEM" (1°Tm 2. 5). Leia ainda: 1° Jo 2. 1; Hb 7. 25; Jo 14. 6; Mt 15. 6; Mc 7. 8; Cl 2. 8.

HABEMUS PAPAM: 

Foi eleito no dia 19 de abril de 2005 o substituto de João Paulo II. 

O novo papa (número 265, segundo o Vaticano) chama-se Bento XVI. Joseph Hatzinger (Alemão), nasceu em 15 de abril de 1927. 

Assume o papado aos 78 anos de idade. 

Tem como característica ser duro, ortodoxo e perseguidor. Chefiou a “Congregação pela Doutrina da Fé”, órgão do Vaticano que sucedeu à Inquisição. 

Considerado como o guardião dos dogmas da igreja. Já tem feito algumas mudanças radicais, como obrigar de novo o Latim nas missas e declarando que a única Igreja Verdadeira é a romana. 

No discurso de posse declarou: “Maria santíssima,nossa mãe está nos apoiando”. 

Como disse Mussoline, fundador do facismo na Itália: "uma mentira repetida vinte vezes acaba por se tornar uma verdade". 
Quem viver, verá!

EXEGESE DE MATEUS 16: 16=18:

A Igreja do primeiro século desconhecia a figura do PAPA.

1° A Pedra é Cristo: A primeira interpretação papista de Mt. 16: 16-18 é uma camisa-de-força. 

2° A expressão: "Sobre esta Pedra", significa sobre a resposta de Pedro: "Tú és o Cristo, Filho de Deus Vivo." 

Sobre Cristo foi edificada, e não sobre Pedro, a menos que o clero Romano admita que o Catolicismo tenha erigido sobre Pedro.

b) A Pedra no contexto Bíblico: Desde a época do salmista (Sl. 118: 22), passando pelo profeta Isaias, a palavra profética já anunciava o Messias, como a PEDRA DE ESQUINA (Is. 28: 16). Jesus afirmou ser ele mesmo a Pedra (Mt. 21: 42). 

O próprio apostolo Paulo afirma que Pedro é apenas uma pedra como os demais apóstolos, sendo Jesus Cristo a Pedra Principal (Ef. 2: 20). 

Falta, portanto, fundamento Bíblico para sustentar a figura do Papa.


SOMOS SALVOS POR PRATICAR BOAS OBRAS?

Para sermos salvos, a doutrina católica ensina que devemos continuamente praticar boas obras "Contudo não se salva, embora esteja incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece dentro da Igreja, com o corpo, mas não com o coração". 

REFUTAÇÃO: (Ef 2. 9, -9). Leia ainda: Tt 3. 5; Rm 3. 28; CI 3. 8-26; Cl 2.21, Mt 7. 21,22.

SOLI DEO GLORIA NUNC ET SEMPER

Fonte: Pr. Antonio Júnior

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!