domingo, 19 de fevereiro de 2023

PSICOLOGIA!!!

A Bíblia o compara à morte e ressurreição de Cristo. Tem que haver uma mudança de estilo de vida radical. 

A Bíblia usa termos como matar o velho homem e revestir-se com o novo, e descreve com minúcias as mudanças exatas que precisam ser feitas (examine Efésios 4:17-32; Colossenses 3). 

Maus hábitos — embriaguez, imoralidade sexual, ira, ganância, orgulho, etc. — precisam ser eliminados da própria vida, ao passo que devem ser acrescentados o amor, a verdade, a pureza, o perdão e a humildade. 

Este é o resultado do arrependimento.

Muitas pessoas tentam ser convertidas e converter outras, sem arrependimento. 

Elas ensinam um cristianismo indolor, que não exige sacrifício. 

Elas salientam as emoções, a felicidade e as bênçãos, porém pensam pouco sobre as mudanças reais que a conversão exige na vida diária da pessoa. Entendamos isto claramente: Não há conversão sem transformação. 

Aquele que creu e foi batizado, aquele que até mesmo foi aceito numa igreja e participa fielmente das atividades religiosas, mas que não se arrependeu, não é salvo. 

O arrependimento é um compromisso sério, determinado, para mudar sua própria vida.

Jesus rejeitava, muitas vezes, aqueles que tentavam segui-lo. 

A um jovem rico que buscava o seu conselho, ele replicou com palavras tão fortes que o homem foi embora entristecido, não disposto a seguir Jesus a tão alto preço (Mateus 19:16-22). 

A um importante líder religioso, Nicodemos, que tinha vindo louvando Jesus, o Senhor respondeu abruptamente: Você tem que nascer de novo, se quiser ao menos ver o reino de Deus (João 3:1-8)! 

Jesus pintava francamente as dificuldades em segui-lo e rejeitava todos os que tentavam fazê-lo de forma inadequada (Lucas 9:57-62). 

Jesus pregou sobre o tema: "Não pode ser meu discípulo", discutindo abertamente a necessidade de calcular o custo antes de embarcar na vida de discípulo (Lucas 14:25-33).

Não era porque Jesus não quisesse seguidores. Ele veio ao mundo para buscar e salvar os perdidos (Lucas 19:10). 

Ele estava profundamente comovido pelas multidões perdidas e ansiava pela sua conversão (Mateus 9:35-38; Lucas 19:40-41). Mas Jesus sabia que não seria fácil para os homens segui-lo e que eles estariam inclinados a enganarem-se a si mesmos, pensando que eram discípulos, quando não eram. 

O Senhor nunca deixou de declarar francamente o que a conversão real exige.

Em duas ocasiões separadas, Jesus retratou a cena apavorante do julgamento, quando os homens condenados estivessem esperando ser aceitos por Deus, mas não seriam (Mateus 7:21-23; Lucas 13:22-30). 

Há muitos, que se consideram fiéis a Deus, que ele não aceita. É essencial examinarmo-nos. Talvez nos sintamos confiantes em nossa salvação, mas assim o fizeram aqueles de Mateus 7 e Lucas 13. 

O que Jesus exige para sermos realmente convertidos?

Em Mateus 18:1-5 Jesus usou uma criança para ensinar a lição que temos que humilharmo-nos para entrarmos no reino de Deus. 

Frequentemente, a humildade era a qualidade que distinguia os verdadeiros discípulos (Marcos 2:13-17; Lucas 7:36-50; 18:9-14). 

O primeiro passo em direção à bem-aventurança é ser pobre em espírito, isto é, reconhecer o nosso próprio vazio espiritual e a indignidade (Mateus 5:3). 

Os sermões do livro de Atos sempre destacaram a culpa do homem. 

A verdadeira conversão nunca ocorre, a menos que a pessoa se tenha humilhado primeiro.

A troca de palavras entre Jesus e Nicodemos, em João 3, é fascinante. Nicodemos era um chefe religioso. 

Ele veio a Jesus, louvando seus ensinamentos e milagres. 

É difícil saber o que se passava na mente de Nicodemos, enquanto falava. Talvez estivesse esperando louvor, uma posição na administração de Jesus ou um voto de confiança pela obra que ele mesmo estava fazendo, como mestre em Israel. Mas a resposta surpreendente de Jesus foi: "Nicodemos, você precisa começar tudo de novo, se quiser entrar no reino de Deus." Seja o que for que Nicodemos estivesse esperando, não era isto! 

A resposta de Jesus significava que toda a religião de Nicodemos, toda a sua atividade no ensino, toda a sua posição no judaísmo, eram sem valor, em relação ao domínio de Deus. 

Nós também precisamos ver que toda a nossa religião e nossa própria grandeza nada valem. 

As realizações do passado nada representam. Precisamos recomeçar tudo novamente para sermos capazes de entrar num relacionamento com Deus.

A mudança de comportamento pela a renovação da minha mente

No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Ef 4.22-24.

Assim também vós vos considerai mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Rm 6.11.

Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo. 2 Co 10.4, 5.

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. 

O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco. Fp 4.8,9.

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.  

E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Rm 12.1,2.

PSICOLOGIA!!!!

ALGUNS EXEMPLOS BÍBLICOS DE VELHOS E NOVOS HÀBITOS!! 

Orgias, dissoluções, contendas, ciúmes vs. estamo-nos das armas da luz.  

Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências. Rm 13:12-14.

Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Ef 4.25.

Roubo vs. Trabalho e generosidade

Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Ef 4.28.

Palavras torpes vs.Edificação e graça

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. Ef 4.29.

Amargura, cólera, ira, gritaria, malícia vs. Benignidade, perdão

Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. 

Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Ef 4.31,32.

Impureza, cobiça, palavras torpes  vs. Ações de graça

Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas esses inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Ef 5.3,4.

Ser cúmplice do erro  vs. Reprovar o erro

E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Ef 5.1

Andar como néscio   vs.  Andar como sábio

Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. Ef 5.15-17.

Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. Fp 4.6.

Ira, amargura palavras pecaminosas   vs.  Mansidão, perdão, amor

Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. 

Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. 

Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;  acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Cl 3.8,12,13,14.

Impureza, maldade   vs.  Mansidão na prática da Palavra

Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Tg 1.21-22.

Maldade, hipocrisia, inveja   vs.  Genuíno crescimento cristão

Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação. 1 Pe 2.1-2.

Por, Pr José Alfinyahu

Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor.

Th. M em bíblia e Th. D em Teologia Sistemática.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

A ORIGEM DO CARNAVAL NO BRASIL*

TEXTO BASÍCO RM 8:13

INTRODUÇÃO

"Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espirito mortificardes as obras do corpo, vivereis"  (Romanos 8.13).

O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rocio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus proprietários, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa. 

Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. 

Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa.

Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente europeia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.

Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. 

Era conhecido como entrudo, festa violenta, na qual as pessoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. 

Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado. 

Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizados de brincar, tais como confete, a serpentina e lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes.

POSIÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA NO PERÍODO DO CARNAVAL.

Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pelas Sagradas Escrituras. 
Seja no Egito, Grécia ou Roma antiga, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas. 
Entretanto, não podemos também deixar de abordar os chamados benefícios do carnaval ao país, tais como geração de empregos, entrada de recursos financeiros do exterior através do turismo, aumento das vendas no comércio, entre outros. 

Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a igreja evangélica deste momento histórico. 

Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? 

Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles (Ef.5.7)? 

Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização? 

Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento (2 Corintios4.4)?

Creio que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da igreja nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é Santo.

Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. 
Pergunta-se, então: será que deveríamos frequentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo a investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?

No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que originaram, continuamos vendo imoralidade, música lasciva, promiscuidade sexual e bebedeiras.

José Carlos Sebe, no livro Carnaval de Carnavais, página 16, descreve, segundo George Dúmezil (estudioso das tradições mitológicas): O Carnaval deve ser considerado sagrado, porque é a negação da rotina diária. 

Ou seja, é uma oportunidade única para extravasar os desejos da carne, e dentro deste contexto festivo, isto é sagrado, em nada pervertindo. 

Na página 17, o mesmo autor descreve: Beber era um recurso lógico para a liberação pessoal e coletiva. 

A alteração da rotina diária exigia que além da variação alimentar, também o disfarce acompanhasse as transformações. 

Observe ainda o que diz Manuel Gutiérez Estéves: No passado, faziam-se nos povoados, mas sobretudo nas cidades, diversos tipos de reuniões em que todos  os participantes aparentavam algo diferente daquilo que na realidade, eram. 

A pregação eclesiástica inseriu na mensagem estereotipada do carnaval a combinação extremada da luxúria com a gula. Não falta sem dúvida, fundamento para isto.

Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração , que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus:

"Porque os que segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são do espírito para as coisas do espírito (Romanos 8.5-8)."

"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (1 Corintios 6.20)."

EVANGELISMO OU RETIRO ESPIRITUAL?

A maioria das igrejas evangélicas, hoje, tem sua própria opinião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval. 

Opinião esta que, em grande parte, apoia-se na teologia que cada um delas prega. 

Este fato é que normalmente justifica sua posição. 

A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.

Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor ao Senhor e com intenção de ganhar almas para Jesus e edificar o corpo de Cristo.(Cl 3.17). 

Entendemos, também, o propósito dos retiros espirituais: momentos de comunhão com o Senhor que tem feito grandes coisas em nossas vidas. 

Muitos crentes têm sido edificados pela pregação da Palavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos promovidos pelas igrejas. Toda via, a visão de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio. 

Na Série Lausanne, encontra-se uma descrição sobre a necessidade da igreja ser flexível. 

A consideração é feita da seguinte forma: o processo de procura de novas estruturas nos levará, seguidamente, a um exame mais íntimo do padrão bíblico e a descoberta de que um retorno ao modelo das Escrituras e sua adaptação aos tempos atuais é básico á renovação e a missão.

Entendemos, com isso, que, em meio á pressão provocada pelo mundo, a igreja deve buscar estratégias adequadas para posicionar-se á estas mudanças dentro da Palavra de Deus, e não dentro de movimentos contrários a ela. 

A Bíblia é a fonte, e não os fatores externos.

Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opiniões diferentes a respeito da maneira adequada para a evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar, nem mesmo fugia das interrogações ou situações religiosas da época. 

Não podemos deixar de olhar o que está escrito na Bíblia:

"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina"  (2 Timóteo 4.2).

Aqui o apóstolo Paulo exorta a Timóteo a pregar a Palavra em qualquer situação, seja boa ou má. 

A Palavra deve ser anunciada.

A igreja jamais pode ser omissa quanto a esse assunto. 

O cristão deve ser sábio ao tomar sua decisão, sabendo que:

"Em que noutro tempo andaste segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós andávamos nos desejos da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo(pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus"  (Efésios 2.2-6).

Autor, Artigo recebido por e-mail


AS ENTIDADES DO CARNAVAL, E O CULTO PRESTADO À SATANÀS

TEXTO BASÍCO MT 4:10-11

INTRODUÇÃO

10. Ordenou-lhe então Jesus: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Ao SENHOR, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás’”.

11.Assim, o Diabo o deixou; e eis que vieram anjos, e o serviram. Jesus inicia seu ministério


Mais um ano se inicia, e mais uma vez nosso País se prepara, para durante quatro dias cultuar Satanás, reafirmando a entrega do mundo ao maligno e afrontar ao único e verdadeiro DEUS." Mateus.4:10-11

Carnaval segundo a Enciclopédia Barsa: Conceito e origem.

O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda. 
Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou. 

O termo carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.

A própria origem do carnaval é obscura. É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de caráter orgíaco. 
Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio - o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.


Satanás e tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a terra (Mt. 4:8 e 9). Para entendermos um pouco mais, vamos até a raiz do mau, para termos esclarecimento de toda artimanha bolada pelo inimigo: Os povos pagãos antigos homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes festas. 

Entre elas, existiam as saturnias (para o deus Saturno) e os bacanais (para o deus Baco, na mitologia romana, conhecido também como Dionísio, na mitologia grega). 

Essas comemorações, geralmente realizadas em novembro e dezembro, eram regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas.


Nos primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo greco-romano. Somente no século 4, o imperador Constantino publica o Edito de Milão (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e proíbe a perseguição de cristãos. 

A partir do século 4, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas litúrgicas ? Natal, Quaresma e Páscoa ? dentro do calendário Juliano.


Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a que tinham direito. 

O carnaval é realizado justamente neste período e remonta as características das festas pagãs.

Vários estudiosos já tentaram explicar a origem da palavra carnaval. 

Entre as aceitas está carnelevale, do dialeto milanês, que significa tempo em que se tira o uso da carne. 

O carnaval é propriamente a noite anterior à Quarta-feira de Cinzas, quando começa o período de abstenção de carne, por parte dos religiosos.

Sabemos que com Constantino ( Imp. Romano que se converteu ao cristianismo para não perder o controle do Império), veio todo o tipo de abominação e idolatria para dentro da Igreja, e se misturou ao culto Cristão formas de adoração pagã. 

Satanás usou esse imperador Romano, ambicioso e idólatra, para ter uma porta aberta para desviar o culto prestado ao único DEUS e leva-lo a ser prestado aos ?santos?, que na verdade, são castas de demônios, principados e potestades que se encontram por de traz de cada imagem, e que na verdade estão recebendo aquele culto dito Cristão.

Ao pesquisar mais sobre a origem do carnaval, descobri que antes das Saturnálias(Romanas), no Egito, no período da estação do outono realizava-se a festa do boi Apis(animal sagrado). 

Escolhia-se o boi mais belo e todo branco o qual era pintado com várias cores, hieróglifos e sinais cabalísticos(branco=pureza, então, pintar o boi significa torna-lo impuro). 

O boi era conduzido pelas ruas, e levado até o rio Nilo, onde era afogado. 

Em procissão, sacerdotes, magistrados, homens, mulheres e crianças, fantasiados grotescamente, iam atrás dele(o boi) dançando, cantando em promiscuidade até seu afogamento.

Na mitologia Grega, Júpiter, se fez passa por um boi, seduziu a princesa Europa e a conduziu para o mar até uma praia deserta onde à possuir.

É fato que os relatos estão entrelaçadas, pois os demônios que atuavam no Egito em forma de deuses, são os mesmos que atuaram na Grécia, em Roma e em Babilônia. Mas as Saturnálias são as comemorações carnais, que mais se assemelham ao carnaval do Brasil.

A Saturnália iniciava-se com César, escolhendo o soldado mais belo, para coroa-lo rei durante os quatro dias do festejo. Esse rei era chamado de Momo. 

Durante seu reinado era praticado, sobre o seu comando, todo tipo de glutonaria, bebedeira e lasciva, no término das festividades, ou seja no final do quarto dia, o rei Momo era sacrificado de forma brutal no altar de Saturno.

Quem afinal é a entidade Momo?

Momo era o deus da irreverência, o motivo pelo qual, foi expulso do Olimpo(local onde acreditava-se morar os deuses da mitologia Grega). Mas porque afirmar que essa entidade, era cultuado em Roma se a sua origem é Grega? Momo é uma das formas de Dionísio, o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo(para os Romanos). 

Saturno também é conhecido como o deus sol. Isso nos faz retroceder bem antes da época dos reinados Romano, Grego e Egípcio, nos levando até um homens chamado Ninrode (Gênesis,10:8 à 12). 

O princípio do reino de Ninrode foi Babel. 

Babel nos faz lembrar da torre, derrubada por DEUS, e o surgimento de várias línguas (Gênesis,11:1 à 9). 

Pois Ninrode e seu povo decidiram levantar uma torre, no intento de tocarem o céu, para levantarem seu nome. 

Desejaram o mesmo que Lúcifer desejou, colocar seu nome acima do nome do único DEUS. 

A essência da atitude de Ninrode e seu povo é: Nós somos poderosos na terra e também seremos poderosos nos céus. 

Não haverá ninguém como nós. Mas o SENHOR destruiu todo esse intento, e colocou um nome acima de todo nome, o nome de Jesus. Essa torre representa a declaração de que: Nós entramos nos céus, nós dominamos os céus, nos tornamos poderosos na terra e nos céus.

Ninrode foi o homem que com seu poder, deu início a uma civilização chamada Babilônia. 

Localizaremos em Babilônia o início de todas as profanações, todo os cultos a outros deuses. 

Ali, milhares de deuses eram cultuados, mas Javé o verdadeiro DEUS não era cultuado.

Quando Ninrode morre, sua mulher, Semirames, declarou que Ninrode era o deus sol e seu filho Tamus era a reencarnação de Ninrode, ou seja, Tamus era o deus sol encarnado. 

Daí vem toda idolatria e cultos prestados perante imagens. 

Após isso surge um império chamado Romano, que nada mais é que a continuação de todos os feitos de Babilônia. 
Algo muito venerado no Imp. 

Romano, são as relíquias, quanto maior o número de relíquias há em um determinado lugar, mais sagrado ele se torna. 

A maioria das relíquias do Imp. Romano, vieram de Babilônia e posteriormente introduzidas no culto Cristão.

Existe, até os dias de hoje, na praça de São Pedro em Roma, um obelisco,que uma representação de torre ou talus (órgão sexual masculino), que foi trazida pelo Imp.

Romano Calígula, conhecido como o mais devasso e cruel dos Imperadores Romanos, e colado naquele local. Onde o rei Momo ou a representação carnal dele era sacrificado a Saturno (deus sol). 

Esse obelisco foi o mesmo levantado por Semirames para que todo o povo de Ninrode, prestasse culto ao deus sol.

Nos dias de hoje, antes do carnaval é feita uma eleição, e é escolhido um homem, que é coroado rei, para reinar e comandar os dias da festa, que é chamado rei Momo. 

Afirmo que é a mesma festa que acontecia no passado, com algumas mudanças estratégicas feitas por Satanás. 

Já que nos dias de hoje não seria aceitável o sacrifício do representante de Momo, Satanás troca essa vida(o sacrifício do rei Momo) pela vida de todos os que são brutalmente assassinados no período do carnaval.

Mas após ser coroado, essa representação da entidade maligna, Momo, Baco, Dionísio, Saturno, deus sol(Ninrode, Tamus), recebe das mãos do prefeito da Cidade ou da autoridade máxima daquela Cidade, Estado ou País, as chaves ?da cidade?. 

Este ato de entrega das chaves, no mundo espiritual tem uma repercussão devastadora, pois chave na Bíblia significa poder, autoridade, domínio, ligar, desligar e abrir e fechar. Isaias 22:22, Apocalipse, 1:18, 3:7, 9:1 e 20:1. Mateus, 16:19

"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céu; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus?."

Após o Espírito do SENHOR, conduzir-me até esse versículo, foi-me dado o entendimento de que: Ao receber as chaves da cidade, espiritualmente, ocorre o mesmo que está descrito no versículo, mas de maneira que, os demônios que comandam o carnaval, ligam espiritualmente os foliões ao inferno.

Por séculos e séculos, Satanás corrompeu a Igreja(dita Universal em Latim), para por em prática seus planos, dentre eles de ser cultuado livremente no período dos festejos de carnaval, com a aceitação das autoridades políticas e religiosas que dominam.

O SENHOR nos trousse esse esclarecimento, para que não façamos parte desse festejo, pois há igrejas evangélicas, que neste período, saem em blocos pelas ruas, entoando cânticos em ritmo de samba e marchinhas, imitando o fundamento dos blocos carnavalescos, com o intuito de evangelizar. 

Não estou afirmando, que esses irmãos estão fazendo isso de caso pensado, com alguma malícia, mas estão sendo enganados, e mesmo evangelizando, estão levando a Igreja a participar desde festejo maligno. 

Nosso DEUS, é muito criativo, ELE nos dará a direção, para garimparmos vidas neste período sem precisarmos imitar a festa de Satanás.

Vejamos o que a Bíblia diz, sobre quem, e o que, devemos imitar:

"Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores." I Coríntios 4:16

"Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo." I Coríntios 11:1

"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;" Efésios 5:1

"Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam." Filipenses 3:17

"E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,"  I Tessalonicenses 1:6

"Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judéia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles," I Tessalonicenses 2:14

"para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas." Hebreus 6:12

Autor: Fabiano Moura