sábado, 4 de fevereiro de 2023

DESAFIOS DA IGREJA CRISTÃ NA PÓS-MODERNIDADE-PARTE VII

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Seria muita pretensão pensar em exaurir este assunto, no entanto temos a ousadia de fazer apontamentos na tentativa de responder a inquietações surgidas a partir dos estudos das disciplinas do curso, bem como, pela necessidade reflexão sobre a temática da dissertação.

Onde estiver um pecador, aí estaremos nós, real ou digitalmente, para a anunciar que Jesus Cristo salva, batiza com o Espirito Santo, cura as enfermidades e, em breve, virá buscar-nos” Igualmente, a postura frente aos problemas apontados aqui, como a influência do pensamento capitalista e de lideres sem “visão espiritual”, usam a igreja como fonte de lucro e objeto de barganha.

Contudo, é factível o exímio esforço de muitos lideres que mantem uma postura de zelo doutrinário e em defesa da fé tornam-se abnegados a cumprir seu papel de grande relevo social na garantia de resgate de milhares de vida que outrora estavam caminhando a passos largos ao encontro do fim.

Por fim, a partir dos estudos realizados, fica evidente a contribuição da teologia bíblica dentro da sociedade, uma vez que, é imprescindível não só para o trabalho do teólogo, mas, principalmente para reverberar o plano de salvação de Cristo para a humanidade e contribuí para evangelização integral e resgatar a dignidade humana, o lócus da pesquisa busca promover uma educação Cristocêntrica alicerçada na formação integral de todos.

REFERÊNCIAS:

ALBIAZZETTI, Giane. Homem, cultura e sociedade/ Giane Albiazzetti, Márcia Bastos de Almeida, Okçana Battini. São Paulo: Pearsom Education do Brasil, 2013.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

CASTRO, Antonio Sergio Ferreira Barroso. Aspectos Legais da Disciplina na Igreja. 1ª edição. Rio de Janeiro. Editora Sabre. 2008.

CÉSAR, Marília de Camargo. Feridos em nome de Deus. 1ª edição. São Paulo. Mundo Cristão. 2009.

CHIAVENATO, Idalberto Chiavenato, Administração de empresas: uma abordagem contingencial. 3ª edição, São Paulo: Makron Books, 1994.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos na empresa – pessoas, organizações e sistemas. São Paulo: Atlas, 1998.

FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. P. 915.

GITOMER, Jeffrey. Estratégico Livro da Liderança. As 12,5 Forças dos Líderes Responsáveis, Confiáveis e Notáveis que Criam Resultados, Recompensas e Resiliência/ Jeffrey Gitomer. São Paulo. M. Books do Brasil. 2012.

GONÇALVES, Josué Gonçalves, 37 Qualidades do líder que ninguém esquece. 1ª edição, São Paulo: Mensagem Para Todos, 2008.

HUNTER, James C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. 15. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

JORDAN, Joe, Não morda a isca: triunfando sobre a tentação/ Joe Jordan; tradução Enrico Pasquine – Porto Alegre: Atual Edições. 2007.

Lições Bíblicas, Rio de Janeiro: Cpad: 3º Trimestre de 2016.

Lições Bíblicas, Rio de Janeiro: Cpad: 3º Trimestre de 2011.

Lições Bíblicas, Rio de Janeiro: Cpad: 2º Trimestre de 1992.

PEARLMAN, Myer, Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Traduzido por Lawrence Olson – São Paulo: Vida. 1996.

O sagrado e as construções do mundo: roteiro para aulas de introdução à teologia na Universidade/ Lorenzo Lago, Haroldo Reimer, Valmor da Silva. (Orgs.)- Goiânia: Ed. Da UCG; Brasília: Editora Universa, 2004.

ROSSETTI, Fernando. Sete Princípios para Redes Sociais. Publicado em 19 de dezembro de 2005, no site da GIFE – Grupo de Institutos Fundações e Empresas (www.gife.org.br). 

Disponívelem:<http://www.gife.org.br/artigos_reportagens_conteudo11772.asp>. Acesso em 25/07/2017 às 18h15min.

Teocomunicação, Porto Alegre, v. 37, n. 155, p. 89-108, mar. 2007.

Sites consultados:

https://ib7.org/artigos/lideranca/111-a-igreja-crista-e-os-desafios-da-posmodernidade

Disponível em: https://jmnoticia.com.br/2017/07/24/igreja-e-negocio-pastor-responde acessado em 16/08/08 às 14:30 horas.

https://www.bibliaonline.com.br visitados em 13/07/2017

http://mestresteologiaedebates.blogspot.com.br/2012/02/o-sincretismo-religioso dosevangelicos.html consultado em 10/10/2017.

1 Igreja de Atos 2:27

2.http://mestresteologiaedebates.blogspot.com.br/2012/02/o-sincretismo-religioso dosevangelicos.html

3 https://bibliotecaonlineead.com.br/apostilas_cursos/Mestrado_Teologia/18.pdf

4 https://bibliotecaonlineead.com.br/apostilas_cursos/Mestrado_Teologia/11.pdf

Autor: Humberto Chaves da Rocha.

ESBOÇO BÍBLICO EXPOSITIVO:🔥O FOGO ARDERÁ CONTINUAMENTE E NÃO SE APAGARÁ.Clique na letra G

O MANDAMENTO DO FOGO PERPÉTUO: ARDERÁ E NÃO SE APAGARÁ.


Apresentação:  
Casado, Brasileiro, Florianópolis/SC - Brasil  
Formado em Teologia Cristã pela FATEC (Faculdade Teológica Cristocêntrico)  
Ministro do Evangelho há mais de 20 anos

📖INTRODUÇÃO

O mandamento divino de manter o fogo aceso continuamente no altar representa um dos símbolos mais poderosos da aliança entre Deus e Seu povo. No Antigo Testamento, este fogo sagrado foi originalmente aceso pelo próprio Senhor, conforme registrado em Levítico 9:24, quando "o fogo saiu de diante do Senhor e consumiu o holocausto". Este estudo explora o significado profundo deste mandamento e sua relevância para a vida cristã contemporânea, conectando a responsabilidade sacerdotal de manter a chama acesa com o dramático confronto de Elias no Monte Carmelo.

A permanência do fogo no altar não era apenas uma prática ritual, mas um lembrete constante da presença de Deus entre o Seu povo e da necessidade de comunhão ininterrupta com Ele. Este princípio encontra seu paralelo poderoso no episódio de Elias, onde o Deus verdadeiro respondeu com fogo do céu, estabelecendo definitivamente Sua supremacia sobre os falsos deuses.

🏛️CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E CULTURAL


No contexto do Tabernáculo e posteriormente do Templo, o altar dos holocaustos era o lugar central da adoração sacrificial israelita. Os sacerdotes receberam instruções específicas de Deus para garantir que o fogo permanecesse aceso continuamente, simbolizando dedicação e obediência à vontade divina. Este fogo consumia os holocaustos - ofertas totalmente queimadas - e os sacrifícios diários, mantendo uma comunhão ininterrupta com o Altíssimo.

O fogo servia como sinal visível de que o Deus Santo aceitava a adoração de Israel. A responsabilidade de manter essa chama era uma tarefa sagrada dos sacerdotes, demonstrando que a comunhão com Deus não é fruto do esforço humano, mas da iniciativa divina que deve ser zelada continuamente.

O Contexto de 1 Reis 18

Durante o reinado do rei Acabe e sua esposa pagã Jezabel, a adoração a Baal havia se alastrado profundamente em Israel. Como resultado dessa apostasia, Jeová trouxe uma seca devastadora sobre a terra. A nação estava dividida entre seguir ao Senhor ou a Baal, revelando um povo vacilante e incerto sobre sua fé. Foi neste cenário de extrema tensão, fome cruel e idolatria generalizada que Deus levantou o profeta Elias para confrontar a corrupção religiosa e chamar Israel ao arrependimento.

O Monte Carmelo foi escolhido estrategicamente para o confronto, pois era considerado sagrado tanto pelos israelitas quanto pelos seguidores de Baal. Elias teve a coragem de desafiar os profetas de Baal no próprio território deles, demonstrando que os servos de Deus devem ter ousadia para enfrentar o mal onde quer que ele esteja.

📚 ANÁLISE EXPOSITIVA DOS TEXTOS BÍBLICOS

I.🕯️ LEVÍTICO 6:13 - A ORDEM DIVINA DO FOGO CONTÍNUO

O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará (Levítico 6:13)

Este versículo estabelece um mandamento claro e imperativo sobre a manutenção do fogo sagrado. A palavra "continuamente" indica uma ação ininterrupta, sem pausas ou descuidos. O fogo no altar representava múltiplas dimensões espirituais profundas:

a) Presença Divina Constante: O fogo simbolizava a presença contínua de Deus entre Seu povo e a aceitação dos sacrifícios apresentados. Era originalmente aceso pelo próprio Senhor, não por mãos humanas, enfatizando a iniciativa divina na adoração.

b) Santidade e Purificação: O fogo representa a santidade de Deus e a purificação necessária para manter relacionamento com Ele. Espiritualmente, o fogo queima as impurezas e fortalece a fé dos crentes.

c) Devoção Ininterrupta: A responsabilidade de manter o fogo aceso era um ato de obediência sacerdotal e zelo espiritual, exigindo que a relação com Deus fosse constante e fervorosa.

d) Comunhão Contínua: Os sacrifícios não eram atos isolados, mas parte de uma adoração contínua, indicando que a vida com Deus deve ser vivida em permanente comunhão.

II.⚡1 REIS 18:27-30 - O FOGO DE DEUS RESPONDE

O Confronto no Monte Carmelo

Elias confrontou diretamente a apostasia de Israel ao desafiar os 450 profetas de Baal. Quando chegou o meio-dia, com os profetas de Baal clamando freneticamente sem resposta, "Elias começou a zombar deles: 'Clamai ao máximo da vossa voz, pois ele é deus'" (1 Reis 18:27). Esta zombaria profética evidenciava a impotência total dos falsos deuses diante do Deus verdadeiro.

A Reconstrução do Altar (v. 30)

Um detalhe crucial ocorre no versículo 30: Elias convocou o povo dizendo "Aproximai-vos de mim", e então "reconstruiu o altar de Jeová". Este ato de restauração era profundamente simbólico - o altar do Senhor estava em ruínas devido à negligência espiritual do povo. Elias não apenas confrontou os falsos profetas, mas restaurou a adoração verdadeira, trazendo o povo de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído.

O Fogo do Céu
Após preparar o sacrifício e encharcá-lo completamente com água, Elias orou: "Responde-me, ó Jeová, responde-me, para que este povo saiba que tu, Jeová, és o verdadeiro Deus" (1 Reis 18:37). O desafio estabelecido era simples e direto: "o verdadeiro Deus que responder por fogo é o verdadeiro Deus". Deus respondeu enviando fogo do céu que consumiu não apenas o sacrifício, mas também a madeira, as pedras, o pó e até a água no rego.

💡ILUSTRAÇÕES PRÁTICAS

Ilustração 1: A Lâmpada Perpétua

Assim como uma lâmpada que ilumina continuamente um ambiente, o fogo no altar deveria brilhar sem interrupção. Se o sacerdote negligenciasse sua responsabilidade e permitisse que o fogo se apagasse, toda a adoração seria comprometida. Da mesma forma, quando negligenciamos nossa vida devocional, permitindo que o "fogo" de nossa comunhão com Deus se apague, nossa vida espiritual enfraquece e nos tornamos vulneráveis à frieza espiritual.

Ilustração 2: O Altar em Ruínas Restaurado

Quando Elias encontrou o altar do Senhor, estava em ruínas - simbolizando o estado espiritual de Israel. Antes de pedir o fogo do céu, ele primeiro restaurou o altar com doze pedras, representando as doze tribos de Israel. Esta restauração ensina que Deus deseja reconstruir os altares arruinados de nossas vidas antes de enviar Seu fogo renovador. Não podemos esperar avivamento espiritual sem primeiro consertar aquilo que está quebrado em nossa adoração e relacionamento com Deus.

Ilustração 3: A Diferença Entre Fogo Verdadeiro e Falso
Os profetas de Baal gritaram, dançaram e até se cortaram durante horas, mas não houve resposta porque não havia deus real para responder. Em contraste, quando Elias orou uma oração simples e direta, o fogo de Deus desceu imediatamente. Isso demonstra que manifestações religiosas espetaculosas e emotivas não substituem a presença genuína de Deus. O verdadeiro fogo do Senhor vem em resposta à fé autêntica e à adoração verdadeira, não ao esforço humano frenético.

🎯APLICAÇÕES PARA A VIDA CRISTÃ CONTEMPORÂNEA

1. 🔥 Mantendo o Fogo da Devoção Pessoal
O mandamento de manter o fogo aceso aponta para a necessidade de uma vida devocional constante. Como cristãos, devemos cultivar diariamente nossa comunhão com Deus através da oração, leitura bíblica e adoração. A paixão e o fervor espiritual devem ser mantidos continuamente, pois representam a presença divina operando em nossas vidas.

2.⚡ Restaurando Altares Arruinados
Muitos crentes têm permitido que os "altares" de sua vida espiritual caiam em ruínas - o altar da oração, do culto doméstico, da santidade pessoal. Elias nos ensina que é necessário reconstruir esses altares antes de experimentar o fogo renovador de Deus. A restauração exige arrependimento genuíno e retorno aos fundamentos da fé.

3.🙏 Confrontando a Idolatria Moderna

Assim como Elias confrontou os ídolos de seu tempo, somos chamados a identificar e rejeitar os "baals" contemporâneos - materialismo, secularismo, relativismo moral. O chamado de Elias "até quando ficareis mancando em duas opiniões diferentes?" ressoa hoje para aqueles que tentam servir a Deus e ao mundo simultaneamente.

4.🕊️ Dependência do Fogo Divino
Não podemos produzir o fogo de Deus através de esforços humanos, por mais sinceros que sejam. O avivamento e a transformação espiritual vêm da iniciativa divina, não de técnicas ou metodologias. Nossa responsabilidade é preparar o altar através da obediência e fé, confiando que Deus enviará Seu fogo.

O HOMEM SEM ORAÇÃO:

É como um Rio sem peixe,

É como um dia sem sol,

É como uma noite sem estrelas, 

É como um dia sem sol,

É como um trabalhador doente, 

É como uma flor sem cheiro, 

É como um peixe fora da água, 

É como um sego sem ajuda

É como um veículo sem  combustível, 

É como uma piscina sem água

E como um cavalo sem pata

É como um fogão sem gás

É como uma casa sem o teto

É como um corpo sem cabeça

É como uma cabeça sem corpo


1° Pedra da Fé  Hb. 11: 6}

2° Paz {Sl. 34: 14}

3° Bondade {Gl. 5: 22}

4°Jejum {Mt.17: 21 / 4: 2}

5° Firmeza {Cl. 2: 5}

6° Determinação {Ec. 3: 1}

7° Esperança {Jó 14: 7}

8° Oração {Gn 28: 20 – 22}

9° Compaixão {Mt. 15: 32

10° Paciência {Sl 40: 1- 3}


12° Perdão {Mt: 6: 14,15}.

🏁CONCLUSÃO:
O mandamento "o fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará" transcende uma mera instrução ritual do Antigo Testamento. Representa um chamado permanente à vigilância espiritual, devoção constante e relacionamento ininterrupto com o Deus vivo. O episódio de Elias no Monte Carmelo demonstra dramaticamente que o Deus que responde com fogo continua sendo o mesmo - Ele deseja acender e manter aceso o fogo da Sua presença em nossos corações e igrejas.

Que possamos, como os sacerdotes do Antigo Testamento, assumir a responsabilidade sagrada de manter o fogo do altar aceso em nossas vidas. E como Elias, que tenhamos a coragem de restaurar altares arruinados, confrontar ídolos modernos e clamar pelo fogo genuíno do Espírito Santo que transforma, purifica e aviva. O Deus que acendeu o fogo original e que respondeu no Monte Carmelo ainda hoje deseja habitar entre Seu povo com poder e glória.

⚖️TERMOS DE USO DO MATERIAL
Este esboço bíblico expositivo pode ser usado gratuitamente por:
✅ Alunos de Escolas Teológicas  
✅ Professores de Teologia  
✅ Escolas Bíblicas Dominicais (EBD)  
✅ Cultos nas Igrejas  
✅ Palestras e Conferências  
✅ Células e Pequenos Grupos
Condição: É necessário citar a fonte em qualquer uso do material.

Citação Sugerida:  
Esboço elaborado por Pr. João Nunes Machado - Florianópolis/SC
📧 CONTATO
E-mail: perolasdesabedorianunes@gmail.com
🤝Nos laços do Calvário que nos unem,
✝️Pr. João Nunes Machado
Que o fogo do Espírito Santo arda continuamente em nossos corações, purificando, transformando e capacitando-nos para sermos testemunhas fiéis do Deus testemunhas fiéis do Deus vivo!🔥✨

FORTIFICA-TE NA GRAÇA!

TEXTO BASE II TM 2:1

"Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus" 

Paulo, prevendo um futuro sombrio em relação a fé, faz uma série de recomendações ao seu filho na fé, Timóteo. 
Uma das principais recomendações do apóstolo para seu filho amado foi: "Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus". 

Paulo não mandou Timóteo fortalecer-se no seu apostolado; Paulo não mandou Timóteo fortalecer-se na sua própria sabedoria; Paulo não mandou Timóteo fortalecer-se no poder imperial de Roma; nenhuma dessas "fortalezas" lhe ajudaria. Mas Paulo mandou Timóteo fortificar-se unicamente na GRAÇA que há em Cristo Jesus. 

Há quem busque fortificar-se no poder religioso, no poder econômico, no poder político ou no poder da ciência; todavia, todos estes poderes são falíveis e limitados, porém o poder da graça de Cristo é ilimitado e nunca falha. Por isso Ele disse a Paulo: "A minha graça te basta" (II Co.12.9). 

Nada mais importa, para um crente fortalecido na graça de Cristo.

FORTIFICAR-SE. 

Tornar-se mais Forte.

Tornar-se mais Sólido.

Tornar-se mais Resistente.

Tornar-se mais Robusto.

Militar, guarnecer-se de construções de defesa; refugiar-se em local protegido com fortificação.

CINCO ATITUDES DEVEMOS TER EM RELAÇÃO A GRAÇA.

1- Fortificar-se na Graça (II Tm.2.1).

2- Crescer na Graça (II Pe.3.18).

3- Esperar na Graça (I Pe.1.13).

4- Abundar na Graça (II Co.8.7).

5- Viver Debaixo da Graça (Rm.6.14).

CINCO QUALIDADES DA GRAÇA.

1- A Graça é Salvadora (Ef.2.8; Tt.2.11).

2- A Graça é Justificadora (Rm.3.24).

3- A Graça é Fortalecedora (II Tm.2.1).

4- A Graça é Superabundante (Rm.5.20).

5- A Graça é Rica (Ef.1.7).

A graça nos fortalece, nos enche de vigor, de coragem e de alegria. 

Diante de todas as adversidades e circunstâncias contrarias que nos sobrevenham, a graça nos fortalece e nos garante vitória. 

Finalmente, a GRAÇA nos basta. Amém! 

Por, Pr Geraldo Barbosa -3 de fevereiro de 2023

JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA - UMA HISTÓRIA DE AMOR À BÍBLIA*

Biografia de João Ferreira de Almeida

João Ferreira de Almeida (1628-1691), um português que recebeu a sua educação teológica na Holanda, empreendeu a primeira tradução do Novo Testamento para a língua portuguesa, a partir do original grego. 

Em 1670 a tradução estava concluída e onze anos depois foi publicada. 

João Ferreira de Almeida faleceu antes de completar a tradução de todo o Antigo Testamento do original hebraico. 

No entanto traduziu-o, de Génesis a Ezequiel, enquanto estava em Java (Indonésia). 

Em 1819 foi publicada a primeira edição da Bíblia em Português, de Génesis a Apocalipse, traduzida por João Ferreira de Almeida, sendo as versões revistas e actualizadas, posteriormente, as quais continuam a ser utilizadas pelos cristãos evangélicos de língua portuguesa.

A sua infância e juventude

João Ferreira de Almeida nasceu em 1628, em Torre de Tavares, concelho de Mangualde (Portugal). 

Filho de pais católicos, mudou-se para a Holanda, passando a residir com um tio e onde aprendeu o latim e se iniciou no estudo das normas da Igreja Católica.

Aos 14 anos, em 1642, aceitou a fé evangélica, na Igreja Reformada Holandesa, impressionado pela leitura de um folheto em espanhol, "Diferencias de la Cristandad", que tratava das diferenças entre as diversas correntes da crença cristã.

Em 1644, aos 16 anos, João Ferreira de Almeida iniciou uma tradução do espanhol para o português, dos Evangelhos e dos Actos dos Apóstolos, os quais, copiados a mão, foram rapidamente espalhados pelas diversas comunidades dominadas pelos portugueses. Para este grandioso trabalho, João Ferreira de Almeida também usava como fontes as versões latina, de Beza, francesa e italiana, todas elas traduzidas diretamente do grego e do hebraico. No ano de 1645, a tradução de todo Novo Testamento foi concluída; mas apenas seria editada em 1681, em Amsterdão.

Em 1648, relata J. L. Swellengrebel, um holandês que teve acesso às Actas do Presbitério da Igreja Reformada da Batávia e às Actas da Companhia Holandesa das Índias Orientais, João Ferreira de Almeida já desempenhava as funções de capelão visitante de doentes, em Malaca, Malásia, "percorrendo diariamente os hospitais e casas de doentes, animando e consolando a todos com as suas orações e exortações". 

Em Janeiro de 1649, foi escolhido como diácono e membro do presbitério. 

Nessa função tinha a responsabilidade de administrar o fundo social, que prestava assistência aos pobres. 

Durante os dois anos em que desenvolveu essa função, continuou a sua obra de tradução e, após a tradução do Novo Testamento, dedicou-se e traduziu o Catecismo de Heidelberg e o Livro da Liturgia da Igreja Reformada. 

As primeiras edições dessas obras foram publicadas em 1656 e posteriormente em 1673.

Em março de 1651, foi para a Batávia, para a cidade de Djacarta, ainda como capelão visitante de doentes, mas simultaneamente, desenvolvia os seus estudos de Teologia e revisava o Novo Testamento.

Em 17 de março de 1651, foi examinado publicamente, sendo considerado candidato a ministro. Depois de ser examinado, pregou com eloquência sobre Romanos 10:4. 

Desenvolveu também um ministério importantíssimo entre os pastores holandeses ensinando-lhes o português, uma vez que ministravam nas igrejas portuguesas das Índias Orientais Neerlandesas. 

Em setembro de 1655, João Ferreira de Almeida o exame final, quando prega sobre Tito 2.11-12, mas só recebeu a sua confirmação em 22 de agosto de 1656. 

Neste mesmo ano, quase um mês depois, em 18 de setembro, é enviado como ministro para o Ceilão, hoje Sri Lanka.

Perseguição, inquisição e obstáculos à publicação da tradução

Em 1657, João Ferreira de Almeida encontrava-se em Galle, no sul do Ceilão. 

Durante o seu ministério em Galle, assumiu uma posição tão firme contra o que ele chamava de "superstições papistas", que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo da Batávia. 

Durante a sua estadia em Galle é que, provavelmente, conheceu e se casou com Lucretia Valcoa e Lemmes, ou Lucrecia de Lamos, jovem também vinda do catolicismo romano. 

O casal completou-se como família tendo dois filhos, um menino e uma menina, dos quais os historiadores não comentam mais nada. 

No decorrer da viagem de Galle para Colombo, Almeida e a sua esposa foram milagrosamente salvos da investida de um elefante.

A partir de 1658, e durante três anos, Almeida desenvolveu o seu ministério na cidade de Colombo e ali de novo enfrenta problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português. 

O motivo dessa medida, estava provavelmente relacionado com as firmes e fortes idéias anti-católicas de João Ferreira de Almeida.

Em 1661, Almeida seguiu, no sul da Índia, onde ministrou o evangelho durante um ano, mas onde também foi perseguido. 

As Tribos da região negaram-se a ser baptizadas ou ter os seus casamentos abençoados por ele, pelo facto da Inquisição ter ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.

Em 1676, após ter dedicado vários anos a aprender grego e hebraico e a aperfeiçoar-se na língua holandesa, João Ferreira de Almeida concluiu a tradução do Novo Testamento para a língua portuguesa, passando a batalhar pela publicação do texto, já que para ter o aval do presbitério e o consentimento do Governo da Batávia e da Companhia Holandesa das Índias Orientais, o seu texto deveria passar pelo crivo dos revisores indicados pelo presbitério. 

Em 1680, quatro anos depois do início da revisão, desiludido com a morosidade da publicação, envia o seu manuscrito, para ser publicado na Holanda por conta própria. O seu desejo é que a Palavra de Deus seja conhecida pelo povo de língua portuguesa. Mas, o presbitério percebeu a situação e conseguiu sustar o processo, interrompendo a impressão.

Depois de alguns meses, quando João Ferreira de Almeida já estava prestes a desistir da publicação, recebeu cartas vindas da Holanda, informando que o texto tinha sido revisto e que estava a ser impresso. 

Em 1681, foi publicada a primeira edição do Novo Testamento de Almeida e, no ano seguinte, em 1682, chegou à Batávia. 

Quando começou a ser manuseada foram percebidos vários erros de tradução e revisão. Tal facto foi comunicado à Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído foram destruídos, por ordem da Companhia Holandesa das Índias Orientais. 

As autoridades holandesas determinaram também que se fizesse o mesmo com os exemplares que já estavam na Batávia. Mas, ao mesmo tempo, providenciaram para que se começasse, o mais rapidamente possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto. 

Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares foram destruídos, e correções foram feitas a mão com o objetivo de que cada comunidade pudesse fazer uso desse material. 

Um desses exemplares foi preservado e encontra-se no Museu Britânico em Londres. 

O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado. 

Somente após a morte de João Ferreira de Almeida, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e distribuída.

A dedicação no final da vida

Apesar da sua saúde estar abalada, entregou-se ainda mais à tradução do Antigo Testamento. Um ano depois, em 1683, já havia traduzido o Pentateuco. 

João Ferreira de Almeida faleceu em Outubro de 1691, deixando a esposa e um casal de filhos.

Nessa altura, tinha traduzido o Antigo Testamento, para a língua portuguesa, até Ezequiel 48.21.

A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.

Datas importantes da tradução de João Ferreira de Almeida da Bíblia

1676 - Conclusão da tradução do Novo Testamento para português

1681 - Data da publicação, na Holanda do Novo Testamento, em português

1691 - Morte de João Ferreira de Almeida. Tinha traduzido até Ezequiel 48:21.

1753 - Publicação da Bíblia, na tradução de João Ferreira de Almeida, em três volumes.

1819 - Primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume. Tradução de João Ferreira de Almeida. Publicada em Londres.

1898 - 1.ª Revisão da tradução de João Ferreira de Almeida, que recebeu o nome de «Revista e Corrigida».

1932 - Versão de Matos Soares, elaborada em Portugal.

1956 - Publicação da versão "Revista e Atualizada", pela Sociedade Bíblica do Brasil.

1968 - Publicação da versão dos padres Capuchinhos.

1993 - 2.ª Edição da versão Revista e Atualizada

1995 - 2.ª Edição da versão Revista e Corrigida. 

Por, Rev Ednaldo Breves