quarta-feira, 30 de abril de 2025

Esboço Bíblico Expositivo: O que é Querite segundo a Bíblia?( 02 de 03)

Querite – O Lugar do Esconderijo e da Provisão Divina 

Texto Base: 1 Reis 17:1-3
"Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: ‘Tão certo como vive o Senhor, o Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra’. Depois veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: ‘Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão’."* (1 Reis 17:1-3)  

I. Contexto Histórico e Cultural  

1. A Situação de Israel no Tempo de Elias
 
Reinado de Acabe e Jezabel (1 Reis 16:29-33):
 
Acabe foi um dos piores reis de Israel, promovendo a adoração a Baal (deus cananeu da fertilidade e chuva).  

Sua esposa, Jezabel, era uma sacerdotisa fenícia que perseguia os profetas do Senhor (1 Reis 18:4).  

Confronto Profético:
 
Elias surge como um profeta corajoso, anunciando uma seca como juízo contra a idolatria.  

2. O Significado de Querite

Localização Geográfica:
 
Um ribeiro (riacho) a leste do Jordão, próximo a Gileade (terra de Elias).  

Lugar isolado, longe do alcance de Acabe e Jezabel.  

Simbolismo Espiritual:

Esconderijo: Proteção divina em meio à perseguição.  

Provisão: Sustento milagroso (corvos e água).  

Preparação: Tempo de solidão e dependência de Deus antes do grande confronto no Monte Carmelo (1 Reis 18).  

II. Análise Expositiva do Texto (1 Reis 17:1-3)  

1. A Proclamação de Elias (v.1)

"Vive o Senhor, o Deus de Israel":
 
Declaração de que Yahweh, e não Baal, é o verdadeiro Deus.  

"Nem orvalho nem chuva... segundo a minha palavra":

A seca era um ataque direto à crença em Baal (considerado deus da chuva).  

2. A Ordem Divina (v.2-3)
  
"Retira-te daqui":

Deus protege Elias da fúria de Acabe. 

"Esconde-te junto ao ribeiro de Querite":

Lugar de Isolamento: Nem sempre o chamado de Deus é para o palco público; às vezes, Ele nos leva ao deserto.  

Lugar de Dependência: Sem fontes naturais de sustento, Elias precisava confiar em Deus diariamente.  

3. O Propósito de Querite
  
Treinamento Espiritual:

Antes de enfrentar os profetas de Baal (1 Reis 18), Elias precisava aprender a confiar plenamente em Deus.  

Sustento Sobrenatural:
  
Corvos trazendo pão e carne (v.4-6) mostram que Deus usa meios inesperados para prover.  

III. Aplicações Práticas
  

1. Querite Representa os "Lugares Escondidos" da Vida

Tempos de Solidão: Deus nos leva a Querites para nos preparar para algo maior.  

Proteção Divina: Quando há perseguição ou crise, Deus tem um lugar de refúgio.  

2. A Provisão Vem de Deus, Não das Circunstâncias

Milagres no Deserto: Assim como Elias foi sustentado, Deus cuida dos seus nos momentos mais difíceis (Filipenses 4:19).  

3. Obediência Antecede a Vitória

Elias só viu o fogo cair no Carmelo (1 Reis 18) porque primeiro obedeceu em Querite.  

Deus nos treina no oculto antes de nos usar publicamente.  

IV. Conclusão: 

Querite não foi apenas um local geográfico, mas uma escola de fé para Elias. Assim como ele, muitos servos de Deus passam por seus "Querites" – tempos de isolamento, provisão milagrosa e preparação.  

Desafio:

Você está em um "Querite" agora? Reconheça que Deus está te preparando e sustentando, mesmo quando tudo parece incerto.  

Versículos Complementares:

Salmo 91:1 – "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo..."
 
Oséias 2:14 – "Levá-la-ei ao deserto, e lhe falarei ao coração."
 
Mateus 6:6 – "Teu Pai, que vê em secreto, te recompensará."

Este esboço pode ser usado para pregações, estudos bíblicos ou devocionais, destacando a importância de confiar em Deus nos tempos de isolamento e provação.

🤝Unidos pelos laços eternos do Calvário,  

✝️Pr. João Nunes Machado  


Esboço Bíblico Expositivo: O que Elias fez no Riacho de Querite? ( 03 de 03

Obediência, Provisão e Preparação no Deserto  

Texto Base:1 Reis 17:1-7, NVI
"Elias, o tisbita, disse a Acabe: 'Juro pelo nome do Senhor, o Deus de Israel, a quem sirvo, que não haverá orvalho nem chuva nos próximos anos, exceto mediante a minha palavra'. Então o Senhor disse a Elias: 'Saia daqui, vá para o leste e esconda-se perto do riacho de Querite, a leste do Jordão. Você beberá do riacho, e Eu ordenei aos corvos que o alimentem lá'. Elias fez o que o Senhor lhe disse. E ele ficou junto ao riacho de Querite, a leste do Jordão. Os corvos lhe traziam pão e carne de manhã e de tarde, e ele bebia água do riacho. Mas, algum tempo depois, o riacho secou por falta de chuva."* (1 Reis 17:1-7, NVI)  

I. Contexto Histórico e Cultural  

1. A Situação de Israel sob Acabe e Jezabel

Idolatria e Apostasia (1 Reis 16:29-33):
 
O rei Acabe casou-se com Jezabel, uma princesa fenícia que promoveu o culto a Baal (deus da fertilidade e chuva). 
 
Israel abandonou Yahweh, construindo altares a Baal e perseguindo os profetas do Senhor.  

2. O Ministério Profético de Elias

Elias ("Yahweh é meu Deus")** surge como um profeta corajoso, confrontando a idolatria.  

Anúncio da Seca (v.1):  

A falta de chuva era um juízo direto contra Baal, considerado o "deus das tempestades".  

Demonstração de que Yahweh controla a natureza, não os ídolos.  

3. O Riacho de Querite
  
Localização: Um ribeiro isolado, a leste do Jordão, em território desértico. 
 
Significado do Nome: Possivelmente derivado de "cortar" ou "separar", indicando um lugar de isolamento divino.  

Propósito: Um refúgio providencial para Elias, longe da perseguição de Acabe.  

II. Análise Expositiva: O que Elias Fez em Querite?
  

1. Ele Obedeceu à Voz de Deus (v.3,5)
  
"Elias fez o que o Senhor lhe disse" (v.5).
 
A obediência imediata foi essencial para sua proteção e sustento.  

Aplicação: Deus muitas vezes nos chama para lugares de isolamento antes de nos usar publicamente.  

2. Ele Experimentou o Sustento Sobrenatural (v.4-6)
  
Provisão Divina:

Corvos (animais impuros, segundo a Lei) trouxeram pão e carne duas vezes ao dia.
  
Água do riacho enquanto durou.  

Deus usa meios incomuns para suprir nossas necessidades quando obedecemos.  

3. Ele Aprendeu Dependência Total (v.7)
  
O riacho secou: A provisão temporária exigiu que Elias confiasse no próximo passo de Deus (a viagem a Sarepta).  

Lição: A fé é testada quando os recursos naturais falham.  

III. Aplicações Práticas 

1. A Obediência nos Leva ao Lugar da Provisão

Elias só foi sustentado porque obedeceu primeiro.  

Deus não abençoa desobediência, mas honra a fé que se submete à Sua direção.  

2. O Deserto é uma Escola de Fé
  
Querite foi um treinamento para o confronto no Carmelo (1 Reis 18).  

Deus nos prepara no oculto antes de nos usar publicamente. 

3. O Sustento de Deus Vem de Formas Inesperadas
 
Corvos, não humanos, alimentaram Elias.  

Deus pode usar qualquer meio para nos sustentar, mesmo quando a lógica humana falha.  

IV. Conclusão:  

No riacho de Querite, Elias aprendeu a depender totalmente de Deus em meio à seca e ao isolamento. Sua experiência nos ensina que:
  
✅A obediência precede a provisão.
 
✅O deserto é lugar de preparação, não de abandono.
  
✅Deus sustenta os que confiam nEle, mesmo em crises.  

Desafio:
 
Você está em um "Querite" hoje? Deus está te treinando para algo maior! 

📌 Versículos-Chave:

Salmo 37:5 – "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nEle, e Ele agirá."
 
Isaías 41:10 – "Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus."
  
Filipenses 4:19 – "Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades." 

✝️ Pregação/Estudo Bíblico: 

Este esboço pode ser usado para sermões, células ou devocionais, enfatizando fé, obediência e provisão divina.

🤝 Unidos pelos laços eternos do Calvário,

✝️Pr. João Nunes Machado!🙏💙


terça-feira, 29 de abril de 2025

Esboço Bíblico Expositivo: Ilumina Meus Olhos( 01 de 03)

Texto base: Salmo 13
Introdução

O título nos diz tanto o autor quanto o público do salmo: Ao Músico-Chefe. Um Salmo de Davi . 

Alguns acreditam que o Músico-Chefeé o próprio Senhor DEUS, e outros supõem que ele era um líder de coros ou músicos na época de Davi, como Hemã, o cantor, ou Asafe ( 1 Crônicas 6:33 , 16:5-7 e 25:6 ). 

Este é um salmo de transição. Começando em desânimo e desespero, Davi termina em um lugar de confiança, alegria e encorajamento.

A. O desespero de Davi.

I. O desespero de Davi com o SENHOR.

Até quando, SENHOR?

Esquecer-te-ás de mim para sempre?

Até quando esconderás de mim o teu rosto?

a. Até quando, ó SENHOR? Parece que todo filho de Deus já fez essa pergunta em algum momento, e que todo seguidor de Deus já se sentiu negligenciado por Deus – ou pelo menos que ele esperou muito tempo para que Deus fizesse o que precisava ser feito.

1. “Se o leitor nunca encontrou ocasião de usar a linguagem desta breve ode, ele o fará em breve, se for um homem segundo o coração do Senhor.” (Spurgeon)

2. Por quanto tempo? “Esta pergunta é repetida não menos que quatro vezes. Ela denota um desejo muito intenso por libertação e grande angústia de coração… Não é fácil impedir que o desejo degenere em impaciência. Oh, que a graça, enquanto esperamos em Deus, sejamos guardados de ceder a um espírito murmurador!” (Spurgeon)

3. Quanto tempo é a questão crítica. Frequentemente desmaiamos sob a simples duração de nossas provações. Sentimos que poderíamos suportar quase tudo se soubéssemos quando chegaria ao fim; ainda assim, às vezes somos testados sob problemas que nos fazem clamar: “ Quanto tempo? ”

4. “Sempre que você olha para os Salmos de Davi, você pode em algum lugar ou outro se ver. Você nunca entra em um canto sem encontrar Davi naquele canto. Acho que nunca estive tão baixo que não pudesse descobrir que Davi estava mais baixo; e nunca subi tão alto que não pudesse descobrir que Davi estava acima de mim, pronto para cantar sua canção em seu instrumento de cordas, assim como eu podia cantar o meu.” (Spurgeon)

b. Você vai me esquecer para sempre? Até quando esconderá seu rosto de mim? A dor no coração de Davi veio de uma sensação de que Deus o havia esquecido e que Deus estava se distanciando dele. Sem dúvida, Davi havia enfrentado circunstâncias piores, mas as havia enfrentado com mais coragem quando sentiu a presença de Deus com ele. No entanto, agora, sentindo-se distante de Deus, não demorou muito para levar Davi ao desespero.

1. Deus nunca se esquecerá de nós: Mas Sião disse: “O SENHOR me abandonou, e o meu Senhor se esqueceu de mim.” Pode uma mulher esquecer-se do seu filho que ainda mama, e não ter compaixão do filho do seu ventre? Certamente elas podem esquecer, mas eu não me esquecerei de você. Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos.( Isaías 49:14-16 )

2. “A ausência final de Deus é o próprio inferno. ‘Apartai-vos de mim, malditos’, é pior do que ‘para o fogo eterno’. Ser punido da presença do Senhor é o inferno dos infernos, 2 Tessalonicenses 1:9 .” (Trapp)

c. Esqueça…. Esconda o seu rosto : Claro, Deus não se esqueceu de Davi. Deus não escondeu o seu rosto de Davi – mas Davi sentiu vontade. Quando temos sentimentos tão fortes, então os sentimentos criam sua própria realidade. Davi sentiu que Deus o havia esquecido, e sentiu que Deus estava se escondendo. Então, em certo sentido, era verdade para Davi – mas verdade de acordo com os sentimentos , não de acordo com os fatos .

1. Há um equilíbrio na vida quando se trata de sentimentos. Algumas pessoas ignoram sentimentos e pensam que sentimentos não devem ter nada a ver com nosso relacionamento com Deus. Este é um ponto de vista extremo, porque Deus nos deu sentimentos como uma expressão de Sua imagem em nós. Podemos sentir raiva, amor, cuidado, tristeza e muitos outros sentimentos, porque Deus sente esses sentimentos. Sentimentos são um presente de Deus e um sinal de que somos feitos à Sua imagem.

2. Por outro lado, alguns vivem suas vidas governadas por sentimentos. Eles acreditam em qualquer realidade que seus sentimentos lhes apresentem. O problema com isso é que, embora tenhamos sentimentos porque somos feitos à imagem de Deus, nossos sentimentos são afetados por nossa queda. Não podemos confiar em nossos sentimentos por causa disso. Era certo que Davi sentisse esses sentimentos, e bom levá-los a Deus, mas ele nunca deveria aceitar a realidade dos sentimentos como realidade “real”.

3. “Esta é uma lição de profundo valor. Se o coração estiver sobrecarregado e Jeová parecer esconder Sua face, que a história de infortúnio seja contada a Ele. É um exercício sagrado. Os homens podem não entendê-lo. Eles podem até nos acusar de falta de fé.” (Morgan)

🤝Nos laços do Calvário que nos unem.  

✝️ Pr. João Nunes Machado

Esboço Bíblico Expositivo: Ilumina Meus Olhos ( 02 de 03 )

Textos Base: Salmo 13:1, 1 Crônicas 6:33, 16:5-7, 25:6.
Introdução

Tema: A súplica por iluminação divina em meio à angústia e a confiança na resposta de Deus.

Objetivo: Explorar como a súplica por iluminação espiritual reflete a dependência de Deus em momentos de crise e a restauração através do louvor e da adoração.

Estrutura do Esboço:

Contexto Histórico e Cultural.

Análise Exegética dos Textos.

Aplicação Prática.

1. Contexto Histórico e Cultural

Salmo 13

Autor: Davi, rei de Israel, em um momento de angústia pessoal.

Período: Reinado de Davi (aproximadamente 1010–970 a.C.).

Contexto Cultural:

Os salmos eram expressões poéticas usadas em cultos, lamentações e celebrações.

A súplica de Davi reflete a cosmovisão hebraica, onde Deus é soberano e a fonte de esperança, mesmo em tempos de crise.

A expressão "ilumina meus olhos" (Salmo 13:3) simboliza a restauração da vitalidade espiritual e física, contrastando com a escuridão da morte ou desespero.

1 Crônicas 6:33, 16:5-7, 25:6

Autor: Esdras ou um cronista anônimo, escrevendo no período pós-exílico (século V a.C.).

Contexto Histórico:

Após o retorno do exílio babilônico, o povo de Israel buscava restaurar a adoração no templo.

O livro de Crônicas enfatiza a organização do culto levítico e o papel dos músicos no louvor.

Contexto Cultural:

A música e o louvor eram centrais na adoração judaica, conectando o povo a Deus.

Os levitas, como Hemã, Asafe e Jedutum, eram responsáveis por liderar a adoração, usando instrumentos e cânticos para glorificar a Deus.
A nomeação de músicos (1 Crônicas 16:5-7, 25:6) reflete a importância da ordem e da espiritualidade no culto.

2. Análise Exegética dos Textos

Salmo 13:1-6

Versículo Chave: "Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o teu rosto?" (v. 1).

Estrutura:

Lamento (v. 1-2): Davi expressa sua angústia, sentindo-se esquecido por Deus.

Súplica (v. 3-4): Ele clama por iluminação ("ilumina meus olhos") para evitar a derrota e a vergonha.

Confiança (v. 5-6): Davi reafirma sua fé na bondade de Deus e promete louvá-Lo.

Teologia:

A súplica por "iluminação" reflete a necessidade de orientação divina em meio à escuridão espiritual.

A transição do lamento para a confiança demonstra a jornada da fé, onde a oração leva à esperança.

1 Crônicas 6:33

Contexto: Genealogia dos levitas, destacando Hemã, um dos principais cantores do templo.

Significado:

Hemã, descendente de Levi, era um líder musical no culto, simbolizando a conexão entre adoração e espiritualidade.

A genealogia reforça a legitimidade dos levitas no serviço a Deus, essencial para a restauração pós-exílica.

1 Crônicas 16:5-7

Contexto: Davi organiza os levitas para o culto após trazer a Arca da Aliança a Jerusalém.

Detalhes:

Asafe e outros levitas são designados para tocar instrumentos e louvar a Deus.

O versículo 7 menciona a entrega de um salmo de ação de graças, enfatizando a música como expressão de gratidão.

Teologia:

A música no culto era um meio de conexão com Deus, refletindo ordem e reverência.

O louvor contínuo simboliza a confiança na presença divina, ecoando a esperança de Davi no Salmo 13.

1 Crônicas 25:6

Contexto: Organização dos músicos levitas sob Davi, incluindo os filhos de Asafe, Hemã e Jedutum.

Significado:

A música era uma vocação sagrada, realizada "sob as ordens do rei" e para a glória de Deus.

A participação de famílias inteiras no culto destaca a comunidade unida na adoração.

Teologia:

A adoração estruturada reflete a dependência de Deus para a ordem espiritual e social.

A iluminação espiritual, buscada por Davi, é expressa coletivamente no louvor do templo.

3. Esboço Expositivo

Título: Ilumina Meus Olhos

Introdução:

Apresentar o tema da iluminação espiritual em tempos de crise, usando Salmo 13 como base.

Conectar a súplica de Davi com o louvor organizado em 1 Crônicas, mostrando a jornada da angústia à adoração.

Ponto 1: O Clamor na Escuridão (Salmo 13:1-2).

Explicação: Davi expressa sua angústia, sentindo-se esquecido por Deus.

Ilustração: A escuridão espiritual pode ser comparada a uma noite sem estrelas, onde a esperança parece distante.

Aplicação: Encorajar os ouvintes a expressar honestamente suas lutas a Deus, sabendo que Ele ouve.

Ponto 2: A Súplica por Iluminação (Salmo 13:3-4).

Explicação: Davi pede que Deus "ilumine seus olhos", buscando restauração e orientação.

Ilustração: Como um cego precisa de luz para enxergar, o crente precisa da presença divina para encontrar direção.

Aplicação: Convidar os ouvintes a orar por clareza e força em momentos de desespero.

Ponto 3: A Confiança Restaurada no Louvor (Salmo 13:5-6; 1 Crônicas 6:33, 16:5-7, 25:6).

Explicação: Davi passa do lamento à confiança, enquanto os levitas expressam essa fé através do louvor organizado.

Ilustração: A música no templo era como um farol, guiando o povo à presença de Deus.

Aplicação: Incentivar a participação em cultos de adoração como forma de renovar a fé e encontrar esperança.

Conclusão:

Resumir a jornada de Davi: do lamento à súplica, culminando na confiança expressa no louvor.

Desafio: Convidar os ouvintes a buscar a "iluminação" de Deus em suas lutas, confiando que Ele responde através da oração e da adoração.

Oração Final: Pedir que Deus ilumine os olhos de todos, trazendo esperança e direção.

4. Aplicação Prática

Para o Indivíduo: Em momentos de crise, imite Davi, levando suas angústias a Deus com honestidade e confiança.

Para a Igreja: Valorize a adoração coletiva, reconhecendo a música e o louvor como meios de conexão com Deus.

Para a Comunidade: Encoraje a solidariedade, como os levitas que serviam juntos, apoiando uns aos outros na fé.

🤝Nos laços do Calvário que nos unem.  

✝️ Pr. João Nunes Machado