quinta-feira, 19 de setembro de 2013

COMO POSSO ME TORNAR NUM CRISTÃO?

COMO POSSO ME TORNAR  NUM CRISTÃO?


TEXTO BASE ATOS 4: 12

1° Pergunta: "Como posso me tornar um Cristão?"

Resposta: O primeiro passo para se tornar um Cristão é entender o que o termo "Cristão" significa.

A origem do termo "Cristão" foi na cidade de Antioquia no primeiro século d.C. (veja Atos 11: 26).

É possível que, de primeira, o termo “Cristão” era para ter sido uma ofensa.

A palavra significa essencialmente “pequeno Cristo”. No entanto, ao passar dos séculos, os crentes em Jesus adotaram o termo “Cristão” e passaram a usá-lo para se identificarem como seguidores de Jesus Cristo.

Uma definição simples de um Cristão é alguém que segue a Jesus Cristo.

2° Por que deveria me tornar um Cristão?

Jesus Cristo declarou que Ele “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10: 45).

Então aparece a seguinte pergunta: “Por que precisávamos ser resgatados?”
A idéia de um resgate é um pagamento que precisa ser feito em troca da liberação de uma pessoa.

A idéia de um resgate é usada mais frequentemente em ocasiões de sequestro, quando alguém é sequestrado e feito prisioneiro até que o resgate seja pago por sua liberação.

Jesus pagou nosso resgate para nos livrar da escravidão! Escravidão de quê?

Escravidão do pecado e suas consequências, ou seja, a morte física seguida de separação eterna de Deus.

Por que Jesus precisava pagar por esse resgate? Porque somos todos contagiados pelo pecado (Romanos 3: 23) e, portanto, merecemos o julgamento de Deus (Romanos 6: 23).

Como Jesus pagou esse resgate? Por morrer na cruz para pagar pela penalidade de nossos pecados (1 Coríntios 15: 3; 2 Coríntios 5: 21).

Como é que a morte de Jesus podia ser suficiente paga pagar por todos os nossos pecados?

Jesus era Deus em forma humana, Deus veio à terra para se tornar um de nós para que Ele pudesse se identificar conosco e morrer por nossos pecados (João 1: 1,14).

Como Deus, a morte de Jesus foi de valor infinito, suficiente para pagar pelos pecados do mundo inteiro (1° João 2: 2).

A ressurreição de Jesus depois de Sua morte demonstrou que Sua morte foi o sacrifício suficiente, que Ele realmente tinha conquistado o pecado e a morte.

3° Como posso me tornar um Cristão?

Essa é a melhor parte. Por causa de Seu amor por nós, Deus fez com que tornar-se um Cristão fosse excessivamente simples.

Tudo que você precisa fazer é receber Jesus como seu Salvador, aceitando completamente Sua morte como o sacrifício suficiente por seus pecados (João 3:

 16), confiando nEle – e só nele - completamente como seu Salvador (João 14: 6; Atos 4: 12). Tornar-se um Cristão não se trata de seguir rituais, ir à igreja ou fazer certas coisas ao invés de outras.

Tornar-se um Cristão se trata de ter um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, através da fé, é o que faz de uma pessoa um Cristão.

4° Você está pronto para se tornar um Cristão?

Se você estiver pronto para se tornar um Cristão ao receber Jesus Cristo como seu Salvador, tudo que você precisa fazer é acreditar.

Você compreende e acredita que é um pecador e merece o julgamento de Deus?

Você compreende e acredita que Jesus carregou sobre si a punição que pertencia a você, morrendo no seu lugar?

Você compreende e acredita que Sua morte foi suficiente para pagar pelos seus pecados?

Se as respostas para essas três perguntas foram sim, então simplesmente coloque sua confiança em Jesus como seu Salvador.

Receba-o, através da fé, confiando nEle completamente. Isso é tudo o que é necessário para se tornar um Cristão!

Você tomou uma decisão por Cristo por causa do que você leu aqui?
A ser viço do rei Pr. João Nunes Machado


Se sim, porfavor Faça uma confirmação de fé: "Aceitei Cristo Hoje"

Leia mais: 

Pergunta: "Acabei de colocar minha fé em Jesus…agora o que faço?"

Resposta: Parabéns! Você tomou uma decisão que altera sua vida daqui para a frente! Talvez agora você esteja perguntando: “Agora o que faço?” Como começo minha jornada com Deus?”

Os cinco passos mencionados abaixo darão a você orientações da Bíblia.

1° Tenha certeza de que você entende a salvação.

1ª João 5: 13 nos diz: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.”

Deus quer que entendamos a salvação.

 Deus quer que tenhamos a confiança e convicção de que somos salvos

Vamos de maneira rápida olhar cada ponto-chave da salvação:

(a) Todos pecamos. Todos nós fazemos coisas que desagradam a Deus (Romanos 3: 23).

(b) Por causa do nosso pecado, nós merecemos o castigo de separação eterna de Deus (Romanos 6: 23).

(c) Jesus morreu na cruz para pagar o castigo que nossos pecados mereciam (Romanos 5: 8; 2 Coríntios 5: 21). Jesus morreu em nosso lugar, tomando o castigo que merecíamos. Sua ressurreição provou que a morte de Jesus foi suficiente para pagar por nossos pecados.

(d) Deus dá perdão e salvação a todos os que colocam sua fé em Jesus — confiando na Sua morte como pagamento de nossos pecados (João 3: 16; Romanos 5:1; Romanos 8:1).

Esta é a mensagem da salvação! Se você colocou sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador, você é salvo! Todos os seus pecados são perdoados e Deus promete nunca deixar ou abandonar você (Romanos 8: 38-39; Mateus 28: 20).

 Lembre-se que sua salvação é segura em Jesus Cristo (João 10: 28-29).

Se você confia somente em Jesus como seu Salvador, você pode ter certeza de que você irá passar a eternidade com Deus no céu!

2. Encontre uma boa igreja que ensine a Bíblia.

Não pense em uma igreja como um edifício. A igreja são as pessoas.

É de suma importância que crentes em Jesus Cristo congreguem uns com os outros. Isto é um dos principais propósitos da igreja.

Agora que você colocou sua fé em Jesus Cristo, nós encorajamos você a encontrar, em sua área, uma igreja que pregue a Bíblia. Converse com o pastor. Fale com ele sobre sua nova fé em Jesus Cristo.

Um segundo propósito da igreja é ensinar a Bíblia.

 Você pode aprender como aplicar os princípios de Deus na sua vida. Entender a Bíblia é essencial para viver uma vida cristã forte e vibrante. 2° Timóteo 3:16-17
Diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

O terceiro propósito da igreja é adoração. 

Adoração é nossa expressão de gratidão a Deus por tudo que Ele tem feito! Deus nos salvou. Deus nos ama. Deus nos sustenta. Deus nos guia e dirige.

Como poderíamos ser ingratos? Deus é santo, justo, amoroso, misericordioso e cheio de graça. Apocalipse 4:11 declara: “Tu és Digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.”

3. Reserve tempo todo dia para focalizar em Deus.

É muito importante que tenhamos tempo cada dia para focalizar em Deus.

 Algumas pessoas se referem a este tempo como seu “tempo a sós.”

Outros chamam de “devocional”, porque é um tempo em que nos devotamos a Deus. Alguns preferem reservar tempo de manhã, enquanto outros preferem à noite.
Não importa como você chama este tempo ou quando você faz isto.

O que realmente importa é que você regularmente ocupe tempo com Deus. Que eventos são componentes do nosso tempo com Deus?

A}.Oração. Oração é simplesmente conversar com Deus. 

Converse com Deus sobre suas preocupações ou problemas. Peça a Deus que lhe dê sabedoria e guie. Peça que Deus providencie por suas necessidades.

Diga a Deus quanto você o ama e quanto você aprecia tudo que Ele faz por você. É isto que oração realmente é.

(b) Leitura da Bíblia. Além de aprender sobre a Bíblia na igreja — você precisa estar lendo a Bíblia por si mesmo.

A Bíblia contém tudo que você precisa saber para viver uma vida cristã de sucesso.

Ela contém a luz da Palavra de Deus que o guia a tomar decisões sábias, como conhecer a vontade de Deus, como ministrar a outros e como crescer espiritualmente.

A Bíblia é a Palavra de Deus para nós.

A Bíblia é essencialmente o manual de instrução de Deus de como devemos viver nossas vidas de uma forma que agrada a Ele e nos faz feliz.

4. Desenvolva relacionamentos com pessoas que o podem edificar espiritualmente.

1 Coríntios 15:33 nos diz: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.”

A Bíblia está cheia de advertências sobre a influência que pessoas “más” têm em nossas vidas.

Passar tempo com aqueles que se engajam em práticas pecaminosas fará com que sejamos tentados por estas atividades.

O caráter daqueles com quem nos associamos é “refletido” em nós.

Por isso é tão importante nos rodearmos de pessoas que amam ao Senhor e estão comprometidas com Ele.

Tente ter um ou dois amigos, talvez de sua igreja, que possam ajudá-lo e encorajá-lo (Hebreus 3: 13; 10: 24). Peça que seus amigos o lembrem sempre a ser fiel em ter seu tempo devocional e na sua caminhada com Deus. Pergunte se você pode fazer o mesmo por eles. Isto não significa que você deva abandonar todos os seus amigos que não conhecem ao Senhor Jesus como seu Salvador.

Continue sendo amigo deles e ame-os. Simplesmente informe a eles que Jesus transformou a sua vida e que você não pode mais fazer as mesmas coisas que você costumava fazer. Peça que Deus lhe dê oportunidades de compartilhar de Jesus com seus amigos.

5. Seja batizado.

Muitas pessoas entendem mal o significado do batismo.

A palavra “batizar” significa imergir. Batismo é a maneira bíblica de proclamar publicamente sua nova fé em Cristo e seu compromisso de seguí-lo.

O ato de ser imergido nas águas ilustra ser sepultado com Cristo.

A ação de sair das águas é um retrato da ressurreição de Cristo.

Ser batizado é identificar-se com a morte, sepultamento, e ressurreição de Jesus (Romanos 6: 3=4).

Batismo não o salva. Batismo não lava seus pecados.

Batismo é um simples passo de obediência e uma proclamação pública de sua fé em Cristo para salvação. Batismo é importante porque é um passo de obediência – publicamente declarando sua fé em Cristo e seu compromisso com Ele.

Se você está pronto para ser batizado, você deve falar com um pastor.

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/agora-que-faco.html#ixzz2fLj0784g

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

sábado, 14 de setembro de 2013

VIRGINDADE, SAIBA MANTE-LA!!

VIRGINDADE, SAIBA MANTE-LA!!

TEXTO BASICO I TES 4:3

INTRODUÇÃO


Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação;1 Tessalonicenses 4:3

É muito natural, hoje em dia, que um casal de noivos durma junto para testar o relacionamento dos dois: “Devemos ou não nos casar?” Esta maneira de agir do mundo é correta? 

Há pessoas que estão vivendo juntas há 10 ou 15 anos e parece estar dando certo (isto é o que eles dizem).
 
Vejamos algumas razões que nos mostram que esta maneira de pensar do mundo está contra os planos de Deus para a nossa completa felicidade no casamento: 

I.Por que Sexo Antes do Casamento Não Nos Fará Conhecer o Verdadeiro Amor?

Quando estamos fora do centro da vontade de Deus, aquilo que estamos planejando para nossa vida não pode dar certo. 

Em 1Tes 4:3 a Bíblia nos diz: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;” .Deus não aprova o sexo fora do casamento.

O homem pode até dizer que é liberal, que não acha nada demais haver o sexo pré-nupcial, mas, bem no íntimo de sua alma, ele prefere se casar com aquela moça pura, obediente à Palavra de Deus e que se guarda para o seu marido que a conhecerá na noite de núpcias.

Muitos desses noivos liberais, quando conseguem o que querem da noiva ficam achando que ela já praticou sexo com algum ex-namorado. 

O que prova o contrário? Moça, procure chegar até seu esposo de cabeça erguida, sem ter de que se envergonhar, fiel não só a ele mas principalmente ao Senhor que foi o criador do sexo que é lindo e puro dentro do casamento. 


II.Porque Sexo Antes do Casamento Nos Afasta do Perfeito Plano de Deus?

Não devemos ver o sexo como um simples prazer de momento, ou como um ato físico, mas como a união entre duas pessoas numa só. 

É um ato tão íntimo que podemos dizer que parte de você fica com ele e parte dele fica com você.

Se você já teve relação sexual com outro, então quando você se casar não poderá dar a seu marido,ou vice-versa, 100% de você porque parte de você já ficou com outro (a). 

Deus fez você para ser única e exclusivamente de seu marido. É este o Seu plano. 


III.Como Me Vejo Após Ter Relação Sexual Antes de Me Casar? 

Em 1 Cor 7:8,9, a Bíblia nos diz que é melhor casar-se do que abrasar-se. 

Ainda em 1Cor 7:32, ela nos diz que o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor. 

A Palavra de Deus chama de fornicação ao sexo pré-nupcial.

Tanto o homem como principalmente a mulher se desvalorizam se fazem sexo antes do casamento. 

Viver juntos antes de se casarem, faz com que apareçam um sem número de problemas. 

A situação se torna tensa. 

Surge um clima de insegurança e de desconfiança, aparecem pressões no relacionamento, auto desvalorização e o que é pior... Aos olhos de Deus, eles fornicaram. 


IV.Como Me Sinto Após Ter Relação Sexual Antes de Me Casar? 

Temos que admitir que o “sentimento de culpa” que, muitas vezes, vive dentro de nós, se deve ao fato de sermos pecadores, miseráveis e de não seguirmos os conselhos bíblicos de nosso Deus Santo que sempre quer o melhor para nós. 

*No livro “Resposta Francas a Perguntas Honestas” de Jaime Kemp, um jovem diz o seguinte: “Sou crente em Jesus, filho de pastor e presidente da União de Mocidade da minha igreja. 

Isto também é uma das causas do tremendo sentimento de culpa, do qual não consigo me libertar. 

Toda esta angústia deve-se a um fato ocorrido há quase um ano e meio atrás. 

Por alguns meses, mantive relações sexuais com a esposa do regente do coral de nossa igreja. 

Foi uma experiência amarga. 

O sentimento de culpa tornou-se insuportável e nos fez terminar com aquele vínculo ilícito. 

As conseqüências porém, têm sido terríveis. 

Perdi a paz, a alegria em servir a Deus e a ousadia de testemunhar sobre Jesus. 

Passei, inclusive, a sentir dúvidas sobre minha salvação. Por favor, me ajude!” 

Este exemplo não é, na verdade, sobre um fato que aconteceu entre dois noivos mas entre um jovem e uma mulher casada. Mas o que queremos focalizar aqui é o sentimento de culpa que surge quando estamos fora da vontade de Deus, quando estamos em pecado. Mas graças ao nosso Deus que nos ama e nos perdoa se confessarmos os nossos pecados e mostrarmos um arrependimento genuíno (veja 1 Jo 1:9). 


V.O Que Surge Fatalmente Após Uma Relação Sexual Antes do Casamento?

Uma Grande Decepção Geralmente, é mais a mulher que sonha em um dia ficar a sós com a pessoa que “ama” e se entregar de corpo e alma pensando que vai ter momentos muito prazeirosos. Mas, com a pergunta: “Para vocês a experiência sexual foi agradável,desagradável ou uma decepção?”, 

*Num levantamento feito em uma clínica de mães solteiras, chegou-se à seguinte conclusão: 

50% disseram que foi uma decepção; 

30% disseram que foi desagradável e revoltante, enquanto só 20% responderam que foi agradável. 

1 Tes 4:4,5 nos diz: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.” 


VI.Que Riscos Você Corre Se Tiver Relação Sexual Antes do Casamento? 

O sexo antes do casamento é arriscado sob vários aspectos: doenças venéreas, aids...As doenças venéreas podem causar infecções sérias, cegueira e até a morte. 

A aids, depois de muito sofrimento, causa a morte. E o pior é que pode ser transmitida para os filhos com os mesmos efeitos. 

Veja o que pode acontecer com você: “Marta, uma jovem crente, era noiva de Tiago, presidente do jovem de uma igreja muito conceituada, de doutrina firme, e de comunhão invejável. 

Por causa do “amor” que havia entre ambos e dos carinhos, que cada vez ficavam mais audaciosos, decidiram dormir juntos e esqueceram qual era a vontade de Deus com relação a duas pessoas solteiras. 

E tudo foi mais ou menos assim: MARTA dormiu com TIAGO que tinha dormido com HELENA e com MARIA que tinha dormido com JOSÉ que tinha dormido com 5 prostitutas (duas delas tinha AIDS). 

Por causa de uma noite de amor e prazer com o noivo crente (ela tinha certeza que não havia perigo nenhum), Marta contraiu o vírus da Aids. 


VII. Será Que Sua Vida Pode Mudar Completamente Após Ter Relação Sexual Antes do Casamento? 

Ao visitar um lar de mães solteiras podemos ver o desespero refletido em cada rosto. 

São jovens que não sabem como enfrentar o futuro; não sabem se um dia conhecerão o verdadeiro amor e se constituirão um lar.

A jovem crente deve colocar seu namoro nas mãos do Senhor. 

Quando ela começa a pensar que é senhora de tudo, que sabe o que está fazendo é, então, que o inimigo de nossas almas começa a agir. 

E é aí que ela começa a fazer o que não deve e, de repente, pode descobrir que está grávida. A gravidez pode acontecer com qualquer pessoa e esta pessoa pode, até mesmo, ser você. 

E, quando isto acontece, você pode trazer dentro de você uma criancinha que já a partir do 28o dia de fecundação tem o coração já a palpitar. 

No 30º dia, quase todos os órgãos já começaram a funcionar. 

Antes mesmo de você descobrir que está grávida o seu bebê já é uma pessoa e se você pensar em abortar você estará matando o seu filho. 

Sl 139:13-16 diz: “Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. 

Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. 

Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.”

Quando a gravidez é descoberta, começam a surgir os problemas: vergonha, despreparo financeiro e ressentimento mútuo.

Mesmo sabendo que Deus nos perdoa, devemos evitar tamanhos transtornos. 


VIII. Será Que Imaginamos O Tamanho dos Problemas Que Podem Surgir Se Tivermos Relações Sexuais Antes do Casamento? 

Nunca tenha certeza de que o rapaz que você “ama” e que diz que a “ama” se casará com você quando souber que você está grávida. 

O homem, mesmo aquele liberal, prefere se casar com a moça que guardou a sua virgindade para ele. 

Na sua maioria, o homem quer ser o primeiro.Deus foi, é e será sempre o mesmo. 

Para Deus não existem frases como: “Agora é tudo diferente...!”,

“Antigamente é que se pensava assim!”, “Agora é tudo natural, temos que nos conhecer bem para não darmos um passo errado!”.

Veja que problemão você arranjou: Você descobre que está esperando um filho de seu noivo e ele lhe diz: “Será que este bebê não é de outro?” Ou “Não, não quero me casar com você, pois não a amo”!. 

E quanto a seus pais? Como enfrentá-los? E quanto a igreja? Como encará-la? E quanto a Deus? 

De todos os problemas, este é o mais grave! O seu pecado não foi contra ninguém mas somente contra Deus. 

Veja o que o rei Davi disse a Deus em Salmos 51:4: “Contra Ti, contra Ti somente pequei, e fiz o que é mal à Tua vista.”. 


IX. Será Que A Incompatibilidade No Casamento Surge Quando Não Aceitamos O Plano De Deus Em Nossa Vida E Mantemos Relações Sexuais Antes Do Casamento? 

Como nos enganamos em pensar que sabemos o que é o amor! Muitas vezes, nos entregamos de corpo e alma ao nosso noivo e pensamos que o que estamos fazendo é uma demonstração do amor verdadeiro. Puro engano!!! 

O que está havendo entre os dois é apenas uma atração sexual. 

O amor verdadeiro é aquele de 1 Cor 13 que diz que o amor é sofredor, é benigno, não é invejoso... é aquele que enfrenta fraldas e louça suja, cabelo despenteado, bebê chorando por toda uma (s) noite (s) , dificuldades financeiras, doenças... e mesmo assim os dois ainda se amam e seguem juntos enfrentando bons e maus momentos que surgem em suas vidas. 

Quando você se casa e vê que está tendo um casamento infeliz é quando então você descobre que o que você sentia (e provavelmente ele também) era apenas uma atração sexual. 


X. Será Que Seu Casamento E Sua Felicidade Estarão Ameaçadas Se Você Mantiver Relação Sexual Antes Do Casamento? 

No livro “Love, Dating & Marriage” de George B. Eager, ele diz que “o sexo antes do casamento lança a semente da dúvida e da desconfiança”. 

Alguns casais que mantiveram relações sexuais antes do casamento, aparentemente vão bem mas existe no coração do marido, ou da mulher, ou de ambos, sentimentos de desconfiança, rejeição, ressentimento, etc. 

Outros, mesmo casados, continuam procurando o verdadeiro amor, mantendo relações extra-conjugais. 

Estes estão sempre procurando novas experiências. Vejamos alguns versículos que nos mostram o que Deus Realmente pensa sobre o casamento: 1 Cor 6:18; Heb 13:14; 1 Cor 6:9,10.

Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. (1 Coríntios 6:18 BRP). 

Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura. (Hebreus 13:14 BRP) 

9. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? 

10. Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (1 Coríntios 6:9-10 BRP) 

Do mesmo modo que Deus condena a fornicação, Ele nos perdoa se viermos a Ele arrependidos. Vejamos os versículos:

"Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 

Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." (1 João 1:7-9 BRP).

"Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora."(João 6:37 BRP) 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

VIRTUDES PARA O LAR

VIRTUDES PARA O LAR*


TEXTO: Gálatas 5:22 e 23

OBJETIVO: Edificação dos lares, através da orientação à vivência das virtudes do fruto do Espírito no contexto da família.

INTRODUÇÃO


Ø Como estamos no mês da família, hoje quero pensar com os irmãos em algumas virtudes que nós devemos levar para o contexto do nosso lar.

Ø Serão 9 virtudes: três hoje, três no próximo domingo e três no último domingo se Deus nos permitir.

Ø Essas virtudes são “velhas conhecidas” nossas, se não de praticar, pelo menos de “ouvir falar”. Na verdade, creio que, ainda que às vezes não totalmente como deveríamos, todos, pelo simples fato de sermos crentes, praticamos essas virtudes, porque elas são o fruto que o Espírito produz em nós. 

É isso mesmo! As virtudes que devemos levar para o contexto do nosso lar, sobre as quais quero falar, são aquelas que compõem o fruto do Espírito.

Ø O texto é Gálatas 5:22 e 23, que eu leio para os irmãos na versão NTLH para facilitar o entendimento dos termos aí contidos:

“Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não existe lei.”

ØAí estão, então, as virtudes.

Ø Na verdade, todos, se somos crentes, possuímos essas virtudes, porque elas são, como está bem claro aí no texto, “o fruto” que o Espírito produz em nós.

ØÀs vezes pecamos ao “errar o alvo” de Deus para nós e não praticarmos em algum momento, em nosso relacionamento com as pessoas em geral, a virtude esperada. 

Os relacionamentos interpessoais nem sempre são fáceis de serem vividos, e algumas vezes, como se diz, a gente “desce do salto”. 

Agir com seriedade, gravidade, severidade, dentro da correção diante do erro de alguém é uma coisa, e “descer do salto” perdendo o domínio próprio, é pecado que precisa ser confessado para ser perdoado. Mas somos sujeitos a isso. 

Eu sou sujeito a isso e já cometi esse erro algumas vezes, até já aqui mesmo em Muqui. 

E ainda que às vezes a gente seja louvado por essa atitude, quando a atitude é contra alguém que está “merecendo”, é pecado que precisa ser confessado. 

“Meus queridos irmãos, nunca se vinguem de ninguém; pelo contrário, deixem que seja Deus quem dê o castigo. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Eu me vingarei, eu acertarei contas com eles, diz o Senhor.” É o que diz Paulo em Romanos 12:19, aqui na NTLH.

Ø Então, somos sujeitos! A inclinação para errarmos esse alvo de Deus está impregnada em nós. “Miserável homem que sou, quem me livrará do corpo dessa morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 7.24 e 25)

Ø E muita das vezes nós nos esquecemos de exercitar essas virtudes dentro da nossa própria casa. Muitos dos nossos problemas seriam resolvidos ou nem existiriam se apenas procurássemos entender o significado e o alcance dessas virtudes e intencionalmente as praticássemos dentro da nossa casa. Mas não pode ser uma prática unilateral, não pode, por exemplo, só a esposa praticar e o esposo não; tem que ser uma prática de todos, especialmente se todos na casa são crentes. Se não são todos crentes numa casa, então a responsabilidade e a luta do crente para ver a sua casa indo bem se torna um pouco maior.

Ø Por isso, já que estamos no mês da família, resolvi extrair essas virtudes do contexto geral e trazê-las para “dentro de casa”.

Ø Então vamos lá?


I. AMOR

Ø Há uma música cuja letra diz o seguinte (coloco só uma parte aqui):

Tudo é belo em derredor, com amor no lar;

Há beleza em cada flor, com amor no lar.

Este amor promove paz, toda mágoa e dor desfaz;

Luz, saúde e gozo, traz sempre o amor no lar.

Na choupana há prazer, com amor no lar;

Ódio e mal não pode haver, com amor no lar.

Cada rosa em seu matiz, vozes de aves tão gentis,

Tudo faz-se mais feliz, com amor no lar.

Com amor, com amor, não há dor, não há pesar, com amor no lar.

Ø É verdade!

Ø William Barclay disse muito bem quando falou sobre o amor, o amor ágape, que é o do nosso texto, que ele é o espírito no coração do homem que nunca procurará outra coisa senão o sumo bem do seu próximo, sem se importar com a natureza do seu próximo e nem mesmo com o tratamento que recebe dele.

ØHá uma história muito bonita, contada como fato acontecido, que já contei em outras ocasiões para os irmãos, mas que cabe muito bem aqui. 

A história se passa num acampamento de meninos de uma igreja, e foi contada por um dos conselheiros naquele acampamento. Ele diz:

Um dos meninos que estava no acampamento tinha sido vítima de paralisia cerebral, e os outros meninos se divertiam com ele, imitando os seus gestos descontrolados e, de maneira geral, tornando a vida dele uma miséria. 

Um dos meninos deveria fazer um breve sermão na última noite do acampamento, e os colegas resolveram que o candidato certo para o trabalho era o menino com paralisia cerebral. 

Eles se divertiriam enquanto ele lutasse por expressar-se. Portanto, o pobre menino seria a “diversão”, o “espetáculo” daquela noite. 

Os risos já se tinham espalhado por toda a jovem audiência quando o menino subiu ao púlpito. 

Ele conseguiu gaguejar o seu sermão bem simples dizendo que tinha três coisas para compartilhar: 

1) A Primeira é que ele sabia que Deus o amava; 

2) A Segunda era que ele sabia que Deus amava a todos eles; 

3) Portanto, a Terceira coisa, segundo ele assegurou aos outros meninos, era que ele próprio os amava...”

Ø  Esse é o amor ágape, fruto do Espírito, que não procura outra coisa senão o sumo bem do seu próximo. 

E não tem ninguém neste mundo que seja mais próximo de nós do que as pessoas da nossa casa. 

Então, esse amor tem que entrar e “aromatizar” a casa inteira, transformando-a num verdadeiro lar.

ØMe permitam contar outra história. Essa é apenas ilustrativa, mas expressa uma grande verdade:

Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas, sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu. 

Ela disse:"Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. 

Por favor, entrem e comam algo. - O homem da casa está? - Perguntaram. - Não, ela disse, está fora. - Então não podemos entrar" - eles responderam. 

À noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu. - "Vá diga que estou em casa e convide-os a entrar". 

A mulher saiu e convidou-os a entrar. - "Não podemos entrar juntos". 

Responderam. - "Por que isto?" - ela quis saber. Um dos velhos explicou-lhe: - "Seu nome é Fartura" - ele disse apontando um dos seus amigos e, mostrando o outro, falou: "Ele é o Sucesso e eu sou o Amor". 

E completou: - "Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa". A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito. 

Ele ficou arrebatado e disse: - "Que bom!" Ele disse: - "Neste caso, vamos convidar Fartura. Deixe-o vir e encher nossa casa de fartura". 

A esposa discordou: - "Meu querido, por que não convidamos o Sucesso?" A cunhada ouvia do outro canto da casa. 

Ela apresentou sua sugestão: - "Não seria melhor convidar o Amor? Nossa casa então estará cheia de amor". - 

"Atentemos pelo conselho da cunhada" - disse o marido para a esposa. - "Vá lá fora e chame o Amor para ser nosso convidado". 

A mulher saiu e perguntou aos três homens: - "Qual de vocês é o amor? Por favor, entre e seja nosso convidado". 

O Amor levantou-se e seguiu em direção à casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa a senhora perguntou-lhes: "Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram?" Os velhos homens responderam juntos:"Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele". Onde há amor, há também fartura e sucesso!!!

Ø Se você não convidou ainda o amor para entrar na sua casa, faça isso. Você será muitíssimo abençoado.

Ø Mas talvez o amor já tenha sido convidado um dia; porém, agora, está meio “abandonado”, “deixado de lado”. 

Dê atenção a ele; ajude-o a se levantar, a reviver e abençoar a sua casa.


II. ALEGRIA

Ø  Alegria, quem não quer?

Ø  A alegria é algo de muito valor em qualquer lugar, em qualquer ambiente, mui especialmente numa casa, num lar.

Ø  Quando nós refletimos há algum tempo atrás aqui na igreja sobre o fruto do Espírito, eu comparei a vida cristã a um delicioso bolo. Hoje eu quero comparar a vida em família a esse bolo. 

Como se faz um bolo? O que é que se usa para fazer um bolo? Eu não sei fazer bolo, mas sei que se usa diversos ingredientes, todos eles importantes e necessários. Não pode faltar nenhum. 

Pois a vida em família também é feita de muitos ingredientes, todos eles importantíssimos, não pode faltar nenhum, e a alegria é um desses ingredientes. Sem alegria a vida em família não é vida em família do jeito que deve ser. 

Então, leve alegria para dentro da sua casa.

Ø Agora, é claro que eu sei que todos nós passamos por “altos e baixos”; todos temos as nossas “fases”. 

Como manter a alegria no lar (e na vida) quando a “fase” não é das melhores?

Ø Bem, aqui tenho que dizer que essa não é uma tarefa fácil, mas é bem mais difícil para aqueles que não têm um relacionamento com Deus pela fé.

Ø Digo isso porque a alegria de que falo aqui não é a alegria natural, nem a alegria que o mundo e as circunstâncias boas proporcionam.

ØA alegria de que falo aqui é a alegria que é fruto do Espírito (tenha em mente o nosso texto)

ØA alegria de que falo aqui é aquela alegria que Paulo, mesmo estando preso por causa do evangelho, tinha e nos orienta a ter. É a alegria “no Senhor”. “Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez vos digo: regozijai-vos” (Filipenses 4:4)

Ø Charles Swindoll, no livro “JÓ – um homem de paciência heroica”, a certa altura discorre sobre lições aprendidas em um contexto de dor. E as lições tem a ver com a nossa esperança e segurança em Deus. 

É preciso ter esperança e segurança em Deus para suportarmos e mantermos a alegria nos momentos de dor. 

É preciso saber para onde estamos indo; hoje podemos estar aqui, até emaranhados em um contexto de dificuldade e dor, mas se temos esperança e segurança em Deus e sabemos para onde estamos indo, é mais fácil manter a alegria.

Ø Conta-se que o mundialmente famoso Albert Einstein, uma certa ocasião estava viajando de trem. 

Provavelmente para algum lugar onde iria cumprir um compromisso e com passagens compradas por quem o convidara. 

O condutor aproximou-se para pegar os bilhetes. Einstein começou a procurar nos bolsos sem conseguir encontrar. 

A essa altura o condutor percebeu que se tratava de Albert Einstein, e lhe disse:

Oh, Dr. Einstein, não se preocupe. Sei quem o senhor é... eu confio no senhor. Não precisa mostrar seu bilhete. 

e continuou fazendo a ronda.

Alguns minutos depois o condutor retornava com os bolsos cheios de bilhetes, e notou que Einstein estava no chão, procurando debaixo dos assentos o bilhete perdido. Então ele se inclinou e sussurrou:

Não, por favor, levante-se. Não tem problema. Nós confiamos no senhor. Não é preciso mostrar o seu bilhete.

Nesse ponto Einstein olhou para cima e disse:

Meu jovem, não é questão de confiança, mas de direção. Estou procurando meu bilhete porque não sei para onde estou indo. 

Ø E você? Você sabe para onde está indo?

Ø Se você não sabe, ou se sabe e sabe que não é pra um lugar muito bom, eu o convido a render-se a Jesus hoje e saber pra onde vai na eternidade, e saber que é um bom lugar.

Ø E se você sabe, Pr. Walmir, e se você sabe, meu irmão, então alegre-se! Se você tem esperança e segurança em Deus por intermédio de Jesus e sabe para onde está indo, alegre-se! Se não consegue se alegrar porque como Davi, por causa de algum pecado perdeu a alegria da certeza da salvação, faça como o mesmo Davi, reconheça seu pecado, arrependa-se, confesse a Deus e peça a Ele para restaurar a sua alegria da certeza da salvação. 

E uma vez perdoado, uma vez restaurada a sua alegria da certeza da salvação, alegre-se em Deus. 

Nos momentos fáceis da vida, alegre-se em Deus; nos momentos difíceis da vida, apegue-se a Deus e alegre-se Nele; na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, alegre-se em Deus; e leve essa alegria para dentro da sua casa. Reúna seus familiares e alegrem-se juntos em Deus. 

Cooperem uns com os outros na promoção dessa alegria, orem juntos e uns pelos outros, faça a sua parte, cumpra o seu papel, para que essa alegria aconteça. 

E se ela já morreu, lembre-se que Jesus tem poder para ressuscitar os mortos – fale com ele, mas não permita que a tristeza, a amargura tome conta do seu coração e do seu lar. “Que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” (Hebreus 12:15 RC)


III. PAZ

Ø Faça do seu lar um ambiente de paz. Não de guerra, não de discórdia, não de desarmonia, mas de paz.

Ø Obviamente, quando falamos assim, nossa mente se volta para o relacionamento interpessoal, no caso, o relacionamento interpessoal entre as pessoas da família.

Ø Mas, para que essa paz seja uma realidade duradoura, bem arraigada, bem edificada em nossas casas, podemos considerar que outros dois “tipos” de paz devem acontecer primeiramente:

1)A paz entre mim/você e Deus – Essa paz é estabelecida quando, pela fé, somos, em Cristo justificados, como lemos em Romanos 5:1: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”. Removida foi, então, a inimizade entre nós e Deus por causa do pecado e a paz foi estabelecida.

2)E a essa paz entre nós e Deus segue-se a paz interna, aquela paz sobre a qual lemos aqui em Gálatas 5:22 e também em Filipenses 4:7, que vem de Deus, que é fruto do Espírito, que é independente das circunstâncias, que excede todo o entendimento e que guarda o nosso coração e a nossa mente, isto é, os nossos sentimentos e a nossa razão.

ØE uma vez que há esses dois tipos de paz em nós, então a paz “entre nós”, pessoas humanas em geral e mais especificamente, pessoas de uma mesma família, é uma paz mais robusta, mais duradoura, mais estável, que não se abala por qualquer motivo banal.

Ø Uma das coisas que estragam a paz, a harmonia dentro dos nossos lares, é não manter o nosso “burrinho emocional” desativado.

Ø “Burrinho emocional” é um “empréstimo” que faço de um escrito do Pr. Josué Gonçalves. 

Não sei se era nisso que o Pr. Josué estava pensando, mas o “burrinho” é um instrumento, uma espécie de bomba de aspirar líquidos. 

No caso aqui ele aspira não líquidos, mas emoções negativas. Esse burrinho emocional precisa ser desativado para facilitar a paz em nossos lares.

Ø Em Efésios 4.31 e 32 lemos: “Longe de vós toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia, e bem assim toda a malícia”

Ø Quantas atitudes emocionais ruins. “Longe de vós”, diz Paulo, essas atitudes.

Ø Mas quando o “burrinho emocional” não está desativado, com muita facilidade ele as traz à tona e detona a paz no lar.

Ø O Pr. Josué Gonçalves propõe uma forma de manter esse “burrinho” desativado. Ele diz assim:

Todos nós temos um burrinho emocional que precisa ser mantido desativado. 

Eu vou citar aqui uma relação de sentimentos negativos que podem ser evidências de que o burrinho emocional está ativado. Faça uma a, autoavaliação. 

O texto a seguir está inserido na carta aos Efésios: “Longe de vós toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia, e bem assim toda a malícia” (Efésios 4.31-32). 

Não é difícil manter o burrinho emocional desativado. 

Faça esse exercício a partir de hoje: nunca responda com base no que você está sentindo, mas, sim, em princípios. 

Dependendo do momento, se você responde com base no que está sentindo, faz bobagem, diz besteira, ofende, machuca, destrói, perde muito. Não seja apenas inteligente, seja sábio. 

Os sábios têm as rédeas das suas emoções nas mãos, por isso pensam antes de responder e respondem com sabedoria. Após ouvir, responda, tendo como base de seu argumento, princípios e não sentimentos.

A bíblia adverte: “Enganoso é o coração, e perverso e corrupto; quem o conhecerá?” (Jr. 17.9). na maioria dos casos, as emoções são péssimas condutoras de ideias; se você se guiar pelos sentimentos pode cometer erros, ofendendo, machucando, abrindo chagas, destruindo caminhos de inter-relacionamentos antes abertos, fechar canais de comunicação, lançar raízes de amargura e de mágoas que, com toda certeza, darão mais trabalho para serem removidas.

A bíblia diz: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv. 25.11). 

Lembre-se: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv. 15.1), ou seja, ativa o “burrinho emocional”. Cuidado!

Ø Termino essa parte com uma história e a aplicação da mesma (história e aplicação no livro do Pr. Josué, acima citado):

Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio. Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava. 

Com a passagem do médico a porta rangia, nas idas e vindas do enfermeiro a porta rangia, nas visitas dos familiares e amigos a porta rangia. Mas depois de algum tempo de incômodo, alguém veio e colocou algumas gotas de óleo lubrificante nas dobradiças e a porta silenciou.

A lição é singela, mas muito expressiva. Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares. 

São as dobradiças das relações fazendo barulho inconveniente. 

São problemas complexos, conflitos, inquietações, abalos... Entretanto, na maioria dos casos, nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias. 

Basta que lembremos do recurso infalível de colocar algumas gotas de compreensão para que toda a situação se transforme.

Algumas gotas de perdão acabam de imediato com o chiado das discussões mais calorosas;

Gotas de paciência no momento oportuno podem evitar grandes dissabores;

Gotas de carinho penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares;

Gotas de solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos;

É com gotas de amor que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações confiados à sua guarda;

São gotas de puro afeto que penetram e dulcificam as almas ressecadas de esposas e esposos, ajudando-os na manutenção da convivência duradoura;

Gotas de afeição são suficientes para lubrificar as engrenagens e evitar os ruídos estridentes da discórdia e da intolerância.

Ø Leve a paz para dentro de sua casa; expulse de lá todo tipo de guerra entre os membros da família.



IV.PACIÊNCIA

Ø A palavra é “Makrothumia”. E Makrothumia é longanimidade (ânimo longo), tolerância, constância, firmeza, perseverança ou PACIÊNCIA (o termo que estamos usando aqui). 

Quem tem Makrothumia muito dificilmente perde totalmente a paciência para com as pessoas e nem a esperança para com elas.

Ø Deus é muito paciente/longânimo para conosco.

Em 1 Pedro 3.20 lemos da longanimidade/paciência de Deus para com as pessoas de antes do dilúvio. 

O mundo de então, incluindo aquelas pessoas que estavam acumulando pecado sobre pecado, foi destruído pelas águas, mas não antes de Deus exercer muita longanimidade/paciência.

Em 2 Pedro 3 lemos sobre a vinda do Senhor. Os céus e a terra que agora existem se guardam para o fogo até o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios; o Dia do Senhor virá e nesse dia os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão, diz Pedro, obviamente inspirado pelo Espírito Santo, até pelo fato de que ele não tinha condição de naquela época sequer imaginar uma coisa assim. Mas nós não aguardamos essas coisas, diz Pedro, nós aguardamos novos céus e nova terra em que habita a justiça, porque fomos salvos por Jesus. 

Sendo assim, continua Pedro, devemos viver de forma tal que por ele sejamos achados imaculados, irrepreensíveis e em paz, reconhecendo que nossa salvação é proveniente da LONGANIMIDADE / PACIÊNCIA de Deus.

Agora veja Timóteo 1.15-16. Paulo diz que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores; declara-se o principal dos pecadores; e diz que por isso ele alcançou misericórdia, para que nele, o principal dos pecadores, Jesus Cristo mostrasse toda a sua LONGANIMIDADE/PACIÊNCIA. Ora, com toda certeza essa palavra de Paulo se aplica a mim também... e a você.

Ø Então, Deus foi e continua sendo muito paciente para conosco. Quantos pecados ele já nos perdoou? Não sei! Mas posso responder dizendo: TODOS ELES.

Ø Sendo assim, nós também devemos ser “de ânimo longo”, “pacientes” para com todos – lembre aí de alguém difícil – seja paciente; ore para que Deus “estique” a sua paciência.

Ø Mas especialmente para com “os da nossa casa” precisamos ser pacientes. É uma boa e necessária virtude para levarmos para dentro de nossa casa, especialmente depois que a família cresce e já não é mais apenas o casal, mas também os filhos (e às vezes a sogra), porque, conforme bem diz William Barclay:

A paciência é a base do perdão – é o espírito que faz o homem adiar a sua ira, e recusar-se a irar já é meio caminho andado para o perdão.

A paciência é a base da humildade, porque é a virtude que impede o homem (ou a mulher) de colocar-se no centro do quadro e fazer dos seus sentimentos o padrão para tudo.

A paciência é o alicerce da comunhão. Conforme lemos em Provérbios 15.18, “O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo (o que tem paciência) apaziguará a luta”. 

O homem que sempre está com o dedo no gatilho de sua ira destrói a amizade e a comunhão; mas o homem cujo gênio está sob controle solidifica a comunhão e não deixa surgir a contenda.

A paciência é a base de todos os relacionamentos pessoais – conforme Moffatt traduz provérbios 25.15: “o homem irado é apaziguado pela longanimidade (paciência)”. 

A paciência sempre suaviza e nunca agrava as questões. Recusa-se a permitir uma falha entre os relacionamentos pessoais e faz um grande esforço para saná-la quando ela surge.

A paciência é a base de toda sabedoria verdadeira. 

Assim lemos em Provérbios 14.29: “o longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura”. Um ditado judaico diz que o homem irritadiço (impaciente) não pode ensinar; e é verdade também que ele não pode aprender. 

A primeira necessidade da aprendizagem é a paciência.

A paciência é base de alegria perpétua. Conforme diz Bem Siraque: “a paixão do ímpio não será justificada, porque o ímpeto de sua cólera é a sua ruína. 

O paciente resistirá até o momento oportuno, mas depois a alegria brotará para ele”. 

Então, o homem impetuoso, impaciente, destrói a sua própria felicidade e também a dos outros; mas o homem de gênio sereno, paciente, traz a felicidade para si mesmo e para todos com os quais entra em contato.

A paciência é a base de todo o poder legítimo. Provérbios 16.32 diz que “é melhor o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade”. 

O homem que pode dominar a si mesmo é o homem que pode governar os outros.

Ø Então, na sua casa, tenha paciência, muita paciência (até porque Deus teve e tem muita paciência com você) – com seu cônjuge tenha paciência, com seus filhos, com seus pais, e com outros familiares que convivam ou venham a conviver com você em sua casa.

Ø Veja bem, não estou dizendo que é pra você “deixar pra lá” toda e qualquer coisa, mas para tratar com paciência, com “ânimo longo”.

Ø Vamos adiante:



V.BENIGNIDADE E BONDADE

Ø Na versão da bíblia que usamos para ler o texto base a primeira palavra é delicadeza. Na sua bíblia, se você é da PIB Muqui, onde usamos uma versão mais tradicional das Escrituras, muito provavelmente, não está a palavra delicadeza, e sim a palavra benignidade. Mas na NTLH a palavra é “delicadeza”, e não está errado, porque a palavra no original tem o sentido de ternura e gentileza. Plummer, citado por William Barclay, comentando essa palavra em um outro texto bíblico, diz que ela, nos homens (seres humanos), é “a gentileza simpática ou doçura de gênio que deixa os outros à vontade e recua diante da ideia de provocar dor” (de qualquer tipo).

Ø E “bondade” é uma palavra muito parecida com a anterior. Não são exatamente sinônimas as duas palavras, mas uma complementa a outra, são “gêmeas”, são intercambiáveis.

Ø Podemos dizer que a benignidade é uma condição do coração e a bondade é a prática da benignidade, ou “a benignidade em ação”. Bondade é a generosidade que brota do coração benigno.

Ø Deus é benigno e é bondoso para conosco.

No Salmo 145.8 e 9 lemos: “Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor (isto é, tardio em irar-se, paciente) e de grande misericórdia. O Senhor é bom para todos e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras”.

Em Jeremias 3 o povo rebelde de Israel e Judá é exortado a se arrepender; e se houvesse esse arrependimento, apesar da grande rebeldia, veja o que o Senhor iria fazer: “não farei cair a minha ira sobre vós” ... “vos desposarei e vos tomarei... e vos levarei a Sião” ... “vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência”... “naquele tempo chamarão Jerusalém de trono do Senhor”... Por que Deus agiria assim? Ele responde: “porque benigno (compassivo, bondoso, piedoso) sou”.

Em Lucas 6.35, no sermão da montanha, Jesus orientou: “Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.” (Lucas 6:35 RC)

Ø Sendo assim, nós também devemos ser benignos e bondosos para com todos. 

E mais especificamente, precisamos ser benignos e bondosos em nossa casa, para com os nossos familiares.

Ø Então, deixe a benignidade/delicadeza e a bondade impregnarem o ambiente da sua casa. Seja cuidadoso(a) no trato para com os seus filhos, seja cuidadoso(a) no trato com o seu cônjuge, seja cuidadoso(a) com as palavras que você vai dizer, seja cuidadoso(a) em como vai dizer essas palavras.



VI.FIDELIDADE

Ø A palavra original utilizada no versículo, para esta sétima virtude pode ser traduzida tanto por fé quanto por fidelidade.

Ø A razão de o Espírito orientar Paulo na utilização desta palavra talvez esteja no fato de que fé, a verdadeira fé, não é uma simples crença, não é um simples acreditar. 

A crença simples é passiva, ao passo que a fé é ativa, leva a atos de fidelidade a Deus. No dizer de Edith Hamilton, “é uma visão que inevitavelmente passa à ação”.

Ø Porém, apesar de a palavra original poder ser traduzida tanto por fé quanto por fidelidade, o melhor sentido aqui é o de fidelidade. E aí você pode perguntar: “por que?”. 

E a resposta não é muito complicada de se dar; na verdade é até bem simples. Barclay explica dizendo que a fé que é confiança, entrega e obediência totais no que diz respeito a Jesus Cristo, é uma virtude teológica, isto é, tem a ver com a nossa crença em Deus; mas as virtudes alistadas no fruto do Espírito são virtudes éticas e não teológicas, isto é, são virtudes que tem a ver com aquilo que praticamos em decorrência da fé que temos.

Ø Então, a pessoa em cuja vida o fruto do Espírito está em pleno desenvolvimento, é uma pessoa fiel, cumpridora de suas obrigações ou compromissos, que incluem as obrigações para com Deus, mas também as obrigações sociais e interpessoais.

Ø No que respeita às obrigações para com Deus, o fiel:

a.É observador da Palavra de Deus – ouve e cumpre. É assim com você? Jesus disse que tem que ser. 

Quando ele disse isso? Em Mateus 7, no final do sermão da montanha quando ele compara com uma casa construída sobre a areia, que cai facilmente, aquele que ouve a sua palavra, mas não a põe em prática, e com uma casa construída sobre a rocha, que não cai, aquele que ouve a sua palavra e a põe em prática. 

Então eu desafio você hoje a ser um observador da Palavra de Deus, um estudioso e praticante da palavra; a construir a sua vida cristã com esse material resistente, de forma que ela não se desmorone quando a intempérie vier. Você aceita esse desafio? Fala aí pra Jesus e peça pra ele te ajudar.

b.É envolvido com a obra de Deus; é sal fora do saleiro, é profeta de Deus para esta geração. 

Eu ouvia na manhã de quarta-feira, 25/05/2022, um sermão do Pr. Paschoal Piragine. Uma hora de sermão. 

E ele falava exatamente sobre isso, sobre sermos sal fora do saleiro, profetas para esta geração, “abençoados abençoadores”, mesmo num contexto de dificuldades, como o dá perseguição por exemplo. E o sal:

i.Dá sabor e realça o sabor – Não só dá sabor, mas realça o sabor que às vezes não é perfeitamente sentido quando não há sal. Quanta gente infeliz neste mundo, quanta gente infeliz na nossa cidade e às vezes até na nossa família, quanta gente vivendo uma vida sem sentido, sem sabor. 

Você é o “sal da terra”; você, através do evangelho vivido e pregado por você, pode dar sabor e realçar o sabor da vida dessas pessoas, faze-las descobrir o verdadeiro sabor da vida.


ii.Cura – O sal foi um dos primeiros antissépticos da história da humanidade. 

Assim é você também, o sal que leva cura para a vida das pessoas, através do evangelho vivido e pregado por você. Mas prestemos atenção numa coisa: quando a gente põe sal numa ferida aberta, dói; assim também, quando nós encarnamos a missão de ser sal, o sal que leva cura espiritual para a vida das pessoas, a princípio pode doer, elas podem não querer, não gostar e reagir, e muitas delas vão nos odiar e não nos amar. Há pecados (enfermidade espiritual) em nossa sociedade dos quais muitos não só gostam como têm orgulho deles e lutam para que sejam institucionalizados; e são pecados contra os quais nós pregamos, e já somos e seremos cada vez mais odiados por essa causa. Mas temos que continuar sendo o sal que leva a cura, e se uma pessoa, mesmo que seja apenas uma, for curada, já valeu a pena.


iii.Preserva – Antigamente não tinha geladeira e o sal era utilizado para preservar alimentos, especialmente carnes e peixes. 

E ainda hoje o é, mesmo com toda a tecnologia que temos. 

Somos esse sal que preserva e precisamos “sair do saleiro” e viver intencionalmente com seriedade a nossa vida cristã e sermos profetas para esta geração, para dar sabor, curar, mas também preservar a sociedade para que ela não se deteriore cada vez mais em sua podridão. 

Pessoas avivadas, verdadeiramente transformadas e que vivem com seriedade a sua vida cristã transformam a sociedade ao seu redor. Segundo o Pr. Paschoal Piragine, no avivamento no país de Gales, há muitos anos atrás, por volta de 1904, a sociedade foi tão transformada devido às milhares e milhares de conversões, que bares foram fechados, a criminalidade diminui significativamente e foi assim que surgiram os quartetos, porque os policiais, com quase nada por fazer, ficavam cantando nas esquinas das ruas. 

É possível que isso aconteça entre nós? É possível não vermos mais tantos bêbados na praça e nas ruas de nossa cidade, tanta droga sendo comercializada e usada, tanta invocação do mal, tanta imoralidade e tantas outras práticas pecaminosas? Sim! É possível! Mas para isso é preciso que aqueles que servem a Deus em nossa cidade, sejam sal, o sal que dá sabor, que cura e que preserva, mas “fora do saleiro”, é preciso que sejamos verdadeiros “profetas para esta geração”, que entremos de corpo e alma na missão que Deus nos delegou, porque quando nós fazemos isso o poder de Deus se revela.


iv.Permeia – invisível, mas sempre perceptível. Você não pode ser sal, servo de Deus, profeta de Deus, apenas dentro da sua casa ou dentro da sua igreja. Onde você estiver você precisa ser sal. Sal em casa, sal na igreja, sal no ambiente de estudo (escola, universidade), sal no local de trabalho, sal na fila do banco, sal na sala de espera do hospital ou consultório médico... sal onde você estiver.

Então, o fiel é envolvido com a obra de Deus; é sal que dá sabor, que cura, que preserva e que permeia. Mas sal fora do saleiro, profeta de Deus “solto” na sociedade em que vive.

E preste atenção! É Jesus quem diz! Se o sal perde a sua propriedade de sal, para que ele serve? ...

Então, seja fiel envolvendo-se na obra do Senhor. Sintamo-nos desafiados a isso hoje. Ore muito por um avivamento pessoal na sua vida e na vida da igreja. Primeiro na sua vida e depois na vida de todos os seus irmãos em Cristo

Vamos adiante. O fiel...

c.É parecido com Jesus (fidelidade significa também “semelhança entre o original e a cópia”). 

E como Jesus é? Estou certo de que você sabe, mas se não, leia os evangelhos; leia o novo testamento inteiro com bastante atenção. E se faça acompanhar sempre da pergunta “o que Jesus faria?” Essa pergunta ficou famosa depois que Charles Sheldon publicou, em 1896, o livro “Em Seus Passos o Que Faria Jesus?”, onde narra as profundas mudanças ocorridas quando um pastor desafia sua comunidade a praticar a fé em Jesus Cristo. 

À medida que aceita o desafio, coisas incríveis acontecem em sua vida e na vida dos que o rodeiam. 

A pergunta “o que Jesus faria em meu lugar” passa a orientar todas as ações desse grupo, causando uma reviravolta sem precedentes. 

Boa pergunta pra fazermos sempre em todas as circunstâncias da vida.

d.Procura não ser motivo de escândalo, isto é, procura não proceder, por palavra ou ação, de forma que cause constrangimento, vexação ao evangelho e à igreja, e, consequentemente, afastamento das pessoas.

Ø E no que respeita às obrigações sociais e interpessoais, o fiel respeita as leis, não se deixa corromper, é honesto e é leal, e essa lealdade inclui a lealdade à família: cônjuge, filhos, pais...

Ø Leve essa fidelidade para dentro de sua casa. Fiel a Deus e fiel à sua família.



VII.MANSIDÃO / HUMILDADE

Ø Chegamos à oitava virtude (lembre-se que juntamos duas no ponto anterior) que devemos levar para dentro do nosso lar.

Ø É mansidão, proveniente de um termo também traduzido por “humildade”, conforme a versão NTLH. 

Na língua portuguesa são palavras diferentes, mas estão interligadas, pois não existe mansidão sem humildade. 

Foi João Calvino quem disse que “será inútil ensinar a mansidão, a menos que tenhamos iniciado com a humildade”.

Ø Em que consiste a mansidão?

Ø A mansidão consiste em uma entrega da nossa vontade a Deus

Ø E quando fazemos isto, então não resta mais lugar para espírito de revolta e ressentimento com as circunstâncias e pessoas. (enfatizar bem isso)

Ø Mas observem que essa atitude de não revolta e de não ressentimento,

a.não é porque o crente seja tolo,

b.não é porque o crente seja bobo,

c.ou até porque não sinta nem um pouquinho de vontade de reagir assim.

d.O fato é que ele não é mais o dono de sua vontade, pois a entregou a Deus.

Ø E quando submetemos a nossa vontade a Deus, submissos a Ele ficam também

a.os nossos direitos,

b.as nossas causas,

c.os nossos interesses pessoais,

d.as nossas reivindicações...

e.... tudo!

f.Tudo passa a ocupar um plano inferior em nossas vidas em relação a Deus e à Sua vontade soberana.

g.Estas coisas, estas causas, até poderão e creio que estarão sempre presentes nas vidas dos crentes, mas sempre obedecendo os limites estabelecido por Deus, sempre submissas à Sua vontade.

Ø E não tem como exercitar essa mansidão sem humildade.

Ø Então, humildade que leva à mansidão, à submissão de nossa vontade pessoal a Deus; virtude que precisa estar presente em nossas vidas como servos de Deus em todos os ambientes, e principalmente no ambiente do lar.



VIII.DOMÍNIO PRÓPRIO

Ø  Domínio próprio é o domínio de nós mesmos, o que impede que sejamos levados ao léu pelos desejos e impulsos diversos. 

Aliás, achei interessante a tradução de Barclay para o termo grego egkrateia, traduzido em nossas bíblias por temperança ou domínio próprio. Barclay assim traduz: “a vitória sobre o desejo”.

Ø Então, temperança ou domínio próprio é “por freio em nós mesmos”.

Ø E sobre o que devemos ter domínio próprio? Ora, sobre tudo. Cito alguns exemplos que são gerais mas se encaixam perfeitamente na vida em família:

a. Devemos ter domínio próprio sobre nossa língua.

i.Pra não falarmos o que não devemos

1.Sobre a vida dos outros aquilo que apenas vai prejudica-los;

2.Mentiras;

3.Palavrões;

4.Palavras depreciativas

ii.Pra não falarmos “como” não devemos e na hora que não devemos;

1.Às vezes o que a gente fala é verdade e até deve ser falado, mas dependendo de “como” a gente fala e “da hora” em que a gente fala, seria melhor se ficássemos calados.


iii.Pra falarmos, quando as palavras são uma “chamada de atenção”, sem extrapolar um limite razoável, porque às vezes a gente “fala”, e “fala” e “fala” e vai falando “toda vida” – dentro de casa isso é mais comum e eu sou um dos que precisam de domínio próprio nessa área.

iv.Pra falarmos aquilo que tem virtude e que vai edificar a nossa vida e a vida dos outros.

1.Em Filipenses 4.8 somos orientados: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” – Paulo fala aqui sobre o nosso pensamento. Mas se até o nosso pensamento deve ser ocupado por coisas virtuosas como essas, o que dizer então da nossa fala?

b.Devemos ter domínio próprio sobre nosso “temperamento”.

c.Devemos ter domínio próprio sobre o tempo que passamos nas “distrações” e “com o que” estamos nos distraindo – redes sociais, filmes – se não, não sobra tempo pra família, pra oração, pra leitura da bíblia

d.Devemos ter domínio próprio sobre nosso ânimo – o desânimo às vezes toma conta de nós, mas devemos dominá-lo pra dar atenção à nossa família, à nossa igreja, às “coisas de Deus”...

Ø Chega de exemplos. Domínio próprio é uma importante virtude do Fruto do Espírito que devemos levar para a nossa vida em todos os contextos, incluindo o contexto familiar.

CONCLUSÃO

Ø No seu lar cultivem o amor – trabalhem nisso todos vocês;

Ø No seu lar cultivem a alegria – esforcem-se por isso;

Ø Façam do seu lar um ambiente de paz – dá um pouco de trabalha, mas trabalhem nisso;

Ø Tenha paciência com seus familiares;

Ø Seja benigno(a) e bondoso(a) para com eles;

Ø Seja fiel;

Ø Seja humilde;

Ø E domine seus impulsos, aqueles que só vão levar mal estar e não bem estar para dentro de sua casa.

Ø Que Deus abençoe a sua casa.


FONTES DE CONSULTA:

1)As Obras da Carne e o Fruto do Espírito – William Barclay

2)23 Atitudes Para Revolucionar Seu Casamento – Pr. Josué Gonçalves

3)Dicionário Michaelis online

4)Jó: um homem de paciência heroica – Charles Swindoll

5)O Novo Dicionário da Bíblia – J. D. Douglas

6)O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo – R. N. Champlin

7)Sermão do Pr. Paschoal Piragine: Missão Profética 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado